filosofia da tradução (1)

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      [http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4b/Philosophy_Klimt.jpg]

    comunicação de um significado e de uma verdade estáveis que podem ser transferidos, integralmente, de um sistemalinguístico-cultural a outro. Segundo esta perspectiva, a intervenção do tradutor/a no texto era indesejada. A própriatradução era vista, predominantemente, como uma actividade secundária e o tradutor/a como servo, preferentementeinvisível, do texto original.

    Esta predominância da essência também está presente na definição de “sabedoria”, que é o objectivo último dafilosofia (cf.  phílos < gr. φιλεῖν/philein,‘amar’ + sophía < gr. σοφία/sophía, ‘sabedoria’). Ao contrário da sensatez, mais

    próxima do pragmatismo, a sabedoria tem sido considerada, tradicionalmente, como uma postura que parte de umaampla experiência da vida e de um igualmente amplo conhecimento e entendimento da origem, do sentido e objectivoda vida e das coisas. Este procedimento, junto com a prevalência das noções essencialistas da ‘origem’ ou do'original' e do seu ‘sentido’ ou ’objectivo’ vão condicionar, também, os inícios daquilo que hoje poderíamos chamar filosofia da tradução.

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4b/Philosophy_Klimt.jpg

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    Porém, este essencialismo começa a perder força ao longo do século XIX e, especialmente, com o início do fin-de-siècle, para ser profundamente questionado ao longo do século XX (sem que isso signifique que deixe de haver essencialismos na produção teórica actual sobre a tradução). Um exemplo desta dissolução das origensessencialistas, embora não esteja relacionado de forma directa com a tradução e exija uma perspectivaintersemiótica, poderia ser o quadro “Philosophie“ de Gustav Klimt  [http://pt. wikipedia.org/wiki/Gustav_Klimt] (1899-1907,óleo sobre tela, 430 x 300 cm, destruído em 1945).

    Em 1894, Klimt recebe o encargo de decorar o tecto da grande sala da Universidade de Viena em Áustria. Até 1900surgem os quadros "Filosofia", "Medicina" e "Jurisprudência”, que vão ser rejeitados pela universidade por seremconsiderados 'radicais’ e 'pornográficos'. Em termos estéticos e hermenêuticos, tinham-se desviado demasiado danorma e do gosto do momento. Porém, uma das primeiras versões de "Filosofia” recebeu a medalha de ouro naExposição Mundial de 1900 em Paris.

    Segundo o artista, as figuras da esquerda representariam o princípio da vida, a fruição e a decadência. Na direita,uma figuração do globo terrestre mantém-se enigmática, enquanto abaixo surge uma cara iluminada a sair daescuridão que representa o conhecimento. Não se está a fazer referência nem ao optimismo nem ao racionalismo;não há um claro princípio, nem um fim inequívoco.

    Mas o quadro também convida a reflexionar sobre a representação da filosofia, sobre uma tradução, em termosgerais, entre pensamento e imagem e, mais em concreto, sobre uma tradução entre filosofia e arte (pintura).

    Repare-se na palavra “entre”. Este “entre” representa um terceiro espaço-tempo que relaciona o âmbito de partidacom o de chegada, o passado com o futuro. É o espaço-tempo da tradução que está a decorrer num presentehistórico imediato (a observação sempre parte de um presente). Mas este presente histórico fica, na maioria doscasos, invisível, tanto em relação ao sujeito como ao processo. Tão invisível como costumava ser o trabalho dotradutor/a que se situa precisamente neste terceiro espaço-tempo e a partir do qual realiza a sua mediação (entreâmbitos semióticos, neste caso) e recriação (a filosofia é retratada como um momento fluído, um processo que

    simplesmente acompanha o devir da vida e do ser).

    Repare-se, também, em que o quadro ‘original’ nunca chegou a ser realizado. Klimt só produziu um único quadrocomo modelo, o 'original' não passou de um projecto. Do modelo tirou-se uma fotografia em branco e negro que hojeé a única 'tradução' que sobreviveu a destruição da obra, em 1945, durante um incêndio. Esta circunstância é,também, um exemplo da condição de trânsito daquilo que consideramos ser o ‘original’.

    (Burghard Baltrusch  [http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch] )

    http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltruschhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gustav_Klimt

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    [Para ler a segunda parte, dique aqui  [http://paratranselation.blogspot.com.es/2012/05/filosofia-da-traducao-2-as-origens-de.html] .]

