hernia inguinais . dr. falcão

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Health & Medicine

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uma apresentação de hernia inguinal para esclarecer esta patologia tão comum em nosso meio.

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Hérnias InguinaisHérnias Inguinais

Prof. Marcelo Falcão

Hérnias Conceito:

Define-se como a saída de um órgão ou estrutura por abertura, congênita ou adquirida, da parede que limita a cavidade no qual se encontra.

Epidemiologia

Hérnias inguinais tem incidência de 3-5% na população masculina.

mais freqüente em jovens.USA – 80% INGUINAL/FEMURALNo mundo mais de 20 milhões de inguinoplastias

4

* Developing market increases number of procedures, but not included in targeted marketFonte de dados Data SUS 2008

Procedimentos 2010 - BrasilProcedimentos 2010 - BrasilTotal Hernia Procedures

285.000Total Hernia Procedures

285.000

Tension Tension Free35% 65%80.500 149.500

Open Repair Lap Repair95% 5%142.025 7475

Inguinal / Femoral81%

230.000

Tension Tension Free45% 55%18.000 22.000

Open Repair Lap Repair99% 1%21.780 220

Ventral / Incisional14%

40.000

Tension Tension Free73% 27%11.000 4.000

Open Repair Lap Repair99% 1%14.850 150

Umbilical / Epigástrica6%

15.000

Fatores Predisponentes

Idade jovens – defeitos anatômicos – congênitos Idosos - degeneração

Sexo Prevalece nos homens

Fatores Predisponentes

Enfraquecimento da musculaturaDesnutriçãoIdade / SedentarismoDoenças ( DM, ICC, Neoplasia...)

Fatores Predisponentes

Aumento da pressão Abdominal

Esforço (DPOC, Dça prostática,cistocele e retocele nas ♀ profissão)

GravidezObesidade

Anatomia

Anatomia

Anatomia

Classificação

Hérnia indireta: O saco herniário situa-se lateral aos vasos epigástricos inferiores, saindo do abdome através do anel inguinal interno.

Hérnia direta: O saco herniário provoca um abaulamento da fáscia transversal, medial aos vasos epigástricos.

Classificação

Mistas: Dois sacos herniários distintos um lateral e outro medial aos vasos epigástricos inferiores.

Crural: O saco herniário sai pelo forame femural(crural) junto com vasos femorais

Deslizamento: A parede do saco é formada por parte do intestino grosso.

Classificação das Hérnia Inguinais

Type I—hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno normal

Type II-- hérnia inguinal indireta - dilatação do anel inguinal interno com parede posterior intacto

Type III—defeitos da parede posterior

Hérnia inguinal Direta

Hérnia inguinal Indireta :Anel inguinal interno dilatado e fraqueza da parede posterior (Mista)

Hérnia femural

Type IV– Hérnia recorrente

•Adaptade de Nyhus LM, Klein MS, Rogers FB. Inguinal hernia. Curr Probl Surg 1991; 28:418.

História Clinica

Tumoração redutível na região inguino-crural, mais evidente ao esforço e em ortostatismo.

Pesquisar sobre dor local, ruídos hidro-aéreos e movimentos peristalticos.

Pesquisar patologias associadas.

Exame físico da região inguinal

Inspeção:

valsalva

ortostatismo

posição do abaulamentoPalpação:

Exame do anel inguinal externo

Possibilidade de redução

Diagnóstico diferencial

HidroceleVaricoceleCisto de cordão espermáticoAdenopatia inguinalEndometrioseNeoplasia metástática

Indicação cirúrgicaIndicação cirúrgicaPacientes com hérnias redutíveis tem

indicação cirúrgica ELETIVA.Tem indicação de cirurgia de urgência

hérnias encarceradas e estranguladas.O tratamento conservador só esta

indicado em casos que a condição clínica do paciente leve a grande risco cirúrgico.

