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IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE PORTUGUÊS DO

ENSINO BÁSICO – II Módulo

Esco

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I PARTE

II Seminário Programas de Português

do Ensino Básico – Revisão

II Seminário Programas de Português

do Ensino Básico – Revisão

Estudos preparatórios para a revisão dos

programas:

1. Dificuldades dos Alunos em Língua Portuguesa

2. Posição dos docentes relativamente ao ensino da Língua Portuguesa

3. Programas de Língua Portuguesa – uma visão diacrónica

4. CONCLUSÕES

• Participação residual de elevada percentagem de alunos (40% no limite

superior) que não chegam a emitir uma opinião ou a apresentar um argumento;

• Opção pela veiculação de opiniões, face à possibilidade de reformulação de

pontos de vista;

• Domínio insuficiente da competência discursiva, mesmo envolvendo temas

familiares;

• Reformulação pouco frequente do texto oral, para reinvestimento de conceitos

já trabalhados.

No plano da competência de expressão oral –debate e interacção verbal:

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• Dificuldade em produzir respostas abertas de escrita compositiva para relato e

elaboração de conhecimento;

• Acesso ao sentido do texto lido nem sempre devolvido, uma vez que é

invalidado pela incapacidade de o aluno produzir uma resposta formalmente

correcta;

• Recurso preferencial a expressões textuais e verbatim, dada a dificuldade na

reformulação de texto e mesmo na produção de paráfrases textuais;

• Dificuldade em ultrapassar a estrutura de superfície textual e de reconhecer

componentes da estrutura compositiva de um texto.

No plano da competência de escrita:

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• Dificuldades na identificação de sequências textuais que

justifiquem respostas dadas anteriormente;

• Dificuldades em relacionar as diferentes sequências textuais

para compreender a organização discursiva de um texto em

análise.

No plano da competência de leitura:

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• Dificuldade em reinvestir o conhecimento adquirido na elaboração de novo

conhecimento, quer no plano da competência de oralidade, quer no plano

da competência escrita;

• Dificuldades no domínio lexical e semântico, comprometedores da

compreensão de nexos de sentido mais complexos na leitura, com

repercussão no plano da escrita;

• Dificuldades de natureza sintáctica, semântica, ortográfica e de

pontuação, que se repercutem no plano da competência escrita;

• Dificuldades em activar o conhecimento metalinguístico na identificação,

por exemplo, de usos metafóricos de termos e conceitos ou na

identificação de informações implícitas e inferências mais complexas.

No plano do conhecimento explícito da língua:

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II Seminário Programas de Português

do Ensino Básico – Revisão

Estudos preparatórios para a revisão dos

programas:

1. Dificuldades dos Alunos em Língua Portuguesa

2. Posição dos docentes relativamente ao ensino da Língua Portuguesa

3. Programas de Língua Portuguesa – uma visão diacrónica

4. CONCLUSÕES

• A necessidade de diversificar estratégias e de preparar materiais adequados a

turmas cada vez mais heterogéneas;

• A gestão do tempo, seja em relação aos conteúdos programáticos a

desenvolver, seja em relação à amplitude das tarefas inerentes à função

docente;

• A falta de materiais de apoio e/ou de recursos;

• O número excessivo de alunos por turma;

• As dificuldades dos alunos/falta de pré-requisitos e a sua desmotivação para a

aprendizagem e, em particular, para a leitura;

• A indistinção entre actividades de aprendizagem e actividades de

treino/avaliação, partindo-se muito rapidamente para a construção de

actividades deste último tipo. Embora seja invocada a metodologia pela

descoberta, na prática, a sequência de observação dos dados, manipulação,

formulação de hipóteses, testagem, formulação de regras, sistematização,

treino, raramente é concretizada em propostas de trabalho, predominando a

tipologia tradicional de texto seguido de conjunto de exercícios;

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• O tratamento simultâneo, mas não articulado de diversos conteúdos, o que

pode suscitar uma visão compartimentada e pouco sistemática do ensino da

gramática;

• Uma deficiente articulação de competências que, ao verificar-se, segue um

padrão típico: leitura de texto literário, sem mobilização de conhecimento

inferencial, seguida de exercícios de funcionamento da língua, geralmente de

completamento ou de identificação;

• A falta de rigor, em alguns trabalhos, nos termos empregues, tanto no domínio

da didáctica (“leitura interactiva”, em vez de leitura orientada,“auto-

descoberta”, em vez de descoberta), como no domínio do conhecimento

explícito (os alunos distinguem “nomes, acções qualidades”, a vírgula “marca

uma pequena pausa”).

