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Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder
Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008
(In)Seguro de Acidente do Trabalho: Alteração na Norma Técnica da LER penaliza as
trabalhadoras brasileiras Euda Kaliani Gomes Teixeira Rocha (UFPE) Mulher, Trabalho, Seguro Acidente de Trabalho (SAT) ST 13 – Gênero e o trabalho de mulheres em grupos formais e informais
A intenção deste trabalho é discutir uma temática que pouco tem sido debatida nos fóruns
sobre a mulher, especificamente sobre a mulher no trabalho. É fato que as mulheres têm sido
preferência para o trabalho parcial, precarizado e desprotegido socialmente. Porém, pouco é
divulgado sobre o número de mulheres que adoecem no trabalho. Esse número tem sido a maioria,
em torno de 75%1. Também tem se dado em grande parcela nos trabalho informais ou terceirizados,
no setor de serviços.
Diante disto, pretendo levantar o tema da alteração na Norma Técnica 98 (NT/98) que tem
impedido um número enorme de pessoas de terem acesso aos benefícios que antes eram garantidos
por lei. Tal norma diz respeito à cobertura às Lesões por Esforço Repetitivo (LER), que tem sido
em torno de 80%, a doença que mais tem atingido a classe trabalhadora feminina. Esse quadro diz
respeito não à fragilidade das mulheres, mas aos postos que as mesmas ocupam e as condições em
que o trabalho é desenvolvido. A mudança na NT/98, que antes garantia o afastamento ou o
tratamento da doença, agora dificulta o acesso, concedendo, na maior parte das vezes, o benefício
apenas diante de invalidez. Situação que atinge uma massa de mulheres trabalhadoras, que, sem
cobertura social, penam com uma afecção que as impede de ter uma vida normal, seja no trabalho,
no âmbito pessoal, no lazer ou na vida familiar e doméstica.
Não apenas no Brasil, mas no mundo globalizado que tem aderido às formas flexibilizadas
do trabalho, as doenças relacionadas ao trabalho têm crescido consideravelmente. Tanto as doenças
e sintomas que são agravados pelo exercício da tarefa, como etiologias que são desenvolvidas no e
pelo trabalho. Nesse contexto, em que as mulheres são a força de trabalho preferida para o trabalho
precarizado e desregulamentado2, as mulheres têm adoecido mais. O número absoluto, comparado
aos homens, é superior em 40% (no caso do Brasil); se for relativizado – visto que os homens são
maioria no trabalho formal (de onde são emitidas as Comunicações de Acidente de Trabalho –
CAT) – esse número é bem maior.
Até 1998, tínhamos, junto à Previdência Social, o Núcleo de Referência à Saúde do
Trabalhador3, que possuía todas as informações relacionadas ao adoecimento e acidentes de
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trabalho no Brasil. Esse núcleo agregava as estatísticas organizadas e cruzadas dos dados
relacionados às CAT4 . Esse núcleo foi dissolvido naquele ano e nenhum outro órgão foi colocado
em seu lugar. Estamos, desde 1998, sem acesso às informações estatísticas referentes ao
adoecimento no trabalho no Brasil.
Dados importantes são possíveis, a partir das pesquisas acadêmicas realizadas em alguns
núcleos de estudo das universidades brasileiras5. Mesmo sem os dados que viriam da Previdência
Social, a partir das pesquisas acadêmicas, é possível encontrar um padrão no adoecimento que
supera ou se iguala ao encontrado até 1998. Em dez anos, a abertura comercial brasileira e a
introdução do modelo japonês de produção, somadas à flexibilização das leis do trabalho, têm
resultado na eclosão de doenças em forma epidêmica, como é caso do Estresse e da LER; e no
surgimento de doenças até então inéditas aqui no Brasil, a exemplo da Burnout e da Birôla.
Em linhas gerais, rapidamente mencionarei cada uma delas, para ilustração de seus sintomas
em formas de degradação tanto física como psicológica. Elenco as síndromes acima, pois as
mesmas são diretamente relacionadas ao trabalho, não estou, portanto, considerando aqui o
desencadeamento de outras doenças por conta da pressão – por exemplo – no trabalho, como
transtorno do pânico, depressão, falência cardíaca, acidente vascular cerebral etc.
Longe de ser sinônimo de irritabilidade, nervosismo ou impaciência, o Estresse é uma
síndrome, possui etiologia própria e se desenvolve em fases: trata-se da “Síndrome Geral de
Adaptação6”. A principal característica do Estresse é que ao mesmo tempo em que é, de fato, uma
síndrome, também é um elemento inerente a toda doença. Seu acometimento produz modificações
na estrutura e na composição química do corpo.
