geração da onda ultrassônica. característica da onda ultrassônica feixe ultrassônico não...

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Geração da Onda UltrassônicaGeração da Onda Ultrassônica

Característica da Onda UltrassônicaCaracterística da Onda Ultrassônica

• Feixe ultrassônico não divergente com áreas de Feixe ultrassônico não divergente com áreas de concentração molecular (concentração molecular (CONDENSAÇÃOCONDENSAÇÃO) e áreas de ) e áreas de diminuição da concentração molecular (diminuição da concentração molecular (RAREFAÇÃORAREFAÇÃO).).

Tipos de Ondas UltrassônicasTipos de Ondas Ultrassônicas

Depende da direção do movimento molecular que elas Depende da direção do movimento molecular que elas provocam:provocam:

- ONDAS LONGITUDINAIS: - ONDAS LONGITUDINAIS: tecidos molestecidos moles

- ONDAS TRANSVERSAIS: - ONDAS TRANSVERSAIS: tecido ósseotecido ósseo

Absorção e AtenuaçãoAbsorção e Atenuação

Gráfico da absorção exponencial da energia no meio. % de energia disponível e d de “depth”(profundidade)

Absorção e AtenuaçãoAbsorção e Atenuação

““Half Value Depth”: Half Value Depth”: representa a profundidade representa a profundidade nos tecidos na qual metade da energia da nos tecidos na qual metade da energia da superfície está disponível.superfície está disponível.

- Haverá diferença para cada tecido e para cada Haverá diferença para cada tecido e para cada frequência.frequência.

(Hoogland, 1995)(Hoogland, 1995)

Absorção e AtenuaçãoAbsorção e Atenuação

Como eu alcanço uma intensidade específica a Como eu alcanço uma intensidade específica a uma determinada profundidade?uma determinada profundidade?

Devo considerar a proporção da energia absorvida Devo considerar a proporção da energia absorvida pelos tecidos mais superficiais!pelos tecidos mais superficiais!

Nível aproximado de redução de energia em tecidos Nível aproximado de redução de energia em tecidos típicos com 1 e 3 MHz.típicos com 1 e 3 MHz.

Absorção e AtenuaçãoAbsorção e Atenuação

A capacidade de absorção da radiação ultrassônica A capacidade de absorção da radiação ultrassônica é diferente nos diversos tecidos:é diferente nos diversos tecidos:

Tecidos ricos em proteínaTecidos ricos em proteína: > absorção (tt, mm): > absorção (tt, mm)

Tecidos pobres em proteínaTecidos pobres em proteína: < absorção (sg, : < absorção (sg, lipídeos)lipídeos)

Absorção e Atenuação Absorção e Atenuação

Cartilagem e OssoCartilagem e Osso: apesar de apresentarem alta : apesar de apresentarem alta absorção à radiaçào ultrassônica, a maior parte absorção à radiaçào ultrassônica, a maior parte dessa radiação sofre reflexão ao atingir a superfície dessa radiação sofre reflexão ao atingir a superfície desses tecidos (diferença de impedância).desses tecidos (diferença de impedância).

LogoLogo,,

Em termos práticos, os tecidos que mais absorvem Em termos práticos, os tecidos que mais absorvem a radiação ultrassônica são aqueles ricos em a radiação ultrassônica são aqueles ricos em colágeno: colágeno: ligamento, tendão, fáscia, cápsula ligamento, tendão, fáscia, cápsula articular, cicatrizarticular, cicatriz (Watson 2000, ter Haar 199, (Watson 2000, ter Haar 199, Nussbaum 1998, Frizzel & Dunn 1982)Nussbaum 1998, Frizzel & Dunn 1982)

• Atenuação do feixe ultra-sônico de 1 MHZAtenuação do feixe ultra-sônico de 1 MHZ

(TAR, 3ed, 1996)(TAR, 3ed, 1996)

TecidoTecido Atenuação (%/cm)Atenuação (%/cm)

SangueSangue 33

GorduraGordura 1313

MúsculoMúsculo 2424

Vasos SanguíneosVasos Sanguíneos 3232

PelePele 3939

TendãoTendão 5959

CartilagemCartilagem 6868

OssoOsso 9696

Modo de Emissão das Ondas Modo de Emissão das Ondas UltrassônicasUltrassônicas

Modo de Emissão das Ondas Modo de Emissão das Ondas UltrassônicasUltrassônicas

Modo de Emissão das Ondas Modo de Emissão das Ondas UltrassônicasUltrassônicas

ModeMode Pulse RatioPulse Ratio Duty CycleDuty Cycle

ContinuousContinuous 100%100%

PulsedPulsed 1:11:1 50%50%

1:21:2 33%33%

1:31:3 25%25%

1:41:4 20%20%

1:91:9 10%10%

Cálculo da Intensidade do Ultra-somCálculo da Intensidade do Ultra-som

Tissue StateTissue State Intensity requiredIntensity requiredat the lesion at the lesion (W/cm(W/cm²)²)

