ge.22 400.83 02230 01 etg est.vhf -...
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01 CONFORME RAT 104FG1/EPNA-3/13 15/10/2013 ABÍLIO RICARDO FLÁVIO
00 EMISSÃO INICIAL 31/07/2013 ABÍLIO RICARDO FLÁVIO
REV. MODIFICAÇÃO DATA PROJETISTA DESENHISTA APROVO
COORDENADOR DE PROJETO CREA/UF ENG. FLÁVIO CAVALLIERI 1979102181/RJ
AUTOR DO PROJ. / RESP. TÉCNICO CREA/UF ENG. ABÍLIO AUGUSTO 0500227605/SP
COORDENADOR DO CONTRATO CREA/UF ENG. FREDERICO ANDRADE 1990103352/RJ
COORD. ADJUNTO CONTRATO CREA/UF -
DESENHISTA TÉC. RICARDO SLEPICKA
NÚMERO -
CONFERIDO CREA/UF -
ESCALA
NA DATA 31/07/2013
SÍTIO
GERAL ÁREA DO SÍTIO TWR
ESCALA NA
DATA 31/07/2013
DESENHISTA
ESPECIALIDADE / SUBESPECIALIDADE ELETRÔNICA / ESTAÇÃO INTEGRADA VHF
FISCAL TÉCNICO CREA/UF FABIANO GONTIJO COSTA 9891/DF
TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO PROJETO BÁSICO PARA MODERNIZAÇÃO DE TWR / APP - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA GERAL DE ESTAÇÃO INTEGRADA VHF
FISCAL OP. DO CONTRATO RUBRICA JOSÉ AUGUSTO V. SOUZA
TIPO DE SERVIÇO INSTALAÇÃO
CLASSE GERAL DO PROJETO PROJETO BÁSICO
GESTOR DO CONTRATO RUBRICA ANTÔNIO MILANEZ
SUBSTITUI A EMISSÃO INICIAL
SUBSTITUÍDA POR -
TERMO DE CONTRATO Nº TC 060,061,062,063-ST/2012/0001
CODIFICAÇÃO
GE . 22 / 400 . 83 / 02230 / 01
INFRAERO GE.22/400.83/02230/01 FL 2/31
SUMÁRIO
LISTA DE QUADROS .................................................................................................................. 4
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 5
1.1 OBJETIVO ...................................................................................................................... 5
1.2 ABRANGÊNCIA ............................................................................................................. 5
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ....................................................................................... 5
2.1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................... 5
3 ESCOPO DO FORNECIMENTO ........................................................................................... 6
4 DOCUMENTAÇÃO ................................................................................................................ 6
4.1 DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO ESPECÍFICO ......................................................... 7
4.2 DOCUMENTAÇÃO DO USUÁRIO ................................................................................. 8
4.3 DOCUMENTAÇÃO EM NÍVEL DE SISTEMA .............................................................. 10
4.3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ................................................................................. 10
4.3.2 DOCUMENTAÇÃO DE TESTE E COMISSIONAMENTO ................................... 10
4.3.3 DOCUMENTAÇÃO DE HARDWARE .................................................................. 10
4.3.4 DOCUMENTAÇÃO DE SEGURANÇA ................................................................. 11
5 COMPOSIÇÃO DA ESTAÇÃO INTEGRADA DE RÁDIO VHF TERRA-AR ....................... 12
6 REQUISITOS TÉCNICOS .................................................................................................... 12
6.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS ..................................................................................... 13
6.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DETALHADAS ....................................................... 13
6.3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ...................................................................... 15
6.4 RÁDIO VHF .................................................................................................................. 16
6.4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................................................................. 16
6.4.2 DADOS DE PROJETO ......................................................................................... 17
6.4.3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS .............................................................. 20
6.5 CONJUNTO DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA NORMAL/RESERVA PARA
TRANSMISSORES ........................................................................................................................... 21
6.5.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................................................................. 21
6.6 CONJUNTO DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA NORMAL/RESERVA PARA
RECEPTORES ................................................................................................................................. 22
INFRAERO GE.22/400.83/02230/01 FL 3/31
6.6.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................................................................. 22
6.7 CONJUNTO DE TELECOMANDO E TELESSUPERVISÃO ....................................... 23
6.7.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................................................................. 23
6.7.2 DADOS DE PROJETO ......................................................................................... 26
6.8 CONJUNTOS DE ACOPLAMENTO DE ANTENA DE TRANSMISSÃO E DE
RECEPÇÃO ..................................................................................................................................... 26
6.8.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................................................................. 26
6.8.2 DADOS DE PROJETOS ...................................................................................... 27
6.9 CONJUNTO DE ANTENAS DE TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO ................................ 27
6.9.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................................................................. 27
6.9.2 DADOS DE PROJETO ......................................................................................... 28
6.10 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO .................................................................................. 28
6.11 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO ..................................................................... 29
6.12 REQUISITOS DE ENERGIA ...................................................................................... 29
6.13 REQUISITOS DE SOFTWARE ................................................................................. 29
7 REQUISITOS DE VERIFICAÇÃO ....................................................................................... 30
7.1 DOCUMENTAÇÃO DE TESTE .................................................................................... 30
7.2 TESTE DO MÓDULO DE HARDWARE ....................................................................... 30
7.3 TESTE DO SISTEMA ................................................................................................... 30
7.4 TESTE DE ACEITAÇÃO DE FÁBRICA - FAT ............................................................. 31
7.5 TESTE DE ACEITAÇÃO DE CAMPO - SAT ................................................................ 31
8 REQUISITOS DE MANUTENÇÃO ...................................................................................... 31
INFRAERO GE.22/400.83/02230/01 FL 4/31
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 - REFERÊNCIAS NORMATIVAS ........................................................................................ 5
INFRAERO GE.22/400.83/02230/01 FL 5/31
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
Apresentar as condições e os requisitos técnicos gerais a ser seguidos para o
fornecimento de Estação Integrada de Rádio VHF Terra-Ar para utilização em Torres
de Controle - TWR e em Centros de Controle de Aproximação - APP.
