experiências na aplicação da cif para concessão do bpc para as
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Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS
Experiências na aplicação da CIF para concessão do BPC para as Pessoas com
Deficiência – trabalhando conceitos e instrumentos
I Seminário Nacional sobre Deficiência e Funcionalidade
Trasitando do modelo médico para o biopsicossocial
Departamento de Benefício Assistenciais/DBA Secretaria Nacional de Assistência Social/MDS
Brasília, 20 de novembro de 2014
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS
Constituição Federal de 1988
Representa uma profunda transformação no padrão de proteção social
brasileiro;
Garantia de patamares mínimos de renda a pessoas com deficiência e idosos - sujeito detentor de direito a proteção devida pelo Estado;
A trajetória observada nas últimas duas décadas se assentou em um progressivo reconhecimento das responsabilidades públicas no campo social, assim como em um efetivo esforço de consolidação das políticas sociais.
SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRO
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CF/2008, artigo 203, inciso V
“garantia de um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.”
Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social
Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (8.742/93), regulamenta no art. 20
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Pessoa Idosa: 65 (sessenta e cinco) anos ou mais Pessoa com Deficiência Com renda mensal per capita familiar inferior a ¼ do salário mínimo
PÚBLICO DO BPC
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BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA
Características: É um direito constitucional, embasado no direito de cidadania social;
É uma renda básica no valor de um Salário Mínimo;
Só pode ser acumulado com outro benefício de seguridade social, se for da assistência médica ou pensão especial de natureza indenizatória;
É individual e intransferível, não-vitalício, independe de contribuições prévias.
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MDS Compete a coordenação geral, regulamentação, financiamento, monitoramento e
avaliação do BPC;
INSS Compete a operacionalização do benefício;
SUAS – Sistema Único da Assistência Social O SUAS organiza a oferta de programas, serviços, projetos e benefícios da Assistência
Social. Os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada – BPC constituem público prioritário nos serviços socioassistenciais
COMPETÊNCIAS
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OBJETIVO
O BPC tem por objetivo proteger as pessoas idosas e as pessoas com deficiência, em face de vulnerabilidades decorrentes da velhice e da deficiência agravadas pela insuficiência de renda, assegurando-lhes o sustento e favorecendo o acesso às políticas sociais e a outras aquisições, bem como a superação das desvantagens sociais enfrentadas e a conquista de sua autonomia.
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PROGRAMAS COM PÚBLICOS BENEFICIÁRIOS DO BPC
Objetiva ofertar a possibilidade de acesso da pessoa com deficiência, beneficiária do BPC, com idade de 16 a 45 anos, prioritariamente, à qualificação profissional e ao trabalho.
BPC Trabalho
BPC na Escola Objetiva promover o acesso e a permanência na escola dos beneficiários com deficiência do BPC por meio de ações articuladas dos órgãos envolvidos e gestão compartilhada entre a União, Estados , Distrito Federal e Municípios.
ACESSUAS Trabalho
Objetiva promover a integração dos usuários da Assistência Social no mundo do trabalho, a partir da mobilização e encaminhamento para cursos e ações de qualificação profissional.
470 mil beneficiários
990 mil beneficiários
4.189 matrículas de PcD, dentre estas 825 de beneficiários do BPC
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Em outubro de 2014
TOTAL BRASIL: 4.106.203 de beneficiários
Benefício para a Pessoa Idosa: 1.869.438 Benefício para Pessoa com Deficiência: 2.236.765
Previsão de Investimento em 2014: R$ 35,4 bilhões
Fonte: DBA/SNAS/MDS novembro de 2014
AMPLITUDE DO BPC
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Até abril de 1997: pareceres de médico assistente e de outro profissional da área terapêutica ou educacional.
Abril de 1997: homologação dos pareceres pela Perícia Médica do INSS.
