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FOCUS ESCOLA DE FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA STILL
CAMILA AMORIM FRANCO
BARUERI – SÃO PAULO
2017
FOCUS ESCOLA DE FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA STILL
CAMILA AMORIM FRANCO
Monografia apresentada como Trabalho de
Conclusão do Curso de Fotografia na Escola
Focus, 2016/2017.
Orientação: Profo Ênio Leite.
BARUERI – SÃO PAULO
2017
Sumário
1– Introdução .......................................................................................................................................... 4
2 – Fotógrafos que atuam na área de Fotografia Still ............................................................................. 5
2.1 – Alexandre Rielo .......................................................................................................................... 5
2.2 – Amaury Simões ........................................................................................................................... 7
2.3 – Du Ribeiro ................................................................................................................................... 9
2.4 – Marcus Hausser ........................................................................................................................ 11
2.5 – Klaus Mitteldorf ........................................................................................................................ 13
2.6 – Chico Audi ................................................................................................................................. 15
2.7 – David LaChapelle ...................................................................................................................... 17
2.8 – Miro .......................................................................................................................................... 19
2.9 – Rafael Costa .............................................................................................................................. 21
2.10 – Alexandre Salgado .................................................................................................................. 23
2.11 – Irving Penn .............................................................................................................................. 25
3 – Principais técnicas utilizadas, equipamentos e acessórios ............................................................. 26
3.1 – Iluminação ................................................................................................................................ 26
3.1.1 – Luz natural ......................................................................................................................... 26
3.1.2 – Luz artificial........................................................................................................................ 26
3.2 – Direção da luz ........................................................................................................................... 26
3.3 – Qualidade da luz ...................................................................................................................... 27
3.3.1 – Luz suave ........................................................................................................................... 27
3.3.2 – Luz dura ............................................................................................................................. 27
3.4 – Rebatedores ............................................................................................................................. 27
3.5 – Estabilidade (Tripés, monopés, disparador, timer) .................................................................. 28
3.6 – Tochas eletrônicas (flashes) ..................................................................................................... 28
3.7 – Geradores de potência ............................................................................................................. 28
3.8 – Softbox ..................................................................................................................................... 29
3.9 – Sombrinha ................................................................................................................................ 29
3.10 – Câmera e lente ....................................................................................................................... 29
3.11 – Fundo infinito ......................................................................................................................... 30
3.12 – Pós Tratamento e Edição de Imagens .................................................................................. 30
4 – Tendências ....................................................................................................................................... 30
5 – Mercado de trabalho e honorários ................................................................................................. 30
6 – Fotos de minha autoria ................................................................................................................... 32
7 – Bibliografia ....................................................................................................................................... 35
4
1– Introdução
Fotografia still, também conhecida como “foto de produto” é uma
expressão que se refere à fotografia de temas inanimados, também são
denominados como vida morta, estes incluem flores, alimentos, objetos, etc.
Podemos encontrar esse estilo de foto com abundância em sites de e-
commerce. Atualmente, fotos nesse modelo tem se manifestado como arte nas
redes sociais (Instagram, Pinterest, Facebook e etc.) e expostas em galerias.
O objetivo da fotografia still é demonstrar o produto, colocando a prova a
criatividade e técnicas de um fotógrafo. Nesse tipo de produção, o profissional
tem que ter o controle total sobre o objeto, iluminação e composição. Uma foto
de produto tirada com excelência, expressa suas caracteristicas e objetividade,
tornado-o mais competitivo para o mercado.
Geralmente, a fotografia still possui fundo infinito branco, preto ou
transparente. Com essas características, ela atende à demanda dos clientes de
comercio eletrônico, que desejam ver os produtos em detalhes, porém também
é possível produzir fotos de produto diferente do convencional, utilizando
cenários montados ou ambientes de natureza.
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2 – Fotógrafos que atuam na área de Fotografia Still
2.1 – Alexandre Rielo
http://alexandrerielo.com.br/blog/?page_id=88
Alexandre Rielo, nasceu em 1970, natural da cidade de São Paulo.
Iniciou sua vida profissional como assistente de fotografia em 1988. Em 1995,
montou seu próprio estúdio fotográfico no bairro de Vila Madalena, em São
Paulo, onde está até hoje.