1.2 ABRANGÊNCIA
Este documento lista uma série de especificações a ser utilizadas como
referência durante o fornecimento.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
2.1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As seguintes normas são aplicáveis e devem ser observadas durante todo o
fornecimento. Essas normas são de domínio público e, assim, obtidas por meio dos
respectivos organismos responsáveis pelas publicações:
Quadro 1 - Referências Normativas
CÓDIGO TÍTULO
ANATEL CONJUNTO DE NORMAS
EUROCAE ED-136 VOICE OVER INTERNET PROTOCOL (VOIP) AIR TRAFFIC MANAGEMENT (ATM) SYSTEM OPERATIONAL AND TECHNICAL REQUIREMENTS
EUROCAE ED-137B INTEROPERABILITY STANDARDS FOR VOIP ATM COMPONENTS (PART 1: RADIO - PART 2: TELEPHONE - PART 3: EUROPEAN LEGACY TELEPHONE INTERWORKING - PART 4: RECORDING - PART 5: SUPERVISION)
EUROCAE ED-138 NETWORK REQUIREMENTS AND PERFORMANCES FOR VOICE OVER INTERNET PROTOCOL (VOIP) AIR TRAFFIC MANAGEMENT (ATM) SYSTEMS (PART 1: NETWORK SPECIFICATION - PART 2: NETWORK DESIGN GUIDELINE)
ICAO ANNEX 10 AERONAUTICAL TELECOMMUNICATIONS
ICAO DOC 9896 MANUAL ON THE AERONAUTICAL TELECOMMUNICATION NETWORK (ATN) USING INTERNET PROTOCOL SUITE (IPS) STANDARDS AND PROTOCOLS
INFRAERO GE.22/400.83/02230/01 FL 6/31
3 ESCOPO DO FORNECIMENTO
Fazem parte do escopo do fornecimento os seguintes itens:
Ø apresentar Certificação de Conformidade dos equipamentos;
Ø fornecer, instalar, testar/comissionar e colocar em operação a Estação
Integrada de Rádio VHF Terra-Ar, conforme a documentação técnica do
Projeto Básico;
Ø elaborar e fornecer as apostilas de treinamento dos cursos de operação e
manutenção, e ministrar os respectivos cursos, conforme documentação
técnica do Projeto Básico;
Ø elaborar e fornecer toda a documentação técnica de operação, de manutenção
e de comissionamento da Integrada de Rádio VHF Terra-Ar;
Ø fornecer um período inicial de operação assistida conforme documentação
técnica do Projeto Básico;
Ø fornecer um período inicial de manutenção conforme documentação técnica do
Projeto Básico;
Ø elaborar e fornecer o documento de instalação - “As Installed”.
4 DOCUMENTAÇÃO
A documentação deve ser fornecida em Português ou em Inglês. As
informações contidas devem ser completas, precisas e mais sucintas possíveis.
Termos consistentes devem ser utilizados ao longo dos conjuntos de documentação.
Um glossário é recomendado.
Cada manual deve ser identificado com exclusividade. Ele deve ainda conter
versão documentação, histórico de alterações, data de publicação da versão do
produto (se aplicável) e emissão de organização.
Em uma seção dedicada, cada manual deve descrever o grupo-alvo e suas
necessidades, bem como a estrutura, finalidade e utilização do documento, e as
advertências e/ou avisos.
Para efeitos de navegação, cada manual deve conter pelo menos uma tabela
de conteúdo e um índice. Elementos adicionais de navegação são recomendados.
INFRAERO GE.22/400.83/02230/01 FL 7/31
Os meios eletrônicos devem igualmente fornecer suporte de navegação para
permitir o acesso rápido às informações. Os usuários devem sempre ser capazes de
determinar sua localização dentro do documento eletrônico e todos os locais a que
eles devem poder se moverem de sua localização atual.
Cada manual deve ser dedicado às necessidades de um grupo-alvo específico.
Se vários grupos-alvo são abordados, as seções dedicadas devem ser claramente
separadas, ou distinguidas pela formatação.
As peças de instrução da documentação devem fornecer informações
processuais de acordo com as tarefas dos usuários. Documentação de referência
deve permitir o acesso aleatório a unidades individuais de informação.
A documentação deve fornecer informações suficientes sobre a resolução de
problemas, permitir que o usuário recupere problemas por si próprio, ou para
comunicar-se claramente com o pessoal de suporte técnico.
A seguinte documentação padrão deve ser obrigatória:
Ø documentação de projeto específico;
Ø documentação do usuário;
Ø documentação em nível de sistema.
4.1 DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO ESPECÍFICO
A documentação do projeto específico deve abranger dois aspectos do projeto:
Ø documentação administrativa;
Ø documentação da configuração.
A Documentação Administrativa do projeto deve fornecer todos os dados
administrativos do projeto, dados dos gerentes, controladores, membros e acesso a
todas as informações relevantes do projeto.
A Documentação de Configuração deve fornecer todos os dados técnicos do
sistema entregue, incluindo hardware, software e configuração de dados para
permitir que o pessoal técnico possa instalar desinstalar e manter o sistema.
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4.2 DOCUMENTAÇÃO DO USUÁRIO
A documentação do usuário deve abranger três aspectos:
Ø manual do usuário;
Ø manual de manutenção;
Ø manual de instalação.
Todas as instruções devem fornecer uma visão geral do sistema, permitir uma
compreensão rápida dos processos e funções do sistema, permitir uma operação
segura e livre de erros, e as funções do sistema, respectivamente.
Todas as instruções operacionais devem ser fornecidas com cópia impressa, e,
além disso, como ajuda online onde for aplicável.
O Manual do Usuário deve descrever os procedimentos para uma utilização
eficiente das funções do sistema na posição do operador.
O Manual do Usuário deve ser orientado a tarefas, e os procedimentos
incluídos e devem ser estruturados de acordo com as tarefas do usuário. Instruções
devem incluir informações preliminares, as etapas de instrução e informações de
conclusão.
O Manual do Usuário deve abordar diretamente as pessoas que trabalham com
a interface do usuário e aplicação de suas funções.
O Manual do Usuário deve incluir uma descrição da posição de operação, os
dispositivos periféricos e interface do usuário como tal.
O Manual do Usuário deve fornecer recuperação de erros, quando necessário.
Avisos relevantes, precauções e notas de instrução aplicáveis imediatamente antes
de cada etapa ou grupo de passos.
Se for o caso, o manual do usuário deve também estar disponível como Help-
Online.
Um Manual do Usuário adicional Simplificado (referência rápida) deve fornecer
para o mesmo grupo-alvo uma breve descrição processual das funções sem
qualquer fundo de referência.
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O Manual de Manutenção deve fornecer instruções para o pessoal de
manutenção qualificado que lhes permita manter o sistema em uma condição de
máxima confiabilidade. Ele deve abranger a administração do sistema, configuração,
diagnóstico e recuperação de erros e, em particular, manutenção programada e
corretiva.