Desenvolve-se em três fases7: 1ª. De alerta - manifestações agudas, com liberação de
adrenalina e corticóides (reação de luta e fuga); 2ª. De resistência - organismo usa suas forças para
manter sua resposta – sensação de desgaste; e, 3ª. De exaustão - organismo não reage mais e pode
chegar ao óbito.
Os efeitos do Estresse podem se manifestar nas áreas somática ou cognitiva, trata-se de uma
luta do corpo para restaurar sua homeostase global interna. Como exemplo de sintomas físicos tem-
se: fadiga, dores de cabeça, náusea, insônia, dores no corpo, palpitações, alterações gastro-
intestinais etc.; e, como sintomas emocionais, diminuição de concentração e memória, ansiedade,
nervosismo, depressão, medo, irritabilidade, impaciência etc.
Já a Síndrome de Burnout tem chamado atenção, primeiramente, pelo fato de ser uma
novidade em termos de etiologia do trabalho, e segundo, por transformar profissões como
enfermagem, medicina e pedagogia em profissões de risco, pois são essas que mais têm apresentado
um grande volume de profissionais acometidos pelos sintomas.
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O termo Burnout, em inglês, significa “sem fogo”, indicando um sentido de “apagar
lentamente” ou “deixar de funcionar por falta de energia”. Porém, não é a simples ausência de
energia ou “fogo”, e sim, sua exaustão. “Usou tanto que ‘pifou’”, este é o sentido original do termo
que foi cunhado por Maslach8. A Burnout tem acometido profissionais envolvidos com qualquer tipo
de cuidado em uma relação de atenção direta, contínua e altamente emocional9. As profissões mais
vulneráveis são geralmente as que envolvem serviços, tratamento ou educação10, porém, outras
profissões estão sendo investigadas11.
Em termos de caracterização da Síndrome de Burnout, tem sido mais aceita a perspectiva
das três dimensões12: 1) Exaustão emocional - falta ou carência de energia e entusiasmo, sentimento
de esgotamento de recursos emocionais para lidar com a situação estressora; 2) Despersonalização -
percepção de deterioração da competência em resolver os problemas e da satisfação com as
realizações no trabalho; e 3) Baixa realização pessoal no trabalho - tendência a se auto-avaliar de
forma negativa. Sentimentos de infelicidade e insatisfação com o trabalho. Ceticismo, cinismo e
insensibilidade em relação às outras pessoas, principalmente os usuários dos serviços prestados pelo
profissional.
Embora a Burnout, como outras etiologias, quando recém descobertas, seja alvo de
discussões muitas vezes divergentes e controversas, Maslach et. al.13 apontam cinco elementos
comuns entre elas: 1) Sintomas de exaustão mental e emocional, fadiga e depressão; 2)
Presença de mais sintomas mentais e comportamentais que físicos; 3) Os sintomas são,
definitivamente, relacionados ao trabalho; 4) Os sintomas se manifestam em pessoas que nunca
sofreram de distúrbio psicopatológico; e 5) As atitudes e comportamentos negativos diminuem a
efetividade e o desempenho no trabalho.
Podemos exemplificar alguns sintomas do Burnout em diferentes níveis: Afetivo (humor
depressivo, ansiedade, sentimento de impotência, baixa auto-estima, irritação, hostilidade);
Cognitivo (dificuldade de concentração, perda de memória, sintomas sensório-motores; Físico
(resfriados freqüentes, problemas gastro-intestinais, cefaléias, insônia, tremores, falta de ar,
fadiga); Atitudinal (desumanização, insensibilidade, indiferença, cinismo); Comportamental (abuso
de drogas, hiperatividade, emoções sem controle, acidentes, negligência, baixa produtividade etc);
e Social (problemas com clientes, colegas, superiores e subordinados, isolamento).
A “Birôla”, como tem sido chamado o Karoshi14
(termo japonês) no Brasil, trata-se da morte
súbita por excesso de trabalho. Entre 2004 e 2005, foram registradas, as mortes de 13 trabalhadores
rurais do Estado de São Paulo. Tais mortes aconteceram durante o trabalho nos canaviais na macro-
região Ribeirão Preto, no chamado agro-negócio sucroalcooleiro. Entre os sintomas, registra-se a
queixa de dores de cabeça, fortes cãibras, seguidas de desmaios e, finalmente, parada cardio-
respiratória15.
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Segundo Silva et. al16., as mortes decorrentes do excesso de trabalho estão circunscritas,
dentro de uma conjuntura internacional de banalização da vida e alertam para a exploração que
ultrapassam todos os limites suportáveis pelo corpo humano17.