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II Seminário Programas de Português

do Ensino Básico – Revisão

Estudos preparatórios para a revisão dos

programas:

1. Dificuldades dos Alunos em Língua Portuguesa

2. Posição dos docentes relativamente ao ensino da Língua Portuguesa

3. Programas de Língua Portuguesa – uma visão diacrónica.

4. CONCLUSÕES

II Seminário Programas de Português

do Ensino Básico – Revisão

Estudos preparatórios para a revisão dos

programas:

1. Dificuldades dos Alunos em Língua Portuguesa

2. Posição dos docentes relativamente ao ensino da Língua Portuguesa

3. Programas de Língua Portuguesa – uma visão diacrónica.

4. CONCLUSÕES

• importância de dotar os alunos de ferramentas que possam produzir conhecimento

actualizado, ao longo da vida;

• esta necessidade de actualização deve ser equilibrada com domínios do saber: a

literatura, a gramática e a retórica;

• os programas deverão colmatar a falta de articulação entre ciclos de ensino e tornar

clara para os professores a forma de desenvolver a progressão das aprendizagens,

permitindo a gestão da diversidade;

• a importância de se investir na formação contínua dos professores e na construção de

materiais de apoio de qualidade.

As conclusões destes estudos preparatórios serviram de base a algumas

questões que deverão ser equacionadas na elaboração dos programas:

Fontes consultadas:

http://sitio.dgidc.minedu.pt/linguaportuguesa/Paginas/ConferenciaeSeminarios.aspx

Conferência Internacional sobre o Ensino do Português (7, 8 e 9 de Maio de 2007)

Recomendações resultantes da Conferência Internacional sobre o Ensino do Português, apresentadas pelo Comissário Nacional, Professor Doutor Carlos Reis

Seminário sobre a Revisão dos programas de Língua Portuguesa do ensino básico(04 de Dezembro de 2007)

II Seminário sobre a Revisão dos programas de Língua Portuguesa no ensino básico (5 de Dezembro)

II PARTE

ESCRITA

COMPREENSÃO DO ORAL

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA

Escrita

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SumárioConceito de escritaOficina de escritaActividade: redigirEtapas da escritaProgramar e organizar a escritaAvaliar

«Entende-se por escrita o resultado, dotado de significado econforme à gramática da língua, de um processo de fixaçãolinguística que convoca o conhecimento do sistema derepresentação gráfica adoptado bem como processos cognitivose translinguísticos complexos (planeamento, textualização,revisão, correcção e reformulação do texto)».

(Programa de Português de 2009, p.16)

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CONCEITO DE ESCRITA

«(…) o desenvolvimento da competência de uso escritopressupõe um Ensino explícito, sistemático e uma práticafrequente e supervisionada em que se contemplem as diferentesvariáveis que entram em jogo na composição textual: situaçãocontextual; tarefa a executar; destinatário do discurso; técnicas eestratégias envolvidas em produtos escritos de diferentes graude complexidade…»(Pereira, 2001).

«Ora é justamente na oficina de escrita que se materializa daforma mais perfeita e acabada todo o trabalho ligado àperspectiva da escrita processual.» (Sousa Lima, 2007)

OFICINA DE ESCRITA

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Redigir é uma actividade complexa. Implica capacidades,conhecimento de técnicas, qualidades humanas «que muitavezes não existem em grau suficiente em muitos indivíduos quenem por isso vão deixar de ter necessidade de recorrer àexpressão escrita (….)» (Silva, 1983, p.6)

Paralelamente ao esforço pessoal do aluno, «cabe ao professornão só o ensino da técnica e o acompanhamento do exercícioorientado, mas também a motivação dos alunos paraempreenderem um esforço pessoal» (Sousa Lima, 2007)

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ACTIVIDADE: RIDIGIR

ETAPAS DA ESCRITA

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«consiste em levantar questões e reter asboas respostas que passam a ser dadospara a construção da problemática emvista, lançando fora as respostasirrelevantes.» (Rei,1995)

1ª etapaINVENÇÃO / PRÉ-ESCRITA

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• Momento da construção do plano

• Planificar

• A pré-escrita compreende um conjunto de actividadesorais/escritas relativas ao tópico sobre o qual o alunovai escrever.

2ª etapaDisposição/pré-escrita/planificação

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é o momento de redigir, realizar, exprimir com agrado eeficácia as ideias antes pensadas idealizadas mas, nessaaltura, ainda vagas e informes. (Rei, 1995)

1ª redacção: um primeiro momento deoperacionalização do plano onde não devem serdescuradas as regras basilares da gramática.