Agosto de 1997: Exame médico e laudo passam a ser responsabilidade da Perícia Médica do INSS (MP 1.473-34, de 11.08.1997, transformada na Lei 9.720, de 1998)
Junho de 2005: Cria o Grupo de Trabalho Interministerial, com vistas à proposição de novos parâmetros e procedimentos de avaliação das pessoas portadoras de deficiência para acesso ao BPC (Portaria Interministerial MDS/MPS nº1, de 15.06.2005)
Setembro de 2007: Decreto nº 6.214 de 26/09/07 – institui novo modelo de avaliação da pessoa com deficiência e do grau de incapacidade (composta por avaliação médica e avaliação social) e dá prazo até 31 de julho de 2008 para implantação. Baseado na CIF.
AVALIAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA – HISTÓRICO
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AVALIAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA – HISTÓRICO 29 de Maio de 2009: Portaria Conjunta MDS/INSS nº 1, em 2009 – Institui a primeira versão instrumentos para avaliação social e médico pericial da deficiência e grau de incapacidade para acesso de pessoas com deficiência ao BPC. Instrumental baseado na CIF.
20 de dezembro de 2010: Portaria Conjunta MDS/MPS/INSS nº 2 – Institui Grupo de Trabalho para acompanhamento, monitoramento e aprimoramento do novo modelo de avaliação da deficiência
24 de maio de 2011: Portaria Conjunta MDS/INSS nº 1, em 2011 – Revisão dos instrumentos de avaliação social e médico-pericial. 2ª versão do instrumental baseado na CIF.
31 de agosto de 2011: Lei nº 12.470 - Altera a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) – novo conceito de pessoa com deficiência, superando o conceito de incapacidade para o trabalho e para a vida independente.
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AVALIAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA – HISTÓRICO Avaliação Médico-Pericial
“pessoa com deficiência é aquela incapacitada para a vida independente e para o trabalho em razão de anomalias ou lesões irreversíveis, de natureza hereditária, congênita ou adquirida que impeçam o desempenho de atividades da vida diária e do trabalho”. (Decreto nº 1.744/1995)
Avaliação médico-pericial considerava apenas alguns aspectos como a capacidade de locomoção, o controle de esfíncteres e a capacidade de vestir-se, higienizar-se e alimentar-se.
Análise do indivíduo Autocuidado
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O modelo médico de avaliação da deficiência e da incapacidade para fins de concessão do BPC, vigente antes do Decreto 6214/07: A deficiência como atributo da pessoa;
Concepção restrita para avaliar vida independente;
Visão individual e subjetiva do avaliador com insuficiente grau de
uniformização;
Insatisfações da sociedade com a forma com que a avaliação era realizada. Propostas de alterações do modelo foram objetos de reivindicações da sociedade civil, presentes, inclusive, em deliberações das Conferências Nacionais da Assistência Social.
MODELO MÉDICO – POR QUE MUDAR?
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GRUPO DE TRABALHO INTERMINISTERIAL
Em 2005, o MDS e o INSS constituíram um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) com a finalidade de desenvolver estudos e pesquisas sobre Classificação de Deficiências e Avaliação de Incapacidades com vistas à proposição de parâmetros, procedimentos e instrumentos de avaliação das pessoas com deficiência para acesso ao BPC.
A CIF foi adotada como parâmetro para a elaboração do novo instrumento de
avaliação.
2006 – Relatório do GT com proposta do instrumento de avaliação
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ADOÇÃO DO MODELO BIOPSICOSSOCIAL DA CIF
CIF estabelece outro paradigma em contraposição às ideias tradicionais sobre saúde e deficiência;
CIF – perspectiva da interação entre pessoas e seu ambiente físico e social;
Considera a interferência dos fatores externos, advindas dos ambientes
físicos, social e das atitudes, nas condições de vida, podendo limitar a participação plena e efetiva em condições de igualdade com as demais pessoas;
Contempla uma linguagem universal para descrever as consequências da doença e os aspectos sociais de deficiência. Permite classificar, com um padrão de codificação mundial, a funcionalidade, a saúde e a deficiência.
