geografia do brasil: aula geografia do paraná

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Geografia do parana

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GEOGRAFIA DOPARANÁ

Prof.º Luiz Fernando Wisniewskilfw.geografia@gmail.com

LOCALIZAÇÃO O Paraná limita-se ao norte com o Estado de São Paulo, à noroeste com o

Estado do Mato Grosso do Sul, à oeste com o Paraguai, à sudoeste com a Argentina, ao sul com o Estado de Santa Catarina e à leste com o Oceano Atlântico.

Geograficamente é um importante Estado na estratégia que envolve o Mercosul.

LOCALIZAÇÃO Está localizado na região Sul do Brasil segundo o IBGE e no

complexo Centro-Sul de acordo com a classificação do geógrafo Pedro

Pinchas Geiger.

PARANÁASPECTOS FÍSICOS

Introdução

PARANÁ – ASPECTOS FÍSICOS O relevo e as macro estruturas geológicas paranaenses se

enquadram da seguinte maneira: Partindo de uma compartimentação

geomorfológica, temos cinco grandes compartimentos (indo de Leste a

Oeste): 

Planície Litorânea,

Serra do Mar,

Primeiro Planalto,

Segundo Planalto e

Terceiro Planalto.

PARANÁ – ASPECTOS FÍSICOS Tipicamente de planalto, com degraus numa disposição de

verdadeiros arcos, apresenta basicamente duas estruturas geológicas:

Escudo Cristalino e Bacias Sedimentares

PARANÁ – ASPECTOS FÍSICOS

PARANÁ – ASPECTOS FÍSICOS

PARANÁ – ASPECTOS FÍSICOS

Planície Litorânea

SedimentosCenozóica

Serra do Mar

Escudo CristalinoPré-Cambriana

1º Bacia Sedimentar de Curitiba

SedimentosCenozóica

2º Bacia Sedimentar Ponta Grossa

SedimentosPaleozóica

3º Bacia Sedimentar Guarapuava

Derrames de TrappMesozoica

LESTEOESTE

Perfil Geológico do Paraná

PARANÁ – ASPECTOS FÍSICOS

PARANÁ – ASPECTOS FÍSICOS

PLANÍCIE LITORÂNEA A Planície Litorânea é composta basicamente de rochas

sedimentares recentes Cenozóica) e o relevo é bastante plano. Já a Serra

do Mar é composta por rochas Ígneas e Metamórifcas, que correspondem

ao escudo cristalino paranaense (Pré-Cambriano). As declividades são

extremamente acentuadas, sendo que os pontos mais altos do Paraná se

encontram neste compartimento.

SERRA DO MAR É a porção mais elevada do relevo paranaense, o grande divisor de

águas que define duas bacias hidrográficas do Paraná: A bacia do Atlântico

(rios que correm em direção a leste) e a bacia do Paraná (rios que correm

em direção a oeste).

É um relevo antigo de embasamento cristalino (pré-cambriano),

aparecendo rochas metamórficas como o gnaisse e o granito.

SERRA DO MAR O ponto mais alto do estado está localizado na Serra do

Mar, que é o Pico Paraná com mais de 1900 m de altitude.

PRIMEIRO PLANALTO PARANAENSE O Primeiro Planalto paranaense é composto pelas mesmas unidades

encontradas na Serra do Mar, podendo ser encontradas ainda, estruturas cársticas

no norte da Região Metropolitana de Curitiba, ou, como a formação sedimentar

Guabirotuba que se localiza principalmente na maior parte do perímetro urbano da

capital paranaense. Os relevos variam de ondulados a planos, sendo que na porção

norte o relevo é mais acidentado. Este planalto fica entre a Serra do Mar e a Escarpa

Devoniana, que faz divisa com o Segundo Planalto.

