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HISTÓRIA PROF. ARTEMISON MONTANHO

PROF.ª ISABEL SARAIVA1º ANOENSINO MÉDIO

Unidade IIIA transição entre a era medieval e o ocidente moderno

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 12

Conteúdos • Tempos de reis poderosos e impérios extensos • As Grandes Navegações

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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HabilidadesApontar o monoteísmo e a influência do cristianismo e do judaísmo como características da religião fundada por Maomé.Identificar a forte intervenção do Estado na economia presente no mercantilismo.Identificar os motivos que impulsionaram os europeus às Grandes Navegações.Apontar os fatores que foram preponderantes para o domínio português na região amazônica.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Tempos de reis poderosos e impérios extensos: A formação das monarquias nacionais A formação das monarquias nacionaisA partir do século XI, assistiu-se no Ocidente europeu ao revigoramento do comércio e das cidades e ao surgimento de um novo grupo social, a burguesia, formada basicamente por artesãos e mercadores.

Luís XIV, maior símbolo do Absolutismo

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Entretanto, a existência de nobres com direito de cunhar sua própria moeda e de cobrar taxas de quem passasse por seus domínios encarecia as mercadorias, dificultando os negócios da burguesia.

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Os burgueses, então, percebendo que o rei poderia ajudá-los a ter sucesso nos negócios, se aproximaram dele oferecendo-lhe doações e empréstimos. O rei, por sua vez, passou a favorecê-los fazendo leis que protegiam o comércio e concedendo-lhes cargos na administração do reino.

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Enquanto isso, com o fracasso das Cruzadas, muitos nobres voltaram do Oriente empobrecidos; outros morreram pelo caminho ou em combate, o que causou o desaparecimento de muitas linhagens de nobres. A nobreza, então, também se aproximou do rei, visando manter privilégios, receber pensões e conseguir altos postos no exército real. Os camponeses, por sua vez, passaram a ver o rei como alguém capaz de protegê-los contra os abusos da nobreza.

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Aos poucos, por meio de doações recebidas dos mercadores, da arrecadação de impostos e da venda de cargos, o rei conseguiu recursos para contratar um corpo de funcionários e montar um exército assalariado e permanente. Assim, ganhou força para estabelecer uma moeda única e leis comuns para todo o reino e, com isso, foi impondo sua autoridade a todos os súditos. O fortalecimento gradual do poder dos reis entre os séculos XI e XV é conhecido como processo de formação do Estado Moderno. Em cada país da Europa, esse processo teve tempo e ritmos próprios.

BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História, sociedade e cidadania, 1º ano. São Paulo: FTD, 2016. p. 240.

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Absolutismo Entende-se por Absolutismo, o processo de centralização política nas mãos do rei. O Mercantilismo é Política econômica do Estado Moderno baseada no acúmulo de capitais.

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No Absolutismo, temos a centralização política nas mãos do rei. Isto é resultado da evolução política das Monarquias Nacionais, surgidas na Baixa Idade Média; fruto da aliança rei - burguesia.

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Fatores do Absolutismo1. Aliança rei - burguesia:A burguesia possuía um interesse econômico na centralização do poder político: a padronização monetária, dos pesos e medidas. Adoção de mecanismos protecionistas, garantindo a expansão das atividades comerciais; a adoção de incentivos comerciais contribuía para o enfraquecimento da nobreza feudal e este enfraquecimento-em contrapartida- garantia a supremacia política do rei.

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Fatores do Absolutismo2. Reformas Religiosas:A decadência da Igreja Católica e a falência do poder papal contribuíram para o fortalecimento do poder real. Durante a Idade Média, o poder estava dividido em três esferas:

- poder local, exercido pelo nobreza medieval;- poder nacional, exercido pela Monarquia;- poder universal, exercido pelo Papado.

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Assim, o processo de aliança rei - burguesia auxiliou no enfraquecimento do poder local; as reformas religiosas minaram o poder universal colaborando para a consolidação do poder real.

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Fatores do Absolutismo3. Elementos Culturais:O desenvolvimento do estudo de Direito nas universidades e a preocupação em legitimar o poder real. O Renascimento Cultural contribuiu para um retorno ao Direito Romano.

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Mecanismos do Absolutismo MonárquicoA) Criação de um Exército Nacional: instrumento principal do processo de centralização política. Formado por mercenários, com a intenção de enfraquecer a nobreza e não armar os camponeses.

B) Controle do Legislativo: todas as decisões do reino estavam controladas diretamente pelo rei, que possuía o direito de criar as leis.