As LER são as patologias do trabalho que mais têm se agravado em todo o mundo18. Os
sintomas das LER são variados, se relacionam com a fadiga e inflamação de músculos, tendões,
nervos, fácias, ligamentos, sinóvias, de forma isolada ou associada, com ou sem a degeneração de
tecidos. A dor é o principal sintoma, que por sua vez é invisível, não pode ser vista nem tocada.
Além da dor, outros sintomas são dormências, formigamento, diminuição da sensibilidade, sensação
de peso e fadiga, tendinites, tenossinovites, sinovites, epicondilites, a síndrome do túnel de carpo,
síndrome tensional do pescoço, dores irradiadas, edemas, entre outros tipos de inflamação19.
Esses sintomas a deixam com um perfil difícil de diagnosticar a partir de exames, já que
apenas no último estágio da inflamação é que é possível detectar seus sinais. Esta característica
resulta num ceticismo em torno da doença e um considerável volume de pessoas que só consegue
comprovar a doença quando a parte do corpo afetada está incapacitada, ou seja, quando já é tarde
demais para ser tratada.
Os fatores psicossociais são elementos importantes para entender as Ler, pois envolvem
variáveis relativas ao indivíduo, ao ambiente de trabalho e ao ambiente social: como exemplos, a
personalidade, o nível de autonomia, apoio de colegas, e fatores culturais. A interação dessas
características afetam diretamente a saúde, e muitas vezes é o fator decisivo entre o adoecimento ou
não por LER.
A LER também se desenvolve em quatro estágios20, que evoluem de um desconforto à
invalidez de um determinado segmento do corpo: 1º. Sensação de peso e desconforto no membro
afetado, dor; 2º. Dor intensa e intermitente, porém, tolerável; 3º. Dor mais forte e irradiação
definida, dor também do repouso, perda da força muscular, dormências e inchaços (nesta fase o
trabalho doméstico torna-se limitado); 4º. Dor intensa e insuportável, perda da força e do controle
dos movimentos, inchaço permanente, deformidades, atrofias, invalidez, impossibilidade de
trabalho. Tanto o trabalho como a vida pessoal são prejudicadas gravemente. Alterações
psicológicas como ansiedade e depressão.
Vários recursos são utilizados no tratamento das LER/DORT: antiinflamatórios,
analgésicos, fisioterapia, acupuntura, exercícios de relaxamento, imobilização do membro afetado,
tratamentos associados à psicoterapia, cirurgia, entre outros. O problema principal dos tratamentos é
seu início quando a inflamação já se encontra em sua forma crônica e irreversível. O fato é que as
LER tem precocemente retirado pessoas em plena idade produtiva do mundo do trabalho, além de
deixá-las invalidadas também para diversas outras atividades do cotidiano.
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Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, não apenas o NUSAT foi dissolvido, em
1998, como a Norma Técnica da LER também foi alterada. A alteração não significou apenas a
sugestão de mudança de sigla – de LER para DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho) – mas de uma manobra legal para diminuir consideravelmente o acesso aos benefícios do
trabalho junto ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT).
A elaboração da “Norma Técnica para a Avaliação da Incapacidade Laborativa em Doenças
Ocupacionais” de 20 de agosto de 1998 (NT/98 – OS n° 606) é uma evidente tentativa (com
sucesso) de esvaziar o acesso ao SAT e descaracterizar as LER como doença ocupacional21.
O principal retrocesso e prejuízo para a classe trabalhadora foi o estabelecimento, para o
exame pericial, da distinção entre o “nexo causal” e o “nexo técnico”, que antes da reformulação da
Norma não existia. A nova norma estabelece a fixação do nexo técnico para fins de concessão de
benefícios previdenciários, ou seja, a relação pericial do posto atual de trabalho com a etiologia da
doença. Deste modo, o perito tem que definir de foi naquele posto de trabalho que apareceu os
sintomas da doença. Na norma anterior, a tarefa do técnico era a de situar a relação entre os
sintomas e o posto de trabalho, se existia relação possível entre os dois, sem avaliação pericial. Os
resultados dessa mudança são vários, e todos perniciosos para a classe trabalhadora. O que finda em
acontecer é o perito constatando o adoecimento, mas não diagnosticando como doença ocupacional.
O procedimento que existia anteriormente era que a emissão da CAT era realizada mediante
a constatação da doença (através dos sintomas) e o/a trabalhador/a recebia afastamento do trabalho
para encaminhamento a um Serviço de Saúde para preenchimento do Laudo de Exame Médico
(LEM). Após a LEM registrava-se a CAT no Setor de Benefícios da Divisão de Seguro Social do
INSS e na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Daí seguiam os procedimentos legais
para retorno ao trabalho ou afastamento pelo tempo necessário à recuperação e tratamento.