Atua em diversas áreas, mas tem se destacado com trabalhos
publicitários produzidos para clientes como, Nestlé, Goodyear, Sony, AACD,
Banco Bradesco, Santander, Citibank, Itaú, Banco Real, Credicard, Ericsson,
Telefônica, Brasiltelecom, Johnson e Johnson, Cinemark, Abev, Aché
Laboratório, Faculdade Uninove, Governo do Est. De São Paulo, kiss FM,
Penalty, Asics, Electrolux do Brasil, Café 3corações, entre outros.
Atende grandes agências de comunicação, gravadoras e Editoras. Para
Editora Abril, por exemplo, colaborou em capas de diversas publicações mas
principalmente da Revista Veja.
Particularmente, desenvolve, desde 2003, um trabalho sobre pequenas
igrejas, históricas ou não, de vilas caiçaras entre a região de Paranaguá até o
Litoral Paulista. Embarcações, brinquedos e brincadeiras e escadas em detalhe
são outros temas escolhidos e retratados.
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2.2 – Amaury Simões
https://focusfoto.com.br/wp-content/uploads/2013/07/Refer%C3%AAncias-
sobre-fotografia-publicit%C3%A1ria.pdf
https://www.slideshare.net/gustavoriboriski/amaury-simes
Nasceu em Campinas, São Paulo. Durante o colegial, foi orientado pela
mãe a fazer um teste vocacional que o revelou habilidades nas áreas de
Análise de Sistemas e Publicidade. A segunda opção foi a escolhida, e ele
formou-se na PUC e Campinas em 1988.
Durante o primeiro ano quis abandonar a faculdade, pois achava tudo
muito monótono e teórico. A história mudou ao conhecer a sala escura e ver a
imagem surgir no papel branco após ser mergulhada em liquido químico de
revelação. “ A ffotografia começou em 1987, quando eu estava no terceiro ano
da faculdade, foi lá que tive contato direto com a matéria fotografia”, conta.
Seu professor Seiji Hiraide, notou o interesse e o convidou para ser
monitor nas aulas. Depois, para auxiliar no estúdio em que trabalhava.
Ao se formar, continuou especializando-se e trabalhando como
assistente de diversos profissionais até alçar voos mais altos e seguir solo. Foi
um dos primeiros fotógrafos a aderir ao formato digital.
Especialista em fotografia de moda, arquitetura e Still life, trabalha com
marcas famosas como: Schincariol, Ford, Singer, 3M, Peels, Extra,
General Eletric, Benetton, Chamex, entre outras.
8
9
2.3 – Du Ribeiro
http://www.duribeiro.com.br/
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa17971/du-ribeiro
Eduardo Ribeiro Pereira (São Paulo SP s.d.). Fotógrafo. Desde 1965, é
especializado em fotografia publicitária, área em que atende às melhores
agências de publicidade de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre,
fotografando automóveis, still life, produtos com gente, culinária, fotos aéreas,
relatórios de diretoria.
Além dessas especialidades é fotógrafo-ensaísta, com participação em
exposições e concursos de fotografia no Brasil e no exterior. Dá aulas e
seminários, é editor de fotografia e livros.
Possui trabalhos em acervo de museus. Fundador em 1984 da Abrafoto,
torna-se presidente por três gestões e hoje é seu diretor-tesoureiro. Foi
membro do conselho diretivo de clientes da Kodak, do Conselho da União dos
Fotógrafos, do Conselho da NAFoto e colaborador da revista Iris.
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11
2.4 – Marcus Hausser
http://www.marcushausser.com/marcus-hausser.php
Marcus Hausser iniciou sua trajetória na fotografia no início da década
de 90, trabalhando como assistente fotográfico de Richard Kohout.
Nos anos seguintes, foi assistente de outros renomados fotógrafos
publicitários como Maurício Nahas, Rogério Miranda e Andreas Heineger.
Em 2002, Hausser lançou-se como fotógrafo e abriu seu primeiro
estúdio, realizando trabalhos para grandes agências de publicidade como
AlmapBBDO, DM9DDB, Fischer&Friends, Giovanni+Draft FCB, Leo Burnett
Tailor Made, Talent, Euro RSCG, NeogamaBBH e Publicis Brasil.