O Manual de Manutenção deve ser orientado para a tarefa, e os procedimentos
incluídos devem ser estruturados de acordo com as tarefas do usuário.
O Manual de Manutenção deve conter também informações de referência
suficiente para cumprir as tarefas mencionadas acima, uma descrição de todos os
componentes do sistema e seus acessórios, um esboço da arquitetura do sistema, e
dar informações detalhadas sobre a segurança do sistema.
O Manual de Manutenção deve ter como alvo direto o pessoal de manutenção.
O Manual de Manutenção deve fornecer informações completas sobre a
localização de falha, recuperação de erro e reparação/substituição, quando
necessário.
Avisos relevantes, precauções e notas aplicáveis imediatamente antes de cada
etapa, instrução ou grupo de etapas.
O Manual de Instalação deve ser entregue na aquisição. O Manual de
Instalação deve fornecer informações detalhadas sobre o sistema e layout físico do
cabeamento, para permitir que o pessoal qualificado de instalação possa instalar e
inicializar o sistema.
O Manual de Instalação deve ser orientado para a tarefa, e os procedimentos
incluídos devem ser estruturados de acordo com tarefas do usuário.
O Manual de Instalação deve conter também informações de referência, tais
como dados técnicos necessários para cumprir as tarefas mencionadas acima, uma
descrição do layout do sistema físico, condições ambientais, de transporte e dados
de armazenamento, fornecimento de energia, ferramentas necessárias, e fornecer
informações detalhadas sobre a segurança do sistema.
O Manual de Instalação deve endereçar diretamente ao pessoal de instalação
qualificado.
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Avisos relevantes, precauções e notas aplicáveis imediatamente antes de cada
etapa ou grupo de etapas.
4.3 DOCUMENTAÇÃO EM NÍVEL DE SISTEMA
A documentação em nível de sistema deve incluir:
Ø descrição do sistema;
Ø teste e documentação de comissionamento;
Ø documentação de hardware;
Ø documentação de segurança.
4.3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Uma descrição completa do sistema de informação de referência fornecendo
para as pessoas que necessitam de informações técnicas completas sobre o
sistema em relação à funcionalidade, arquitetura e dados técnicos para o pessoal de
manutenção e gerente de projeto.
A descrição do sistema deve conter informações de referência relativas à
arquitetura do sistema, suas partes e subsistemas, administração do sistema,
funcionalidades e dados técnicos.
A descrição do sistema deve abordar diretamente o pessoal técnico e gerentes
de projeto.
Avisos relevantes, precauções e notas devem ser incluídos quando necessário.
4.3.2 DOCUMENTAÇÃO DE TESTE E COMISSIONAMENTO
A Documentação de Teste e Comissionamento deve descrever os
procedimentos e etapas de testes de aceitação. Os vários testes podem ser
descritos em manuais diferentes. O documento deve fornecer os procedimentos de
teste para todas as funções e componentes do sistema. A Documentação de Teste e
Comissionamento deve abordar engenheiros de testes.
4.3.3 DOCUMENTAÇÃO DE HARDWARE
A Documentação de Hardware deve ser entregue na aquisição. A
Documentação de Hardware deve fornecer informações detalhadas de todos os
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componentes no nível de LRU para habilitar pessoal técnico de Instalação,
Configuração e Manutenção do sistema. A documentação de hardware pode
consistir em documentos separados.
A documentação de hardware deve apresentar informações de referência
claramente estruturada que pode ser acessada com rapidez e facilidade. Cada
componente de hardware deve ser documentado, e claramente identificável no
conjunto de documentação de hardware.
Termos e nomes devem ser consistentes ao longo do conjunto completo de
documentação de hardware.
A documentação de hardware deve apresentar visão geral e detalhes,
descrições de todos os componentes e suas funções, desenhos técnicos, dados
mecânicos e meio ambiente, e as instruções de instalação e manutenção.
A documentação deve estar disponível em formato impresso e eletrônico.
A documentação de hardware deve abordar diretamente o pessoal técnico.
Avisos relevantes, precauções e notas devem ser incluídos quando necessário.
4.3.4 DOCUMENTAÇÃO DE SEGURANÇA
A documentação de segurança deve conter informações de referência as
medidas, precaução e manuseio correto do sistema, e deve abordar diretamente a
instalação e manutenção por pessoal qualificado.
A documentação de segurança deve fornecer informações completas sobre os
procedimentos de segurança crítica ou fases de segurança pessoal e equipamentos,
EPS e permitir que o pessoal técnico faça o manuseio do equipamento de forma
segura e correta.
Todos os dados relevantes para a segurança devem ser claramente
identificados e de fácil acesso.
Os meios de comunicação e o formato devem ser selecionados para permitir o
acesso permanente e instantâneo às informações de segurança críticas.
Avisos relevantes, precauções e notas devem ser incluídos quando necessário.
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5 COMPOSIÇÃO DA ESTAÇÃO INTEGRADA DE RÁDIO VHF TERRA-AR
A Estação dever ser composta no mínimo de:
Ø transmissores VHF para o Serviço Móvel Aeronáutico;
Ø receptores VHF para o serviço Móvel Aeronáutico;
Ø conjunto de comutação automática normal/reserva para transmissores;
Ø conjunto de comutação automática normal/reserva para receptores;
Ø conjuntos de acoplamento para interligação dos transmissores e receptores às
antenas;
Ø conjunto de antenas de transmissão e recepção;
Ø conjunto de supervisão e controle.
Os equipamentos a ser fornecidos devem atender as características do Serviço
Móvel Aeronáutico com operação em AM analógica e em VDL Modo 2, e apresentar
conformidade com o Anexo 10 da ICAO, em sua edição mais recente, para ambos
os modos de operação, bem como deve ser possível, por atualização de software,
operar em outros padrões de VDL estabelecidos pela ICAO.
6 REQUISITOS TÉCNICOS
As estações integradas devem ser de mesmo modelo, diferenciadas em suas
respectivas configurações e compostas de transmissores e receptores, os quais
devem atender as características do Serviço Móvel Aeronáutico com operação em
AM analógica e em VDL Modo 2, e apresentar conformidade com o Anexo 10 da
ICAO, em sua edição mais recente, para ambos os modos de operação, incluindo
ainda um sistema de comando e supervisão remotos.
Todas as frequências devem ser na configuração 1+1 (1 transmissor e 1
receptor principais e seus respectivos reservas).
Uma das frequências da estação deve permitir transmissão contínua
(equipamento principal e reserva), de modo a servir para transmissão de
informações ATIS. Os equipamentos geradores de informações ATIS não fazem
parte da Estação Integrada de VHF. Os receptores da frequência de ATIS devem ser
mantidos.
