gordura tans
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O que é gordura trans?
Na natureza existem dois tipos de lipídios, os óleos (líquido) e as gorduras (sólidas). Um terceiro tipo
de gordura surgiu nos alimentos por meio de processos das indústrias de alimentos, essa é a gordura
trans. Ela é mais estável que os óleos, das quais derivam. Entretanto, muito maléfica ao organismo,
graças a sua estrutura química.
A gordura trans surge por um acaso nos alimentos industrializados graças a um processo que
transforma óleos em gorduras, a Hidrogenação. O processo é feito com a intenção de melhorar a
textura, estabilidade, aroma e sabor dos alimentos. Entretanto acabou surgindo um componente muito
nocivo a saúde, a gordura Trans.
Como a gordura trans age no meu corpo?
Por conter uma conformação química diferente da original, elas não são utilizadas como materiais
biológicos e podem ser consideradas como estranha ao organismo. Como conseqüência são capazes
de interferi em determinados processos metabólicos, no organismo.
Quando não utilizados pelo organismo, as gorduras trans são lentamente metabolizadas e fixam-se no
tecido adiposo, ou seja, faz surgir àquela conhecida barriguinha de chope, ou melhor, de trans. O
aumento da gordura corporal provoca aumento nos níveis de colesterol “mau” (LDL). Sendo por
tanto responsáveis pela sobrecarga lipídica no sistema cardiovascular, podendo levar doenças como
aterosclerose.
Estudos indicam ainda que a gordura trans aumenta em muito os riscos de diabete, derrame e infarto.
A gordura visceral armazenada, quando gordura trans não é utilizada pelo organismo, seja
responsável pela resistência a insulina, causando diabetes.
Talidomida
A talidomida (C13H10N2O4) é uma substância usualmente utilizada como
medicamento sedativo, anti-inflamatório e hipnótico. Devido a seus efeitosteratogénicos, tal
substância deve ser evitada durante a gravidez e em mulheres que podem engravidar, pois causa má-
formação ou ausência de membros no feto.
A Talidomida é um medicamento perigoso, responsável pela deformação de fetos. A droga foi
desenvolvida em um laboratório alemão e lançada no mercado consumidor no final da década de 50.
Considerada como calmante e ansiolítico, a Talidomida foi largamente usada por gestantes para
controlar as constantes náuseas e a tensão, típicas dos primeiros meses de gravidez.
No entanto, o alívio que se tinha no princípio transformava-se em desespero e angústia alguns meses
depois. Ao longo dos anos 60, muitos bebês nasceram deformados, sem braços ou pernas, com
deficiências na estrutura vertebral, cegos ou surdos.
Descobriu-se, algum tempo depois, que essas conseqüências eram provocadas pela Talidomida. A
droga fora lançada no mercado sem, ao menos, ter sido submetida aos devidos testes de laboratório.
Em 1961, depois de muitos protestos e manifestações, a Talidomida foi proibida no mundo inteiro. O
Brasil, no entanto, voltou a produzir o medicamento em 65, sob o pretexto de auxiliar no tratamento
de hanseníase (lepra). A fabricação da Talidomida seria supervisionada pelo Governo Federal e,
assim, acreditava-se não haver qualquer perigo.
Todavia, as autoridades esqueceram-se que no Brasil é comum fornecer remédios sem receita
médica. Também não é raro tomá-los por indicação de parentes, amigos ou de alguma vizinha. O fato
de não ser vendida em farmácias; não freia os riscos de novas vítimas.
A Talidomida é distribuída nos postos de saúde sem uma fiscalização rígida. Para se ter uma idéia, os
comprimidos vêm em cartelas; que não contêm qualquer bula sobre os efeitos colaterais gravíssimos
que eles podem provocar. A única advertência é o desenho de uma mulher grávida com o símbolo de
proibido, sem caixa ou bula. Dessa forma existem mulheres que pensam que o remédio é abortivo.