SEGUNDO PLANALTO PARANAENSE O planato de Ponta Grossa, Campos Gerais ou Sergundo

Planalto paranaense, é um compartimento de rochas sedimentares como

os arenitos, que se depositaram ainda quando a América fazia parte do

supercontinente Gondwana. Neste planalto encontramos a formação Vila

Velha e o Canyon Guartelá. É limitado com o primeiro planalto pela

Escarpa Devoniana, e com o Terceiro Planalto através da Escarpa da

Esperança.

TERCEIRO PLANALTO PARANAENSE Por fim, o Terceiro Planalto paranaense, ou planalto de

Guarapuava, que se estende da Escarpa da Esperança até o rio

Paranapanema, que faz divisa com o estado de São Paulo, e com o rio

Paraná que faz divisa com o estado de Mato Grosso do Sul, com o Paraguai

e com a Argentina, continuando ainda em Santa Catarina.

TERCEIRO PLANALTO PARANAENSE Este planalto é composto principalmente de rochas Ígneas

Extrusívas, como o Basalto, que veio a superfície quando o Gondwana se

separou, abrindo inúmeras fendas na litosfera, por onde o magma

conseguiu extravasar, criando portanto uma macro estrutura de derrames

vulcânicos que se "esparramaram" por cima das estruturas sedimentares

que compõe o Terceiro Planalto. 

TERCEIRO PLANALTO PARANAENSE Cabe ressaltar que a partir desta estrutura, foi possível formar

solos bastante férteis, (as antigas Terras Roxas estruturadas, que hoje são

chamados de Nitossolos) que dão ao Paraná a possibilidade de ter a

agricultura como um forte componente na economia. Posteriormente, em

um período de clima mais seco, formou-se a partir destes basaltos, alguns

arenitos que são encontrados na porção noroeste do estado, em função do

predomínio do intemperismo físico. Esta formação, chamada de Caiuá, é

responsável pela formação de solos bastante arenosos, o que torna a

região ambientalmente frágil do ponto de vista dos processos erosivos.

UFPR 2011 - 2012

PARANÁCLIMAS

Introdução

CLIMAS DO PARANÁ Existem diversas classificações climáticas. No geral, diz-se que o

Paraná tem um clima subtropical úmido, com chuvas bem distribuídas ao

longo do ano.

Subtropical

CLIMAS DO PARANÁ Ocorrência de Geadas em cidades mais elevadas (Palmas,

Guarapuava, Curitiba).

CLIMAS DO PARANÁ Verões quentes no Norte (localidades acima do

Trópico de Capricórnio), e no Oeste (planície aluvial do Rio

Paraná).

CLIMAS DO PARANÁ Climas tropicais na planície litorânea.

Matinhos - PR

PARANÁ

CLIMAS DO PARANÁ   Para a classificação de Köppen no Paraná existem três tipos, que são:

Af → A = Tropical Úmido, f = sempre úmido

Cfb → C = Mesotérmico (Temperado ou Subtropical), f = sempre úmido, b = verão brando

Cfa → C = Mesotérmico (Temperado ou Subtropical), f = sempre úmido, b = verão quente 

CLIMAS DO PARANÁ

CLIMAS DO PARANÁ

Quando o vapor d´água fica exposto a baixíssimas

temperaturas ocorre a cristalização, podendo acontecer dentro

ou abaixo das nuvens.

CLIMAS DO PARANÁ

O Paraná sofre grandes influências da mPA (fria e úmida) responsável pela queda da temperatura durante o inverno.

E da mTc (quente e seca) e mTa (quente e úmida) que ao se encontrarem com a mPa são responsáveis por chuvas frontais no estado.