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São apresentadas, subsequentemente, as especificações técnicas de
fornecimento para a estação integrada como um todo, definindo suas características
gerais, e para cada item que a compõe, os requisitos específicos.
6.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Todos os equipamentos da estação devem ser alojados em racks próprios em
local a ser definido no projeto de instalação. A distância entre rádios e antenas deve
ser de, no máximo, 100m.
Deve fazer parte da estação um Centro de Gerenciamento composto por um
PC ou Laptop, onde o programa de gerenciamento deve ser operado, a ser instalado
na Sala Técnica.
Equipamentos de mesmo tipo devem poder ser trocados sem causar danos ou
afetar o desempenho da estação.
O MTBF dos equipamentos deve ser tal que resulte em um MTBF equivalente
para cada frequência de não menos que 10.000 horas.
O MTTR dos equipamentos deve ser tal que resulte numa disponibilidade para
cada frequência de 99,99%.
As estações devem ser operadas a partir de centrais de áudio existentes ou a
instalar nos órgãos de controle (TWR e APP).
6.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DETALHADAS
Durante o acionamento remoto do transmissor deve ocorrer silenciamento
automático do receptor correspondente (mutting), a nível de estação de modo a
impedir qualquer retorno de áudio para o operador. O mutting deve poder ser
desligado temporariamente, por comando remoto a partir da Sala Técnica, para teste
do canal ou para operação definitiva, a critério do Órgão de Controle.
A estação deve ser projetada de forma a poder ser expandida, para suportar
um número maior de frequências.
A estação deve ser projetada de forma a operar com todas as frequências
simultaneamente, com níveis de interferência tais que sejam atendidos os requisitos
do Anexo 10 da ICAO, respeitando-se o espaçamento mínimo de 200kHz entre
frequências e utilizando-se frequências tais que não produzam sinais interferentes,
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resultantes de intermodulação de 3ª ordem no mesmo conjunto de antenas. As
estações devem admitir, no entanto, sem prejuízo na sua operação, frequências
intermodulantes de 3ª ordem em sistemas distintos de antenas.
Uma intensidade de campo de 20µV/m na antena de recepção da estação,
para um sinal modulado a 50%, deve fornecer uma saída em áudio, nos receptores,
com, pelo menos, 15dB de relação sinal/ruído. Na transmissão, o sistema deve
garantir uma densidade de potência de pelo menos -109dBW/m² no limite do
alcance requisitado, em qualquer radial, a partir da estação. Este alcance deve ser
demonstrado através de cálculos teóricos, além de medições de características reais
do sistema (potências, ganhos e perdas), quando dos testes em fábrica e em campo
e através de voos de teste (órbita e radiais), respeitados os limites impostos pelo
relevo.
O sistema de recepção deve apresentar performance satisfatória na presença
de produtos de intermodulação de terceira ordem causada por sinais de VHF-FM de
broadcast (87 a 108MHz), com níveis de -5dBm na entrada do receptor.
O sistema de recepção não deve ser dessensibilizado em presença de sinais
de VHF-FM de broadcast, com níveis de -5dBm na entrada do receptor.
Os equipamentos que compõe a estação e o centro gerenciamento devem
possuir sistemas de detecção de defeitos incorporados, de forma a poderem
fornecer remotamente um alarme de falha e, localmente, o tipo de defeito, antes ou
durante o acionamento dos equipamentos. Todo o sistema de detecção de panes e
comutação de rádios de cada estação deve estar contido na própria estação. Uma
eventual falha do conjunto de telecomando e telessupervisão não deve acarretar
prejuízo ao funcionamento do sistema de detecção de panes e comutação de rádios
da estação.
As estações devem permitir alimentação em 220Vca ± 15% e 60Hz ± 5% e em
28Vcc ± 15%, com comutação automática entre as duas alimentações, de modo
que, na presença de qualquer uma das duas tensões, o sistema permanecerá em
operação.
Os itens vitais para a operação da estação devem ser de altíssima
confiabilidade ou possuírem redundância.
INFRAERO GE.22/400.83/02230/01 FL 15/31
A comutação deve ser plenamente realizada na estação, apresentando
somente um canal. A função completa de escolha e comutação entre os rádios
principais e os rádios reservas, de cada frequência, deve ser realizada totalmente na
estação, exibindo somente um canal de áudio + PTT + SQL, para cada frequência e
1 canal de TC/TS para toda a estação.
Adicionalmente, a estação deve manter uma interface serial, com conversor
serial/IP ou IP/serial, para maior flexibilidade, visando à veiculação dos sinais de
supervisão e controle da estação.
6.3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
Os equipamentos devem operar nas seguintes condições ambientais:
Ø temperatura: -10°C a + 50°C;
Ø umidade relativa: até 95%, com fungos;
Ø altitude máxima: 3000m
Os equipamentos devem ser construídos obedecendo a critérios de robustez e
protegidos de tal forma a poderem operar sob condições climáticas severas, sem
deterioração das características dos mesmos devida a essas condições climáticas
adversas (incluindo o uso de material anticorrosivo, contra salinidade), durante toda
a vida útil do equipamento.
O sistema de VHF deve ser configurado da forma abaixo, a menos de
indicação em contrário na especificação técnica específica de eletrônica do sítio:
Ø configuração (1+1) onde cada transmissor/receptor tem seu próprio reserva;
Ø transmissão das informações entre a estação e a central de áudio para
transmissão de áudio TX e RX, e sinais de PTT e Squelch via cabo de pares;
Ø supervisão local ou remota.
Os equipamentos devem permitir o armazenamento das frequências e
programas de operação em memória não-volátil, de modo que o total
restabelecimento operacional da estação, em caso de desligamento da mesma,
ocorra imediata e automaticamente, quando do religamento.
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A localização e o acesso ao comando de mudança de frequência do
transmissor e do receptor deve ser tal que impeça a troca involuntária de frequência
de operação e, ao mesmo tempo, permita a mudança da mesma de maneira
simples, sem necessidade de ajustes ou equipamentos adicionais.
As estações e demais equipamentos periféricos de gerenciamento e controle
devem ser totalmente em estado sólido.
Os equipamentos devem ser construídos de forma a poderem operar
ininterruptamente, sem qualquer degradação de suas características, respeitados os
limites especificados de condições ambientais e de ciclo operacional. A estação
deve possuir pelo menos um transmissor principal e um reserva que operem em
transmissão contínua, na potência máxima.
