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HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA DA PSICANÁLISE NO BRASIL: A RECEPÇÃO
DA TEORIA FREUDIANA NO INÍCIO DO SÉCULO XX
Rafael Dias de Castro*
A historiografia sobre a história da psicanálise no Rio de Janeiro oferece algumas
questões importantes sobre os diferentes discursos que levam a conhecer determinada
conjuntura do passado, ressaltando-se esse caminho como permeado por tensões, conflitos e
disputas. Neste exame, a escrita da história se mostra mais que uma simples coleção de
exemplos sobre determinado conhecimento, pois a historiografia se apresenta duplamente
como objeto e como fonte histórica. Conforme ressaltado pelo historiador Jurandir Malerba, o
trabalho do profissional da história exige um exercício de memória, de resgate da produção do
conhecimento sobre qualquer tema que se investigue. Devido a uma característica básica do
conhecimento histórico, “que é a sua própria historicidade, temos de nos haver com todas as
contribuições dos que nos antecederam” (MALERBA, 2006: 15).
O historiador Manoel Salgado Guimarães afirmou que a historiografia, como
investigação sistemática acerca das condições de emergência dos diferentes discursos sobre o
passado, pressupõe, como condição primeira, reconhecer a historicidade do próprio ato de
escrita da História, reconhecendo-o como inscrito num tempo e lugar. O autor apontou ser
necessário reconhecer esta escrita como resultado de “disputas entre memórias (...). Uma
escrita que se impõe tende a silenciar sobre o percurso que levou-a à vitória, que aparece ao
final como decorrência natural” (GUIMARÃES, 2000: 7). Essa operação historiográfica se
mostra importante na medida em que traz a temporalidade e a diferença das épocas e
construções históricas para o debate. Assim, é possível não apenas refletir sobre a escrita da
história no seu sentido acadêmico, como produção do conhecimento, mas igualmente refletir
sobre os usos do passado.
Portanto, a partir dessas considerações, apresentamos uma reflexão sobre a história
contada por diferentes gerações de historiadores da psicanálise no Rio de Janeiro, com o
* Professor do Departamento de História da Universidade Estadual de Montes Claros. Este texto é uma versão
modificada e resumida do debate presente na introdução da Tese: “A sublimação do ‘id primitivo’ em ‘ego
civilizado’”, defendida pelo autor no ano de 2014 na Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, sob orientação da Profª Drª.
Cristiana Facchinetti.
2
intuito de buscar indícios não somente da historicidade do próprio objeto, como também
daqueles que construíram o discurso sobre ele em suas sociedades históricas. Deste modo,
exploramos aqui três gerações de historiadores que refletiram sobre a circulação da teoria
freudiana no Rio de Janeiro.
Os estudos “tradicionais” sobre a história da psicanálise no Rio de Janeiro
Um dos primeiros esforços para demarcar a história da psicanálise foram os textos do
psiquiatra Julio Pires Porto-Carrero (1887-1937)1. Seu primeiro texto sobre o tema exibia
brevemente a história da psicanálise na Europa para, em seguida, discutir o desenvolvimento
de tal teoria no Brasil, afirmando que o professor Juliano Moreira2 teria sido o primeiro a
tratar dos métodos de Freud no país, sendo que “já desde 1899, se ocupava da matéria, na sua
cátedra da Bahia” (PORTO-CARRERO, [1928] 1934: 26). Em um segundo ensaio, o autor
discutiu especificamente a contribuição brasileira à psicanálise (PORTO-CARRERO, [1929]
2002), apresentando nomes importantes de médicos, psiquiatras e intelectuais vinculados à
teoria freudiana naquele período3.
Um personagem no período inicial de difusão da psicanálise no Rio de Janeiro quase
caiu no esquecimento: Gastão Pereira da Silva (1896-1987), que se autointitulada discípulo de
Porto-Carrero. Utilizando os meios de comunicação da época – jornal, rádio e revista –, o
autor abordou uma história que reafirmava o marco fundador da psicanálise como situado nas
décadas de 1920 e 1930. Além disso, pode-se dizer que Gastão Silva reescreveu a história da
psicanálise no Brasil para se inserir nela como personagem, valorizando sua própria
relevância, já que acreditava que sua participação não fora devidamente considerada. Nela, ele
se apresenta como um homem capaz de superar os obstáculos impostos pelo meio médico e
pela sociedade para levar adiante a missão de fazer da psicanálise um conhecimento popular
(SILVA, 1959).
