flashes literários

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Projeto Baú da Leitura

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Concurso promovido pelo Projeto Baú de Leitura

FLASHES LITERÁRIOS

Flashes Literários

Trata-se de um passatempo destinado aos alunos do primeiro, segundo, terceiro ciclos e secundário das escolas integrantes no Projeto Baú de Leitura.

Cada concorrente, de acordo com a categoria ou ciclo

a que pertence, poderá apresentar até duas fotografias, podendo estas incidir sobre o mesmo excerto ou sobre dois distintos. No caso da nossa escola, os excertos a utilizar são os da categoria número 2: concorrentes do 2.º, 3.º ciclos e secundário.

Os trabalhos fotográficos deverão incidir sobre os excertos à escolha do concorrente.

Considera-se inscrito o aluno que enviar, até ao dia 04 de maio de 2012, as fotografias, juntamente com a Ficha de Identificação, devidamente preenchida, para o correio eletrónico flashesliterarios@gmail.com.

Cada fotografia deve ser acompanhada de uma legenda/título que a identifique e da referência ao excerto correspondente.

Flashes Literários - PRÉMIOS

1º prémio - 1 vale Fnac no valor de 50 € (para cada categoria); 2º prémio - 1 vale Fnac no valor de 40 € (para cada categoria) ; 3º prémio – 1 vale Fnac no valor de 30 € (para cada categoria); Menção honrosa (poderá ou não ser atribuída – decisão do júri) - 1 vale Fnac no valor de 20 € (para as duas categorias).

“Mãos de fada”, de João Luís Abreu

A Velha Bordadeira No olhar fios de lua No rosto a ruga a crescer E na mão curvada e nua Jeito de flor a nascer. No dorso o monte dos anos Recorta a forma da terra. Toalha de finos panos Prolonga as noites da serra. (…) Teu destino bordadeira É de mulher, deusa ou fada? (…)

ANDRADE, Irene Lucília, Ilha que é Gente

“O peso de uma vida”, de Cátia Carmo

Testemunho Cada ruga que trago No meu rosto Conta a história Da lágrima que a sulcou Do sorriso que a beijou Dos amores que então floriram Das carícias que lhe sorriram Do destino que a traçou Mil experiências vividas Mil sensações No meu rosto refletidas

SOUTO, Teresa, Um Olhar Além de Mim

“O passar dos anos”, de Inês Almeida

- A minha história é muito simples, aqui nasci e aqui permaneci, convosco no pensamento. (…) A beleza permanece. Nada é igual ao ontem. Quando hoje for amanhã, sem vocês aqui, a vida continuará. Porém a saudade viverá comigo e em vocês também. A ilha continuará o seu ritmo. (…)

ABREU, João Carlos, Mete-me no Teu Coração

“Mar… o começo de uma história”, de Inês Almeida

Era apenas mar… Eu vivia um dia de cada vez, Lembrava cada momento, Cada loucura que meu coração fez Na esperança de um intento (…) Recusava amar Com medo de sair magoada; Era apenas mar Sem uma onda levantada, Terra por plantar Em dia de grande chuvada (…)

BONITO, Natália, Amor do Meu Viver

Cristiana Rodrigues

Naquela tarde, Simão, o mundo amanheceu. O mar azul-azul guardava-se na palma do meu coração. A mão, um abraço – carícia. Um olhar meigo, a paz branca de sol e esquecimento. (…)

Foi então que a tua mão se levantou e tocou no meu rosto de menina-mulher, à beira de nascer. Abril embalado em ti. (…) Amava-te assim: livre como as ondas que iam e vinham debaixo de nós. E chamei-te assim: Simão.

ALVES, Graça, Meu Simão Daquela Tarde

Jéssica Pita

Segredos da natureza Escuta com atenção as ondas do mar deixa-te banhar pela brisa que elas provocam e hipnoticamente deixa-te submergir no seu melodioso som numa autêntica viagem às nossas raízes origem de toda a vida e aí encontrarás os segredos mais profundos da natureza e o caminho para uma vida feliz.

NÓBREGA, Policarpo

“Quando não estiverem aqui”, de

Taíssa Franco

-A minha história é muito simples, aqui nasci e aqui permaneci, convosco no pensamento. A minha história é feita também de vós, do vosso amor, da amizade que me dedicais. O sofrimento passa. A beleza permanece. Nada é igual ao ontem. Quando hoje for amanhã, sem vocês aqui, a vida continuará. Porém a saudade viverá comigo e em vocês também. A ilha continuará o seu ritmo. Será lânguida e transparente, quando os dias se fizerem noites; propícia aos silêncios refletidos de quem se despede na incerteza das horas e se levanta na esperança da renovação… As noites enfeitar-se-ão de estrelas. O cântico das ondas entrará pela janela do meu quarto.

ABREU, João Carlos, Mete-me no Teu Coração

“As nuvens em silêncio”, de João Santos

Animais domésticos (…) As nuvens ficam-se pelo azul do céu, debruçadas sobre as asas dos ventos, e, na sua renúncia ao alarido das cidades, regressam em silêncio ao topo das montanhas.