AcuteAcute 0,1 – 0,30,1 – 0,3

Sub AcuteSub Acute 0,2 – 0,50,2 – 0,5

ChronicChronic 0,3 – 0,80,3 – 0,8

Cálculo da Itensidade do Ultra-som Cálculo da Itensidade do Ultra-som

A tabela abaixo indica a A tabela abaixo indica a intensidade requerida na intensidade requerida na superfície (W/cmsuperfície (W/cm²) para ²) para alcançar uma intensidade alcançar uma intensidade particular a uma dada particular a uma dada profundidade usando ultra-som profundidade usando ultra-som de 3 MHz.de 3 MHz.

Cálculo da Intensidade do Ultra-som Cálculo da Intensidade do Ultra-som

A tabela abaixo, indica a A tabela abaixo, indica a intensidade requerida na intensidade requerida na superfície (W/cmsuperfície (W/cm²) para alcançar ²) para alcançar uma intensidade particular a uma intensidade particular a uma dada profundidade usando uma dada profundidade usando ultra-som de 1 MHz.ultra-som de 1 MHz.

Tempo de TratamentoTempo de Tratamento

- É necessário entregar no mínimo 1 minuto de É necessário entregar no mínimo 1 minuto de radiação ultrassônica efetiva para cada área radiação ultrassônica efetiva para cada área (de 1 cm(de 1 cm²² ou do tamanho do cabeçote) que ou do tamanho do cabeçote) que

necessita ser tratada.necessita ser tratada.

Tempo de Tratamento Tempo de Tratamento

• Será influenciado pela área a ser tratada e pela Será influenciado pela área a ser tratada e pela relação TON/TOFF:relação TON/TOFF:

- Quanto maior a área tratada Quanto maior a área tratada → → maior o tempo de maior o tempo de tratamentotratamento

- Quanto menor o ciclo útil Quanto menor o ciclo útil → mais tempo será necessário → mais tempo será necessário para entregar 1 minuto de radiação ultrassônica efetiva.para entregar 1 minuto de radiação ultrassônica efetiva.

• Supondo uma lesão aguda que tenha uma área de Supondo uma lesão aguda que tenha uma área de tratamento do tamanho do cabeçote:tratamento do tamanho do cabeçote:

(1 minuto) x (número de vezes que o cabeçote cobre a (1 minuto) x (número de vezes que o cabeçote cobre a lesão) x (relação TON/TOFF, sendo o ciclo útil de 20%, lesão) x (relação TON/TOFF, sendo o ciclo útil de 20%, que é = 1:4)que é = 1:4)

(1) X (1) x (5) = 5 minutos(1) X (1) x (5) = 5 minutos

Fonoforese ou Sonoforese Fonoforese ou Sonoforese

ProdutoProduto Princípio Princípio AtivoAtivo

% de Transmissão relativa à água% de Transmissão relativa à água

0,75 MHZ0,75 MHZ 1,5 MHz1,5 MHz 3 MHz3 MHz

Feldene Feldene GelGel

PiroxicanPiroxican 74,6474,64±5,3±5,333

108,00108,00±2,6±2,677

108,00108,00±5,3±5,333

Emla Emla CremeCreme

LidocaínaLidocaína 83,4783,47±0,5±0,577

90,4090,40±0,16±0,16 94,5394,53±1,27±1,27

Intralgin Intralgin GelGel

BenzocaínaBenzocaína 87,3387,33±0,2±0,299

11,4011,40±0,54±0,54 120,27120,27±0,5±0,500

Xilocaina Xilocaina UnguentoUnguento

LidocaínaLidocaína 1,731,73±0,26±0,26 2,002,00±0,00±0,00 0,000,00±0,00±0,00

Stiedex Stiedex CremeCreme

DexametazoDexametazonana

11,0711,07±0,3±0,333

1,871,87±0,57±0,57 11,4711,47±1,75±1,75

Dipresone Dipresone CremeCreme

BetametazonBetametazonaa

1,471,47±0,44±0,44 11,0711,07±0,95±0,95 14,6714,67±0,59±0,59

Benson & McElnay (1988)Benson & McElnay (1988)

