história de uma vida

Post on 16-Apr-2017

1.433 Views

Category:

Spiritual

2 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

HISTÓRIA DE UMA

VIDA

Tudo começou quando um dia, em minha mãe, num local bem protegido chamado trompa, dois elementos se encontraram:

um de minha mãe, o óvulo, e outro de meu pai, o espermatozoide. Como dois apaixonados se aproximaram e se

abraçaram tornando-se uma pequenina gota d'água.

Esse foi o dia mais feliz de minha existência. Recomeçava para mim a oportunidade do retorno

à carne, depois de passar um largo tempo no mundo espiritual.

Deram-me o nome de ovo. Eu era muito pequenino, muito menor do que um grão de areia. Iniciei então, uma longa viagem. Empurrado para diante por algo semelhante a cílios, que desenvolviam movimentos delicados como os do mar quando beija docemente

a praia, indo e vindo, cheguei enfim a um lugar chamado útero.

Era um lugar macio, quentinho e logo notei não correr

perigo. Sem muito esperar, fui me

aninhando, agarrando-me

firmemente em uma das paredes. Já contava com três

dias de vida.

Aos poucos fui me cobrindo com uma membrana daquela mesma parede. Aos

9 dias de vida, minha forma era a

de um disco e tinha meio milímetro de

diâmetro. Fui crescendo e aos 12 dias de vida já tinha o dobro do tamanho:

um milímetro.

Recebi o nome de embrião. Comodamente instalado, fui formando uma almofada que se

chamava placenta, para que melhor me pudesse alimentar, retirando do organismo de minha mãe

tudo o de que precisava.

Já estava com quase um mês. A

expectativa de minha existência era muito grande. A ansiedade

de minha mãe se transformou em pura

alegria quando os testes deram positivo. Agora era meu pai a querer saber se eu

seria menino ou menina, louro ou morena, de olhos

castanhos ou azuis.

Quando ele perguntou: Como será ele? -  fui logo respondendo: Tenho forma da letra C, e pareço com um cavalo-marinho. Tenho um centímetro

de tamanho.Não sei se me ouviram mas o que sei é que

redobraram cuidados e recomendações.

Aos dois meses, meu corpinho

estava mais reto, minha boca mais

formada, meu nariz começava a

aparecer, meus olhos estavam mais desenvolvidos. Meu tamanho? Quatro centímetros. Meu

peso? Cinco gramas.

Aos três meses já tinha forma de gente... E o tempo foi passando. Emoção mesmo foi no dia em que mamãe pôde ouvir o meu coraçãozinho

bater. Sentia como se fosse uma mensagem para ela. E era mesmo. Era meu agradecimento

por tudo o que ela fazia e pensava por mim.

Ela esperava, papai aguardava e eu também. Como seria o nosso reencontro?

Seis, sete, nove meses. O médico marcou o dia de minha chegada. O meu enxovalzinho estava pronto e meu bercinho me aguardando. Última

semana de espera.

Hoje me apresentei para toda a família. Que alegria! Meu primeiro dia de vida, nos braços de

minha mãe.

REFLETINDO...

Os filhos que nos chegam pelas vias da reencarnação

são, quase sempre,

personalidades amigas com as

quais já vivemos em outras eras.

Chegam-nos, batendo à porta do coração, a

solicitar entrada e quando lhes

permitimos o ingresso no seio da família, se enchem de felicidade.

Podem ser comparados a aves pequenas que retornam ao ninho, após exaustivas andanças

por outras terras, à procura de carinho, ternura e abrigo.

Fiquemos atentos e jamais fechemos as

portas do nosso amor a esses pássaros implumes que nos buscam desejando oportunidade para

retornar à vida física.

PENSENISSO!!!

Fonte: www.momento.com.brFormatação: jairowildgen2@hotmail.comFotos: InternetMúsica: Missing - Vangeliswww.slideshare.net/jairowildgenÉ necessário certo tempo para construir confiança e segundos para destruí-la.

top related