Seu estúdio atual, localizado na Zona Sul de São Paulo, tem área de
500 m2 e uma estrutura completa, preparada para realização de trabalhos
publicitários e editoriais. Além dos trabalhos pessoais, que podem ser vistos na
Galeria Nuvem de Arte Contemporânea, em São Paulo, Hausser tem um
portifólio reconhecido internacionalmente, com diversas imagens publicadas
pela revista alemã Lürzer’s Archive e pelo Clube de Criação de São Paulo
(CCSP), além de prêmios como:
Quatro Leões em Cannes - Dois Leões de Prata (2007, 2009), um Leão
de Bronze (2009) e um Leão de Bronze (2011).
Nomeado FOTÓGRAFO DO ANO em 2012 pelo conceituado site de
fotografias One Eyeland, onde também ocupa a posição de nº 1 no ranking de
fotógrafos brasileiros.
Recebeu menção honrosa em Publicidade e foi nomeado em Fine Art,
Fotojornalismo e Publicidade no Masters Cup Photography 2011 – The
International Award Honoring Color Photography.
02 vezes finalista do Prêmio Conrado Wessel - categoria Publicidade
(2010 e 2008).
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Fotógrafo brasileiro com maior número de imagens publicadas na edição
da "Lürzer's Archive 200 Best Ad Photographers Worldwide - 2008/2009", com
04 trabalhos.
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2.5 – Klaus Mitteldorf
(KLAUS Mitteldorf. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura
Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em:
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa3289/klaus-mitteldorf
Klaus Werner Mitteldorf nasceu em São Paulo no dia 23/06/1953.
Fotógrafo. Forma-se em arquitetura em 1979, pela Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo Brás Cubas, de Mogi das Cruzes, São Paulo, mas não exerce a
profissão.
Inicia-se na fotografia na década de 1970, como fotógrafo de surfe,
trabalhando para as revistas Brasil Surf e Surfing. Na década de 1980,
especializa-se em fotografia de moda e publicidade.
Nessa área, colabora com as revistas Vogue, Elle e Playboy na Europa
e no Brasil, e trabalha para grandes agências de publicidade brasileiras e
européias, como DPZ, Almap BBDO, Lew Lara, J. W. Thompson, Lowe
Worldwide e Mc Cann Ericsson, entre outras.
Em 1998, realiza a exposição O Último Grito, na Pinacoteca do Estado
de São Paulo, e inicia uma fase mais experimental de sua carreira, já
reconhecida pelo apuro técnico das fotografias de moda e publicidade.
Entre os vários livros que publica estão: Norami (1989), Klaus Mitteldorf
Photographs (1992), O Último Grito (1998), Katharsis (2001) e Introvisão
(2006).
Sua obra tem repercussão internacional e o fotógrafo recebe diversos
prêmios, dos quais vale destacar os três Prêmio Nikon (1980, 1982 e 1986), o
Prêmio da Fundação Conrado Wessel de Fotografia (2002), o 3º lugar na
Bienal de Arte Internacional de Roma (2008) e o Higashikawa International
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Photo Festival Overseas Prize, pelas exposições e os livros O Último Grito
(1998) e Introvisão (2008).
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2.6 – Chico Audi
https://comunicacaoehipermidia.wordpress.com/2012/09/02/conhecendo-um-
pouquinho-sobre-chico-audi/
Chico Audi é um fotógrafo brasileiro reconhecido internacionalmente.
Audi foi mencionado durante seis anos seguidos entre os 200 melhores
fotógrafos de publicidade do mundo pela publicação alemã “Lürzer’s Int’l
Archive”. Chico fez trabalhos para a Lupo, Maggi, Contém 1g, e o mais recente
para a nova plataforma de comunicação da Vanish “Sim Senhora”.
O fotógrafo publicitário iniciou sua carreira atendendo celebridades, e
desde essa época ele relata que já tinha vontade de atender ao mercado
publicitário, simplesmente por causa do alto grau de profissionalismo que as
fotos de publicidade exigem.
Em uma de suas entrevistas, Chico revelou que o que lhe chama
atenção na fotografia publicitária é que cada momento os criativos
desenvolvem ideias e conceitos revolucionários para chamar mais atenção do
produto que promovem, e com isso a precisão da execução dos trabalhos de
fotografia é maior, quase impossíveis de serem realizadas, e isto é para ele um
desafio, pois após cada foto aprovada, ele vê o quão importante é estar
antenado nas novas tendências, conceitos e equipamentos, tendo a obrigação
de se manter muito atualizado e atender aos clientes da melhor maneira
possível.