     A continuação reproduzimos fotografias dos quadros "Medicina" e "Jur isprudência" de Klimt:[]

    http://paratranselation.blogspot.com.es/2012/05/filosofia-da-traducao-2-as-origens-de.htmlhttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/11/Medizin_Klimt.JPG

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    Respostas

    Todavia, esta ambição somente anos mais tarde se concretizaria, com grupo modernista "De Stijl", de van Doesburge Mondrian, nos Países Baixos; e posteriormente, na "Bauhaus", de Walter Gropious, na Alemanha.Deixando para mais tarde, se disso for caso, uma apreciação interdisciplinar da “rotura” que a obra de Gustave Klimprovocou no entendimento estético e hermenêutico dos panoramas artístico e literário, ou, talvez com mais certeza,no panorama artístico-literário vigente na Europa, e, no caso concreto, principalmente, na Áustria, na Alemanha e naFrança, há que entender, primeiro, que, ao longo dos séculos, teve entendimentos diversos e com diferentes origens,sejam textuais sejam filosóficos, todos eles, todavia, discursivos.No caso da tradução de uma pintura, devemos encará-la tanto sob o ponto de vista da semiótica como do ponto devista filosófico, com a iconologia e a iconografia a apresentarem-nos evidências diferentes.

     A interpretação filosófic a de uma obra de arte imerge-nos em meandros diversificados, por vezes labirínticos, sobpontes de passagem entre espaços, visíveis ou simulados, que vão além da representação pictórica. Como disse

     Agrippa (Agrippa [von Nettesheim], Heinrich Cornelius, 1486?-1535 - De incertitudine et vanitate…, 1537)(1) , “Amorada da verdade está fechada e repleta de muitos mistérios; e está mesmo fechada mesmo aos santos e aossábios”. Daqui que, até Klimt, as obras de arte tenham sido sempre analisadas sob a dicotomia do “eidético versusnão-eidético” ou da sua oposição homóloga “mentira versus segredo”.Na passagem do século XIX para o século XX, o contexto cultural vienense apresenta-se-nos como elucidativomovimento da modernidade em ebulição, beneficiando do largo contributo dado pelo movimento de Secessão de G.Klimt e a psicanálise de Freud.Esta modernidade caracterizou-se por dar vida à crise do indivíduo, que a sente como uma privação, e que, por forçadisso, propõe inúmeras tentativas de reconstrução do “eu”, dividido, inseguro, de paixões não arbitrárias, e semesperanças.Sobre esses pilares, tanto a obra de Freud quanto a obra de Klimt podem ser tomadas como representantes de um

    mesmo momento histórico, debruçadas sobre as mesmas preocupações e questões, o que nos permite destacar,assim, alguns temas que perpassam nas suas produções:a) Dualismo de base: Vida e Morteb) Relacionamento: entre a Paixão e o Abismoc) Constituição do Eu: autoerotismo, narcisismo e Alteridade.Em França, Beaudelaire, Thoré, Mallarmé e outros, haviam já percorrido caminhos semelhantes.

    (1) Há um exemplar na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (B. Joanina) – quota: 4-1-2-20

    Paula Querido

    Responder 

    Paratradutor  16/05/12, 08:31

    Gostei do comentário, embora o cerne da questão só tenha sido mencionado de passagem:"No caso da tradução de uma pintura, devemos encará-la tanto sob o ponto de vista da semiótica como doponto de vista filosófico, com a iconologia e a iconografia a apresentarem-nos evidências diferentes."Caberia perguntar-se, se podemos fazer uma distinção tão clara entre questões semióticas e filosóficas?E, se a "tradução de uma pintura" for um processo intersemiótico, podemos estabelecer ou fixar as

    http://paratranselation.blogspot.com/2012/04/filosofia-da-traducao-1.html?showComment=1337157103582#c1675461082107375861http://www.blogger.com/profile/01483052957101716906

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    linguagens e discursos correspondentes entre (sic) as quais traduzimos?