2ª redacção: momento de aperfeiçoamento.

3ª etapaRedacção/escrita/textualização

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PROGRAMAR E ORGANIZAR A ESCRITA

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Motivar- mostrar a necessidade/utilidade das produções escritas (ligá-las

ao quotidiano ou à imaginação);- Revelar os seus aspectos atractivos;- Alertar para as potencialidades da escrita enquanto

possibilitadora da expressão do desenvolvimento do «eu»;

Desencadear- Usar materiais e aproveitar situações que “gerem” a expressão

escrita: produções icónicas, efemérides, actividades ligadas à leitura, à oralidade ou mesmo ao funcionamento da língua (esta fase deverá ser aproveitada para a invenção).

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- Clarificar a noção de texto e explicitar as suas parteslógicas, com exemplos: apresentar textos para detectar, em grande grupo, a introdução, o desenvolvimento e a conclusão; apresentar textos com supressões paraobservar o que está em falta;

- Verificar a capacidade linguística dos alunos, ao nível daconstrução de enunciados (ortografia, ligação entre frases, entre orações, entre elementos das orações, regências verbais, uso da pontuação e respectiva base sintáctica);

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Antes de planificar um texto

- Construir um esquema-base ou plano, em grupo, tendo em conta os alunos enquanto sujeitos activos e intervenientes, partindo dos dados que os mesmos recolheram no momento de invenção.

- Dar orientações para a construção, em pequeno grupo, de planos de textos/apoiar a construção destes planos;

- Dar orientações para a construção individual de texto. Eman

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Planificar um texto

- Redigir um texto a partir de um plano elaborado emgrande grupo;

- Redigir um texto, em pequenos grupos ouindividualmente, a partir do plano elaborado emgrande grupo;

-(Os alunos devem ser alertados para a necessidade de relerem o texto redigido antes de o entregarem)

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Redigir com base num plano

- Corrigir os planos em grande grupo, em pequeno grupoe/ou individualmente, antes de os alunos passarem àredacção do texto;

- Após a escrita, proceder sempre à correcção: oprofessor corrige, em casa, usando, por exemplo, umcódigo de correcção pré-estabelecido ou os alunosprocedem à auto ou hetero-correcção coadjuvados pormateriais auxiliares ou então realiza-se, conjuntamente,o aperfeiçoamento de texto. Em

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Corrigir

Para avaliar é necessário que o professor construa e utilize instrumentos deavaliação consistentes:

-testes-grelhas de observação

-questionários -listas de verificação

- portefólios estes instrumentos...

Vão informar com rigor a situação real do aluno e a que distância se encontra da meta estabelecida

Alunos aprendem a aprender; ganham autonomia; são sujeitos da própria aprendizagem

AVALIAR

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Modelos de Correcção (Cassany, 1996)

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Correcção tradicional Correcção processual

1.Ênfase no produto. Corrige-se a versão final do

texto

1. Ênfase no processo. Corrige-se os rascunhos

prévios.

2. Ênfase no escrito. Trabalha com os erros escritos

dos alunos

2.Ênfase no escritor. Trabalha com os hábitos do

aluno.

3. Ênfase na forma. Corrige a superfície do texto

(ortografia, gramática, …)

3. Ênfase no conteúdo e na forma. Primeiro ajuda a

construir o significado do texto e depois a sua

expressão linguística.

4. O professor ajuíza o texto acabado. 4. O professor colabora com o aluno no acto de

escrita.

5. O aluno aceita as correcções do professor e age

em conformidade com suas as instruções.

5. O professor aceita o aluno e ajuda-o a escrever o

seu texto.

6.Norma rígida de correcção. Uma mesma norma

estandardizada para todos os alunos e para todos

os escritos.

6. Norma flexível. Cada aluno tem um estilo pessoal

de composição e cada texto é diferente.

7. Correcção como reparação de insuficiências

como consequência de desconhecimento das

regras gramaticais.

7. Correcção como revisão e melhoria de textos,

processo integrante da composição escrita.

