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FASE 4
Procedimentos
Drenagem de tórax
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Drenagem de tórax
Grau de dificuldade: Intermediário
Tempo da estação: 10 minutos
Material necessário:
Presente no checklist
Equipe para treino:
3 pessoasalunoexaminadorator
Caso clínico:
Max, motoboy de 28 anos, é trazido pelo corpo de Bombeiros devido a acidente automobilístico (auto x motocicleta). No local do acidente, paciente apresentava Glasgow 15, estando eupneico em ar ambiente, com equimose em hemitórax D e fratura exposta de tíbia e fíbula do membro inferior esquerdo. PA: 100 x 60 mmHg e frequência cardíaca de 120 bpm.
Já chegando ao hospital, com dois acessos venosos calibrosos em fossa cubital bilateral e em cada fluindo 500 mL de ringer aquecido, paciente começou a se queixar de dor no tórax e leve falta de ar.
Questões
1. Realize a admissão desse paciente de maneira adequada.
2. Explique o passo a passo da realização da drenagem de tórax.
Falas do ator:
Grite “Ai!“ e aponte para sua perna esquerda.
Materiais que o candidato pode solicitar:
1. Exame físico:Regular estado geral, desidratado, afebril. Anictérico, algo cianótico.
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Sinais vitais: PA 70x50 mmHg, FC 120 bpm, FR 34 IRPM e satO2 86%.
2. Ao realizar ausculta pulmonar, entregar ao candidato:Murmúrio vesicular abolido em hemitórax direito com desvio de traqueia para a esquerda.
3. Ao realizar percussão pulmonar, entregar ao candidato:Percussão timpânica em hemitórax direito.
4. Caso solicite ultrassonografia de tórax:Afirmar que não há aparelho de ultrassonografia na unidade.
Checklist da execução esperada da estação diabetes mellitus:
Itens avaliados Sim Não
Realizou monitorização ou pediu sinais vitais do paciente?
Iniciou exame físico pelas vias aéreas ou afirmou que vias aéreas estavam pérvias pois o paciente estava gritando?
Realizou ausculta pulmonar bilateral?
A principal hipótese do candidato é pneumotórax?
Solicitou ultrassonografia de tórax ou FAST com janela torácica?
Iniciando o procedimento
Solicitou consentimento?
Posicionou o paciente com o braço direito acima da cabeça?
Solicitou EPI?
Solicitou o dreno adequado?
Mediu o dreno do manúbrio ao local da incisão?
Preencheu o reservatório com água para o selo d’água?
Colocou máscara e gorro?
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Debriefing
A drenagem torácica é geralmente cobrada de maneira teórica em provas práticas de residência. Assim, é essencial que você saiba o passo a passo para realização desse procedimento.
Solicitou bandeja de pequenos procedimentos?
Solicitou gaze, seringa, lidocaína sem vasoconstrictor (ou anestésico), agulha e fio (Nylon 3-0)?
Realizou procedimento de antissepsia (escovou-se)?
Colocou luva estéril adequada?
Colocou capote?
Realizou antissepsia local?
Colocou os campos?
Clampeou o dreno com Kelly reta na medida adequada e pôs Kelly curva na ponta?
Realizou anestesia local no local adequado (5º EIC na borda superior da costela inferior)?
Realizou incisão no 5º EIC sobre a borda superior da costela inferior entre as linhas axilar anterior e média?
Divulsão por planos até romper a pleura com Kelly
Introdução do dedo para se certificar que está na cavidade pleural
Introduziu o dreno em sentido superior e posterior?
Fixou o dreno com fixação em bailarina?
Realizou o curativo sobre o dreno?
Conectou com reservatório em selo d’água?
Desclampeou o dreno?
Solicitou radiografia de tórax?
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Quais são as indicações de drenagem de tórax?
a) Pneumotórax hipertensivo
b) Pneumotórax + ventilação mecânica
c) Hemotórax
d) Quilotórax
e) Derrames pleurais volumosos
f) Empiema
Contraindicações relativas:
• Transtornos da coagulação.
Etapas da realização:
1. Preparação: conseguir consentimento → equipamento de proteção individual → antissepsia local e colocação dos campos → checar material necessário, medir o dreno (manúbrio do esterno até o local da incisão), clampear o dreno com uma Kelly reta e deixar uma Kelly curva na ponta para realizar a introdução do dreno → preencher o reservatório do selo d’água com água.
2. Procedimento: realizar anestesia local bem ampla com lidocaína 2% → incisão no 5º EIC (linha do mamilo no homem e sulco mamário nas mulheres) entre as linhas axilares anterior e média sobre o bordo superior da costela inferior (isso afasta a chance de atingir o feixe vásculo-nervoso intercostal) → incisão transversa de 2 cm (o suficiente para passar o dedo) → divulsão por planos até romper a pleura com Kelly → introdução do dedo para certificar de que está na cavidade pleural → introduzir o dreno em sentido posterior e superior.
3. Cuidados pós-drenagem: fixar o dreno com fixação em bailarina → realizar o curativo sobre o dreno → conexão com reservatório em selo d’água → desclampeamento → solicitar radiografia de tórax.
Retirada do dreno:
Explicar ao paciente → treinar com o paciente antes para retirar ao fim da inspiração ou expiração →deixar o curativo pré-pronto → retirar o tubo ao final da inspiração ou expiração → solicitar radiografia de tórax
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