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C) Controle sobre a Justiça: criação do Tribunal Real, sendo superior aos tribunais locais (controlados pelo senhor feudal).D) Controle sobre as Finanças: intervenção na economia, mediante o monopólio da cunhagem de moedas, da padronização monetária, a cobrança de impostos, da criação de Companhias de Comércio e a imposição dos monopólios.E) Burocracia Estatal: corpo de funcionários que auxilia na administração das obras públicas, fortalecendo o controle do Estado e, consequentemente, o poder real.

Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/4399/1/ABSOLUTISMO-E-MERCANTILISMO/Paacutegina1.html

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O mercantilismoConceito: política econômica do Estado Moderno baseada no acúmulo de capitais.A acumulação de capitais dá-se pela atividade comercial, daí o mercantilismo apresentar uma série de práticas para o desenvolvimento das práticas comerciais.Objetivos: a intervenção do estado nos assuntos econômicos visava o fortalecimento do Estado e o enriquecimento da burguesia.

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Práticas MercantilistasPara conseguir o acúmulo de capitais, a política mercantilista apresentará os seguintes elementos:

• Balança comercial favorável: medida que visava a evasão monetária. A exportação maior que a importação auxiliava a manter as reservas de ouro.

• Metalismo (bulionismo): necessidade de acumular metais preciosos (ouro e prata).

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• Intervencionismo estatal: forte intervenção do Estado na economia, com o intuito de desenvolver a produção agrícola, comercial e industrial. O Estado passa a adotar medidas de caráter protecionista para estimular a exportação e inibir a importação, impondo pesadas tarifas alfandegárias.

• Monopólios: elemento essencial do protecionismo econômico. O Estado garante o exclusivismo comercial sobre um determinado produto e/ou uma determinada área.

Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/4399/1/ABSOLUTISMO-E-MERCANTILISMO/Paacutegina1.html

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1. (Mundo Educação) O sistema mercantilista organizou a esfera das trocas econômicas do mundo ocidental no início da Idade Moderna, à época das monarquias absolutistas europeias. Uma das características do sistema mercantilista era o metalismo, que pode ser definido comoa) os metais só tinham validade nas trocas comerciais entre as Metrópoles e suas Colônias.

b) os metais só tinham validade para nações com grande capacidade de navegação, como Espanha.

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c) a riqueza de uma determinada nação era medida pelo acúmulo de metais preciosos que ela tinha em suas reservas.

d) a riqueza de uma determinada nação era determinada pela quantidade de metais preciosos que ela depositava nas bolsas de valores de outras nações.

e) a riqueza de uma nação era medida pela quantidade de doações feitas para a Igreja Católica através do dízimo do Estado.

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Na base do Mercantilismo estava um procedimento econômico que foi duramente criticado pelos fundadores do liberalismo, como Adam Smith, a saber: o protecionismo. É correto dizer que uma das determinações mais conhecidas do protecionismo era a(o)a) fisiocracia.b) pacto colonial ou exclusivo colonial.c) desfavorecimento intencional da balança comercial.d) desvalorização da moeda nacional.e) despotismo esclarecido.

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As Grandes NavegaçõesDurante os séculos XV e XVI, os países europeus começaram um processo de exploração dos oceanos com dois objetivos: descobrir novas rotas marítimas para as Índias e encontrar novas terras até então não conhecidas. Tal período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e dos Descobrimentos Marítimos e marca a origem da história do Brasil.

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Objetivos dos exploradoresNo século XV, os países europeus que quisessem comprar as cobiçadas especiarias eram obrigados a recorrer aos comerciantes italianos de Veneza e de Gênova, que possuíam o monopólio sobre esses produtos.

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Devido ao fato de serem os únicos com acesso aos mercados orientais, principalmente ao da Índia, os burgueses da Itália tarifaram um alto valor para as especiarias. Somado a isso, o canal de transporte e comunicação de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, que era dominado pela Itália devido à proximidade geográfica. Localizar novas rotas para a Índia era, então, um desejo de Portugal e dos outros estados modernos que também queriam lucrar com o comércio com o oriente.

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Outro fator que contribuiu para a expansão marítima foi a necessidade dos países europeus de descobrirem e conquistarem novas terras. Tal desejo existia pela necessidade de se obter matérias-primas, metais preciosos e outros produtos não encontrados na Europa. A igreja católica, com grande influência no período, também queria que o projeto das grandes navegações ocorresse, visto que era a oportunidade de se obter novos fiéis.