No caso de gravidez indesejada, tomam a droga para interromper a gestação, sem saber que estão se
condenando a gerar um feto com deformações.
Diante da desinformação e da falta de controle no fornecimento do medicamento, novos casos de
crianças defeituosas por consequência da Talidomida continuam acontecendo. Mulheres em idade
fértil, proibidas por lei de tomarem o medicamento, ainda usam a droga para aliviar enjôos e tensões.
Absurdo é notar o descaso das autoridades em relação a esses acontecimentos. Não há qualquer
indício de campanhas informativas que esclareçam a população sobre os perigos da Talidomida. Pelo
contrário. As associações que reúnem as vítimas da droga esbarram o tempo todo na burocracia e na
morosidade dos ógãos governamentais e chegam a esperar longos anos para ganhar algum benefício
em lei.
Talidomida continua a causar defeitos físicos em bebês no Brasil
Um estudo ao qual a BBC teve acesso exclusivo mostra que o uso da talidomida continua a causar
defeitos físicos em bebês nascidos no Brasil. A polêmica droga é distribuída na rede pública para
tratar pessoas com hanseníase - doença antigamente chamada de lepra, causada pelo bacilo de
Hansen, o Mycobacterium leprae, que ataca nervos periféricos e a pele. Mas algumas mulheres, por
desconhecerem seus riscos, têm tomado o medicamento no Brasil durante a gestação.
Visão envolve isomeria Geométrica
■ Na retina - camada que fica na parte posterior do olho - existem células fotorreceptoras (isto é,
receptoras de luz) que contém uma sustância chamada cis-retinal. A incidência de luz provoca a sua
transformação em trans-retinal, reação que gera um impulso elétrico que é enviado ao cérebro. Lá os
impulsos são interpretados, compondo as imagens que vemos.
● O olho dispõe de mecanismos capazes de reconverter o trans-retinal em cis-retinal, estando, desta
maneira, pronto para receber mais luz. Em cada segundo esses eventos se repetem milhões de vezes
em nossos olhos.
► O retinal é produzido pelo organismo a partir da vitamina A. A ausência dessa vitamina na dieta
alimentar provoca uma doença conhecida como “cegueira noturna”, caracterizada pela incapacidade
de enxergar em ambientes pouco iluminados.
Ácido Málico
Membro do grupo dos ácidos carboxílicos, o ácido málico é um ácido orgânico, de fórmula química
C4H6O5, solúvel em água, de nomenclatura oficial ácido hidroxibutenodioico, diácido, apresenta
aspecto de cristais brancos em sua forma pura, é inodoro e tem sabor fortemente azedo.
O ácido málico foi isolado pela primeira vez em 1785 pelo químico sueco Carl Wilhelm Scheele a
partir do suco de maçã, por isso recebeu o nome de ácido málico (do latim malum, que quer dizer
maçã); é o ácido mais abundante desse fruto. Além da maçã, outros frutos como a pêra, a amora
silvestre, a framboesa, a uva, o abacaxi e a romã também possuem ácido málico, porém, em menores
proporções. É produzido industrialmente pela hidratação do ácido maleico e ácido fumárico.
Na indústria alimentícia, o ácido málico é um importante composto, primeiro pela sua
propriedade acidulante, ou seja, é capaz de neutralizar o sabor doce de alimentos e bebidas, tornando-
o mais ácido. Depois, pela sua ação flavorizante, que tem a função de realçar o sabor dos alimentos e
mascarar sabores indesejáveis fornecidos por outros ingredientes (especialmente da sacarina, um tipo
de adoçante). A produção de geléias, pós para sobremesas, sucos artificiais e refrigerantes utiliza o
ácido málico como acidulante.
