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Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Gestão de Fontes Estacionárias de

Poluição Atmosférica

Paulo Sérgio Fernandes CETESB

paulosf@cetesb.sp.gov.brwww.cetesb.sp.gov.br

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Processos Industriais• Sintetizam substâncias inexistentes nos

ciclos naturais;• Consomem vultosas quantidades de

espaço, matéria e energia;Aumento da Entropia Global ! ! !

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Principais Fontes de Emissão

• Atividades industriais• Atividades domiciliares/urbanas• Acidentes• Atividades militares• Emissões veiculares• Movimentação de veículos em

pátios/estradas de terra• Rebanhos animais

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Emissões de Origem Industrial

• Inerentes ao processo• Descontrole e erros operacionais• Falhas de manutenção• Volatilização de líquidos• Fragmentação à seco e

manuseio de pulverulentos• Acidentes

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Gestão de Fontes Estacionárias

• A gestão de fontes estacionárias de poluição atmosférica divide-se basicamente em:

Ações IndiretasAções Diretas

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Ações Indiretas• Localização da fonte:

Afastamento “fonte X receptores”, aproveitamento da diluição atmosférica, tipo de poluente, vazão, direção dos ventos, mananciais, vegetação (APP, áreas agrícolas, etc.) relevo e condições de dispersão dos poluentes, entre outros

• Altas chaminés: Controle complementar - facilita a dispersão

• Tecnologias de produção mais limpa (P+L): primeira opção na gestão de fontes de poluição

• Técnicas de redução na fonte: Ambientalmente mais eficiente que qualquer

ação direta

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Ações Diretas• Ações de caráter corretivo:

adequação aos padrões estabelecidos na legislação vigente;

funcionam como “filtros” - retêm poluentes e deixam passar o ar “limpo”

• Não eliminam a poluição: apenas transferem do meio gasoso para o

sólido ou líquido• Tecnologias:

equipamentos de controle da poluição atmosférica (ECP) podem ser:

• muito simples ou extremamente sofisticados• baratos ou de custo elevadíssimoapresentam relativamente baixas eficiências

ambientais

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Escolha do Equipamento de Controle da Poluição (ECP)• Principais aspectos técnicos:

natureza dos poluentes taxa de emissão eficiência almejada características do local destinação final do poluente

• Outros aspectos: necessidade de atendimento à legislação custo de aquisição e manutenção

• Basicamente dividem-se em dois grupos: controle de materiais particulados (MP) controle de gases e vapores

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Escolha do Equipamento de Controle da Poluição (ECP)

• Partículas de interesse < 10 µm

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamento para Controle de MP• Câmara de sedimentação gravitacional

pré-tratamento diâmetros > 40 µm baixa perda de carga (~ 10 mm H2O)

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamento para Controle de MP

• Ciclone Normalmente –

pré-coletor Baixos custos de

construção e manutenção

Eficiência => Perda de carga

Diâmetros > 5 µm

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamento para Controle de MP

• Multiciclone > Eficiência e <

Perda de carga > Resistência à

erosão Entupimentos

freqüentes.

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamento para Controle de MP

• Filtro de manga Mais utilizado Altas eficiências

(até 99,99%); Diâmetros > 1

µm Perda de carga

relativamente baixa

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamento para Controle de MP

• Conjunto de filtros de manga

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamento para Controle de MP

• Mecanismo de descarga para filtros de manga

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamento para Controle de MP• Características de alguns meios

filtrantes

9EEER4,6 – 20,0NÃO260232TEFLON3

5PEEP - R3,0 – 21,3SIM316288F. DE VIDRO

8BERE7,6 – 21,3NÃO260218NOMEX3

6EEEE2,1 – 9,1SIM12193Polipropileno

4BBBE6,0 – 18,0SIM163135DACRON

3RBBB6,0 –13,7SIM135116ORLON3

2PRPE4,6 – 9,1SIM12193NYLON3

7PRRB6,0 – 18,0NÃO12193LÃ

ÁLCALISÁC.