PARANÁHIDROGRAFIA

Introdução

Mapa Hipsometrico do Paraná

Bacias Hidrograficas

Hidrovia Tiête - Paraná

HIDROGRAIA DO PARANÁ Condicionado pelo relevo e pelas unidades geológicas, a

hidrografia paranaense tem 92% do território afluentes da Bacia do Rio

Paraná com drenagem endorréica e sendo que os 8% restantes fazem

parte das Bacias do Atlântico (litorâneas) com drenagem exorréica. A

seguir alguns dos mais importantes rios do estado:

HIDROGRAFIA DO PARANÁ

HIDROGRAFIA DO PARANÁ Rio Paraná – É o rio que passa pela região Oeste do estado, sendo

que 92% dos rios paranaenses sejam afluentes ou subafluentes deste rio;

HIDROGRAFIA DO PARANÁ Rio Iguaçu – Nascentes no 1º Planalto e Serra do Mar, com o

rio correndo no sentido Leste para Oeste. Possui alto potencial

hidrelétrico, por passar por regiões de planalto;

HIDROGRAIA DO PARANÁ Rio Paranapanema – Afluentes Paulistas e Paranaenses que

limita os estados de São Paulo com Paraná em toda sua região norte.

Tem-se instaladas algumas Hidrovias ao longo do seu curso, bem com

inúmeras hidrelétricas;

HIDROGRAFIA DO PARANÁ Rio Tigabi – Nascentes no 2º Planatlo e é um grande afluente do

Paranapanema;

HIDROGRAFIA DO PARANÁ Rio Ivaí – Nasce no 3º Planalto e deságua no rio Paraná

HIDROGRAFIA DO PARANÁ Rio Piquirí – Nasce no 3º Planalto e deságua no rio Paraná.

HIDROGRAFIA DO PARANÁ A Hidrovia Tietê - Paraná é uma via de navegação

situada entre as regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, que permite a navegação e conseqüentemente o transporte de cargas e de passageiros ao longo dos rios Paraná e Tietê. Um sistema de eclusas viabiliza a passagem pelos desníveis das muitas represas existentes nos dois rios.

PARANÁ - HIDROGRAFIA

PARANÁVEGETAÇÃO

Introdução

Planície Litorânea

Floresta Ombrófila Densa

Floresta Ombrófila Mista

Campos Gerais

Floresta Estacional Semidecidual

PARANÁ - VEGETAÇÃO A vegetação natural paranaense se encontra bastante

degradada, com a formação dos centros urbanos e os avanços da

agricultura das últimas décadas, poucos são os locais onde os

ecossistemas se encontram em seu estado natural. Dentre as

paisagens vegetais do estado, podemos destacar:

PARANÁ - VEGETAÇÃO

PARANÁ - VEGETAÇÃO Ecossistemas Litorâneos: 

Manguezais e Restingas

PARANÁ - VEGETAÇÃO Ecossistemas da Serra: 

Floresta Ombrófila Densa (Floresta Pluvial Atlântica –

Domínio Morfoclimático Mares de Morros) e Campos de Altitude nos

picos da Serra.

PARANÁ - VEGETAÇÃO Ecossistemas de porções elevadas: 

Floresta Ombrófila Mista (Mata com Araucárias – Domínio das

Araucárias)

PARANÁ - VEGETAÇÃO Ecossistemas de terrenos sedimentares: 

Campos Gerais do Segundo Planalto (Ponta Grossa, Castro,

Guarapuava, Palmas, Tibagi).

Cachoeira da Mariquinha - Ponta Grossa

PARANÁ - VEGETAÇÃO A expressão "Campos Gerais do Paraná" foi consagrada por MAACK

(1948), que a definiu como uma zona fitogeográfica natural, com campos limpos

e matas galerias ou capões isolados de floresta ombrófila mista, onde aparece o

pinheiro araucária.

PARANÁ - VEGETAÇÃO Ecossistemas de terrenos baixos (planícies aluviais do Rio Paraná): 

Floresta Estacional Semidecidual 

REMANESCENTES FLORESTAIS EM 2005

Fonte: SOS Mata Atlântica e INPE

PARANÁ - VEGETAÇÃO

PARANÁOCUPAÇÃO

Introdução

OCUPAÇÃO DO PARANÁ

1640-1853: ocupação do litoral de do primeiro planalto. Fundação de vilas e povoados que deram origem a cidades como Morretes, Antonina e Curitiba.

