grupos sanguíneos abo e fator rh

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Health & Medicine

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Paloma Cristina Dianas

Disciplina : Fisiologia ICurso: Farmácia

UNIFEB Barretos/SP

2017

O Sistema ABO foi descoberto pelo médico austríaco

Karl Landsteiner , em 1900.

Os eritrócitos, células sanguíneas, podem apresentar em sua

membrana os antígenos (aglutinogênios) A e B, os quais

determinam o tipo sanguíneo.

Os antígenos são capazes de induzir uma resposta imune, com a

formação de anticorpos (aglutininas), caracterizada por

aglutinação e hemólise.

Antígenos/Anticorpos dos grupos sanguíneos:

Em 1940, o mesmo Karl Landsteiner descobriu a existência do fator

Rh. É um antígeno encontrado nas hemácias que causa reação

imune quando inserido em indivíduos que não os possuem.

Há 6 tipos de antígenos Rh: C, D, E, c, d, e.

• Antígenos C, D, E são considerados Rh+.

└ Somente Rh+ promove a formação de

anticorpos.

• Antígenos c, d, e são considerado Rh−.

└ Indivíduos Rh− formam anticorpos contra

antígenos Rh+, pois não possuem o fator.

Incompatibilidade materno fetal causada pelos sistemas ABO e Rh.

Sintomas: icterícia, hepatoesplenomegalia, anemia fetal em

diferentes graus e, até mesmo, óbito.

DHRN por incompatibilidade ABO

Limitada a mulheres do grupo O com fetos do grupo A ou B.

Anticorpos maternos anti-A e anti-B reagem com antígenos A ou B

do feto.

Ocorre em 15 a 20% das gestações, mas somente 1 a 4%

apresentam doença grave (MUSSI- PINHATA, M.M.).

“No caso do sistema Rh, a

aloimunização ocorrerá após a

primeira gravidez em que o sangue

Rh+ do feto entra na corrente

sanguínea da mãe Rh negativa,

estimulando uma sensibilização com

produção de anticorpos anti-Rh. Na

segunda gravidez, em que o feto

seja novamente Rh positivo, esses

anticorpos anti-Rh atravessarão a

placenta e levarão à hemólise fetal.”

(Determinação da frequência de anticorpos ABO e RH

maternos em recém-nascidos).

1- Estudar o papel dos aglutinogênios e das aglutininas na

determinação dos principais grupos sanguíneos.

2- Analisar a importância da compatibilidade dos grupos sanguíneos de

doadores e receptores para a transfusão de sangue.

1) Foi feita a assepsia do dedo com

algodão e álcool e puncionou-se a

polpa de um dedo com auxílio da

lanceta.

2) Colocou-se 3 gotas de sangue sobre a lâmina (uma em cada

extremidade e uma no meio).

3) Misturou-se às gotas de sangue uma gota de cada soro (anti-A, anti-

B e anti-D).

4) Após 2 minutos, foi feita a leitura dos resultados e observou-se

posteriormente a lâmina no microscópio para a confirmação.

Sangue A+ Sangue O+

Os reagentes (soros) anti-A, anti-B e anti-D causam aglutinação

das hemácias que carregam os antígenos correspondentes.

- Sangue tipo O: não aglutina com nenhum dos soros (anti- A e anti-

B), pois não carrega nenhum antígeno nas suas hemácias.

- Indivíduos tipo O são, portanto, doadores universais, já que a

ausência de antígenos não é capaz de provocar reação imunológica

em nenhum receptor.

- Sangue tipo A: ocorre aglutinação apenas com soro anti-A, pois há

somente aglutinogênios A nas hemácias.

- Sangue tipo B: ocorre aglutinação apenas com soro anti-B, pois suas

hemácias carregam somente o aglutinogênio B.

- Sangue tipo AB: aglutina com ambos os soros (anti-A e anti-B), já

que suas hemácias possuem os dois aglutinogênios (A e B).

- São receptores universais, mas não podem doar para indivíduos

com grupo sanguíneo diferente, pois estes produzem anticorpos

(anti-A ou anti-B, ou ambos) contra seus aglutinogênios, que resulta

em hemólise.

“Para Baiochi e Nardozza (2009), a presença do antígeno D é

frequentemente empregada como sinônimo de positividade para o

fator Rh.”

- Sangue Rh+: aglutina com soro anti-D, pois ele carrega o antígeno

D nas suas hemácias.

- Sangue Rh-: não aglutina com soro

anti-D, pois as hemácias não possuem

a proteína D para reagir com o soro. Ex.: Indivíduo AB+

Através da ocorrência de aglutinação do sangue com anticorpos,

pode-se determinar a presença ou ausência de aglutinogênios A, B,

D nas hemácias e, dessa forma, identificar os tipos sanguíneos.

A determinação sanguínea é de extrema importância para se

efetuar uma transfusão, a fim de se comprovar a compatibilidade

entre doador/receptor, para que se evite a ocorrência de reações

imunológicas.

(x)Excelente ( )Bom ( )Ruim ( )Péssimo

Justificativa: Tivemos excelente aproveitamento da aula prática,

pois realizamos a tipagem sanguínea de maneira muito precisa,

com a posterior explicação do professor sobre o assunto. A aula foi

clara e objetiva.

PERALTA, C.C. et al. Fisiologia: Base para o Diagnóstico Clínico e

Laboratorial. Birigui, SP: Boreal Editora, 2007.

RECHE, G.M.; JUNIOR, M.R. Determinação da frequência de anticorpos

ABO e Rh maternos e recém- nascidos. Universitas, Brasília, v.12,

n.2, p. 77-82, jul./dez., 2014.

BAIOCHI, E.; NARDOZZA, L.M.M. Aloimunização. Rev. Bras. De Gin. e

Obst., v.31, p.311-319, 2009.

MUSSI- PINHATA, M. M. Incompatibilidade Sanguínea Materno- fetal.

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