As operações sobre as estações a partir do sistema de gerenciamento devem
ser efetuadas por meio de computadores que apresentem ao usuário uma interface
amigável, padrão Windows ou equivalente. Por intermédio do programa aplicativo
instalado nesses computadores e da documentação técnica fornecida, os usuários
devem poder instalar, operar, testar e expandir o sistema sem a necessidade de
acesso ao código fonte ou programação.
Todos os equipamentos que compõem as estações devem ser fornecidos
instalados em gabinetes metálicos, fixados em gavetas deslizantes, de forma a
facilitar a manutenção. Os equipamentos devem ser interligados aos bastidores por
meio de cabos terminados em conectores, os quais devem permitir a fácil conexão
dos equipamentos e ter dimensões tais que permitam o acesso aos equipamentos
energizados nas próprias gavetas. Os gabinetes devem ser totalmente fechados,
com sistema de ventilação adequado e com portas traseiras, estas girando sobre
dobradiças e com fechadura.
6.4 RÁDIO VHF
6.4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Os equipamentos devem permitir comunicações terra-avião para serviços de
APP ou TWR, dentro dos requisitos de qualidade descritos no Anexo 10 da ICAO,
em sua edição mais recente.
INFRAERO GE.22/400.83/02230/01 FL 17/31
Os transmissores devem funcionar de maneira independente dos receptores.
Da mesma forma, cada transmissor e cada receptor deve ser mecânica e
eletricamente independente dos demais. Portanto, a retirada da estação, de um
transmissor ou de um receptor, para manutenção, não deve interferir na operação
dos demais rádios.
Todos os transmissores e receptores fornecidos devem possuir,
individualmente, interfaces externas no padrão E1 ou Ethernet, com protocolo IP, de
modo a permitirem, através dessa interface, a veiculação do canal de áudio
digitalizado, PTT, SQL, multiplexados ao sinal de supervisão e controle de cada
rádio. Adicionalmente, todos os rádios devem manter uma interface analógica para
voz e uma digital para supervisão e controle.
Essas interfaces e implementações Ethernet/IP citadas devem estar em
conformidade com as recomendações estabelecidas no documento ICAO DOC
9896, complementado pelos documentos EUROCAE ED-136, ED-137B e ED-138.
Os transmissores e receptores devem fornecer, adicionalmente, no mínimo as
mensagens de controle e monitoração, via SNMP, previstas nas recomendações da
EUROCAE ED-137B.
6.4.2 DADOS DE PROJETO
6.4.2.1 TRANSMISSOR
REQUISITOS PARÂMETROS
Faixa de frequência 118 a 137MHz
Concepção eletrônica
Circuitos controlados a microprocessador, com interface externa para acesso ao Built In Test Equipment - BITE e controle do equipamento. Deve incluir display digital e teclado para acesso às funções de operação
Geração de frequência
Sintetizador com separação de canais de 25kHz. A base de tempo utilizada para geração das frequências deve ser autônoma para cada rádio, gerada no interior da estação e totalmente independente de qualquer sinal externo
Tipo de modulação A3 (modulação em amplitude) e D8PSK (digital)
Estabilidade de frequência A variação da frequência em relação ao valor nominal não deve ser superior a ± 3 x 10-7 em toda
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a faixa de operação. Admite-se a necessidade de ajuste fino do sintetizador, ao longo da faixa aeronáutica, quando da instalação, para enquadrá-lo dentro da tolerância acima, desde que a frequência se mantenha dentro da estabilidade requerida ao longo do tempo
Potência de saída de RF da portadora, sem modulação
≥ 50W (-1 dB), com possibilidade de redução, por software, para 25W
A estação deve prover, no espaço livre, para cada uma das frequências que a compõem, um campo elétrico de pelo menos 75µV/m, nos limites das coberturas
TWR = 30 NM
APP = 80 NM
Ciclo de operação
Os transmissores devem poder ser operados com tempo de transmissão contínua de até 2 minutos, para uma relação entre tempo de transmissão e tempo de espera de 1:5, sem degradação de suas características. Quando o tipo de serviço o exigir, os transmissores devem poder, opcionalmente, transmitir continuamente, na potência máxima, observado ainda o item 4.3 desta Especificação.
Os transmissores devem possuir, internamente, sensor de sobre-temperatura, de forma a evitar qualquer dano aos seus componentes ou redução de sua vida útil, devido a aquecimento excessivo, mesmo no caso de ser ultrapassado o ciclo de operação máximo especificado
Modulação de pico mínima 85%
Impedância de saída de RF 50Ω
Sinal refletido Deve manter potência máxima para VSWR de até 2:1 e não deve sofrer dano para VSWR infinita
Emissão de espúrios 60dB abaixo da portadora para 2º harmônico e 70dB abaixo da portadora para os demais espúrios e harmônicos
Banda passante de áudio 300 a 3400Hz a -3dB
Distorção harmônica ≤ 5% com 80% de modulação a 1kHz
Nível de entrada de áudio (linha): Ajustável, compatível com as normas da ANATEL, para interligação à saída de sistemas de multiplexação
Impedância de entrada de áudio (linha) 600Ω ± 10%, simétrico
Ruído residual Melhor que 36dB abaixo da portadora com 80% de modulação a 1kHz
Atuação de compressor Para 20dB de variação no áudio, o nível de modulação varia, no máximo, em 2dB, sem sobremodulação
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O transmissor deve possuir entrada para microfone para operação local. Deve
ser fornecido um microfone para cada estação.