1854-1900: colonização do Norte do estado. Essa colonização contou com a participação e imigrantes europeus e parceria entre governo e iniciativa privada para colonizar a área.

1901-1940: incentivo a colonização por companhias colonizadoras japonesas. Surge a agropecuária gaúcha no sudoeste. Os Campos gerais são ocupados por imigrantes europeus.

1941-1960: a concentração de projetos de colonização no oeste, norte, noroeste e sudoeste.

PARANÁETNIAS E POPULAÇÕES

Introdução

Índios

Alemães

Espanhóis

Portugueses

Italianos

Eslavos

Árabes

Japoneses

PARANÁ – ETNIAS E POPULAÇÕES A população paranaense é composta por diversas etnias, são

principalmente imigrantes alemães, poloneses, ucranianos, italianos,

portugueses, holandeses, espanhóis, árabes, argentinos e japoneses,

além dos indígenas que já habitavam o território. Ao todo são 28

etnias, contribuindo para a pluralidade cultural do Estado.

PARANÁ – ETNIAS E POPULAÇÕES Índios – Foram os primeiros habitantes, existiam diversas

tribos distintas no território paranaense, entre elas estão os

Carijó e Tupiniquim, que habitavam a faixa litorânea; os Tingui,

que se instalaram na região onde hoje corresponde a Curitiba;

os Kaingang e Botocudo, que habitavam o interior do Paraná.

Aldeia Indígena Rio das Cobras - Paraná

Criança Kaingang brincando de boneca.

PARANÁ – ETNIAS E POPULAÇÕES Alemães – Os alemães foram os primeiros a chegar ao Paraná,

em 1829, fixando-se em Rio Negro. Porém, houve a

intensificação da entrada de alemães no estado durante a

Primeira Guerra (1914 – 1918) e Segunda Guerra Mundial (1939 –

1945). Contribuíram para o desenvolvimento agrícola e para a

diversidade cultural paranaense.

PARANÁ – ETNIAS E POPULAÇÕES Espanhóis – Formaram colônias nos municípios de Jacarezinho,

Santo Antônio da Platina e Wensceslau Brás. A entrada de

espanhóis no Paraná ocorreu principalmente entre os anos de

1942 e 1952.

PARANÁ – ETNIAS E POPULAÇÕES Portugueses – Motivados pela exploração cafeeira, os

portugueses migravam para o Paraná, com destaque para o

município de Paranaguá, que possui características culturais

lusitanas.

PARANÁ – ETNIAS E POPULAÇÕES Italianos – Fundaram a colônia anarquista de Santa Cecília,

atualmente a maior quantidade de descendentes de italianos

reside em Curitiba. Foram de fundamental importância nas

lavouras de café e desenvolvimento industrial.

PARANÁ – ETNIAS E POPULAÇÕES Eslavos (Poloneses e Ucranianos) – Migraram para o Paraná

durante a década de 1870, fundaram diversas colônias em

Curitiba, que atualmente constituem os bairros de Santa

Cândida e Abranches. Foram muito importantes para o

desenvolvimento agrícola do Estado.

PARANÁ – ETNIAS E POPULAÇÕES Árabes – Durante a Segunda Guerra Mundial os árabes totalizaram 10% da população curitibana. Atualmente Foz do Iguaçu possui a maior colônia árabe do Paraná. Contribuíram para a diversidade cultural do estado através da culinária, arquitetura, literatura, música e dança.

Mesquita Árabe em Foz do Iguaçu

PARANÁ – ETNIAS E POPULAÇÕES Japoneses – As cidades que abrigam a maior quantidade de japoneses são Londrina e Maringá. Dedicaram-se principalmente a piscicultura, horticultura e fruticultura para o desenvolvimento econômico paranaense.

