família ipp nº1
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FAMILIAIPP
Uma publicaçãomensal da IgrejaPresbiterianaPaulistana
http:///ippaulistana.org
6 de
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201
1FAMÍLIAIPP
índice2 O motivo mais importante
para o arrependimento
3 Esse negócio de igreja
4 Eventos | Notícias
“Vivam no Calvário, amados, até que viver e amar se tornem a mesma coisa.”
Quero dizer-lhes ainda, ó amados: quanto mais olharmos para Jesus crucificado, tanto mais lamentaremos o nosso pecado. A reflexão crescente produzirá sensibilidade crescente. Desejo que olhem muito para Aquele que foi traspassado, para que odeiem cada vez mais o pecado. Livros que expõem a paixão de nosso Senhor e hinos que cantam a sua cruz sempre foram bastante queridos pelos crentes piedosos, por causa de sua influência sobre o coração e a consciência deles. Vivam no Calvário, amados, até que viver e amar se tornem a mesma coisa. Diria também: olhem para Aquele que foi traspassado, até que o coração de vocês seja traspassado. Um antigo teólogo dizia: “Olhe para a cruz, até que tudo que está na cruz esteja em seu coração”. E acrescentou: “Olhe para Jesus, até que Ele olhe para você”. Olhem com firmeza para a sua Pessoa sofredora, até que Ele pareça estar volvendo sua cabeça e olhando
para você, assim como o fez com Pedro, que saiu e chorou amargamente. Olhe para Jesus, até que você veja a si mesmo. Lamente por Ele, até que lamente por seu próprio pecado… Ele sofreu em lugar, em favor e em benefício de homens culpados. Isso é o evangelho. Não importa o que os outros preguem, “nós pregamos a Cristo crucificado” (1 Co 1.23). Sempre levaremos a cruz na vanguarda. A essência do evangelho é Cristo como substituto do pecador. Não evitamos falar sobre a doutrina do Segundo Advento, mas, antes e acima de tudo, pregamos Aquele que foi traspassado. Isso levará ao arrependimento evangélico, quando o Espírito de graça for derramado.
Extraído do sermão matinal de domingo 18 de setembro de 1887, no Tabernáculo Metropolitano de Londres.Fonte: monergismo.com
Charles Spurgeon
O motivo mais importante para oarrependimentoCharles Spurgeon (trad. Wellington Ferreira)
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Esse negócio de igrejaRev. Wadislau Martins Gomes
A moda pegou! As fachadas garganteiam os nomes mais diversos: “igreja do santo cuspe”, “da oração poderosa”, “universal/internacional”, “comunidade” e daí em diante; muitas evitam o termo “igreja”. Agora, gospel e evangélicos inonimizam uma cultura estereotipada que a gente não sabe se aprova porque, afinal, alguém ama a Cristo, ou se detesta até a roupagem usada porque, no final, desobedecem e depõem contra o Senhor da igreja. Tem igreja “de sucesso”, de “propósito” (só de ter propósito), de “sinais e maravilhas”, de “prosperidade” física e financeira e, até mesmo, “melhor do que as outras” – tudo no melhor do estilo igredianetics. Como todas as flutuações do tempo, essa moda também tem adeptos e críticos, ambos com capacidades para serem construtivos e destrutivos, e isso deverá inspirar cuidado quando à nossa consideração.
Primeiro terá de haver um exame pessoal honesto a fim de evitar autoenganos; esses são os berços de enganos dolosos e culposos. Será preciso uma autossuspeita sadia. Isso quer dizer uma idéia bíblica de que, mesmo redimidos e revestidos de nova natureza, ainda vivemos em uma batalha de carne contra Espírito. O jeito será o de encarar toda a fraqueza e tendência para o pecado que ainda restam em nós, depender da obra salvadora de Cristo, e receber para o melhor as críticas mal e bem intencionadas. Uma boa resposta de um coração transparente seria: “Já pela manhã, duas pessoas apontaram para o meu pecado; de uma, ouvi a voz da esperança que me motiva a abandoná-lo, de outro, o arremedo de voz que pretendia me paralisar sob peso de culpa – da parte de quem é que você vem?”
Assim, relembrado o drama da cruz – em que a cobra ia cantando vitória ao pinçar o calcanhar do crucificado e, de repente, se deu conta de que era esmagada sob seus pés – poderemos proceder a uma consideração honesta (1Co 4.1-5). Igreja que é igreja, verdadeira, tem características inconfundíveis. Nela, o Nome é visto e ouvido no comportamento e nas palavras dos crentes (2Co 12.6). Por exemplo, “Jesus é Senhor” não é refrão de canto nem bordão de esquete; muito menos é frase de propaganda (ver Mt 7.21). Na verdade, é uma declaração do pacto entre o Senhor e seus servos, em que o Senhor Jesus Cristo é o soberano redentor e nós, seus filhos, irmãos e servos.
Os que se bandearam para outros senhores com nomes parecidamente religiosos e os que, cansados de guerra, procuraram alvos e estratégias mais remansosas, os dois grupos têm um ponto de razão: ambos viram e ouviram um comportamento capenga e uma palavra frouxa (fofa e frouxa!). De um lado do caminho estavam os que criam na Palavra de Deus e, sem sucesso, tentavam segui-la por meio de suas próprias forças. “Creia e obedeça”, era o dito. Do outro lado, estavam os que não criam na Palavra e tentavam justificar o papel da religião na força motivadora do homem. O que realmente deveriam ter visto e ouvido, isso faltou: uma obediente crença na Palavra de Deus baseada em um relacionamento de amor com o Deus da Palavra.