    Paula Querido  31/05/12, 18:08

    Como não consigo colocar o texto, vou dividi-lo; porém, trata-se de apenas um comentário.Paula Querido

    Paula Querido  31/05/12, 18:11ENTREOs muitos afazeres de docente, e os trabalhos de discente, obrigaram-me a aquietar a resposta quedeveria ter sido rápida e quiçá breve. E aqui vem ela: não rápida pelas razões invocadas, mas breve,porque tendo o assunto obtido múltiplas páginas de deduções, explicações, e confrontos de interpretaçãoe de decisão, difícil seria resumir o irresumível; logo, pouco afirmando, pouco pode ser contestado.Li (in Maria Luísa Portocarrero Ferreira da Silva – A Hermenêutica do Conflito em Paul Ricouer) : “Ricouer acredita na função complementar das Hermenêuticas rivais. Toda a interpretação, afirma, começa semprepor uma aposta quanto ao sentido e, por sua vez, o sentido é sempre um espaço virtual enquanto não seconcretizar por meio de uma interpretação finita e parcial. O ponto de vista singular é, assim, opressuposto irrecusável de toda a articulação humana do sentido. A verdade hermenêutica é semprecontextual. Logo, toda a interpretação reduz, por definição, a determinação múltipla do símbolo e apenas

    desenvolve, segundo direções opostas, os vetores de sentido contidos na linguagem rica e plena deenigmas, que os homens inventaram para dizerem simultaneamente a sua esperança e a sua angústia”.Poder-se-á recuar, porém, à tríade cartesiana do “fenómeno, signo e cognição” ou aventurarmo-nos emPeirce ou Nietzsche e esbarrar nos seus objetos e interpretantes, nas suas categorias semióticas ou nasvinculações entre fenomenologia, ontologia e semiótica em si.Nestas discussões, a fazerem-se, defendo A contra B ou A, B. C e D contra Y, chegaríamos a algumresultado finito? Ou mesmo finito e parcial?No seguimento do pensar de Umberto Eco, posso – ou podemos – interrogar-me sobre se orelacionamento entre semiótica e filosofia da linguagem pressupõe, antes de tudo, preconizar umadistinção entre semióticas específicas e semiótica geral: em boa verdade, uma semiótica específica é,antes de mais, uma gramática de um determinado sistema de signos.Tomando o termo gramática no seu sentido mais lato, isto é, a ponto de incluir uma série de regras

    pragmáticas ao lado da sintaxe e da semântica, pode anunciar-se, ou apontar-se, a existência degramáticas de linguagem gestual dos surdos, gramáticas específicas de cada língua e, até, gramáticasdos sinais de trânsito. Deste modo, e sem querer questionar a possibilidade e os limites da semióticaenquanto ciência humana, parece-me que as semióticas específicas mais maduras podem pretender parasi um estatuto científico, intuindo-se nelas a capacidade de prever os comportamentos semióticos médiose a possibilidade de enunciar hipóteses de menor fiabilidade ou até falsificáveis.Garroni, desconfiado das várias aventuras das semióticas específicas, apelava ao dever de uma fundaçãofilosófica; outros, no encaminhamento de Umberto Eco, medrosos dos riscos da exploração empírica, iampostergando o problema filosófico.Se houvesse uma distinção clara entre as questões semióticas específicas e as questões filosóficas,

    http://paratranselation.blogspot.com/2012/04/filosofia-da-traducao-1.html?showComment=1338487875559#c8929338595161937684http://www.blogger.com/profile/06454912448646711775http://paratranselation.blogspot.com/2012/04/filosofia-da-traducao-1.html?showComment=1338487703206#c7375032272269247569http://www.blogger.com/profile/06454912448646711775

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    Responder 

    decerto que as dúvidas já haviam sido esclarecidas. Todavia, e segundo Eco,o caso de uma semiótica geral é diferente, que é de natureza filosófica, não só porque não se limita aestudar um determinado sistema, mas sim a estabelecer categorias gerais sob que os sistemas diferentespodem ser comparados: para uma semiótica geral, o discurso filosófico não é nem aconselhável nemurgente, é tão-somente constitutivo.“E, se a ‘tradução da pintura’ for um processo intersemiótico, podemos estabelecer ou fixar as linguagense discursos correspondentes entre (sic) as quais traduzimos?”Resposta assaz difícil e inconclusiva.(continua)