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2.7 – David LaChapelle
http://biografieonline.it/biografia-david-lachapelle
https://rpjr.wordpress.com/2013/07/24/lachapelle-o-encontro-da-fotografia-
artistica-com-a-publicidade/
David LaChapelle nasceu em Fairfield (Connecticut, EUA) em 11 de
março de 1963. O fotógrafo e cineasta está ativo nas áreas de moda,
publicidade e fotografia de arte.
É conhecido internacionalmente por seu talento excepcional ao combinar
uma estética hiper-realista unica com profundas mensagens sociais.
Descoberto pelo artista plástico Andy Warhol, LaChapelle começou sua
carreira na década de 1980, na revista norte-americana, Interview Magazine, e
logo ganhou visibilidade fotografando celebridades hollywoodianas. Além disso,
teve participação em editoriais nas renomadas revistas, Vogue, Vanity Fair e
Rolling Stone, consolidando sua reputação como fotógrafo publicitário.
A composição das obras de LaChapelle é formada por cores fortes,
contrastes acentuados e personagens excêntricos, sendo frequentemente
comparadas às do artista plástico espanhol, Salvador Dalí. Desta forma, o
fotógrafo retrata circunstâncias inusitadas que prendem a atenção e chocam o
espectador, despertando a sua curiosidade e interesse. “Seu testemunho de
um mundo paralelo e surreal é transmitido em imagens que misturam glamour
e comédia, beleza e bizarro” (Centro de Fotografia ESPM, 2013).
O diferencial de LaChapelle para com os demais fotógrafos publicitários
contemporâneos está na criação da cenografia. O fotógrafo, juntamente à sua
equipe, monta os cenários manualmente, criando uma sensação mais teatral à
foto. A dramaturgia também está presente na expressão e movimento dos
modelos, que parecem encarnar personagens.
O estúdio de LaChapelle, então, tem a proposta de levar o consumidor a
um imaginário surreal, proporcionado uma função essencialmente artística à
fotografia publicitária. Os recursos estéticos utilizados conferem uma identidade
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visual única ao produto, que enaltecem o valor da marca, tornando-a mais
atrativa para o público alvo.
19
2.8 – Miro
http://www.mirofotografo.com.br/site/empresa
https://focusfoto.com.br/wp-content/uploads/2013/07/Refer%C3%AAncias-
sobre-fotografia-publicit%C3%A1ria.pdf
Tornou‐se fotografo em 1969 e na década de 1970 viveu em Paris, onde
se consagrou trabalhando para as mais importantes revistas de moda
européias. Uma das maiores influências na fotografia de moda e na publicidade
brasileira, seu trabalho é uma releitura de pinturas renascentistas.
A fotografia escolheu Miro e ele escolheu a fotografia. Em 35 anos de
carreira, sem qualquer preconceito, ele é o autor de campanhas premiadas,
filmou uma grande variedade de pessoas especiais e famosas e teve seu
trabalho louvado por sua preciosidade. O que e quem se envolveu na magia
enquanto passa por suas lentes. Sua natureza idiossincrática tornou-se uma
referência de fotografia para uma geração inteira.
Suas fotografias são abençoadas com o tempo exato, de onde nascem
imagens não retocáveis. Tendo uma pintura clássica como uma referência
contínua, sua iluminação é um diferencial.
Um talento, um presente e uma sensibilidade que ele escolhe esconder:
"Minha fotografia é mais importante do que a minha figura pessoal, ela é a
pessoa que tem que aparecer".
A assinatura de seus retratos é referência de um estilo, bem como suas
imagens únicas de still life.
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Entre outras obras destacadas estão as campanhas para Melissa,
Unibanco, Meriva, Levis, Mitsubishi, Natura, Boticário, Aracruz e o lançamento
da Prisma GM.
Ele assinou vários catálogos e editoriais de moda, especialmente para a
Vogue, da qual é colaborador desde o início.
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2.9 – Rafael Costa
http://bei.com.br/autor/rafael-costa
Nascido em 1963 em Ribeirão Preto, Rafael Costa graduou-se em
Arquitetura pela Universidade Mackenzie em São Paulo. Trabalhou como
arquiteto em cenografia publicitária, migrando posteriormente para a fotografia
de cinema e o still.