Parâmetros Práticos do Ultra-som Parâmetros Práticos do Ultra-som

• Freqüência: 1 ou 3 MHz Freqüência: 1 ou 3 MHz • Modo de emissão: contínuo ou pulsadoModo de emissão: contínuo ou pulsado• Se pulsado, o ciclo útil: p X% Se pulsado, o ciclo útil: p X% • Intensidade: 0,25 a 2,0 W/cmIntensidade: 0,25 a 2,0 W/cm² (WHO: 3,0 ² (WHO: 3,0 W/cmW/cm²) ²) • Tempo de tratamento: (1min./cmTempo de tratamento: (1min./cm²) ou ²) ou (1 minuto) x (1 minuto) x

(número de vezes que o cabeçote cobre a lesão) x (número de vezes que o cabeçote cobre a lesão) x (relação TON/TOFF) ou área tratada / pela ERA do (relação TON/TOFF) ou área tratada / pela ERA do cabeçote.cabeçote.

• Meio de acoplamento: água, gel Meio de acoplamento: água, gel • Técnicas de aplicação: estacionária, em movimento, Técnicas de aplicação: estacionária, em movimento,

contato direto ou indireto (bolsa de água ou gel), contato direto ou indireto (bolsa de água ou gel), subaquática, fonoforese subaquática, fonoforese

Caso ClínicoCaso Clínico

• Lesão aguda do ligamento colateral medial Lesão aguda do ligamento colateral medial do joelho em sua porção central onde o do joelho em sua porção central onde o ligamento cruza a interlinha articular:ligamento cruza a interlinha articular:

- Frequência:Frequência:- Intensidade:Intensidade:- É necessário aumentar a intensidade da É necessário aumentar a intensidade da

superfície assumindo que haverá perda de superfície assumindo que haverá perda de US com a profundidade?US com a profundidade?

- Modo de emissão:Modo de emissão:- Tempo de tratamento (1’/cmTempo de tratamento (1’/cm²)²)::

Caso ClínicoCaso Clínico

• Lesão sub-aguda no músculo bíceps Lesão sub-aguda no músculo bíceps braquial de aproximadamente duas braquial de aproximadamente duas vezes o tamanho do cabeçote. vezes o tamanho do cabeçote.

• Frequência:Frequência:- Intensidade:Intensidade:- É necessário aumentar a intensidade É necessário aumentar a intensidade

da superfície assumindo que haverá da superfície assumindo que haverá perda de US com a profundidade?perda de US com a profundidade?

- Modo de emissão:Modo de emissão:- Tempo de tratamento (1’/cmTempo de tratamento (1’/cm²)²)::

Caso ClínicoCaso Clínico

• Lesão crônica na cápsula anterior do ombro Lesão crônica na cápsula anterior do ombro (articulação gleno-umeral):(articulação gleno-umeral):

- Frequência:Frequência:- Intensidade:Intensidade:- É necessário aumentar a intensidade da É necessário aumentar a intensidade da

superfície assumindo que haverá perda de superfície assumindo que haverá perda de US com a profundidade?US com a profundidade?

- Modo de emissão:Modo de emissão:- Tempo de tratamento (1’/cmTempo de tratamento (1’/cm²)²)::

Ultra-som: Contra-indicaçõesUltra-som: Contra-indicações• Sobre os olhos e coraçãoSobre os olhos e coração

• Aplicação direta sobre marcapasso cardíacoAplicação direta sobre marcapasso cardíaco

• Sobre útero gravídicoSobre útero gravídico

• Sobre testículosSobre testículos

• Tecido cancerígenoTecido cancerígeno

• Cuidado com aquecimento em regiões com alteração da Cuidado com aquecimento em regiões com alteração da sensibilidade nócica e térmicasensibilidade nócica e térmica

• Cuidado com aquecimento em áreas com deficiência Cuidado com aquecimento em áreas com deficiência circulatóriacirculatória

• Áreas de tromboflebiteÁreas de tromboflebite

• Epífise de crescimento ósseo (uso limitado e baixa intensidade)Epífise de crescimento ósseo (uso limitado e baixa intensidade)

• Técnica estacionária sobre implantes metálicos e prótesesTécnica estacionária sobre implantes metálicos e próteses

• Não há razão para evitar o US em focos de fratura, a menos Não há razão para evitar o US em focos de fratura, a menos que a sensibilidade da região esteja comprometidaque a sensibilidade da região esteja comprometida

Thermal Agents in Rehabilitation

Susan L. Michlovitz, 3th ed.

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