george bueno - aula - contenção em ortodontia

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• Introdução / Significado

• Objetivo

• Tempo de utilização

• Fatores que afetam a estabilidade

• Contenção da Classe II

• Contenção da Classe III

• Tipos de contenção

• Conclusões

• Referências

DICIONÁRIO, 2012

CONTENÇÃO

CONTENÇÃO

RECIDIVA

DIEGO JR. S. SANTOS

POR MUITO TEMPO DISCORDOU-SE SOBRE A NECESSIDADE DE CONTENÇÃO

“SOMOS COMPLETAMENTE IGNORANTES SOBRE OS FATORES ESPECÍFICOS QUE

CAUSAM RECIDIVA” Hellman

DIEGO JR. S. SANTOS

“A contenção trata-se da manutenção dos dentes em posições

estéticas e funcionais”

Riedel

“Conceito: Procedimento para manter os dentes recém movimentados

em posição por um período suficientemente prolongado para

assegurar a manutenção da correção”

Moyers

PROFFIT ET AL., 2007

• Tecidos gengivais e periodontais são afetados pela movimentação

ortodôntica

• Dentes estão instáveis ao fim do tratamento. Tecidos moles

podem movimentá-los

• Alterações de crescimento podem interferir no resultado final do

tratamento ortodôntico

PROFFIT ET AL., 2007

Tratamento ortodôntico

• Alargamento do espaço do ligamento periodontal • Ruptura dos feixes de fibras colágenas

Remoção do aparelho fixo - Reorganização do ligamento periodontal

• É necessário que os dentes respondam individualmente as forças da mastigação

Reorganização do ligamento periodontal levará 3 a 4 meses

PROFFIT ET AL., 2007

A reorganização das fibras gengivais é mais lenta!

4 a 6 meses Reorganização das fibras colágenas

gengivais

12 meses Reorganização das fibras elásticas

supracristais.

PROFFIT ET AL., 2007

Removíveis

Barra lingual

6 meses Maior recidiva Uso contínuo

Após 6 meses

Uso noturno

Após 1 ano

Redução gradual do uso

FASE ADULTA PARA SEMPRE

PROFFIT ET AL., 2007

• Protrusão dos incisivos • Alteração da distância Intercanina • Alteração da forma do arco • Alteração da distância Intermolar • Tipo de má oclusão

PROFFIT ET AL., 2007

Irregularidade dentária inferior

• Casos tratados com e sem extrações • Não tratados

Redução do perímetro do arco

Apinhamento Anterior inferior

Alteração na forma do arco

• Angle, 1907: oclusão ideal deveria conter todos os dentes mesmo as custas de expansão

Apinhamento

Oclusão ideal X

Alteração na forma do arco

• Distância intercaninas originais: equilíbrio muscular e manutenção das posições dentárias após o fim do tratamento.

• 26 artigos • 1230 pacientes • Subclassificados de acordo com a má oclusão inicial

- Expansão intercanina= 0.8 a 2 mm / Ao fim, contração = 1,2 a 1,9 mm (0,6 mm ou 0)

• Retorno as dimensões originais Moussa, 1995

• Correção da classe II: Crescimento mandibular continua a ocorrer em pacientes em crescimento Movimento de molares em pacientes sem crescimento (adultos)

PROFFIT ET AL., 2007

Crescimento craniofacial é uma incógnita

PROFFIT ET AL., 2007

- Redirecionamento do crescimento mandibular

- Reposicionamento posterior da mandíbula

- Retardo do crescimento mandibular

- Remodelação da mandíbula

PROFFIT ET AL., 2007

Mentoneira com tração

reversa da maxila

PROFFIT ET AL., 2007

“Estudos longitudinais demonstraram que seu

uso proporciona alterações de perfil significativas

e a manutenção ou ainda melhora dos resultados

apenas durante uso do aparelho.”

SUGAWARA, 1990

SUGAWARA, 2012

SUGAWARA, 2012

SUGAWARA, 2012

• Tração reversa da maxila dos 9 aos 10 anos • Acompanhamento até os 16 anos • Aparelho fixo aos 16 anos

SUGAWARA, 2012

• Acompanhamento até os 16 anos • Aparelho fixo aos 16 com ancoragem esquelética

SUGAWARA, 2012

As gêmeas alcançaram características dentofaciais idênticas,

bem como estabilidade similar. A tração reversa tornou a

segunda fase com aparelhos fixos mais simples, uma vez que

o estímulo no desenvolvimento do crescimento maxilar foi

estável.

SUGAWARA, 2012

Classe II • Descontinuar elásticos 2 meses antes da remoção do aparelho

• Sobrecorreção

• Contenção ativa nos paciente em crescimento

Classe II e III • Crescimento mandibular contínuo pode dificultar a contenção

PROFFIT ET AL., 2007

Barra fixa • Fio aço liso 0.18” (colado de canino a canino)

• Fio aço multifilamentado 0.8 mm (colado de canino a canino)

• Fio de aço liso 0,7 mm

• Barra aliviada com fio de aço 0,18”

• Fita de aço trançada

Indicações

• Região de canino a canino inferior

• Diastemas interincisivos superiores

• Manter espaço de pôntico ou implante

Desvantagens:

• Inflamação gengival

• Maior acúmulo de placa e tártaro

Hawley

• Mais usado

• Fio 0.7 mm

Desvantagens:

• Interferências oclusais

• Possibilidade de abertura de espaço em caso de extrações de pré-molares

• A contenção permanente é citada por muitos autores como o único meio de assegurar uma estabilidade pós-tratamento a longo prazo

• Ainda não existe, na literatura, uma concordância em relação a um sistema ou protocolo de contenção mais adequado

• Não se deve prometer estabilidade total ou cura permanente através do tratamento ortodôntico

• A forma do arco do paciente pré-tratamento deve ser mantida durante o tratamento ortodôntico

• A distância intercaninos original deve ser mantida, pois a sua expansão é um indicador de que poderá haver recidiva

• A posição + estável dos incisivos inferiores é a sua posição inicial (pré-tratamento). Sua projeção é instável e pode comprometer a estabilidade pós-tratamento do segmento anterior inferior

PROFFIT, William R; FIELDS, Henry W; SARVER, David M. .

Ortodontia contemporânea. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ):

ELSEVIER, 2007. p. 575-588.

CAP 17.

REFERÊNCIAS

georgenbueno@yahoo.com.br George Bueno

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