Tratamento das Hérnias inguinais:

Via aberta ( clássica)

Incisão pele e tela subcutânea

Exposição do canal inguinal

Tratamento do conteúdo herniário

Tratamento do saco herniário

Reforço da parede Bassini McVay Shouldice Lichtenstein

Tratamento das Hérnias inguinais:

Via aberta ( clássica)

Incisão pele e tela subcutânea

Exposição do canal inguinal

Tratamento do conteúdo herniário

Tratamento do saco herniário

Reforço da parede Bassini McVay Shouldice Lichtenstein

Tratamento das Hérnias inguinais:

Via aberta ( clássica)Incisão pele e tela subcutâneaExposição do canal inguinalTratamento do conteúdo

herniárioTratamento do saco herniárioReforço da parede

Tratamento das Hérnias inguinais:

Via aberta ( clássica)Incisão pele e tela subcutâneaExposição do canal inguinalTratamento do conteúdo

herniárioTratamento do saco herniárioReforço da parede

Tratamento das Hérnias inguinais:

Via aberta ( clássica)

Incisão pele e tela subcutânea

Exposição do canal inguinal

Tratamento do conteúdo herniário

Tratamento do saco herniário

Reforço da parede ( Bassini)

Reparo da Parede Abdominal

1889 Bassini – Sutura de três camadas “Tendão Conjunto (oblíquo interno, músculo transverso e fascia transversalis) ao ligamento inguinal

Tensão nos pontos por tração Taxas de recorrência em torno de 10% Shouldice - Melhores resultados (técnica em Hospital referência para tratamento de

Hérnias inguinais Apenas 0,8% de recidivas

TÉCNICA DE McVay

Aproximação do tendão conjunto ou borda do M.T ao ligamento de Cooper

Hérnias femorais- canal femoral estreitado Recidiva: 1,5% para cxs primárias; 3,5% para hérnias

diretas e 2,4% para as recorrentes Taxa recidivas(femorais e inguinais) – 10%

HERNIOPLASTIA LIVRE DE TENSÃO

Prótese fixada à bainha do reto anterior, ao tendão conjunto, ligamento inguinal e ao ânulo interno

Prótese inserida acima do plano muscular

Fixação da tela – sutura contínua frouxa

Lichtenstein

Reparo com tela popularizado por Lichtenstein:

*** Publicação de 1000 pctes seguidos por 5 anos

*** SEM recidivas

– Reparo com tela para todos as hérnias – Anestesia local– Alta no dia do procedimento– Deambulação no mesmo dia

Am J Surg, 1989. 157 (2): 188-93

Lichtenstein

HERNIOPLASTIA LAPAROSCÓPICA Não é minimamente invasiva Vantagens: menos dor e disfunção pós-operatórias;

regiões inguinal e femorais podem ser inspecionadas bilateralmente; diminui riscos de lesão nervosa ou orquite isquêmica

Desvantagens: violação da cavidade peritoneal, necessidade de tela, elevado custo

Complicações

Encarceramento / EstrangulamentoEncarceramento / Estrangulamento

Redutibilidade::

Redutíveis Encarceradas Estranguladas.

Redutíveis

Sinal VERDE – fique tranqüilo

Hérnia redutível a manobra de taxe

Programação Eletiva

Encarceradas

Sinal AMARELO– ATENÇÂO

Hérnia NÃO redutível a manobra de taxe

ENCARCERADA

Reduzir??Urgência

Complicações Encarceramento / EstrangulamentoEncarceramento / Estrangulamento

REDUTIBILIDADE:

Sinal VERMELHO–

Hérnia NÃO redutível a manobra de taxe

ESTRANGULADA

Dor Sinais Inflamatórios locais

CIRURGIA

ComplicaçõesComplicações

Encarceramento: Saco herniário não redutível. Geralmente hérnias indiretas e crurais, anel inguinal estreito.

Estrangulamento: Saco não redutível com sofrimento vascular do seu conteúdo.

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