ilhas de calor

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DesconfortoTérmico

Devido ao crescimento acelerado e descontrolado das grandes metrópoles, a impermeabilização massificada das vias, falta de árvores e a grande emissão de gases poluentes na atmosfera são fatores que colaboram para o desconforto térmico.

Exemplo frequente desta situação é o surgimento de ilhas de calor.

ILHASDe

Calor

Ilhas de calor

A intensa impermeabilização do solo urbano, provoca significativas alterações nas dinâmicas climática e hidrológica, e conseqüentemente, nos processos naturais como:- Aumento do escoamento superficial em volume e velocidade, potencializando a indução de enchentes; - Redução do abastecimento do lençol freático ;- Diminuição da evaporação e da evapotranspiração, proporcionando umidade do ar típica de deserto; - Aumento da emissão de calor, provocando maiores temperaturas e convergência do ar poluído para a região central; - Aumento da ocorrência de problemas respiratórios.

As grandes unidades ambientais da região metropolitanaDestacam-se, na paisagem urbana, três grandes unidades que influenciam a ação da natureza em maior escala: Serra da Cantareira, Várzeas dos Rios Tietê e Pinheiros, Espigão Central.

O espigão central como centralidade urbano-ambientalEstreito patamar elevado que percorre 13 Km da região central da cidade. Interfere na circulação do ar (ventos), na formação de chuvas e no arranjo das ilhas de calor.

Principal divisor de águas dos Rios Tietê-Tamanduateí e Pinheiros, grande indutor de enchentes nos vales que se dirigem a estes rios.

Abriga um significativo conjunto de anfiteatros de nascentes que favorecem a presença de umidade e sustentação de densa arborização.

Geomorfologia do sítio urbano de São PauloEspigão Central (800 – 820m)Plataforma interfluvial Tietê-Pinheiros. Ponto mais alto e resistente à erosão da Bacia Sedimentar de São Paulo

Altas Colinas e Espigões Secundários (750 – 795m)Rebordos do Espigão, esculpidos pela rede de drenagem e formando significativos anfiteatros de nascentes e vales encaixados fechados

Terraços fluviais de nível intermediário (745 – 750m)Áreas dotadas de uma tubularidade local marcante

Baixos terraços fluviais dos vales do Pinheiros, Tietê e seus afluentes principais (725 – 730 m)Áreas dotadas de tubularidade marcante originariamente livres das cheias periódicas existentes antes da retificação do curso dos rios.

Planícies Aluviais do Tietê-Pinheiros e seus afluentes (720 – 722m)Espaços que eram afetados pelas cheias anuais ou periódicas dos rios

O caráter multiplicador da intervenção no grotão do bexiga: a recuperação das nascentesA Grota do Bexiga como modelo indutor da requalificação ambiental do Espigão Central. A Bacia Hidrográfica como Unidade de Gestão Ambiental. Inserção da comunidade no processo de gestão do território. Melhoria da qualidade ambiental urbana como resultado do efeito multiplicador de pequenas intervenções requalificadoras.

MICROCLIMAS EM SÃO PAULO

SUGESTÃO PARA AMENIZAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL

A idéia de terraço – jardim desenvolvida no Brasil pelo Prof. Felisberto Cavalheiro remete á esperança de reverterção dos efeitos gerados pelo reflexos solares absorvidos por edifícios. Tal alteração se da através da implantação de plantas nos telhados que por fotossintese convertem CO2 (Gás carbônico) em O2 ( Oxigênio).

Os telhados ecológicos, são uma ótima solução para reduzir a temperatura interna, um telhado convencional pode ter em sua superfície 32 graus Celsius ACIMA da temperatura do ar, ao passo que os telhados ecológicos podem ficar até mais frios.

Depois de preparar o telhado ou laje, são fixados os módulos que necessitam de irrigação manual ou as lâminas que garantem um suprimento de água ao telhado.

Telhados Ecológicos

A instalação de um telhado ecológico começa em US$ 88,00/m², infelizmente bem superior aos US$ 13,00/m² do telhado convencional, mas deixando de lado os fatores econômicos os benefícios são enormes.

XPraça

Avenida Arborizada

O que é melhor?

Avenida Arborizada

Dessa maneira as árvores ficam melhor distribuídas junto com seus benefícios como sombra.

Entrevista com Magda Lombardo - geógrafa - UNESP/USP- :"A mudança climática na cidade é um fato e a qualidade de vida na cidade está se degradando não tem ricos e pobres são todos. É onde se produz todas as fontes de Co2 e o calor. Nós temos por exemplo a cidade de São Paulo com esse tempo de hoje com 10 graus de diferença entre o centro e a periferia" Em 1929, a temperatura média na cidade de São Paulo era de 17,5 graus. Em 2006, segundo o Instituto Nacional de Metereologia a média chegou a 20,1 graus. A geógrafa das USP e UNESP- Universidade Estadual de São Paulo, Magda Lombardo estuda desde 85 as ilhas de calor urbanas. São regiões com temperaturas mais elevadas por reter calor nas edificações e pela falta de vegetação. Magda comparou os climas de Nova Iorque e São Paulo nos últimos 100 anos. Entrevista com Magda Lombardo - geógrafa - UNESP/USP:" São Paulo teve o dobro de aquecimento de Nova Iorque. Isso porque São Paulo teve um planejamento muito ruim desde a década de 50 com um crescimento exacerbado com diminuição das áreas verdes e aumento das áreas construídas de verticalização ,enquanto que Nova Iorque cresceu sim mas com mais planejamento." São poucas as áreas como a avenida Brás Leme, zona Norte de São Paulo.Há cerca de três décadas praticamente não existiam árvores aqui na avenida Brás Leme mas um grupo de moradores transformou o cenário que hoje ajuda pesquisadores a entende medidas que podem ser necessárias para amenizar os efeitos das mudanças climáticas nas cidades".Seu Antonio e Seu João, hoje aposentados, plantaram a maior parte das árvores da avenida. Tudo começou com a revolta dos moradores contra os rachas que aconteciam na via e infernizavam os moradores. Os Pesquisadores da USP-Universidade de São Paulo - usam a avenida como um laboratório ao ar livre e medem como a presença de árvores modifica o clima.

Vídeo sobre alteração de temperaturaentre regiões arborizadas e não urbanizadas.

POR QUE AS ÁRVORES FAZEM BEM?- Liberam vapor de água, o que aumenta a umidade e diminui a temperatura; - Geram sombra e evitam que os raios solares incidam sobre o concreto e o asfalto; - Retêm poeira e filtram a poluição por meio de suas folhas; - Atenuam a poluição sonora; - Absorvem o gás carbônico emitido pelos veículos e pelas demais atividades humanas; - Retêm a água da chuva nas copas, o que diminui enxurradas e enchentes; - Colaboram para uma maior biodiversidade de fauna, o que traz maior equilíbrio ambiental.

GRUPOBarbara Sznayder

Danielle AlvesJéssica P. Nunes

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