PARANÁURBANIZAÇÃO

Introdução

PARANÁ - URBANIZAÇÃO

Ocorre de forma lenta entre 1950 e 1970, isto aconteceu

porque a população paranaense se concentrava em pequenas

propriedades rurais policultoras de base familiar, característica

do imigrante europeu.

PARANÁ - URBANIZAÇÃO Este padrão se alterou com o desenvolvimento da

agricultura comercial no estado a partir de 1970. O plantio de

soja aliado à intensa mecanização na agricultura, provocaram a

valorização do solo na região, pequenos proprietários venderam

suas terras e compraram propriedades maiores nas frentes

pioneiras que se abriram no norte e centro oeste do país.

PARANÁ - URBANIZAÇÃO

A mecanização da lavoura, por outro lado, significou para

milhares de trabalhadores rurais a perda do emprego. Tal fato

forçou-os a migrar para as cidades (êxodo rural), particularmente

em direção às regiões metropolitannas de Curitiba e Porto

Alegre.

PARANÁ - URBANIZAÇÃO

A modernização das atividades agrícolas e a

industrialização foram grandes responsáveis pelo êxodo rural

que ocorreu no estado. Na década de 70, aproximadamente 26

milhões de pessoas deixaram a zona rural em direção as cidades.

Situação que continuou na década de 80 onde mais de 1,5

milhão de pessoas abandonaram o campo.

PARANÁ – FLUXOS MIGRATÓRIOS

IDH POR ESTADOS BRASILEIROS

1° - Distrito Federal – 0,874

2° - Santa Catarina – 0,840

3° - São Paulo – 0,833

4° - Rio de Janeiro – 0,832

5° - Rio Grande do Sul – 0,832

6° - Paraná – 0,820

7° - Espírito Santo – 0,802

8° - Mato Grosso do Sul – 0,802

9° - Goiás – 0,800

10° - Minas Gerais – 0,800

Analisando o ranking, as

diferenças socioeconômicas no país

ficam evidentes, sendo as regiões Sul e

Sudeste as que possuem melhores

Índices de Desenvolvimento Humano,

enquanto o Nordeste possui as piores

posições. Nesse sentido, se torna

necessária a realização de políticas

públicas para minimizar as diferenças

sociais existentes na nação brasileira.

PARANÁ CICLOS ECONÔMICOS EINDUSTRIALIZAÇÃO

Ciclo da Erva Mate

Ciclo do Café

Ciclo da Soja

CICLO DA ERVA MATE NO PARANÁ A atividade industrial paranaense começou em 1820 com

a extração da erva-mate no nosso litoral. Durante muito tempo

essa foi a principal atividade do Estado e possibilitou a formação

de cidades no primeiro planalto, em especial na região de

Curitiba e também o surgimento da classe média urbana.

Na década de 20 devido medidas protecionistas da

Argentina, principal consumidor, a erva mate entra em crise.

PARANÁ - INDUSTRIALIZAÇÃO Em 1930 temos a chegada das industrias madeireiras no

Estado tendo início no litoral, possibilitou a construção da

estrada da Graciosa e da ferro Paranaguá-Curitiba.

O ciclo foi importante pois possibilitou o aumento do

número de estradas, a instalação de novas indústrias, o

desenvolvimento da navegação nos rios Paraná e Iguaçu e

surgimento de cidades como Palmas e Campo Mourão.

PARANÁ - INDUSTRIALIZAÇÃO O Ciclo do Café iniciou-se em 1920, mas foi somente com

a descoberta da terra roxa, no norte do estado, que a lavoura

recebeu impulso significativo despertando o interesse de

mineiros e paulistas.

PARANÁ - INDUSTRIALIZAÇÃO O ciclo do café foi importante pois além de ter sido

responsável pelo pela colonização do norte paranaense, gerou

recursos financeiros para o financiamento da urbanização e da

criação da infra-estrutura de transporte, comunicação e energia

no Paraná.