Atualmente, realiza em seu estúdio trabalhos para grandes agências,
tendo recebido importantes prêmios nessa área. Paralelamente desenvolve
projetos autorais, tais como Bendito fruto e Sete pecados, apresentados
respectivamente em 2003 e 2005 na Pinacoteca do Estado de São Paulo. As
fotos de Sete pecados foram apresentadas ainda na Galerie Monalisa, e as de
Bendito fruto no salão Les Inattendus, em Paris.
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2.10 – Alexandre Salgado
http://artluzstudio.com.br/about-us/
https://focusfoto.com.br/wp-content/uploads/2013/07/Refer%C3%AAncias-
sobre-fotografia-publicit%C3%A1ria.pdf
Alexandre Salgado é brasileiro e fotógrafo publicitário, no mercado a
mais de 25 anos. Formou-se na Faculdade da Cidade em Jornalismo
Audiovisual e recebeu o prêmio Conrado Wessel de primeiro lugar, com o
trabalho para DPZ.
Estudou nos cursos do americano Richard Welton e do belga Michel
Aertsens, especialistas em still life. De 1981 a 1984 executou trabalhos para
teatro e cinema, atuando como still, produtor e diretor. A partir daí, iniciou na
publicidade e trabalha desde então para agências do Rio de Janeiro, São
Paulo, Porto Alegre, Curitiba e mais recentemente do Texas (Bromley
Communications, JWT, McCann Erickson, 15 Fischer América, Young &
Rubican, DPZ, Talent, Leo Burnett, DM9 DDB, Artplan, Giovanni FCB, NBS,
Ogilvy, Publicis, EURO RSCG).
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25
2.11 – Irving Penn
http://www.artnet.com/artists/irving-penn/
Irving Penn era um fotógrafo americano conhecido por suas imagens
comerciais e de belas artes.
Em preto e branco dramático, ele capturou retratos, naturezas mortas e
nus com alto grau de precisão técnica e equilíbrio composicional.
Ele era conhecido por encontrar beleza fora dos padrões da indústria da
moda ao longo de sua carreira - fotografando regularmente detritos de rua,
crânios de animais e artistas idosos, além de suas imagens mais conhecidas
de celebridades e ícones. Nascido em 16 de junho de 1917 em Plainfield, NJ,
Penn estudou arte e design na Pennsylvania Museum School of Industrial.
Penn foi homenageado com o Prêmio Hasselblad em Fotografia e seu
trabalho foi exibido no Museu de Arte Moderna de Nova York, o Moderna
Museet em Estocolmo, o Smithsonian Institute em Washington, o Getty
Museum em Los Angeles e o Tate Modern em Londres. Ele morreu em 7 de
outubro de 2009 em Nova York, NY, aos 92 anos.
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3 – Principais técnicas utilizadas, equipamentos e acessórios
Em primeiro um momento, parece uma tarefa simples fotografar objetos,
mas ela exige bastante cuidado, atenção e conhecimento técnico. Além de
colocar em teste a criatividade e as técnicas de um fotógrafo, cabe ao
profissional ter domínio na melhor maneira de apresentar o objeto a ser
fotografado.
A escolha do equipamento fotográfo, a incidência de luz, suas sombras,
cenário, tipos de fundos, ângulo, o entendimento dos brilhos e das sombras é o
que faz da fotografia still ser uma área extremamente exigente.
3.1 – Iluminação
A luz na fotografia é essencial, não só para que o resultado aconteça,
mas também para criar climas, volumes e texturas. Na luz natural, o clima e o
horário definirão a inclinação dos raios luminosos em relação ao objeto
fotografado e dela resultará o efeito.
Com a iluminação artificial de um estúdio fotográfico, o efeito desejado
dependerá do posicionamento das diversas fontes de luz e do equilíbrio entre
elas.
3.1.1 – Luz natural
A luz natural, como o próprio nome sugere, é toda iluminação
proveniente da natureza, como a luz do sol ou da lua. Deixar a luz do dia entrar
e se difundir no ambiente vai trazer uma aspecto natural e sereno para as suas
imagens.
3.1.2 – Luz artificial
As iluminações artificiais são os tipos de luzes que vem de outra fonte
que não a natureza. Existem diferentes tipos de iluminação artificial que podem
ser usados para a fotografia: flash, incandescente, fluorescente, LED, strobe e
etc.