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A IMPORTÂNCIA DO MODELO DE AVALIAÇÃO BASEADO NA CIF
Avanço no reconhecimento inicial do direito ao BPC destinado às pessoas com deficiência;
A incapacidade passa a ser não mais apreendida como um atributo da pessoa, mas como consequência de um conjunto complexo de situações, das quais um número razoável é criado pelo contexto social. Resultante da maneira como a sociedade se organiza;
Abordagem de diferentes dimensões da saúde (biológica, individual e social), ao serem apreendidas e consideradas na avaliação social e médica, permitem uma visão de totalidade, entendendo o fenômeno da deficiência em seus múltiplos aspectos.
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A IMPLANTAÇÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO BASEADO NA CIF
Implicou: Regulamentação do novo modelo de avaliação, via Decreto, em
setembro/2007; Instituição dos instrumentos de avaliação, via Portaria Interministerial; Reestruturação do quadro de pessoal do INSS, através de realização de
concurso público e contratação de assistentes sociais – 900 profissionais em 2009 e mais 450, até 2012;
Desenvolvimento de sistema informatizado; Capacitação de servidores.
Início: 01 de junho de 2009
CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROCESSO DE ALTERAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO BASEADOS NA CIF
1ª Versão
Portaria Conjunta MDS/INSS nº 01, de 29 de maio de 2009
2ª Versão
Portaria Conjunta MDS/INSS n° 01, de 24 de maio de 2011
• Estabelece o “novo modelo de avaliação da deficiência e do grau de incapacidade das pessoas com deficiência requerentes ao BPC” – composto de uma avaliação médica e outra social ;
• Instituição de instrumentos para a avaliação das pessoas com deficiência requerentes do BPC, com base na CIF (um de até 16 anos de idade e outro de 16 anos ou mais).
• Adequação à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; • Exclusão das denominações: deficiência permanente, irreversível ou
completa; • Explicita a avaliação de existência de impedimentos de longo prazo; • Adequação da qualificação conforme faixa etária da criança.
• Adequação conceitual; • Adequações de nomenclaturas; • Inserção de legendas explicativas; • Inclusões de Unidades de Classificação; • Adequação de forma e regras de sistema; • Alteração do quesito de avaliação da temporalidade dos impedimentos
3ª Versão
Proposta de Instrumento está em
processo de validação
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MODELO BIOPSICOSSOCIAL – CONCEITOS ATUAIS
Lei nº 12.470, em 2011 – Altera a Lei Orgânica da Assistência Social
Pessoa com Deficiência: aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Considera-se impedimento de longo prazo aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos. Avaliação da deficiência composta por avaliação médica e avaliação social realizadas por médicos peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social – INSS
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OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PARA ACESSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AO BPC
Têm por finalidade oferecer parâmetros para análise técnica dos
profissionais envolvidos (assistentes sociais e peritos médicos do INSS).
Envolvem a realização de entrevista (avaliação social), anamnese / exame físico (avaliação médico-pericial), além de outras técnicas e procedimentos próprios de cada área profissional.
AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA - 16 ANOS OU MAIS - BPC AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA - CRIANÇA E ADOLESCENTE MENOR DE 16 ANOS -– BPC
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VERSÃO ATUAL DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
2ª versão, introduzida pela PORTARIA INTERMINISTERIAL MDS/INSS Nº 01, 24/05/2011 Denominação: “Avaliação da Deficiência e do Grau de Incapacidade - Pessoa Com Deficiência”.
Primeira parte – Folha de Rosto – constitui-se de dados cadastrais sobre a
pessoa avaliada, a conclusão da avaliação e identificação dos profissionais.
Segunda parte tem a estrutura básica da CIF, constituída pelos 3 componentes: Fatores Ambientais, Funções do Corpo e Atividades e Participação.
16 anos ou mais – 27 domínios e 77 unidades de classificação; Menores 16 anos – 27 domínios e 89 unidades de classificação.