Londrina – Paraná Maringá - Paraná

PARANÁ - INDUSTRIALIZAÇÃO Á partir valorização da cultura da soja no mercado

internacional e a “ geada negra” de 1975 que praticamente

dizimou as plantações, a produção do café foi gradativamente

substituída pela soja deixando de liderar a produção no mercado

nacional.

AGRICULTURA DO PARANÁ A partir da década de 1970, as atividades agrícolas

receberam o reforço de uma modernização tecnológica que

proporcionou melhorias consideráveis na qualidade e na

elevação do volume de produção.

AGRICULTURA DO PARANÁ A agricultura do Paraná passa a se tornar uma

“agricultura moderna” que tem como características:

Grande uso de tecnologias

Maquinário e sementes geneticamente modificadas

Monocultura

Principalmente (soja, trigo e milho)

E a produção é destinada para exportação.

AGRICULTURA DO PARANÁ Porém o intenso uso de agrotóxicos contribuiu para elevar o

nível de poluição, além disso, a mudança contribuiu para a geração de

graves problemas sociais no campo, pois inúmeros trabalhadores rurais

e pequenos agricultores perderam suas terras e empregos pois não

tinham acesso as inovações tecnológicas e não conseguiam competir

com grandes proprietários.

AGRICULTURA DO PARANÁ Muitos desses trabalhadores tornaram-se bóias frias,

outros migraram para a região norte, centro-oeste e Paraguai, e

outros começaram a se organizar em movimentos de luta pela

terra, originando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem

Terra (MST).

AGRICULTURA DO PARANÁ O número de imigrantes que se dirigiam para os grandes

centros urbanos também aumentou ocorrendo o “inchaço”

populacional responsável pelo agravamento dos problemas

sociais, tão comum nas cidades brasileiras.

PARANÁ - INDUSTRIALIZAÇÃO

PARANÁ - INDUSTRIALIZAÇÃO O Paraná é um dos estados mais progressistas do Brasil,

participando com cerca de 22% da produção nacional de grãos,

destacando-se no ranking dos exportadores e registrando um

PIB de R$ 83,5 bilhões.

PARANÁ - INDUSTRIALIZAÇÃO Há no Paraná sede de importantes cooperativas

agropecuárias, entre as quais temos a COAMO de Campo

Mourão, e a COCAMAR de Maringá

A COAMO é reconhecida como a maior cooperativa agropecuária da América Latina.

INDUSTRIALIZAÇÃO DO PARANÁ Apesar de na década de 60 o Brasil recuperar o

crescimento no setor, é São Paulo que vê o seu parque industrial

crescer, enquanto o Paraná passa a ser fornecedor de matéria-

prima agrícola.

PARANÁ - INDUSTRIALIZAÇÃO Em 1962, com a instituição do Banco de Desenvolvimento do

Paraná (BADEP), o governo passa a financiar a estrutura de

qualquer empresa que tivesse vantagem competitiva.

PARANÁ - INDUSTRIALIZAÇÃO Em 1971 é criada a CIC (cidade Industrial de Curitiba),

cinco anos depois o Paraná passa a ser um Estado industrial e

não mais agrícola.

PARANÁ - INDUSTRIALIZAÇÃO No começo da década de 90 chegam as industrias

automobílisticas ao Estado, graças a incentivos fiscas dada as

empresas pelo governo.

PARANÁ - INDUSTRIALIZAÇÃO

As regiões metropolitanas de

Curitiba e Londrina são os principais

polos industriais do estado.

BONS ESTUDOS !!!

     Esta vida é uma viagempena eu estar     só de passagem

Paulo Leminski

Professor Luiz Fernando Wisniewski - Geografia

E-Mail:

lfw.geografia@gmail.com

Site:http://www.linguagemgeografica.blogspot.com/

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