O que ambas narrativas revelam é o enaltecimento do próprio indivíduo que conta sua
história pessoal, inscrevendo-a como de grande importância na história da psicanálise que se
1 Para mais informações sobre o autor, conferir: CASTRO, 2014: 19. 2 Juliano Moreira (1873-1933) formou-se em Medicina na Faculdade da Bahia em 1891. Entre 1903 e 1930, no
Rio de Janeiro, dirigiu o Hospício Nacional de Alienados, tendo sido também Diretor Geral de Assistência a
Alienados (1911-1930). (CASTRO, 2014: 37). 3 Para maiores informações sobre os autores, conferir: CASTRO, 2014: 37-65.
3
pretende apresentar. Nessas leituras, o desenvolvimento da teoria psicanalítica vai sendo
demonstrado numa continuidade temporal que eleva a cada passo o entendimento acerca de
tal teoria: em outras palavras, Porto-Carrero e Gastão Silva, apesar de se filiarem a grandes
nomes que trabalharam com a psicanálise inicialmente, se colocam não somente como
sucessores desses como também como “mais conhecedores da teoria”, devido ao
desenvolvimento teórico alcançado.
Entretanto, como veremos a seguir, essa alegação da posse de um entendimento maior
acerca da teoria psicanalítica vai ser colocada em xeque por outra geração de psiquiatras,
aqueles que buscaram sua formação de acordo com os moldes da International
Psychoanalysis Association (IPA), em meados da década de 1940: esses alegarão que, no
período anterior a eles (ou seja, nas décadas de 1920 e 1930), o entendimento sobre a
psicanálise no Rio de Janeiro era superficial e equivocado.
O discurso “oficial” sobre a história da psicanálise no Rio de Janeiro
Um dos primeiros psicanalistas ligado à IPA a realizar uma história da psicanálise no
Rio de Janeiro foi Danilo Perestrello (1916-1989), que participou da constituição do grupo de
estudos psicanalíticos (Centro de Estudos Juliano Moreira)4 de 1944. É de Perestrello (1976) a
clássica distinção entre precursores – aqueles que divulgaram a psicanálise no Rio de Janeiro
antes da institucionalização junto à IPA e da análise didática – e pioneiros – aqueles que
iniciaram a formação analítica no país aos moldes da IPA. Para ele, a fase precursora teria
sido romântica, quando alguns intelectuais escreveram sobre o assunto mais por “diletantismo
intelectual”, e não como “pioneiros” da sua prática.
Seguindo essa mesma perspectiva, Marialzira Perestrello (1916-2015) definiu dois
momentos desta história: antes do grupo de estudos do qual faziam parte, e o que teria vindo
depois disso. Tratando especificamente dos “precursores” do Rio de Janeiro, a autora (1987)
abordou, no mais das vezes, estes primeiros estudos como ambivalentes e contraditórios.
Apesar de considerar a todos como grandes psiquiatras do país, ela ponderou terem eles
estabelecido uma apropriação parcial da psicanálise, que só teria sido integralmente
compreendida pelo grupo de estudo do qual ela fez parte.
4 No Rio de Janeiro, as primeiras tentativas de se criar um grupo de acordo com as regras da IPA ocorreram
apenas na década de 1940. Para mais, conferir: Facchinetti, 2001; Ponte, 1999.
4
Essa abordagem, como já dito, não é imparcial: foi realizada para dar crédito ao
movimento de aproximação ao modelo da IPA. Foi também nesse diapasão que a história da
psicanálise foi contada por Mário Pacheco Prado, analista didata da Sociedade Brasileira de
Psicanálise do Rio de Janeiro (SBPRJ). Essa história seguiria “pelos caminhos tortuosos”
(PRADO, 1976: 15) até 1959, quando estes conseguiram que o grupo fosse reconhecido pela
IPA e se criou a SBPRJ. A consequência de relegar ao esquecimento os primeiros estudiosos
da psicanálise no país, realizando um discurso em que eles próprios seriam os grandes
desbravadores, resultou na ideia de que seus atos foram “de bravura e de amor à psicanálise,
como soam ser os movimentos pioneiros” (PRADO, 1976: 17).
O que fica evidente é que, apesar de corroborarem a versão da presença a circulação
do conhecimento psicanalítico antes da década de 1940, os “pioneiros” alçaram-se ao lugar de
transmitir a “verdadeira” psicanálise de Freud. Em consequência, a sociedade da década de
1920 é esquecida, os tradutores de Freud da década de 1930 são colocados entre parênteses,
assim como todo o trabalho de difusão da “nova ciência” feito por eles.