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Avaliação Médica funções e estrutura do corpo
Avaliação Social fatores ambientais, sociais e pessoais
Avaliação Médica e Avaliação Social limitação do desempenho de atividades e a restrição da participação social, segundo suas especificidades.
AVALIAÇÃO MÉDICA E AVALIAÇÃO SOCIAL
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PARA ACESSO AO BPC
Constituem o ambiente físico, social e de atitudes. Nos
instrumentos de avaliação do BPC avaliam-se e qualificam-se as
barreiras.
Pelo Assistente Social FATORES AMBIENTAIS: • Produtos e tecnologia • Condições de moradia e mudanças
ambientais • Apoio e relacionamentos • Atitudes • Serviços, sistemas e políticas
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FATORES AMBIENTAIS
SERVIÇOS, SISTEMAS E POLÍTICAS – e5: Referem-se à rede de serviços, sistemas e políticas garantidoras de
proteção social.
Indicadores = Não tem acesso, pela distância ou inexistência; serviço
disponível não supre necessidades
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Pelo Perito Médico
Comprometimento das FUNÇÕES DO CORPO: • Funções Mentais • Funções Sensoriais da Visão • Funções Sensoriais da Audição • Funções da Voz e da Fala • Funções do Sistema Cardiovascular • Funções do Sistema Hematológico • Funções do Sistema Imunológico • Funções do Sistema Respiratório • Funções do Sistema Digestivo • Funções do Sistema Metabólico e Endócrino • Funções Geniturinárias • Funções Neuromusculoesqueléticas e relacionadas ao movimento • Funções da pele
Representam as alterações funcionais
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Exemplo de unidade de classificação
FUNÇÕES DO CORPO
FUNÇÕES MENTAIS - b1.
39. Funções do pensamento (delírios, obsessões e compulsões) – b164
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Pelo Perito Médico
Comprometimento das FUNÇÕES DO CORPO:
O componente Funções do Corpo qualificado como Nenhuma Deficiência (N) ou Deficiência Leve (L) INDEFERE
O REQUERIMENTO, independente dos qualificadores atribuídos aos outros dois componentes (Fatores
Ambientais e Atividades e Participação).
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ATIVIDADES (Limitações) e PARTICIPAÇÃO (Restrições): Representam a relação do indivíduo com o meio; Envolvem a avaliação de desempenho e capacidade para o exercício de atividades e participação social; Nos instrumentos de avaliação do BPC considera-se e qualifica-se o desempenho, que representa o que o
indivíduo faz ou do que participa em seu ambiente habitual; A pergunta chave envolvida é qual a dificuldade para o exercício de atividades e participação social?
Pelo Assistente Social Vida doméstica ( a partir de 7 anos) Relação e interações interpessoais (a partir de 6 meses) Áreas principais da vida (a partir de 6 meses) Vida comunitária, social e cívica (a partir de 3 anos)
Pelo Perito Médico Aprendizagem e aplicação do conhecimento (a partir de 6 meses) Tarefas e demandas gerais (a partir de 6 meses) Comunicação (a partir de 1 ano) Mobilidade (a partir de 6 meses) Cuidado pessoal (a partir de 3 anos)
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Exemplo : ATIVIDADES E PARTICIPAÇÃO – PARTE MÉDICA
COMUNICAÇÃO - d3: Refere-se às características gerais e específicas da comunicação, por meio da linguagem, sinais e símbolos, incluindo a recepção e produção de mensagens, manutenção da
conversação e utilização de dispositivos e técnicas de comunicação.
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Exemplo: ATIVIDADES E PARTICIPAÇÃO – PARTE SOCIAL RELAÇÕES E INTERAÇÕES INTERPESSOAIS – d7: Refere-se à realização de ações e condutas necessárias para estabelecer interações pessoais, de maneira contextual e socialmente estabelecidas com outras pessoas (estranhos, amigos, familiares e companheiros). Indicadores = limitação no desempenho para manter relações
interpessoais e controlar comportamentos de maneira contextual e socialmente estabelecida.