ORGÂNICOSÁC.

MINERAISABRASÃOEXPOSIÇÃO CURTA

EXPOSIÇÃO LONGA

CUSTO RELATIV

O2

RESISTÊNCIA1PERMEABILIDA

DE (m3 / m2

à 12,7 mmH2O)

RESIST.À

CORROSÃO

TEMPERATURA DE OPERAÇÃO (°C)

FIBRA

1. P = POUCO ; R = RAZOÁVEL ; B = BOA ; E = EXCELENTE

2. CUSTO RELATIVO : 1 – Menor custo ; 9 – Maior custo ; os demais variam proporcionalmente

3. Marca registrada Dupont

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamento para Controle de MP• Lavadores

Absorção por líquido

Altas eficiências Diâmetros >

1 µm Perdas de carga

relativamente altas (de 7,5 mmH2O à 25 mmH2O)

Elevados custos operacional e de manutenção

Características de alguns meios filtrantes

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamento para Controle de MP

• Lavador tipo venturi

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamento para Controle de MP• Precipitadores

Eletrostáticos Efeito corona => ionização

de partículas; Eficiente (> 99,9%) para MP

(qualquer diâmetro), gases e vapores

Parâmetros de controle: temperatura, tensão, resistividade, composição, vazão e velocidade do fluxo, entre outros

Perda de carga < 12,5 mmH2O

Opera a altas e baixas pressões e temperaturas (até +/- 650 °C)

Alto investimento inicial (até +/- US$ 5 milhões) e apres. risco de explosão.

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamento para Controle de MP• Precipitador Eletrostático – vista

geral

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamentos para Controle de Gases e Vapores

• Condensadores Resfriamento controlado =>

condensação seletiva Eficiente para no máximo 2

compostos orgânicos presentes Convencionais (4 à – 18°C),

Refrigeração (- 10 à - 29 °C) ou Criogênicos (até - 196 °C)

Justificável em casos de alto risco e para compostos de alto valor agregado

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamentos para Controle de Gases e Vapores

• Condensador tubular de simples passagem (contato indireto)

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamentos para Controle de Gases e Vapores

• Condensador de contato direto

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamentos para Controle de Gases e Vapores• Absorvedores

Não basta o impacto! => solubilidade ou reatividade

Importante: tempo de residência e superfície de contato

Perda de carga mais elevadas: 10 a 100 mmH2O

Eficiência de 70 a 95%.

Solventes orgânicosHidrocarbonetos

Solução de hipoclorito de sódio.Substâncias odoríferas

•Solução de soda cáustica•Suspensão aquosa de cal•Solução amoniacal

Dióxido de enxofre

ÁguaÁcidos orgânicos

SOLVENTE INDICADOPOLUENTE

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamentos para Controle de Gases e Vapores

• Absorvedor tipo torre de recheio

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamentos para Controle de Gases e Vapores

• Adsorvedores Retenção em sólido microporoso – atração

elétrica e eletromagnética (ex.: força de Van der Waals)

Adequado para controle seletivo de gases e eficiente para controle de odores

Após a saturação o adsorvente pode regenerado

1080 - 1100Polímeros sintéticos

600 - 700Peneiras moleculares

200 - 300Alumina ativada

600 - 1600Carvão ativado

ÁREA SUPERFICIAL (m2/g)

ADSORVENTE

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamentos para Controle de Gases e Vapores• Adsorvedor de carvão ativado

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamentos para Controle de Gases e Vapores

• Incineradores Apenas atenua o impacto das

emissões gasosas 25% do limite inf. de explosividade

(LIE) Grupos principais:

• De chama direta• Catalíticos• Flares ou queimadores• Degradação térmica

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamentos para Controle de Gases e Vapores

• Incinerador – chama direta – dupla passagem

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Equipamentos para Controle de Gases e Vapores