Na indústria farmacêutica, esse ácido é aplicado ao tratamento de ferimentos, atuando como
higienizador e regenerador tecidual; e combinado como magnésio participa do tratamento da
fibromialgia, agindo como miorrelaxante, uma espécie de relaxante muscular. O ácido málico é uma
das fontes naturais de alfa-hidroácidos, substâncias muito utilizada pela área estética
na famosa técnica do peeling.
O processo de vinificação, o ácido málico participa da fermentação malolática, uma reação química
que converte o ácido málico em ácido lático, por meio da ação de bactérias do tipo coccus e
lactobacilos. Isso contribui para melhorar a qualidade do vinho, já que o ácido lático produzido é bem
mais suave do que o do ácido málico, portanto, conferindo à bebida um sabor e um aroma mais
agradáveis.
O ácido málico participa do ciclo de Krebs, segunda etapa do processo de respiração celular, e,
portanto, é biodegradável. É estável a temperaturas normais e não deve ser exposto a temperaturas
acima de 80°C e à umidade; é incompatível com oxidantes fortes, bases fortes, aminas, carbonatos e
metais alcalinos. Embora seja biodegradável, sua decomposição produz substâncias nocivas ao meio
ambiente como o anidrido maleico, o ácido maleico e os gases monóxido e dióxido de carbono.
Asparagina
A asparagina (cuja abreviatura é Asn, ou N) é um dos vinte aminoácidos mais comuns no planeta
Terra. É um composto orgânico cuja fórmula química é NH2CH(NH2)COOH, possuindo uma
carboxamida como grupo funcional da cadeia lateral. É codificada pelos codões AAU e AAC do
código genético. A asparagina é um aminoácido que apresenta quiralidade – existem dois
estereoisómeros: L-arginina e D-arginina.
Quando pura é um sólido cristalino branco inodoro. Enquanto a L-arginina não apresenta sabor, a D-
arginina tem um sabor adocicado. Tem uma massa molar de 123,12 g / mol, um ponto de fusão (que
equivale ao seu ponto de decomposição) de 234 ºC e apresenta uma solubilidade em água de 2,94 g /
100 mL e uma densidade de 1,543. Tem dois valores de pKa: 2,02 para o grupo ácido carboxílico; e
8,80 para o grupo amina. Tem um ponto isoeléctrico de 5,41. É um composto estável, não inflamável
e apresenta baixo risco para a saúde (é ligeiramente irritante).
A asparagina foi isolada pela primeira vez em 1806, sob a forma cristalina, pelos químicos franceses
Louis Nicolas Vauquelin e Pierre Jean Robiquet, a partir do suco de espargos, nos quais este
aminoácido é abundante (daí o nome asparagina), tendo sido o primeiro aminoácido a ser isolado.
Uma vez que a sua cadeia lateral pode formar pontes de hidrogénio, os resíduos de asparagina
encontram-se frequentemente próximos das extremidades de α-hélices e em β-turns, contribuindo
para as estruturas secundária e terciária das proteínas.
A asparagina também providencia locais chave para N-glicosilações (modificações da estrutura
proteica por adição de cadeias de carbohidratos).
A reacção desta com açúcares redutores, ou grupos carbonilo reactivos, produz acrilamida em
alimentos quando aquecidos a altas temperaturas, tais como batatas fritas, pão torrado e outros
produtos amiláceos sujeitos a fritura.
A asparagine é um aminoácido não-essencial, uma vez que pode ser sintetizado a partir de
intermediários das vias metabólicas principais. Existe em lacticínios, aves, ovos, carne de vaca, peixe
e marisco. Também se encontra presente em produtos vegetais, tais como espargos, batatas, nozes,
sementes e leguminosas.
O percursor da asparagina é o oxaloacetato. Este é convertido a aspartato através da enzima
transaminase. A enzima transfere o grupo amina de um glutamato para o oxaloacetato, produzindo α-
cetoglutarato e aspartato. A enzima asparagina sintetase produz asparagina, AMP, glutamato e
pirofosfato a partir de aspartato, glutamina e ATP.