AVALIAR

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Sim Não

Ao organizar as minhas ideias, tive em conta:

► O tipo de texto que me foi proposto

► O tema que me foi proposto

Ao escrever o meu texto, tive o cuidado de:

► Dar um título adequado ao texto

► Localizar a acção num tempo e espaço adequados

► Dividir o texto em parágrafos

► Respeitar as regras de ortografia

► Respeitar as regras de acentuação

► Respeitar as regras de pontuação

► Respeitar as regras de sintaxe

Ao rever o meu texto, tive em conta os:

► Erros de ortografia

► Erros de acentuação

► Erros de pontuação

► Erros de sintaxe

Compreensão do Oral

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SumárioO que é escutar?Características mais relevantes do escutarDecálogo do ouvinte perfeitoModelo de Compreensão OralExercícios de Compreensão do Oral

Escutar é compreender e descodificar amensagem. De forma a fazê-lo é necessáriopôr em marcha um processo cognitivo deconstrução de significado e de interpretaçãode um discurso realizado oralmente.

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O QUE É ESCUTAR?

Escutamos com um objectivo específico (obter informação, receber umaresposta, entender algo) e com expectativas concretas sobre o que vamos ouvir(tema, tipo de linguagem, estilo, etc.).

Regra geral, quando escutamos, podemos ver quem fala. Esta co-presençapermite o Feedback (imediato), a ruptura do discurso, e o aproveitamento daspistas contextuais. Além disso, isto também nos proporciona informação nãoverbal.

Mesmo que escutemos, é-nos, constantemente, exigido que respondamos ouque ofereçamos feedback à pessoa que fala.

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Características mais relevantes da Oralidade

- Adoptar uma atitude activa. Ter curiosidade.- Olhar o orador. - Ser objectivo. Escutar o que diz o outro.- Articular-se com o orador. Compreender a sua mensagem e

os seus pontos de vista.- Descobrir em primeiro lugar a ideia principal.- Descobrir também os objectivos e os propósitos do orador.- Valorizar a mensagem escutada.- Valorizar a intervenção do orador- Reagir à mensagem.- Falar quando o orador tiver terminado.

Cassany et al. (1998, p. 103) 40

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Decálogo do ouvinte perfeito

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Modelo de Compreensão Oral

- contexto O TEXTO ORAL situação de

- propósitos QUE comunicação

- tema SE PRONUNCIA

PROCESSOS DE COMPREENSÃO

reconhecer antecipar

seleccionar inferir

interpretar reter

MEMÓRIA DECURTO PRAZO

MEMÓRIA DE LONGO PRAZO- Conhecimentos de gramática: morfosintaxe, fonologia, etc…- Dicionário - Conhecimentos do mundo

• Introduzir o tema do texto que se vai escutar e apresentar;

• Apresentar de forma concreta e clara a tarefa que o aluno deve realizar.

• Escutar o discurso oral: fazer o discurso, ler em voz alta…

• Pedir aos alunos que comparem as suas respostas a pares ou em pequenos grupos.• Escutar novamente o discurso.

• Comparar as respostas, a pares, em pequeno grupo, em grande grupo.

• Acabar a actividade fazendo a verificação.

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Compreensão do Oral

Exercícios de Compreensão do Oral

1. Jogos mnemotécnicos 5. Escolher opções2. Escutar e desenhar 6. Identificar erros3. Completar quadros 7. Aprendizagem cooperativa4. Transferir informação

Recursos

Magnetofone e vídeoTelevisãoComputador e Internet

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Conhecimento Explícito da Língua

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Sumário- Funcionamento da Língua/Conhecimento Explícito da

Língua (GIP, FPP)

- Os novos Programas de português do EB impõem:

- Da necessidade de desenvolver a consciência linguística na direcção do conhecimento explícito

Funcionamento da Língua/Conhecimento Explícito da Língua (GIP, FPP)

Funcionamento da Língua Conhecimento explícito da Língua

•Não se estabelece uma relação

coerente entre o conhecimento

implícito dos falantes e o papel do

ensino da gramática.

•Consciencialização do conhecimento

implícito e inconsciente dos alunos.

•Trabalho orientado para a correcção

do erro em situação comunicativa,

com aprendizagem em uso.

•Trabalho orientado para detecção de

regularidades da língua, com

mobilização para situações de uso

após sistematização.

•Conteúdos organizados em função

do contexto de uso.

•Organização de conteúdos em

função de mobilização de etapas de

desenvolvimento do conhecimento

linguístico.

•Competência transversal, de

operacionalização em contexto

funcional e lúdico.

•Competência nuclear.

• Investimento em descrições mais adequadas da gramática do português;

• Consciencialização do grau de desenvolvimento linguístico dos alunos;

• Consciencialização dos aspectos da língua que não decorrem de uma aquisição espontânea;

• Investimento num ensino da língua que capitalize as regularidades;

• Orientação do estudo da gramática em dimensões para além da mera correcção do erro;

• Concepção do CEL enquanto competência nuclear.