A historiografia acadêmica sobre a psicanálise no Rio de Janeiro
Uma nova mudança de perspectiva nos estudos sobre a história da psicanálise no Rio
de Janeiro teve lugar nos centros universitário-acadêmicos a partir do final da década de 1970.
Essa mudança ocorreu, em grande parte, pela influência dos estudos de Michel Foucault
(1926-1984) acerca do saber psiquiátrico e sua relação com o poder médico e social. Outro
fator que corroborou foi o efeito que teve a denúncia, realizada ainda na década de 1970 pela
então analista da SBPRJ, Helena Vianna. De acordo com esta, Amílcar Lobo, candidato da
Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro, que trabalhara como psiquiatra durante os anos da
ditadura militar brasileira no Doi-Codi/RJ, fez parte da “equipe” de torturadores5.
O fato é que, no afastamento das sociedades psicanalíticas e no deslocamento para a
academia, esta história passou a ser contada de maneira diversa da que vinha sendo narrada
pelos membros das sociedades. Guardadas as particularidades conceituais e metodológicas,
diferentes pesquisas “redescobriram” a teoria psicanalítica nas décadas de 1920 e passaram a
5 Para mais, conferir: Viana, 1994.
5
problematizar sua recepção e apropriação na construção de múltiplos discursos (médicos,
literários, pedagógicos).
Um destes trabalhos foi o de Gilberto Rocha (1989). O autor realizou uma análise
discursiva das primeiras publicações sobre psicanálise para dar conta de algumas
características deste saber, de suas relações com o mundo psiquiátrico, de sua inserção e de
seu modo de intervenção na vida social. Partindo da leitura foucaultiana, Rocha procurou
elucidar se o saber psicanalítico (enquanto prática discursiva), tal como este surgiu no Rio de
Janeiro, inseriu-se ou não em estratégias de poder, principalmente por sua vinculação com a
psiquiatria.
Outra foi a leitura do psicanalista Ricardo Almeida (1995). Seu estudo procurou
mostrar como os psiquiatras das décadas de 1920 e 1930 realizaram a leitura de determinados
conceitos psicanalíticos e propuseram, com seu apoio teórico, modificações na estrutura
social e no comportamento da população. Almeida classificou essas leituras e usos de Freud
como errôneas e incoerentes, considerando ter havido “uma higienização dos conceitos
psicanalíticos” para sua adequação frente às teorias higiênicas e eugênicas então vigentes.
Em um viés que acaba por cair em perspectiva semelhante, a psicanalista Maria
Melloni (2009) acentuou as “incoerências” ou impurezas dos psicanalistas que se
transformariam nos fundadores das sociedades “ipeanas” do Rio de Janeiro, deixando-nos
entrever a ideia de uma psicanálise correta ou ética contra outra, politicamente envolvida com
a sociedade a ponto de se deixar por ela contaminar.
As leituras de Rocha, Almeida e Melloni a respeito da história da psicanálise no Rio
de Janeiro, acabam por manter subjacente a ideia de que haveria uma verdadeira teoria
psicanalítica que as ideologias da época não teriam permitido de serem compreendidas
corretamente pelos primeiros leitores de Freud no país. Vale ressaltar também que, sendo
psicanalistas ligados a sociedades não “ipeanas”, Almeida e Melloni parecem demonstrar os
equívocos das sociedades “ipeanas” locais, que teriam sido contaminadas ideológica ou
teoricamente e, por isso, incapazes elas também de assumir a complexidade proposta pela
psicanálise.
Diferente abordagem se deu na junção entre a circulação desse conhecimento e sua
vinculação com projetos para o país, articulando a entrada e difusão da psicanálise ao campo
da saúde (principalmente, a mental). Elisabete Mokrejs (1993) buscou identificar os primeiros
6
interessados e divulgadores das ideias freudianas no Brasil. A autora observou que os
primeiros textos sobre psicanálise versaram sobre temas variados, como nos debates
psiquiátricos, pedagógicos e na criminologia. Dando ênfase aos temas da educação tratados a
partir do viés psicanalítico, Mokrejs observou que estes se inseriram nas temáticas da higiene
mental, da educação infantil e da educação sexual, acabando por se constituir como
fundamentais na construção de tais discursos.