6.4.2.2 RECEPTOR
REQUISITOS PARÂMETROS
Faixa de frequência 118 a 137MHz
Concepção eletrônica
Circuitos controlados a microprocessador, com interface externa para acesso ao BITE e controle do equipamento. Deve incluir display digital e teclado para acesso às funções de operação
Geração de frequência
Sintetizador com separação entre canais de 25kHz. Cada receptor deve possuir, individualmente, todo o circuito e base de tempo necessários para se obter a estabilidade requerida
Tipo de modulação A3 (modulação em amplitude) e D8PSK (digital)
Estabilidade de frequência A variação da frequência em relação ao valor nominal não deve ser superior a ± 1 x 10-6 em toda a faixa de operação
Impedância de entrada de RF 50Ω
C.O.E de entrada de RF ≤ 2:1
Sensiblidade Melhor que 3µV para uma relação sinal/ruído de pelo menos 15dB, com 50% de modulação de 1kHz
Largura de faixa ≥ 15kHz a -6dB
≤ 35kHz a -60dB
Gama dinâmica 3µV a 100mV, no mínimo
Proteção contra sinais de entrada excessivos Um sinal de entrada ≤ 2V não deve causar danos ao receptor
Rejeição de espúrios ≥ 70dB
Modulação cruzada
Dados um sinal útil de 3µV (-97,5dBm) e um sinal interferente de 7mV (-30dBm), afastado de 0,2MHz da frequência do sinal útil, ambos modulados a 50%, a relação sinal/ruído do receptor deve ser deteriorada no máximo em 3dB, sem prejuízo do descrito no item 4.2 desta Especificação
Dessensibilização
Dado um sinal útil de 3µV (-97,5dBm), um sinal interferente de 7mV (-30dBm), afastado de 0,2MHz da frequência do sinal útil, não deve provocar uma redução do sinal útil superior a 2dB
INFRAERO GE.22/400.83/02230/01 FL 20/31
CAG A variação do nível do sinal de saída deve ser inferior a 2dB, para uma variação do nível de entrada de 3µV a 100mV, no mínimo
Potência de saída de áudio (linha): Ajustável, compatível, com as normas da ANATEL, para interligação à entrada de sistemas de multiplexação
Distorção harmônica ≤ 5% com 80% de modulação, a 1kHz, com saída de linha máxima
Abafador Ajustável entre 2 e 30µV, pelo menos, e devendo possibilitar chaveamento entre 2 níveis pré-fixados
O receptor deve dispor também de alto-falante e de saída para head-phone,
com controle de volume para escuta local. Deve ser fornecido um head-phone para
cada estação.
6.4.3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
O oscilador local dos receptores não deve causar interferência dentro da faixa
de 118 a 137MHz.
Os transmissores e receptores devem permitir a troca de frequência de
operação sem necessidade de sintonia ou ajustes internos aos rádios.
Os transmissores não devem sofrer danos para qualquer valor de Coeficiente
de Onda Estacionária (C.O.E.) e devem permanecer em funcionamento normal para
valores de C.O.E. de até pelo menos 2:1.
Os transmissores devem permitir operação local e remota do Comando “Aperte
para falar” (PTT).
Os transmissores devem permitir local e remotamente, no mínimo, as seguintes
funções:
Ø colocação e retirada de operação;
Ø troca de frequência de operação;
Ø troca da potência de transmissão.
Os transmissores devem oferecer, para fins de supervisão local e remota, no
mínimo, as seguintes informações:
Ø Indicação de operação;
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Ø potência de RF direta de saída abaixo de um limiar, na presença do comando
“aperte para falar”;
Ø índice de modulação, na presença de sinal de áudio para modulação e do
comando “aperte para falar”;
Ø indicação quantitativa da potência de saída TX;
Ø indicação quantitativa da potência refletida;
Os receptores devem oferecer, para fins de informação local e remota, no
mínimo as seguintes indicações:
Ø indicação de atuação do abafador (SQL);
Ø indicação quantitativa do nível de entrada RX.
Os receptores devem permitir, local e remotamente, as seguintes operações,
no mínimo:
Ø colocação e retirada de operação;
Ø colocação e retirada de operação do abafador;
Ø escolha entre dois níveis pré-ajustáveis de atuação do abafador;
Ø troca da frequência de operação.
6.5 CONJUNTO DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA NORMAL/RESERVA PARA
TRANSMISSORES
6.5.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
O conjunto de comutação deve efetuar a troca do transmissor principal para o
seu reserva, além de comutar todos os comandos e as entradas/saídas de sinal. A
comutação de transmissores deve ocorrer de modo independente da comutação de
receptores.
A comutação deve ser manual e automática. A comutação manual deve poder
ser realizada local e remotamente.
O conjunto de comutação deve efetuar a comutação dos transmissores na
presença de uma das seguintes informações, pelo menos:
Ø falha informada pelo BITE do equipamento;
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Ø perda de comunicação entre o sistema de comutação e o transmissor.
Os seguintes itens no mínimo devem estar disponíveis no conjunto de
comutação para supervisão remota:
Ø alarme de comutação automática;
Ø transmissor normal em operação;
Ø transmissor reserva em operação.
A comutação deve estar totalmente concluída, isto é, o sinal transmitido deve
ser restabelecido, num prazo igual ou menor que 6s no caso de frequências de APP
e TWR. A cadeia de transmissão deve ser restabelecida, após a comutação para o
transmissor reserva, sem a intervenção do operador.
6.6 CONJUNTO DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA NORMAL/RESERVA PARA
RECEPTORES
6.6.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
O conjunto de comutação deve efetuar a troca do receptor principal para o seu
reserva, além de comutar todos os comandos e entradas/saídas de sinal. É
aceitável, no entanto, que o sinal recebido seja somado (principal + reserva), para
aumento da confiabilidade, ou que haja um sistema para escolha do melhor sinal
(voting). A comutação de receptores deve ocorrer de modo independente da
comutação de transmissores.
A comutação deve poder ser realizada manual ou automaticamente. A
comutação manual deve poder ser realizada local e remotamente.
O conjunto de comutação deve efetuar a comutação, pelo menos, no caso de
falha do receptor informada pelo BITE do equipamento ou no caso de perda de
comunicação entre o conjunto de comutação e o receptor.
O conjunto de comutação deve receber a informação de falha da função
recepção e fornecer, para fins de supervisão, pelo menos, as seguintes informações:
Ø alarme de comutação automática.
Ø receptor normal em operação.
Ø receptor reserva em operação.
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A comutação deve estar totalmente concluída, isto é, o sinal recebido deve ser
restabelecido num prazo igual ou menor que 6s no caso de frequências de APP e
TWR. A cadeia de recepção deve ser restabelecida, após a comutação para o
receptor reserva, sem a intervenção do operador.
6.7 CONJUNTO DE TELECOMANDO E TELESSUPERVISÃO
6.7.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
O conjunto de telecomando e telessupervisão deve exercer, basicamente, as
seguintes funções:
Ø centro de gerenciamento e controle (Sala Técnica);
Ø recepção e decodificação dos sinais de telessupervisão;
Ø codificação e transmissão dos telecomandos;
Ø interface com os operadores/mantenedores;
Ø possibilitar o armazenamento em disco rígido e em outro meio eletrônico das
falhas ocorridas em cada estação, possibilitando sua visualização e impressão.
Para este fim deve ser fornecida uma impressora.
Os sinais de telessupervisão recebidos no centro de controle, após serem
decodificados, devem fornecer indicações associadas aos diversos itens
supervisionados, e sinalização de alarme, que deve operar simultaneamente.
