ferrugem da soja. 1. introdução ocorrência no mundo: -...

Post on 18-Apr-2015

128 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

FERRUGEM DA SOJAFERRUGEM DA SOJA

1. Introdução1. Introdução

Ocorrência no mundo:Ocorrência no mundo:

- - Japão:................................................1902Japão:................................................1902

-- Austrália:...........................................1934Austrália:...........................................1934

- - Índia:..................................................1970Índia:..................................................1970

-- África:................................................1975 África:................................................1975

-- Porto Rico:........................................1976 Porto Rico:........................................1976

-- Hawaii:...............................................1994Hawaii:...............................................1994

-- Kenia, Uganda, Ruwanda:...............1996Kenia, Uganda, Ruwanda:...............1996

-- Paraguai:...........................................2001 Paraguai:...........................................2001

-- Brasil:...............................1979 (?) e 2002 Brasil:...............................1979 (?) e 2002

-- Argentina:..........................................2002 Argentina:..........................................2002

-- Bolívia:...............................................2002 Bolívia:...............................................2002

-- Colômbia:.............................Agosto 2004 Colômbia:.............................Agosto 2004

-- EUA: ................................Novembro 2004 EUA: ................................Novembro 2004

2. Danos

Dados experimentais:

Reis & Utyiama (2004): 49,3%

Estimativas de lavouras:

Brasil – Bahia, 70% (Balardin,2003)

Danos:Danos:

-- redução número de vagensredução número de vagens

-- redução redução peso de grãospeso de grãos e e

-- redução conteúdo de óleoredução conteúdo de óleo

ConclusãoConclusão: altamente destrutiva – até 80%: altamente destrutiva – até 80%

Perdas:Perdas:

Estados Unidos: 7,1 bilhões US$/anoEstados Unidos: 7,1 bilhões US$/ano

Brasil (MAPA, 2004): 2,0 bilhões US$Brasil (MAPA, 2004): 2,0 bilhões US$

3. Etiologia3. Etiologia

Espécies ocorrentes no Brasil:Espécies ocorrentes no Brasil:

Forma asiáticaForma asiática: :

Phakopsora pachyrhizi Phakopsora pachyrhizi Sidow & Sidow (2002)Sidow & Sidow (2002)

Forma sul americanaForma sul americana::

P. meibomiae P. meibomiae Arthur (1979)Arthur (1979)

Estruturas do fungo Phakopsora pachyrhizi

Urédia

Estruturas do fungo Phakopsora pachyrhizi

Uredosporo

Estruturas do fungo Phakopsora pachyrhizi

Télia

Estruturas do fungo Phakopsora pachyrhizi

Teliosporo

Ciclo biológico da ferrugem da soja

Teliosporos (?)Teliosporos (?)

Últimas lavourasÚltimas lavouras

Fontes de inóculo primário:Fontes de inóculo primário:

- Plantas voluntárias- Plantas voluntárias

- Safrinha- Safrinha

- Irrigado e- Irrigado e

- Secundários (kudzú)- Secundários (kudzú)

Disseminação:Disseminação:VentoVento

DeposiçãoDeposição

Infecção:Infecção:

- germinação- germinação

- penetração- penetração

- parasitismo- parasitismo

6-10 dias6-10 dias

Sintomas:Sintomas:Lesões/urédiasLesões/urédias

Esporulação:Esporulação:- 9 dias após inoculação (ciclo)- 9 dias após inoculação (ciclo)

- urédia 21; lesão 36 dias- urédia 21; lesão 36 dias

- 12.643/lesão- 12.643/lesão

Safra normalSafra normal

Disseminação:Disseminação:VentoVento

Ciclo biológico

de Phakopsora

pachyrhizi

Urédias

Uredosporos

Teliosporos

Télia

Urédia

P. pachyrhizi P. meibomiae

Diferenças dos teliosporos (Carvalho e Figueiredo, 2000)

Diferença de outras ferrugens:

a) Cor dos esporos

Diferença de outras ferrugens:

b) Produz lesões necróricas (manchas)

c) Penetração direta pela cutícula

- Folhas baixeiras, próximo a floração

- Lesões (manchas) nos dois lados da folha

- Mais numerosas em baixo

- Pardas a pardo-avermelhadas

- Salientes (pústulas ou urédias)

- Diagnose difícil, lesões pequenas (2–5 mm2)

- Lupa de mão: 20 X

- Amarelecimento, intensa desfolha e maturação precoce.

4. Sintomatologia4. Sintomatologia

DNGassenDNGassen

FaceFace superiorsuperior FaceFace inferiorinferior

DNGassenDNGassen

Lupa de mão: 20 X

- OÍDIO: pó branco

- SEPTORIOSE: angulares, planas, pardas

- CRESTAMENTO BACTERIANO: angulares, planas,

negras brilhantes e pode dilacerar a folha.

5. Diferenças de outras doenças da soja5. Diferenças de outras doenças da soja

- Parasita biotrófico: só planta viva

- Plantas voluntárias (guachas ou tiguera);

- Hospedeiros secundários: 95 espécies / 42 gêneros

Ex: Kudzu (Santa Cruz do Sul e Carazinho – RS)

Feijão miúdo (???)

- Relações com plantio direto x clima no inverno:

plantio direto aumenta plantas voluntárias

(*) nada a ver com restos culturais e sementes

6. Sobrevivência e fontes de inóculo6. Sobrevivência e fontes de inóculo

Pueraria lobataPueraria lobata

Esporos leves (18,8 x 25,8 μm) e secos = vento

No campo (doença) dissemina-se 1,0 m por dia

7. Disseminação

top related