    Paula Querido  31/05/12, 18:13

     Ao que sei, devem-se a Roman Jakobson as primeiras referências ao fenómeno da tradução, que subdividiu – oudiscriminou – em interlingual, intralingual e intersemiótica. Esta, que também se pode designar por transmutação, foipor ele definida como sendo aquele tipo de tradução que refletido na interpretação dos signos verbais por meio desistemas de signos não-verbais, ou de um sistema de signos para outro, por exemplo, da arte verbal para a música, adança, o cinema ou a pintura. Como é lógico, a inversa também é verdadeira. A tradução intersemiótica tem, assim, a

    sua expressão entre os mais variados sistemas, não sendo despiciendo notar que, se as qualidades materiais dosigno influem e semantizam as relações com os sentidos recetores, então os caracteres sensoriais, as formasprodutivas e recetivas estão inscritas na materialidade do signo. Como exemplo, basta notar as diferenças entre umafotografia, uma ilustração e uma pintura que representem o mesmo objeto. E, chegados aqui, entrariam em jogo ossignos com os seus referentes, significantes e significados.Perante esta complexidade, pode equacionar-se sempre, para cada referente, um significante, mas não já para osignificado, que este resulta sempre, numa análise pessoal, das perceções dos sentidos: podem, até, definir-selinguagens verbais, iconográficas e iconológicas afins, mas dificilmente estas poderão ser balizadas.

    Por fim o entre.Sempre entendi que, apesar da sua pequenez e do desrespeito que se lhes consagra, as preposições simples são, nalíngua portuguesa, algumas que mais dores de cabeça criam ao serem aplicadas.Entre é, no resultado da minha asserção, um exemplo real e exemplar do que afirmo. Entre, que, pela sua morfologia,deveria servir, apenas, de elo sintático entre duas palavras, no plano semântico esmera-se: tanto se apresenta amarcar posição como espaço no interior de duas ou mais coisas ou pessoas como limita um intervalo de tempo;outras vezes, coloca-se numa situação intermédia, participando de duas coisas para logo de seguida exercer funçõesde disjunção de hipóteses e afins ou marcar relações interpessoais de união, cooperação. Localiza ações e define omeio circundante; serve de pano de fundo a algo que se destaca. Enfim, desdobra-se por um elevado número desituações, sempre com elevada predominância no significar de cada conteúdo frásico.No fundo, qualquer que seja a linguagem a traduzir para a verbal, metaforicamente, o entre pode ser tudo: pode ter otamanho de um ponto, de um traço ou de qualquer figura geométrica; pode representar um fio de água, um riacho ouum largo caudal de água; pode viver no mar, no céu ou na terra. Pode ser um espaço, e quase sempre é, mas nuncaum espaço para além de outro espaço. É também o espaço em que se desenrola – ou constrói – o conflito

    http://paratranselation.blogspot.com/2012/04/filosofia-da-traducao-1.html?showComment=1338488008303#c1256988563158686221http://www.blogger.com/profile/06454912448646711775

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    interpretativo.E termino com Paul Ricouer: Admitir que o inexprimível possa tocar a (pré) compreensão humana, exprimindo-sesimbolicamente, implica, de facto, pensar os limites de toda a explicação objetiva, fazer a experiência dos limites dalinguagem, isto é, admitir que o novo acesso à dimensão inefável do existir deve, hoje, ultrapassar o binómio dacompreensão e da explicação, de modo a envolver o desvio crítico obrigatório pela semântica do discurso.Paula Querido

    Responder 

    Unknown  17/04/13, 13:20

    Certamente a reflexão sobre esta mudança secular é digna de estudo e demonstra a inquietude vital que leva aohomem a questionar essas verdades fixas ou fixadas e o pensamento clássico como na filosofia.

    Eu pessoalmente acredito no conceito do “entre”, no panta rei heracliano e o labor intermediário que tem o tradutor,sendo um continuum entre o estrangeiro e o próprio, entre passado e presente, um tudo flui que abandona oparadigma dualista dos opostos.

    No entanto, e na minha humilde opinião, acredito que esse pragmatismo que levou à novas teses sobre a traduçãodesde o século XX, é um produto de uma desconstrução que começa se calhar com Descartes, como quando colocaa questão da razão, afirmando que todos os seres humanos têm uma razão, sendo esta individual e exprimida por 

    meio de expressões diferentes. Portanto, este caleidoscópio da realidade, além da posterior negação dos absolutos ea reflexão kantiana sobre a experiência, com certeza contribuíram à mudança de paradigma e a renovar as tesessobre o papel da tradução, a marca do tradutor e o estudo do fenômeno interpretativo-recreativo no lugar do resultado.

    Responder 

    http://paratranselation.blogspot.com/2012/04/filosofia-da-traducao-1.html?showComment=1366204839443#c138680385420780551http://www.blogger.com/profile/18032556679746286951http://paratranselation.blogspot.com/logout?d=https://www.blogger.com/logout-redirect.g?blogID%3D2594024434033948664%26postID%3D5984656621925863396

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