Os telecomandos devem ser codificados e transmitidos às estações remotas a
que se destinam, a partir do centro de controle.
O conjunto de telecomando e telessupervisão, pertencente ao centro de
gerenciamento e controle, deve possuir as seguintes informações:
Ø estação supervisionada (status e configuração);
Ø item supervisionado;
Ø estado do item supervisionado.
Deve ser possível, a qualquer momento, a partir do centro de gerenciamento e
controle, a obtenção do estado de qualquer item supervisionado, de qualquer
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estação remota. A obtenção desse tipo de informação não deve interromper a
supervisão nas demais estações.
A informação de uma falha detectada em uma estação remota deve ser
enviada ao centro de gerenciamento e controle em até 30 segundos. Todavia, a
detecção da falha na estação e a eventual comutação de equipamento deve
independer do centro de controle e atender aos tempos máximos, estabelecidos
nesta Especificação, para restabelecimento da comunicação terra/avião. Por outro
lado, os telecomandos realizados a partir do centro de gerenciamento e controle
devem ser reconhecidos na estação remota em menos de 10s. Quando um
comando é executado no equipamento de TC/TS, deve surgir, imediatamente, uma
indicação (p. ex. uma ampulheta) na tela do TC/TS, de que o comando foi aceito
localmente. Esta indicação deve permanecer até a efetiva execução do comando na
estação.
As informações no centro de gerenciamento e controle devem ser fornecidas
de modo simples e objetivo, sem que isto implique em prejuízo operacional.
Para os transmissores, os itens seguintes, no mínimo, devem ser informados
para efeito de supervisão no centro de gerenciamento e controle:
Ø alarme de falha;
Ø transmissor normal em operação;
Ø transmissor reserva em operação;
Ø potência de saída direta e refletida (VSWR);
Ø índice de modulação;
Ø sobre-temperatura.
Para os receptores, os itens seguintes, no mínimo, devem ser informados para
efeito de supervisão no centro de gerenciamento e controle:
Ø alarme de falha;
Ø receptor normal em operação;
Ø receptor reserva em operação;
Ø nível de squelch e squelch ligado/desligado;
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Ø nível do sinal na entrada de antena do receptor.
Para os transmissores, os itens seguintes, no mínimo, devem estar disponíveis
para telecomando a partir do centro de gerenciamento e controle:
Ø comutação normal/reserva;
Ø colocação e retirada de operação;
Ø troca de frequência e valor de off-set;
Ø troca da potência de transmissão.
Para os receptores, os itens seguintes, no mínimo, devem estar disponíveis
para telecomando a partir do centro de gerenciamento e controle:
Ø comutação normal/reserva;
Ø troca da frequência de operação;
Ø colocação e retirada de operação;
Ø colocação e retirada de operação do abafador;
Ø escolha entre dois níveis de atuação do abafador.
A troca de frequência de transmissão ou de recepção deve acarretar na
necessidade de ressintonia manual dos filtros de acoplamento de antena.
A estação deve continuar operando, mesmo em caso de pane do conjunto de
telecomando e telessupervisão. Neste caso, deve ainda permanecer a capacidade
de comutação de transmissores e receptores.
O conjunto de telecomando e telessupervisão deve incluir modems analógicos
apropriados e se necessário, compatíveis com as normas da ANATEL, de modo a
veicular o sinal multiplexado completo por meio de um canal de voz de 4 fios de
qualidade telefônica.
O conjunto de telecomando e telessupervisão deve indicar a operacionalidade
ou falha do seu canal telefônico, e/ou da transmissão digital, e possuir um alarme
sonoro, que deve ser atuado em caso de falha, podendo ser desligado localmente.
O conjunto de telecomando e telessupervisão, ao ser detectada uma falha,
deve armazenar em disco, o tipo de falha e a data e a hora da ocorrência. Deve
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também, propiciar a visualização das falhas registradas. Deve ser fornecida uma
impressora para o centro de gerenciamento e controle para a impressão de relatório.
Todas as especificações fornecidas para o conjunto de telecomando e
telessupervisão têm como objetivo a especificação funcional deste sistema, não
acarretando a existência de um equipamento com somente este fim específico.
6.7.2 DADOS DE PROJETO
O sistema TC/TS deve ser fornecido na configuração 1+1, totalmente
redundante, com os dados atualizados automaticamente no sistema principal e
reserva. Deve ser provida, ainda, a capacidade de operação com canais de TC/TS
redundantes.
6.8 CONJUNTOS DE ACOPLAMENTO DE ANTENA DE TRANSMISSÃO E DE
RECEPÇÃO
6.8.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
O acoplamento de mais de um transmissor a um conjunto de antenas de
transmissão, bem como o acoplamento de mais de um receptor a um conjunto de
antenas de recepção, deve ser feito através de conjuntos de acoplamento.
Os conjuntos de acoplamento devem proporcionar isolação entre transmissores
e receptores, de tal forma que, combinando-se ao desacoplamento causado pela
separação das antenas, os níveis dos sinais interferentes jamais ultrapassem os
limites descritos nas especificações para transmissores e receptores, permitindo a
operação livre de perturbações indesejáveis geradas pela própria estação e
permitindo à mesma a operação dentro de ambiente com níveis de sinais
eletromagnéticos aceitáveis.
No caso de acoplamento seletivo em frequência, deve dispor-se de meios que
permitam o ajuste em campo de sua frequência de sintonia, cobrindo toda a faixa de
frequência de operação da estação, sem a necessidade de alteração nos
comprimentos de nenhum dos cabos. Não devem ser aceitos sistemas de
acoplamento do tipo starpoint junction ou similares. Devem ser usadas cavidades
ressonantes interligadas por meio de híbridas, adicionadas a acopladores diretivos,
no caso da transmissão, de modo a garantir completa independência entre canais e
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a flexibilidade de expansão para até 12 canais em cada antena de transmissão e de
recepção.
Os conjuntos de acoplamento devem permitir a comutação automática e
manual de transmissores e receptores, sem necessidade de quaisquer ajustes ou
modificações adicionais.
O plano de frequências deve ser fornecido até o início da instalação de cada
estação.
6.8.2 DADOS DE PROJETOS
REQUISITOS PARÂMETROS
Faixa de frequência 118 a 137MHz
Potência admissível
Maior ou igual ao mínimo necessário para transmissão simultânea de todas as frequências da estação, mais a expansão de 20% e ≥ 2W para recepção
Impedância de entrada e saída 50Ω
C.O.E. ≤ 2:1
Perda de Inserção
Limitada pela especificação de sensibilidade de recepção da estação no item 4.2 e pelo alcance a ser obtido na transmissão, conforme item 4.6, ambos desta Especificação
Seletividade e largura de faixa Tal que proporcione correta operação em todas as frequências, mantendo os sinais interferentes dentro do especificado
6.9 CONJUNTO DE ANTENAS DE TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO
6.9.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
As antenas de transmissão e recepção devem ser instaladas em uma antena
colinear, espaçadas de uma distância tal que seja obtida uma isolação adequada.