3.2 – Direção da luz
A direção da luz determina onde haverá os realces, meios-tons e
sombras na sua imagem, e as diferentes tonalidades dará a sua foto e os
objetos nela diferentes aparências.
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A luz pode vir de qualquer direção, e os termos mais comuns usados
para descrever a direção da luz incluem iluminação lateral, iluminação frontal,
iluminação superior, e iluminação de fundo (também chamada de contraluz).
3.3 – Qualidade da luz
3.3.1 – Luz suave
Luz suave é caracterizada por baixos níveis de luz, falta de sombras,
uma pequena e delicada diferença entre as áreas escuras e claras.
3.3.2 – Luz dura
A luz dura por outra lado produz longas e profundas sombras e é
caracterizada pelos fortes níveis de luz. Normalmente dizemos que é o tipo de
luz que tem grande diferença em as áreas claras e escuras da imagem.
Pela grande diferença de contraste a luz dura irá sempre reforçar as
cores deixando as mesmas mais intensas e saturadas.
3.4 – Rebatedores
Alguns acessórios são indispensáveis para se conseguir um
determinado efeito nas imagens, sejam elas feitas em estúdios ou em áreas
externas. Os rebatedores são ótimos exemplos desse tipo de acessórios,
utilizando-os você conseguirá criar imagens mais nítidas, a seguir vamos falar
um pouco mais sobre a sua função.
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O rebatedor permite que você ilumine ou suavize áreas de sombra do
objeto a ser fotografado. Dos mais comuns podemos destacar quatro tipos de
superfícies reflexivas, sendo elas:
Tela ouro: cria uma sensação quente, de verão, que funciona bem com
tons de pele.
Tela prata: aumenta os reflexos especulares e produz uma imagem de
alto contraste. É perfeita para vídeo, fotos de produtos, e P&B fotografia.
Tela prata/ouro: mesclada em ouro e prata para um efeito intermediário.
Tela branca: ressalta as cores neutras, funciona como um
preenchimento da fonte de luz para fotos de produto e indoor / outdoor
retratos.
3.5 – Estabilidade (Tripés, monopés, disparador, timer)
Ao tirar uma foto, a mais pequena vibração ou movimento pode provocar
efeitos indesejáveis nas imagens como trepidações, por exemplo.
O tripé pode garantir a sua firmeza e a da câmera quando você tirar a
foto, isso vai fazer toda a diferença na nitidez de suas imagens. Você também
pode usar o timer interno da câmera ou um disparador para minimizar a
trepidação da câmera. Esses acessórios também auxiliam na composição das
imagens fazendo assim com que o resultado seja o melhor possível.
3.6 – Tochas eletrônicas (flashes)
Este é o nome pelo qual são conhecidos os flashes utilizados em
diversos trabalhos. Cada uma delas é composta por dois tipos de lâmpada.
Uma lâmpada halógena ou de tungstênio conhecida como luz piloto. Uma
lâmpada de pirex ou quartzo, é o flash propriamente dito. A luz piloto é uma luz
contínua, de temperatura de cor baixa, e que têm por principal função simular a
luz do flash propriamente dito.
Ela fica acesa durante todo o processo de preparação da foto, para que
o fotógrafo possa posicionar a luz e montar os devidos acessórios de
iluminação, de forma a conseguir o resultado desejado.
3.7 – Geradores de potência
Unidade eletrônicas às quais podem ser conectadas até três tochas
eletrônicas (flashes). São capazes de gerar potências que podem chegar a até
5000 watts.
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3.8 – Softbox
Acessório muito utilizado em fotografia de estúdio, podendo ser
encontrado em diversos tamanhos e formas. Possui um tecido translúcido
externo e, em grande parte das vezes, um outro tecido interno. Sua principal
função é suavizar a luz do flash.
3.9 – Sombrinha
A sombrinha é montada na tocha de forma que a luz seja direcionada à
parte interna da primeira, sendo então rebatida e retornando ao ambiente. É
muito utilizada quando se deseja uma luz geral, pois seu ângulo de cobertura é
bastante extenso.
3.10 – Câmera e lente
A escolha destes equipamentos é pessoal e pode variar com efeito que
deseja transmitir na fotografia. Recomenda-se uma lente do tipo macro, e uma
câmera do tipo DSLR, caso opte em trocar de lente.