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Os novos Programas de português do EB impõem:

Da necessidade de desenvolver a consciência linguística na direcção do conhecimento explícito

1. Domínio do português padrão.

2. Domínio de estruturas linguísticas de desenvolvimento tardio.

3. Aperfeiçoamento e diversificação do uso da língua.

4. Desenvolvimento de competências de estudo.

5. Aprendizagem de línguas estrangeiras.

6. Desenvolvimento de objectivos atitudinais-axiológicos.

7. Desenvolvimento de objectivos cognitivos gerais e específicos.

8. Ensinar gramática no 1.º ciclo visa desenvolver a consciência.linguística dos alunos, a qual, ao longo do seu percursoescolar, evoluirá para o estádio de conhecimento explícito.

9. Laboratório gramatical.

Fontes consultadas:Cassany, D. (1996). Reparar la escritura-Didáctica de la corrección de lo escrito. Barcelona: Editorial Grao.

Cassany, D., Luna, M., Sanz, G. (1998). Ensiñar lengua. Barcelona: Editorial Grao.

Ministério da Educação (2009). Programa de Português do Ensino Básico. Lisboa:Ministério da Educação.

Pereira, M.L.A. ( 2001. Viver a Escrita em Português. In Noesis, 59. Lisboa.

Rei, J.E. (1995). Curso de redacção II – o texto. Porto: Porto Editora

Silva, L. M. (1983). A Prática da Redacção. Porto: Porto Editora

Sousa Lima, P. (2007). Uma aprendizagem consistente da escrita: princípios e práticas. Revista Arquipélago 8. Universidade dos Açores.

Material disponibilizado na formação para implementação dos Novos Programas -Módulo II -Arminda Magalhães, Gabriela Rodrigues, Filomena Morais e Serafina Roque

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III PARTE

ANUALIZAÇÃO

ANUALIZAÇÃO

Funções Sintácticas

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Anualizar: palavra utilizada no contexto da gestão, organização de

negócios e gerenciamento.

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Resultados

esperados

(do 1º momento)

Descritores

de desempenho

Conteúdos

(progressão/complexificação Resultados

esperados3º ano 4º ano

- Mobilizar os

conhecimentos adquiridos

na compreensão e

produção de textos orais e

escritos

- Explicitar regras e

procedimentos;

- Distinguir sujeito de

predicado;

- Indicar os constituintes

principais da frase;

- Identificar funções

sintácticas.

- Sujeito

Simples;

- Predicado.

- Sujeito

composto;

-

Complemento

Directo.

- Mobilizar os

conhecimentos

adquiridos para

melhorar o desempenho

no modo oral e escrito.

1ºCiclo

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Resultados

esperados

(ciclo anterior)

Descritores

de desempenho Conteúdos (progressão/ complexificação Resultados esperados

5º ano 6º ano

- Mobilizar os

conhecimento

s adquiridos

para melhorar

o

desempenho

no modo oral

e escrito.

- Identificar diferentes

realizações das funções

sintácticas: sujeito

- Sujeito;

- Predicado;

- Grupo nominal;

- Grupo verbal;

- Grupo adverbial;

- Complemento

Indirecto

- Sujeito nulo;

- Obliquo;

- Agente da

passiva;

- Vocativo.

- Mobilizar os

conhecimentos

adquiridos para

aperfeiçoar o

desempenho pessoal na

progressão e recepção

de enunciados orais e

escritos.

2ºCiclo

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Resultados esperados

(ciclo anterior)

Descritores de

desempenho

Conteúdos

(progressão/ complexificação)

Resultados esperados

7º ano 8º ano 9º ano

- Mobilizar os

conhecimentos

adquiridos para

aperfeiçoar o

desempenho pessoal na

progressão e recepção de

enunciados orais e

escritos.

- Sistematizar funções

sintácticas ao nível da

frase;

- Sistematizar funções

sintácticas ao nível

nominal;

Sistematizar funções

sintácticas ao nível

adjectival;

Sistematizar funções

sintácticas ao nível

adverbial.

- Sujeito frásico;

- Sujeito composto;

- Predicado.

- Complemento;

- Predicativo;

- Modificador;

- Vocativo.

- Modificador - Mobilizar o conhecimento

reflexivo e sistematizado

para resolver problemas

recorrentes da utilização da

linguagem oral e escrita para

aperfeiçoar os

conhecimentos pessoais.

3ºCiclo

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