O historiador Carlos Ponte (1999) teve como objetivo interpretar os processos de
institucionalização e profissionalização da psicanálise no país. Para Ponte, apesar do caráter
inovador, a psicanálise foi assimilada em continuidade com a psiquiatria, apreendida pela
tradição médica local de maneira seletiva, considerada muito mais como uma técnica de
exploração diagnóstica e uma modalidade terapêutica do que como uma disciplina
independente que se contrapunha ao enfoque médico sobre a doença mental.
As análises de Jane Russo apontaram o papel do discurso médico-psiquiátrico na
constituição de um projeto para a nação brasileira, sendo que a psicanálise, neste contexto,
seria instrumento para auxiliar as elites em seu processo civilizador (2000). As análises de
Jane Russo buscaram definir que o interesse dos psiquiatras na apropriação da psicanálise
estava na possibilidade que esta oferecia para compreender a sociedade brasileira sob um
novo viés interpretativo, uma nova resposta à questão central da época: como fazer do Brasil
um país moderno e civilizado.
Em sua tese, Cristiana Facchinetti (2001) apontou como o discurso psicanalítico
auxiliava nas regras e preceitos morais para exames nupciais, educação de crianças e
prevenção contra o crime. Nesse recorte específico, a psicanálise seria mais um dos elementos
para a psiquiatria intervir no social, passando a se encaixar no trinômio do orgânico, da moral
e da vida moderna.
Nas pesquisas de Rafael Castro, observamos como a psicanálise, ao ser apropriada
pela psiquiatria carioca nos anos de 1920, se transformou em auxílio no controle sobre o não-
racional, visto como foco possível de desequilíbrios e anomalias de consequências
prejudiciais às futuras gerações, bem como para toda a coletividade presente. Em seus
estudos, vimos a psicanálise apropriada, também, como instrumento para a formação de “bons
hábitos”, de “homens normais”, de “homens para a Pátria”, de “brasileiros úteis ao país”,
apostando na obtenção da universalidade de uma “identidade do brasileiro” civilizada, em
7
contraposição a teorias sobre o caráter do brasileiro que os tornava inviáveis como nação
moderna (CASTRO, 2014).
Considerações finais
Como vimos, a história da historiografia sobre a circulação da psicanálise no Rio de
Janeiro apresenta três momentos distintos de construção. Num primeiro momento, os
primeiros leitores da psicanálise, ainda nas décadas de 1920 e 1930, construíram uma história
em que se ressaltavam como os nomes mais importantes para o desenvolvimento de tal teoria.
Um segundo viés procurou minimizar o papel desses primeiros atores, pois os personagens
ligados às sociedades, que narravam tais histórias, teriam sido os responsáveis pela “correta”
difusão do saber e pela sua implementação na prática clínica, com suas formações aos moldes
da IPA permitindo e lhes dando suporte para tanto. Eles pretendiam, assim, fazer dessa a
“história oficial” da psicanálise no Rio de Janeiro. Com a desvinculação da psicanálise do
campo psiquiátrico no meio universitário-acadêmico e a denúncia da vinculação das
sociedades com a ditadura militar e suas formas de controle, surgiu um terceiro viés “dessa
história”. Tais historiadores “redescobriram” as origens da psicanálise no Rio de Janeiro nas
décadas de 1920, construindo uma história que trazia os psiquiatras do período como os
responsáveis pela implementação do saber no Rio de Janeiro, procurando afastar a psicanálise
da história dita “oficial”, vinculada às sociedades.
Esse terceiro viés permanece ainda hoje. Mesmo as sociedades psicanalíticas
procuraram se desvencilhar de seu passado ligado ao Estado e a sua política repressora,
erguendo em suas instalações centros de memória onde disponibilizam testemunhos e
documentos de época que estabelecem seus marcos fundadores também nos primeiros leitores
da teoria, ainda nas décadas de 1920 e 1930.
Assim, ao demonstrarmos os diferentes modos de historicizar a psicanálise, demos
ênfase ao contexto carioca, servindo para demonstrar que características de apropriação da
psicanálise, ainda que particulares ao contexto local, se inserem também num amplo contexto
de difusão e circulação que podem ser compreendidas como “transnacionais” (BEN
PLOTKIN; DAMOUSI, 2009), se comparada a outros contextos específicos na América
Latina. Essa mudança de perspectiva também segue a tendência historiográfica atual em se
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conceber a circulação da psicanálise local como inserida em redes transnacionais de trocas
intelectuais, ultrapassando os debates centrados na díade centro-periferia.
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