• Incinerador – leito catalítico e pré-aquecedor

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Monitoramento Ambiental

• Evitar agressões ao meio ambiente E à saúde da comunidade e garantir o Cumprimento aos padrões de

emissão!!! Apresentar Rapidez

Suficiente

Plano de Ações de Emergências

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Plano de Monitoramento Ambiental

• Abrangência Finalidades (segurança, padrões

legais e meio ambiente) Conceito de “bolha” Levantamento de fontes Medir somente o essencial Definição de prioridades,

medidas mais adequadas e investimento

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Metodologia para Medição• Substâncias de interesse• Medidores portáteis ou remotos (on-line

ou periódicos)• Definição do número de amostragens,

tempo de resposta,ensibilidade e exatidão

• Definição da quantidade e localização dos pontos de monitoramento

• Formas de análise e apresentação dos dados;

• Determinação de procedimentos suficientemente rápidos, eficientes e adequados aos resultados do monitoramento.

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Conscientização individual e

coletiva !!!

Ferramenta essenciala um bom sistema de controle de poluição

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição AtmosféricaAção de controle de fontes de emissão – Cetesb e Controle preventivo => licenciamento ambiental• Licença Prévia – L.P. (Regulamento

da Lei Estadual n.º 997/76, aprovado pelo Decreto n.º 8468/76 e suas

alterações) planejamento preliminar do

empreendimento localização e concepção viabilidade ambiental requisitos básicos e condicionantes p/ a

L.I.

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Controle de Fontes de Emissão – CetesbControle Preventivo => Licenciamento Ambiental

• Licença de Instalação – L.I. (Decreto n.º 8468/76 e suas alterações) autoriza a instalação do empreendimento medidas de controle ambiental e demais

condicionantes (exigências técnicas)• Licença de Operação –

L.O. (Decreto n.º 8468/76 e suas alterações) autoriza a operação do empreendimento verifica-se o cumprimento das exigências

técnicas e detalhes de projeto

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição AtmosféricaControle de Fontes de Emissão – CetesbControle Corretivo => Atendimento À Legislação Ambiental• Inspeções e avaliações para

verificação do atendimento aos parâmetros estabelecidos na legislação vigenteaplicação de penalidades de:

•Advertência•Multa•Interdição

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Legislação

• Escala de Ringelmann – artigos 31 do Dec. 8468/76 padrão n° 1 - fontes estacionárias ( artigo 31 )

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Legislação (1)• Escala de Ringelmann

artigo 32 do Decreto 8468/76 padrão n.° 2 - veículos à díesel (artigo 32)

• Queimada de palha de cana Decr. Estadual n.º 47.700, de 11.03.02, que

regulamenta a Lei n.º 11.241, de 19.09.02

• Padrão de emissão p/ fornos de cimento Resolução Conama n.º 264, 26.08.1999

• Padrão de emissão p/ ind. de chumbo Instrução Técnica CETESB - IT n.º 16, de

novembro/2001

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Legislação (2)• Padrão de emissão e critérios para

o funcionamento de sistemas térmicos de tratamento de resíduos Resolução Conama n.º 316, de 29.10.2002

• Padrão de emissão p/ fluoretos na ind. Cerâmica R.D. n.º 11/03/C, de 10.07.03 - Publicada

D.O.E de 16.08.03

• Sistemas de compensação ambiental p/ zonas saturadas ou em vias de saturação Decr. Estadual n.º 48.523, de 02.03.04

Gestão de Fontes Estacionárias de Poluição Atmosférica

Controle de Fontes de Emissão - CETESB• Quando não há padrão de emissão, o

artigo 41, do Decreto 8468/76 estabelece que: “As fontes de poluição de poluição, ...,

adotarão sistemas de controle de poluição do ar baseados na melhor tecnologia prática disponível para cada caso”

• Tendências: Câmara Técnica de Controle e Qualidade

Ambiental, da Secr. de Qual. Ambiental nos Assuntos Humanos/SQAMMA

Grupo de Trabalho de fontes fixas (início 16.07.03)

Padrões de emissão (SOx, NOx) por fontes fixas (www.mma.gov.br/port/conama)

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