Atualmente, a CAT e a LEM só são preenchidas mediante os nexos técnicos e causal. Ou
seja: é absolutamente difícil conseguir qualquer tipo de benefício (inclusive afastamento de poucos
dias) que não seja via invalidez.
No quarto estágio da doença é possível detectar mais facilmente por exames os sinais da
doença. Também é visível o inchaço e a ausência de força para realizar os mais simples
movimentos. As atrofias também são evidentes. Fica difícil negar a existência da doença! O fato é
que no 4° estágio o membro atingido já se encontra num estado de invalidez irreversível.
Como a LER é de difícil diagnóstico via exames, e com a exigência da perícia técnica no
local de trabalho para confrontar com a atividade e posto atuais, é possível encontrar explicações
ilegítimas para a justificativa das afecções: dupla jornada, atividades físicas fora do trabalho, traços
neuróticos, entre outras. O mais cruel é que o principal sintoma da LER é a dor. Como provar uma
dor?
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Se a Previdência Social é o órgão competente para em caso de benefícios por doença
ocupacional, diante da atual situação relacionada à cobertura das LER, as pessoas acometidas ficam
sem ter onde recorrer. A atenção que quero chamar aqui, é que, no Brasil a proporção das pessoas
acometidas por LER é de 75% a 85% composta por mulheres22. Isso significa que as mulheres
trabalhadoras também têm sido as mais prejudicadas com a elaboração da NT/98.
Esse tema é importante porque revela as escolhas que nosso país tem feito no que se refere à
saúde no trabalho e os direitos trabalhistas, tão fragilizados nos últimos tempos. De fato, o mundo
do trabalho tem “esgarçado” de tal forma as pessoas, que a própria estrutura psicofísica vem
produzindo novas formas de reação às agressões ambientais de cerceamento, fadiga, cansaço,
exaustão, privação de sono e todo tipo de sobrecarga. Essas novas formas de reação têm apontado
para o limite da capacidade do próprio organismo, que, já não suportando a exigência diária,
sucumbe ao adoecimento ou à falência.
1 NUSAT, 2007. 2 Antunes, 1998. 3 NUSAT, 2007. 4 Evidentemente tratava-se de dados consideravelmente heterogêneos e apenas sobre a parcela de trabalhadores vinculado ao setor formal, parcela menor, se comparada ao trabalho informal e desregulamentado no Brasil – mas era uma representatividade de realidade brasileira 5 Destaco a UFRGS, a PUCMG, a UFRN, a UNB, a UFRJ, a USP, a UFCE, entre outras. 6 Selye, 1956. 7 Idem 8 Maslach, 1997. 9 Maslach & Jackson, 1986; Leiter & Maslach, 1997 e 2000, Maslach, 1993 e 1997; Maslach & Leiter, 2001; Vanderberghe & Huberman, 1999. 10 Maslach & Leiter, 1999. 11 Borges & Argolo, 2006; Vieira et. al, 2006; Trigo et al. 2007; Silveira; Vasconcellos & Cruz, 2005; Carlotto, 2002; Carlotto & Câmara, 2007. 12 Maslach, 1993. 13 Maslach, Schaufeli e Leiter, 2001 14 O Karoshi no Japão está diretamente relacionado à cultura do trabalho e às condições de vida no Japão, assim como a realidade nas organizações e a pressão que isso causa na vida pessoal e familiar. O excesso de trabalho faz com que importantes estruturas orgânicas se rompam ou faleçam, tais como o coração, principais artérias e cérebro. O Karoshi no Japão é reconhecido como um problema social, existindo inclusive o movimento “Das Viúvas do Karoshi” e um sistema de tele-atendimento para denúncias e informação, o “Karoshi Hot Line”. Porém, uma batalha legal é travada pelo reconhecimento junto ao Ministério do Trabalho Japonês (Franco, 2002). 15 Silva et. al., 2006 16 Idem. 17 Os autores narram os abusos que são cometidos no eito de colheita da cana-de-açúcar, chegando inclusive a ter soro fisiológico para aplicar nos trabalhadores após a jornada de trabalho. 18 Araújo, 2001; Pinheiro et al, 2002 19 Mendes, 2003, Pinheiro et al., 2002; Araújo, 2001; MS, 2001 20 MPAS, 1997 21 José Newton Garcia de Araújo tem importante publicação que se refere ao assunto em questão (Araújo, 2001). Dela foi retirada parte das informações contidas neste trabalho sobre a NT/98. 22 Alves, 1995; Candido, 2003; Mendes, 2003; Merlo, et. Al. 2001; Merlo, 2006; Merlo, 2003; Reisa, et. al. 2000.
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