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Pioneirismo Português:O estado de Portugal foi o primeiro país a realmente iniciar o projeto das Grandes Navegações do século XV e XVI. Esse pioneirismo se deve a diversos fatores:Localização GeográficaO país se encontra bem próximo ao mar.

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Tradição NáuticaOriunda da experiência com a pesca e da famosa Escola de Sagres, que era um centro para estudos náuticos.Forte apoio da Igreja CatólicaVisavam a expansão da fé católica e catequização dos povos.Formação precoce do Estado Nacional PortuguêsNa frente dos outros países, como a Espanha, Inglaterra e França. Isso possibilitou maior estruturação e organização do país para o processo de expansão nas grandes navegações.

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Os espanhóis na AmazôniaAs primeiras expedições europeias que percorreram os rios dessa região eram da Espanha, tendo ela financiado aproximadamente 22 expedições entre os anos de 1499-1570, na tentativa de conquistar a Amazônia.

• Expedição de Alonso Mercadillo (1538): foi a primeira tentativa de penetrar no interior da atual Amazônia brasileira. Foi feita pela expedição de Alonso Mercadillo, em 1538, que percorreu o seguinte trajeto, partindo do distrito de Huánuco, no Peru, com 185 homens.

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• Expedições de Gonzalo Pizarro (1541): os espanhóis começaram a explorar a Amazônia em busca de drogas do sertão (como eles chamavam as plantas da América utilizadas como tempero em suas cozinhas).

• A expedição de Francisco de Orellana: para cumprir a missão que lhe foi dada por Pizarro, Francisco de Orellana, acompanhado por dois frades e cinquenta soldados espanhóis, percorreu o rio Amazonas durante 09 meses, de dezembro de 1541 a agosto de 1542, até sair em sua foz, alcançando assim o Oceano Atlântico.

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• Expedição de Pedro de Ursua e Lope de Aguirre: com a finalidade de encontrar novas terras, riquezas, e de confirmar as histórias contadas pela expedição de Orellana, foi organizada, em 1560, a expedição de Pedro de Ursua, que fez o mesmo trajeto da viagem de Orellana.

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Os portugueses na AmazôniaA ocupação da Amazônia ocorreu primeiramente com os índios, que se interagiam de forma harmônica com a natureza. No entanto, a ocupação da área com intuitos gananciosos foi se intensificando, que desencadeou e desencadeia uma série de problemas ambientais, prejudicando a biodiversidade da Amazônia.

Confira o histórico de ocupação e devastação do maior bioma do Brasil.

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1494 – Portugal e Espanha assinam o Tratado de Tordesilhas, conforme esse documento os portugueses ficam com a porção leste do território brasileiro e os espanhóis com a poção oeste, o qual coloca a floresta Amazônica para os espanhóis.

1540 – Os portugueses descobrem a Amazônia, desbravadores lusitanos chegam à região para impedir a invasão de ingleses, franceses e holandeses, que cobiçavam a floresta.

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1637 – Portugal encomenda a primeira grande expedição à região, com cerca de 2 mil pessoas. A exploração de frutos como o cacau e a castanha ganham uma forte conotação comercial.

1750 – Os reis de Portugal e Espanha assinam o Tratado de Madri - por meio deste, quem usava e ocupava a terra teria direito a ela. Com isso, os portugueses conseguem direito sobre a Amazônia. Deu-se início ao estabelecimento da fronteira do território brasileiro na região Amazônica.

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Fim do século XIX – Inicia-se o ciclo da exploração da borracha brasileira na Amazônia, motivado pela Revolução Industrial, as fábricas inglesas importam a matéria-prima em grandes quantidades. Entre 1870 e 1900, aproximadamente 300 mil nordestinos migraram para a região para trabalharem nos seringais.

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(Unirio) Inúmeros escritores e poetas portugueses retrataram o imaginário que acompanhou o homem ibérico na sua aventura pelos mares nunca dantes navegados. Temores e fantasias não o impediram de se lançar às águas do mar Oceano, arriscando-se em busca, principalmente, de:

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a) novos caminhos para o Oriente, novos mercados, metais preciosos e propagar a fé cristã.b) escravos africanos, cana-de-açúcar, metais preciosos e catequizar os indígenas.c) escravos e ouro, desvendar os segredos dos mares e descobrir correntes marítimas desconhecidas.d) ouro e marfim, expandir o protestantismo e romper o monopólio árabe-veneziano no Mediterrâneo.e) pau-brasil, testar os novos conhecimentos náuticos e conhecer novas rotas.

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