De uma maneira geral, as lentes para DSLRs podem ir de 8 mm a 2000
mm. A classificação pode ser feita desta forma:
8mm - 10mm - Olho de peixe: a lente capta imagens com um angulo de
visão acima de 160 graus, tornando a imagem circular.
10mm - 20mm - Super grande-angulares: elas também pegam grandes
ângulos e geralmente distorcem bastante as imagens, principalmente se
o objeto fotografado estiver próximo da lente. Elas são ideais para clicar
elementos muito grandes, dos quais o fotógrafo não pode se afastar
fisicamente.
21mm - 35mm - Grande angulares: são lentes apropriadas para
fotografias de paisagens por serem capazes de captar uma grande
quantidade de elementos, sem a distorção existente nas grande
angulares.
40mm - 60mm - As lentes normais: não apresentam distorções e podem
ser uma boa opção para retratos.
70mm - 135mm - Meia teleobjetiva/Meia-tele: essas lentes permitem
fotografias de ângulos fechados, sem que a imagem seja distorcida.
140mm - 400mm - Teleobjetivas: elas têm um ângulo muito fechado e
permite captar elementos distantes.
500mm - 2000mm - Super teleobjetivas/Super-tele: essas lentes são, na
verdade, telescópios com montagem para câmeras. Podem ser
utilizadas para fotografia de elementos muito distantes ou para a
astrofotografia.
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3.11 – Fundo infinito
É recomendado utilizar um fundo claro e branco, onde não apareça o
horizonte, para criar um foco objeto.
3.12 – Pós Tratamento e Edição de Imagens
No mercado altamente competitivo de hoje, o papel da fotografia digitail
é extremamente importante. As empresas precisam fortalecer suas marcas na
internet e fora dela, e imagens fazem parte de qualquer campanha de
marketing.
Consequentemente a foto precisa ter o tratamento digital adequado, para
representar a marca e transmitir seus valores para o público.
Como toda boa imagem, a fotografia de produto não é exceção e deve
passar por um tratamento digital.
4 – Tendências
A fotografia de rua se destaca no meio jornalístico, sendo praticada por
diversos fotojornalistas célebres ao longo dos anos. Contudo, devido às novas
tendências da publicidade de valorização do real, ela deve se tornar mais
comum no meio comercial em 2017. graças à autenticidade que ela garante às
imagens.
Serão imagens capturando a rotina das pessoas e o uso de produtos em
ambientes reais. Isso surge em oposição às fotos utópicas em paisagens
exóticas ou fotos de estúdio repletas de pós-produção. É uma forma da
publicidade conquistar consumidores mais céticos que valorizam a
funcionalidade dos produtos no seu dia a dia.
Outra tendência que só tende a crescer em 2017 é da fotografia da
interação entre as pessoas e a tecnologia. E a rua também entra nesse âmbito
por ser o ambiente onde ocorre tal interação. O alvo publicitário será a
influência das tecnologias na nossa vida cotidiana em sociedade.
5 – Mercado de trabalho e honorários
A fotografia cria a possibilidade de se trabalhar em diversas áreas e
setores. Cada fotógrafo se desenvolve ou tem aptidão para determinado
segmento. Um fotógrafo profissional é capaz de trabalhar em qualquer setor
como autônomo ou em empresas jornalísticas, agências de publicidade,
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museus, escritórios de arquitetura, em centros de documentação e até mesmo
na polícia, porém aquele que se especializa em determinado tipo de fotografia,
se diferencia e possui os melhores trabalhos. Pode parecer um exemplo bobo,
mas é como na medicina, todos os médicos são clinico geral, e com o tempo
cada um se especializa e faz o melhor trabalho na sua área, é a mesma coisa
com um fotógrafo.
Uma das melhores maneiras de entrar no mercado fotográfico é sendo
assistente de algum fotógrafo, escolha um que se identificar com o trabalho e
que seja bom, você vai aprender muito e conhecer pessoas que poderão te
indicar para outros trabalhos/fotógrafos e com o tempo você pode se tornar o
fotógrafo principal.
Foque sua entrada no mercado de acordo com o que espera ganhar.
Cruze o publico que a agência atende x qualidade de trabalho x seu potencial,
entre em contato com as agências que atendam o que você deseja para o seu
futuro.