GONÇALVES, José António, Memórias da Casa de Pedra

“O comboio da vida nunca para”, de Alison Jesus

Quando nos falta um familiar ou alguém muito querido, a nossa primeira mágoa é realizarmos que ficou muito por fazer e por dizer. (…)

Daí que muita da mágoa sentida com a perda, muita da dor, é o incontido sofrimento por nós próprios, por não termos chegado a tempo, por não podermos dispor de mais um dia, de mais uma hora, um segundo que seja, para dizer: gosto de ti!

Oh, e quanto deixei por dizer a quantos me deram o ser ou fizeram crescer! Quantas vezes podia ter repetido palavras, podia ter beijado ou abraçado e não o fiz,

não fiz o bastante, não fiz o suficiente para afogar esta dor. FERNANDES, Francisco, Memórias com Mar

“Gaivotas”, de João Santos

Aves lá nas alturas, a voar Por entre nuvens brancas, graciosas, Soltam canções deveras maviosas, Pondo o meu coração a palpitar!...

SILVA, Gizela Dias da, Tela dos Meus Sonhos

“A dor da ausência”, de Susana Nascimento

Quando nos falta um familiar ou alguém muito querido, a nossa primeira mágoa é realizarmos que ficou muito por fazer e por dizer.

Não creio que haja solução (…) fica sempre algo por dizer ou completar.

(…) Por isso todo o abraço que vai

nestas páginas.

FERNANDES, Francisco, Memórias com Mar

“Apenas mar”, de Mara de Almeida

Era apenas mar… Eu vivia um dia de cada vez, Lembrava cada momento, Cada loucura que meu coração fez (…) Recusava amar Com medo de sair magoada; Era apenas mar Sem uma onda levantada, Terra por plantar Em dia de grande chuvada (…)

BONITO, Natália, Amor do Meu Viver

André dos Passos

A Velha Bordadeira No olhar fios de lua No rosto a ruga a crescer E na mão curvada e nua Jeito de flor a nascer. (…) Teu destino bordadeira É de mulher, deusa ou fada? (…)

ANDRADE, Irene Lucília, Ilha que é Gente

“Segredos do Mar”, de Rita Araújo

Segredos da natureza Escuta com atenção as ondas do mar deixa-te banhar pela brisa que elas provocam e hipnoticamente deixa-te submergir no seu melodioso som numa autêntica viagem às nossas raízes ….

NÓBREGA, Policarp0

“Sou mar… descobre-me”, de Alison Jesus

Segredos da natureza Escuta com atenção as ondas do mar deixa-te banhar pela brisa que elas provocam e hipnoticamente deixa-te submergir no seu melodioso som numa autêntica viagem às nossas raízes ….

NÓBREGA, Policarp0

Cristiana Rodrigues

Quando nos falta um familiar ou alguém muito querido, a nossa primeira mágoa é realizarmos que ficou muito por fazer e por dizer.

(…) Oh, e quanto deixei por

dizer a quantos me deram o ser ou fizeram crescer!

Quantas vezes podia ter repetido palavras, podia ter beijado ou abraçado e não o fiz, não fiz o bastante, não fiz o suficiente para afogar esta dor?

Por isso todo o abraço que vai nestas páginas.

FERNANDES, Francisco,

Memórias com Mar

“Freguesia”, de Rita Araújo

-A minha história é muito simples, aqui nasci e aqui permaneci, convosco no pensamento. A minha história é feita também de vós, do vosso amor, da amizade que me dedicais. (…) Quando hoje for amanhã, sem vocês aqui, a vida continuará. Porém a saudade viverá comigo e em vocês também. A ilha continuará o seu ritmo. (…)As noites enfeitar-se-ão de estrelas. O cântico das ondas entrará pela janela do meu quarto.

ABREU, João Carlos,

Mete-me no Teu Coração

Marco da Silva

No fundo do mar (…) É uma cidade cheia de segredos e mistérios que se escondem por detrás das paredes de algas que a protegem. Na cidade do fundo do mar vivem os senhores caranguejos, que são os sinaleiros, e as senhoras lagostas, que são as dançarinas. Lá também vivem os senhores polvos de oito pernas, que são os músicos dos sete instrumentos, e os cavalos-marinhos que passam o dia a correr de um lado para o outro numa alegre algazarra.

CRUZ, António, Sopa de Letras

Momentos literários

“Uma pausa na leitura…”

“Na intimidade das letras”

“A economia não se lê”

“Cada vez que abres um livro”

“A leitura leva-nos ao pico mais alto…”

“O paraíso da leitura…”

“A economia que não se lê…”

“Leitura e tradição”

“Uma leitura bem acompanhada…”

“Ler liberta…”

“Uma leitura afortunada…”

“O livro do cão”

“Perdida no mundo da leitura…”

“Leitura ao luar…”

“O paradoxo…”

“Momentos de leitura…”

“Uma leitura bem engomada…”

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