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ATIVIDADES (Limitações) e PARTICIPAÇÃO (Restrições):
O componente Atividades e Participação qualificado como Nenhuma Dificuldade (N) ou Dificuldade Leve (L) INDEFERE O REQUERIMENTO, independente dos qualificadores atribuídos aos outros dois componentes (Fatores Ambientais e Funções do Corpo)
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(Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas). ( ) Sim ( ) Não é possível prever neste momento, mas há chances dos impedimentos se estenderem por longo prazo ( ) Não. Justifique: [ _ _ TEXTO _ _ ]
O longo prazo, de acordo com a lei 8.742/93, atualizada pela lei 12.470/11, se refere à duração dos EFEITOS PRODUZIDOS PELOS IMPEDIMENTOS existentes na função ou estrutura do corpo.
Fatores pessoais e/ou barreiras decorrentes de fatores ambientais, apurados pela avaliação social, podem prolongar esses efeitos e devem ser obrigatoriamente considerados, para não haver risco de restrição de direitos.
A análise do longo prazo deve considerar todos os componentes do instrumento de avaliação.
A DEFICIÊNCIA IMPLICA IMPEDIMENTOS DE LONGO PRAZO?
IMPORTANTE Este quesito objetiva avaliar exclusivamente a DURAÇÃO e não o GRAU dos impedimentos de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, de acordo com a lei.
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INSTRUMENTAL DE AVALIAÇÃO – VISÃO GERAL
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INSTRUMENTAL DE AVALIAÇÃO – VISÃO GERAL
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INSTRUMENTAL DE AVALIAÇÃO – VISÃO GERAL
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ATRIBUIÇÃO DE QUALIFICADOR DE CADA DOMÍNIO
Cabe ao profissional atribuir o qualificador de cada domínio.
Considera os valores atribuídos às unidades de referências
para chegar à valoração final.
Contudo, o resultado do domínio não corresponde à soma dos pontos atribuídos na avaliação das unidades de classificação.
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QUALIFICADOR DO COMPONENTE FATORES AMBIENTAIS
O sistema soma os pontos obtidos em cada domínio
e1+e2+e3+e4+e5, realizando a média da pontuação alcançada, visando encontrar o percentual correspondente para o
componente e verificar a qual denominação qualitativa se refere: Leve, Moderada, Grave ou Completa.
RESULTADO DA AVALIAÇÃO
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QUALIFICADOR DO COMPONENTE ATIVIDADES E
PARTICIPAÇÃO
O sistema soma os pontos obtidos em cada domínio d6+d7+d8+d9, da avaliação social com os domínios
d1+d2+d3+d4+d5 da avaliação médico-pericial , realizando a média da pontuação alcançada, visando encontrar o percentual
correspondente para o componente e verificar a qual denominação qualitativa se refere: Leve, Moderada, Grave ou Completa
RESULTADO DA AVALIAÇÃO
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QUALIFICADOR DO COMPONENTE FUNÇÕES DO CORPO
O qualificador final de Funções do Corpo corresponde ao maior qualificador
atribuído a qualquer dos seguintes domínios: b1, b2, b4, b5, b6 e/ou b7. Caso o maior qualificador recaia em b3 (Funções da voz ou fala) e/ou em b8 (Funções da pele), o qualificador final de Funções do Corpo será a média dos
qualificadores atribuídos a todos os domínios (de b1 a b8), calculada automaticamente pelo sistema.
O valor do qualificador final, variando de 0 a 4, será expresso pela letra correspondente, que retrata a totalização das alterações constatadas em Funções
do Corpo (Nenhuma, Leve, Moderada, Grave ou Completa). O qualificador de Funções do Corpo poderá ser majorado em um nível (de N para L, de L para M, de M para G, de G para C e C mantém-se como C), em caso de presença de alterações em Estruturas do Corpo que configurem mau prognóstico.