Cristãos tradicionalistas pensam em termos de culto
rígido, hinódia sacramentada, programações engessadas e linguagem igrejeira. Os progressistas, além de abolição do “velho”, pensam em termos de culto aberto e amistoso, cantoria pop, programação centrada no cliente e linguagem popular igualmente igrejeira. Ambos os grupos sequer percebem que patinam no barro ladeado de pregadores sem Palavra e cujo comportamento não mostra intimidade com Deus em Cristo e no Espírito. Tristemente, o que a maioria deixa ver nas palavras e nos atos é uma vontade rebelde contra governos estabelecidos e o desejo de estabelecer governo próprio.
A igreja que é igreja tem um negócio a cuidar, e esse é fazer a vontade de Deus, como Jesus disse: Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe (Mt 12.50). Não é coisa de mercado, política, entretenimento e esse negócio todo. O Senhor advertiu em sua Palavra que atentássemos ao bom mercado, à boa política e ao bom e sábio entretenimento (Jo 2.16; 2Co 12.17; Rm 13.1-8; Pv 8). Mas quando qualquer deles toma o lugar do Senhor, vira idolatria. Nosso negócio é o de viver e anunciar o evangelho que transforma o crente em filho, irmão e servo! E isso só será possível, se o filho estiver em comunhão com o Pai, se crescer para ser irmão do Filho e primeiro Irmão, e se amadurecer sob a tutela do Espírito para ser servo de Deus e dos irmãos em Cristo.
A igreja é a família de Deus. Filhos de Deus tratam uns aos outros como bons pais e filhos; irmãos de Jesus tratam uns aos outros com afeto, dignidade e preferência; e servos do Senhor servem uns aos outros em obediência à Palavra, com alegria no Espírito (Gl 4.18-19; Rm 8.29; Cl 3). Isso havendo, não importará o escrito da fachada – o nome de Jesus Cristo será reconhecido. Os crentes cultuarão a Deus da maneira como ele quer ser adorado (Jo 4.23) e o evangelho ecoará e será visto por todas as nações (Mt 28.16-20).
Fonte: coramdeocomentário.blogspot.com
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Notícias
Eventos
Estudos
• Na última quarta-feira, foi concluído o primeiro curso de casais. Novas classes serão formadas.
• No sábado, dia 12, em Brasília, será celebrado o casamento de Catarina e Nilton. A cerimônia será realizada por nossos pastores Wadislau e Davi. Catarina é irmã do Rev. Emílio Garófalo Neto, pastor do Projeto Semear, igreja irmã da IPP em Brasília. Ele celebrará o casamento junto com os nossos pastores.
• A partir do ida 27 de Novembro, a família IPP se prepara para receber seu mais novo membro, Pedro Paulo, filho do pastor Alderi e Cíntia.
• Você curtiu essa primeira edição do nosso newsletter, Família IPP? O Família IPP será inicialmente mensal. Suas contribuições com notícias, informações, e fotos podem ser enviados para o editor, David Portela, através do email david@ippaulistana.org.
• 9-11 - Dr. Heber será um dos preletores no Encontro da Fé Reformada em Porto Velho, RO.
• 17-20 - Dr. Davi pregará na 1ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte como parte das celebrações do centenário daquela igreja.
• 18-20 - Rev. Wadislau estará palestrando no encontro de casais da Igreja Presbiteriana de Salvador.
• 19-20 - Dr. Heber pregará na Igreja Presbiteriana Betânia, em Cuiabá.
• Fique atento para nossos estudos bíblicos que ocorrem nas noites de segunda e terça. Mais informações e endereços podem ser obtidos com o Rinaldo.
Aniversários
Conheça a IPP
06 - Priscila Tamberini Brasileiro Carneiro14 - Rinaldo Januário Lotti Filho18 - Franklin Gomes24 - Pedro Henrique Prado Menga25 - Luíza Rezende Galeotti29 - Fernanda Sanchez Pereira Conte
A IPP é uma aliança de remidos de Cristo, comprometidos com a instrução da Bíblia, a comunhão com Deus e com seu povo, a adoração do seu nome e as realizações do seu serviço.
Dispomos-nos, nele, a implantar mais uma igreja do Senhor Jesus no coração de São Paulo, para o que nos preparamos unidos de mente e coração.
Cremos que as Escrituras do Antigo e do Novo Testamento são a Palavra de Deus, escrita por homens inspirados pelo Espírito Santo – revelação verdadeira e infalível da lei de Deus e de seu plano redentor, e regra clara e suficiente de fé e prática para os que são chamados para salvação.
A IPP é federada à Igreja Presbiteriana do Brasil, orientada pela exposição das Escrituras tal como exposta na Confissão de Fé de Westminster e nos Catecismos Maior e Breve. É governada por meio de presbíteros (homens experientes na fé) docentes (ordenados pelo presbitério) e regentes (ordenados pela igreja local) que, como pares e em colegiado, recebem de Deus o encargo de pastorear o rebanho de Jesus Cristo.
A obra da IPP é mantida por meio de ofertas voluntárias, segundo a gratidão devida a Deus. Rogamos de Deus que cresçamos em tudo, refletindo a excelência de Cristo.
Nos reunimos nos domingos às 10hs: Hotel Intercontinental Alameda Santos, 1123 ippaulistana.org
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