O aspartato é um aminoácido glucogénico. A L-argininase hidrolisa o grupo amida da arginina,
dando origem a aspartato e catiões amónio. A transaminase converte o aspartato e oxaloacetato, que
pode ser metabolizado no ciclo do ácido cítrico ou na gluconeogénese.
Quiralidade
As moléculas, como aminoácidos são quirais, o que significa que existem como isómeros ópticos de
cada um. Uma molécula "quiral" (a partir do Grego: χειρ, cheir[1], χειρός,cheiros, uma mão) é aquela
que não pode ser sobreposta na sua imagem de espelho. Assim como as mãos direita e esquerda são
imagens de espelho e não as mesmas, as moléculas quirais têm as mesmas coisas anexadas na mesma
ordem, mas opostas uma da outra.
As duas formas isoméricas (enantiômeros) dos aminoácidos são conhecidos como as formas D e L.
Moléculas enantioméricas são fisicamente e quimicamente indistinguíveis pela maioria das técnicas
disponíveis e apenas quando analisadas de forma assimétrica, por exemplo, sob luz polarizada no
plano elas podem ser distinguidas. Embora a maioria dos aminoácidos (exceto para a glicina, que é
não-quiral) podem existir em ambas as formas D e L, a vida na Terra é feita de apenas aminoácidos
na forma L. A forma L é encontrada em proteínas. A forma D é encontrada em apenas
algumas proteínas que são formadas por organismos exóticos que vivem no mar. Ninguém sabe por
que este é o caso, mas oferece uma forte evidência de que a vida foi projetada e não o resultado
da evolução química aleatória.
Como o aminoácidos, os açúcares ribose e desoxirribose vêm nas duas quiralidades mas as coisas
vivas apenas incluem os açúcares "destros" em seu DNA ou RNA
Quiralidade é quando as substâncias que desviam o plano de vibração da luz polarizada são formadas
por moléculas assimétricas.
Os objetos simétricos possuem planos de simetria. Objeto fica dividido pela simetria em duas partes,
sendo duas metades uma igual a outra.
Os objetos assimétricos não possuem planos de simetria. O objeto não se divide pela simetria, e nem
se reparte em duas partes ou duas metades iguais.
Os objetos assimétricos são chamados de quiral.
Dois objetos apresentam quiralidade quando um é imagem especular do outro, não se sobrepondo.
Anfetamina
Anfetaminas são substâncias simpatomiméticas que têm a estrutura química básica da beta-
fenetilamina. Sob esta designação, existem três categorias de drogas sintéticas que diferem entre si do
ponto de vista químico. As anfetaminas, propriamente ditas, são a dextroanfetamina e
ametanfetamina. A anfetamina é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que provoca o
aumento das capacidades físicas e psíquicas.
História
A anfetamina surgiu no século XIX, tendo sido sintetizada pela primeira vez na Alemanha, por Lazar
Edeleanu, em 1887. Cerca de 40 anos depois, a droga começou a ser usada pelos médicos para aliviar
fadiga, alargar as passagens nasais e bronquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, era
lançada na França a primeira versão comercial da droga, com o nome de Benzedrine, na forma de pó
para inalação. Cinco anos mais tarde, a Benzedrine surgiu na forma de pílulas, chegando a vender
mais de 50 milhões de unidades nos três primeiros anos após sua introdução no mercado.
Legalidade
Atualmente, a anfetamina é proibida em vários países. Em alguns países da Europa a substância foi
totalmente proibida, sendo encontrada somente de forma clandestina, vinda de outros locais.
No Brasil a substância é comercializada em forma de remédios para tratamento de obesidade e
pessoas que sofrem de distúrbios neurológicos, sendo encontrada, portanto em medicamentos
controlados que exigem receita médica do paciente. A maior parte dos usuários são mulheres que
utilizam a droga para o emagrecimento.
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