As conexões ao conjunto de antenas devem ser feitas por meio de cabos
coaxiais, cujas perdas devem ser compatíveis com o desempenho requerido para a
estação e considerando-se cabos com 100m de comprimento máximo.
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O diagrama de radiação do conjunto de antenas deve ser ominidirecional em
azimute, sendo tolerado um ripple máximo compatível com os cálculos de alcance
da estação.
Todas as partes do conjunto de antenas devem apresentar curto-circuito CC
para terra.
6.9.2 DADOS DE PROJETO
6.9.2.1 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
REQUISITOS PARÂMETROS
Faixa de frequência 118 a 137MHz
Potência máxima admissível Maior ou igual ao mínimo necessário para transmissão simultânea de todas as frequências da estação
Impedância 50Ω
C.O.E. ≤ 1,5
Ganho ≥ 1dBi
Polarização Vertical
Diagrama de radiação Omnidirecional no plano horizontal
6.9.2.2 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
Devem resistir a vento com velocidade de até 100km/h
6.9.2.3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
O conjunto de antenas deve ter proteção adequada contra corrosão, em suas
partes e no conjunto, inclusive na fixação à torre, para resistir à ação de agentes
atmosféricos.
6.10 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO
A Estação Integrada de Rádio VHF Terra-Ar não deve sofrer nenhuma
degradação de desempenho quando operado dentro das seguintes condições:
Ø variação de temperatura: 5ºC a 40ºC (de acordo com a IEC 60068-2-1, IEC
60068-2-2);
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Ø variação de umidade: 0 a 93% sem condensação (de acordo com a IEC 60068-
2-3).
6.11 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
A Estação Integrada de Rádio VHF Terra-Ar não deve sofrer nenhum dano
quando armazenado, transportado ou deixado ocioso (sem alimentação elétrica),
sob as seguintes condições:
Ø variação de temperatura: -40ºC a +55ºC (de acordo com a norma IEC 60068-2-
14);
Ø umidade: +40ºC, 95% sem condensação (de acordo com a norma IEC 60068-
2-30).
6.12 REQUISITOS DE ENERGIA
A Estação Integrada de Rádio VHF Terra-Ar deve ser projetado para operar em
qualquer uma das seguintes tensões:
Ø 127Vac ± 15%, 60Hz ± 5%;
Ø 220Vac ± 15%, 60Hz ± 5%;
Ø +24Vdc a +60Vdc.
A Estação Integrada de Rádio VHF Terra-Ar deve ter sua própria fonte de
alimentação duplicada.
6.13 REQUISITOS DE SOFTWARE
Todas as vantagens de linguagens e funções existentes devem ser utilizadas
ao projetar e desenvolver o software do sistema.
O software aplicativo do usuário deve ser baseado em uma aplicação de
software padrão.
O software deve ser modular, com respeito à estrutura, codificação, teste e
interação entre as diferentes partes do sistema.
O software deve ser flexível, no que diz respeito à introdução de novas partes
de software ou revisões sem ter que reescrever o restante do código.
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O sistema de software deve operar em tempo real e responder a eventos em
tempo real.
Técnicas de projeto orientado a objeto devem ser amplamente utilizadas no
desenvolvimento do software.
Todo o software utilizado no sistema deve ser concebido utilizando
procedimentos bem definidos e ser submetido a um teste detalhado.
7 REQUISITOS DE VERIFICAÇÃO
7.1 DOCUMENTAÇÃO DE TESTE
O processo de teste deve ser controlado e monitorado através da
documentação de teste.
No Livro de Procedimentos de Teste, as etapas de teste realizadas devem ser
documentadas.
Os procedimentos de teste e relatórios de ensaio devem estar preparados para
todas as etapas de teste descritas abaixo.
Os procedimentos de ensaio devem ser preparados não apenas para mostrar a
conformidade, mas também para expor a não conformidade com os requisitos.
Relatórios de deficiência devem ser elaborados sempre que as deficiências
sejam encontradas.
7.2 TESTE DO MÓDULO DE HARDWARE
Cada módulo de hardware produzido para a Estação Integrada de Rádio VHF
Terra-Ar deve ser testado antes de ser lançado para o teste do sistema.
7.3 TESTE DO SISTEMA
O sistema totalmente equipado na configuração de produto final deve ser
testado de modo a verificar se o sistema atende a todos os requisitos especificados
e livres de erros de produção antes da entrega.
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7.4 TESTE DE ACEITAÇÃO DE FÁBRICA - FAT
O sistema totalmente equipado, na sua configuração de entrega deve ser
testado a fim de demonstrar que o sistema satisfaz todos os requisitos
especificados.
7.5 TESTE DE ACEITAÇÃO DE CAMPO - SAT
A Estação Integrada de Rádio VHF Terra-Ar totalmente equipada deve ser
submetida a testes de aceitação no sitio, na presença da INFRAERO para garantir
que o sistema vai operar de acordo com as especificações descritas na presente
Especificação, quando utilizado no seu ambiente operacional.
8 REQUISITOS DE MANUTENÇÃO
A manutenção regular do sistema não deve requer ferramentas especiais.
Um conjunto de módulos de reposição para a Estação Integrada de Rádio VHF
Terra-Ar deve ser fornecido pela Contratada, a fim de permitir à INFRAERO realizar
o primeiro nível de manutenção no local.
Se um módulo falhar, um diagnóstico integrado e abrangente da Estação deve
assegurar que a localização do módulo defeituoso seja rápida e fácil.
Falhas na Estação devem ser automaticamente detectadas e identificadas até
o nível de placa, usando um software de diagnóstico online. Avarias devem ser
indicadas visualmente no Sistema de Monitoramento Técnico e Controle.
Fusíveis, fitas de impressora e papel para impressora devem ser os únicos
componentes de consumo do sistema e devem estar disponíveis comercialmente.
Deve ser possível expandir continuamente o tamanho da Estação Integrada de
Rádio VHF Terra-Ar para atender às novas exigências do usuário.
Se os requisitos para expansão do sistema ou uma nova funcionalidade surgir
no futuro deve ser possível solicitar estes à Contratada.
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