RESULTADO DA AVALIAÇÃO
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Os qualificadores de cada domínio convergem para
qualificadores finais dos três componentes (Fatores Ambientais, Atividades e Participação e Funções do corpo) que, transpostos
para uma TABELA CONCLUSIVA DE QUALIFICADORES, definem a concessão ou o indeferimento do benefício.
CONCLUSÃO DA AVALIAÇÃO
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Fonte: SIAVBPC 1ª versão, 2010.
COMBINAÇÕES COM MAIOR OCORRÊNCIA NA BASE DE DADOS
Fatores Ambientais Atividades e Participação
Funções do Corpo Freqüência %
G G G 37.089 21,7 G M M 34.055 19,9 G M G 25.028 14,6 G G C 19.708 11,5 G M G 14.369 8,4 M M G 9.953 5,8 M G G 7.968 4,7 G M C 7.636 4,5 M G C 4.125 2,4 M M C 2.891 1,7 M G M 2.143 1,3 G C C 2.000 1,2 C G G 688 0,4 L M G 583 0,3 C G M 475 0,3
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RISCO SOCIAL
CASO SEJAM OBSERVADOS INDÍCIOS DE RISCO SOCIAL QUE DEMANDEM ACOMPANHAMENTO SOCIAL PRIORITÁRIO (violência física e/ou psicológica; abandono familiar; abusos e/ou exploração sexual; crianças e/ou adolescentes fora da escola; exploração de trabalho infantil; ausência de proteção social, familiar e/ou comunitária, entre outros), ASSINALE ABAIXO E ENCAMINHE EM FORMULÁRIO PRÓPRIO.
Trata-se de um registro à parte, feito pelo Assistente Social ou pelo Perito Médico, que permite o encaminhamento de alguns casos para acompanhamento prioritário por
profissionais da rede do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e demais políticas públicas.
O que for registrado neste campo não será impresso como parte da avaliação
social e médico-pericial.
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SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES
O assistente social e o perito médico podem, se necessário para subsidiar suas avaliações, solicitar informações sociais ou médicas aos profissionais de saúde ou de outras áreas sociais que assistem o requerente, devendo deixar pendente a conclusão da avaliação.
Para tanto, são utilizados os formulários Solicitação de Informações Sociais – SIS, e/ou Solicitação de Informações ao Médico Assistente – SIMA
O fornecimento destas informações são sigilosas e de utilização exclusiva para auxiliar a análise do benefício pleiteado, e conta com autorização do requerente interessado ou seu responsável legal.
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Limites para apreender as múltiplas dimensões da deficiência, da pobreza e da desigualdade estrutural
Abordagens não necessariamente convergentes e complementares
Alinhamento de concepções
Capilaridade não suficiente para estar próximo do cidadão no seu
território de moradia
Avaliação social e avaliação médica = 2 agendas = 2 deslocamentos do cidadão
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Implantar a terceira revisão dos instrumentos de avaliação;
Avançar no processo de monitoramento e análise de resultados;
Implantar a segunda fase de avaliação junto a gestores, profissionais e cidadão;
Capacitação permanente;
Realizar estudos comparativos com outros modelos de avaliação;
Fortalecer o controle social;
Ampliar o diálogo com o judiciário;
Contribuir na proposição de políticas que visam a superação de barreiras que impedem pessoas com deficiência acessarem seus direitos sociais em igualdade de condições com as demais pessoas.
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Instituir o atual modelo de avaliação da deficiência para fins do BPC Representou um grande avanço constituindo uma referência para
processos de avaliação Marco na garantia de direitos das pessoas com deficiência por
materializar no âmbito da política pública um novo paradigma de compreensão da deficiência.
Importante manter estreita sintonia com a evolução de modelos de avaliação, em especial, com o processo de validação do Índice de Funcionalidade Brasileiro – IF-BR e com a aplicação do IF- BR na avaliação do trabalhador com deficiência para fins da aposentadoria especial.
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Maria José de Freitas Departamento de Benefícios Assistenciais bpc@mds.gov.br www.mds.gov.br
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