O mercado para fotógrafos é competitivo e as melhores oportunidades e
salários estão nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Os fotógrafos profissionais não possuem um salário mínimo profissional
único em todo o País. A remuneração inicial de um fotógrafo depende muito da
região onde ele atua, do tipo de fotografia que produz e do mercado onde
trabalha.
Algumas associações e sindicatos publicam pisos salariais para a
categoria, bem como tabelas de preços para guiar profissionais autônomos da
fotografia.
O Sindcine, Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e
do Audiovisual dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande
do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Distrito Federal,
determina os seguintes pisos salariais, referentes a 6 horas diárias para
filmagens em estúdio e a 8 horas diárias para filmagens em ambiente externo.:
Diretor de Fotografia: R$ 2.037,47 por semana Fotógrafo de Cena (Still): R$ 869,97 por semana
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas no Distrito
Federal define o piso de R$ 2.657,60 para a função de fotógrafo gráfico.
A Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado
de São Paulo divulga uma tabela de preços para diferentes serviços prestados
para utilização em publicidade (licenciamento por 6 meses):
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Jornal: R$ 1.070,00 (até meia página) e R$ 1.520 (uma página) Revista: R$ 1.371,00 (até meia página), R$ 1.978,00 (uma página) e R$
2.967,00 (página dupla) Outdoor: R$ 6.089,00
De acordo com o site de empregos Catho, um fotógrafo ganha entre R$
850,00 e R$ 2.500,00, com média salarial nacional de R$ 1.376,16 (o site não
especifica a área de atuação ou a jornada de trabalho). Um assistente de
fotógrafo, segundo o site, ganha em média R$ 1.050,65.
A média salarial dos fotógrafos no Brasil depende muito do tipo de trabalho que
exerce (freelancer, autônomo, empregado assalariado), da área de atuação
(jornalismo, eventos, moda, publicidade etc.) e da região do País.
6 – Fotos de minha autoria
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7 – Bibliografia
http://alexandrerielo.com.br/blog/?page_id=88 Acesso em 11/06/2017
https://focusfoto.com.br Acesso em 11/06/2017
https://www.slideshare.net/gustavoriboriski/amaury-simes Acesso em
11/06/2017
http://www.duribeiro.com.br - Acesso em 11/06/2017
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa17971/du-ribeiro Acesso em
11/06/2017
http://www.marcushausser.com/marcus-hausser.php Acesso em 12/06/2017
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa3289/klaus-mitteldorf Acesso em
12/06/2017
https://comunicacaoehipermidia.wordpress.com/2012/09/02/conhecendo-um-
pouquinho-sobre-chico-audi Acesso em 12/06/2017
http://biografieonline.it/biografia-david-lachapelle Acesso em 12/06/2017
https://rpjr.wordpress.com/2013/07/24/lachapelle-o-encontro-da-fotografia-
artistica-com-a-publicidade Acesso em 12/06/2017
http://www.mirofotografo.com.br/site/empresa Acesso em 12/06/2017
http://bei.com.br/autor/rafael-costa Acesso em 12/06/2017
http://artluzstudio.com.br/about-us Acesso em 12/06/2017
http://www.artnet.com/artists/irving-penn - Acesso em 12/06/2017
http://www.mvpavan.com.br/fotografia-still-life-produtos/ Acesso em 11/06/2017
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http://iphotochannel.com.br/dicas-de-fotografia/o-que-e-a-exatamente-a-
fotografia-still Acesso em 12/06/2017
http://www.triscele.com.br/fotografia-digital/fotografia-still Acesso em
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https://pt.wix.com/blog/2015/06/dicas-fotografar-seus-produtos/ Acesso em
12/06/2017
https://prezi.com/icowb3ckwymu/fotografo-alexandre-salgado/ Acesso em
12/06/2017
http://fotodicasbrasil.com.br/a-importancia-da-direcao-da-luz-em-suas-fotos/
Acesso em 12/06/2017
http://www.ehow.com.br/tecnicas-fotografia-still-life-info_267774 / Acesso em
12/06/2017
https://www.socameradigital.com.br Acesso em 12/06/2017
http://www.fotografiaprofissional.org Acesso em 12/06/2017
http://www.guiadacarreira.com.br/salarios/quanto-ganha-um-fotografo/ Acesso
em 12/06/2017
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