exodontia com normalidade de forma e função 2013

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Exodontia com normalidade de forma e função 2013

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Prof. Ms. Guilherme T. C. Terra

Controle da dor Eliminar todas as sensações da polpa e do Periodonto

de sustentação e proteção.

Porém o paciente deverá saber distinguir uma dor aguda de uma pressão intensa.

A quantidade de anestésico deverá ser a mínima possível para se conseguir o efeito anestésico desejado.

Indicações Cáries extensas.

Doença periodontal avançada.

Razões Ortodônticas.

Elementos sem antagonistas.

Fraturas não tratáveis.

Indicações protéticas.

Dentes inclusos/impactados.

Dentes supranumerários.

Contra-indicações Contra-indicações sistêmicas

Patologias cardíacas e P.A. alterada;

Diabéticos não compensados;

Deficiência de Fatores de coagulação;

Infecções sistêmicas;

Gestantes (Principalmente 1º e 3º Trimestre);

Lactante;

Período menstrual (Risco de anemia);

Contra-indicações Contra-indicações locais

Pacientes irradiados em Cabeça e Pescoço;

Inflamações e edemas (Dificuldade com a anestesia);

Infecções locais;

Trismo;

Avaliação Pré-Operatória

Princípio da Oportunidade Cirúrgica

ANAMNESE

DIAGNÓSTICO DEFINITIVO

EXAMES COMPLEMENTARES

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

EXAME CLÍNICO

Princípio da Oportunidade Cirúrgica DIAGNÓSTICO DEFINITIVO

NECESSIDADE CIRÚRGICA

CONSERVADORA

TERAPÊUTICA ADEQUADA

CIRÚRGICA

AVALIAÇÃO SISTÊMICA

AVALIAÇÃO LOCAL

OPORTUNIDADE CIRÚRGICA

Anamnese

Queixa principal (motivo da consulta)

História médica (antecedentes médicos)

Antecedentes familiares

História Evolutiva da Doença

Sinais Vitais Pressão arterial

Frequência e ritmo cardíaco

Frequência respiratória

Temperatura

Altura

Peso

Pressão arterial

Frequência e ritmo cardíaco

Frequência respiratória

Temperatura

Altura

Peso

Valores ideais dos sinais vitais

Pressão arterial – 120/80 mmHg

Frequência e ritmo cardíaco – 60-75 BPM

Frequência respiratória – 12 por minuto

Temperatura – 36,5° Celsius

Classificação ASA Classificação da American Society of Anesthesiologists

ASA II Adulto com PA entre 140 a 160/90 mmHg

Diabético controlado

Portador de desordens convulsivas controlado

Asmático controlado

ASA III Angina estável

História de AVC ou infarto agudo do miocardio há mais de 6 meses

Insuficiência cardíaca congestiva

Doença pulmonar obstrutiva crônica

Adulto com PA entre 160 a 199/ 95 a 114 mmHg

Diabético não controlado

Portador de desordens convulsivas, não controlado

ASA IV Paciente com angina de peito instável

Paciente com história de AVC ou IAM há menos de 6 meses

Paciente com severa insuficiência cardíaca congestiva

Adulto com PA acima de 200/115 mmHg

ASA V

Paciente terminal

Doença renal em estágio final

Câncer terminal

Doenças infecciosas em estágio final

ASA VI

Paciente com morte cerebral declarada

Doador de órgãos

Endocardite Infecciosa

“Doença rara e potencialmente fatal onde o endocárdio

ou válvula cardíaca protética é colonizada por

estreptococos, estafilococos e cândida.”

Endocardite Infecciosa

Profilaxia Recomendada

Válvulas cardíacas protéticas;

Endocardite prévia;

Disfunção valvular adquirida (pós-febre reumática);

Prolapso de válvula mitral com regurgitação

Avaliação clínica

Acesso ao dente; Abertura bucal. Posicionamento do dente no arco.

Condições periodontais;

Presença de cálculo Mobilidade.

Condições da coroa clínica;

Risco de fraturas.

Dentes adjacentes;

Risco de fraturas por restaurações e/ou cáries extensas.

Terra, G.

Avaliação radiográfica

Podem ser utilizados Rx Panorâmicos ou Periapicais.

Avaliar a proximidade com estruturas nobres.

Avaliar a condição óssea adjacente.

Avaliar a configuração das raízes:

Presença de hipercementose, anquilose e dilaceração radicular

Terra, G.

Avaliação radiográfica Configuração das raízes

Número de raízes do dente a ser extraído;

Atentar para anormalidade do número de raízes.

Curvatura radicular;

Cárie radicular;

Reabsorção radicular;

Tratamento endodôntico antigo; A estrutura pode se tornar mais friável.

Ergonomia Posição da cadeira

A posição correta permite ao cirurgião uma correta estabilidade e controle dos instrumentos.

Melhor controle da força;

Evita acidentes e complicações.

Menor fadiga;

Posição da cadeira Exodontia de dentes maxilares.

Plano oclusal em 45° a 60° em relação ao solo;

A boca do paciente deverá estar na altura no cotovelo do cirurgião.

O cotovelo do cirurgião deverá estar junto ao corpo.

Posição da cadeira Exodontia de dentes mandibulares.

Plano oclusal em 120° em relação ao solo;

A boca do paciente deverá estar na altura no cotovelo do cirurgião.

O cotovelo do cirurgião deverá estar junto ao corpo.

Princípios mecânicos

Alavanca: Pequena força transforma-se em grande movimento. Realizado com o uso de elevadores.

Cunha: Ponta ativa do instrumento toma o lugar do dente, fazendo o movimento de cunha. Realizado com o uso de fórceps e elevadores.

Roda e eixo: Elevadores apoiando em osso sadio e dente a ser removido. Fazer movimento de rotação.

Terra, G.

Alavanca

Cunha

Roda e eixo

Etapas gerais da exodontia simples

Para um dente ser removido do alvéolo, é necessário expandir as corticais ósseas e romper as fibras ligamentares.

Existem algumas etapas gerais neste tipo de procedimento.

Sindesmotomia

Diérese;

Liberar o tecido gengival aderido ao dente;

Realizado com o auxílio de descoladores;

Descolador de Molt, Sindesmótomo e espátula 7.

Sindesmotomia

Luxação

Expansão das corticais do alvéolo;

Rompimento das fibras do ligamento periodontal;

Luxação com elevadores Deve ser realizada apoiando em osso sadio;

Não apoiar no dente adjacente;

PRINCÍPIOS DO USO DE ELEVADORES

• Empunhadura dígito-palmar

• Dedo indicador sobre a haste

PRINCÍPIO DO USO DE ELEVADORES

PONTO DE APOIO

PRINCÍPIO DO USO DE ELEVADORES • A lâmina voltada para o dente a ser

extraído

• Força aplicada preferencialmente na distal e na mesial (evitar vestibular e palatina ou lingual) de forma controlada

• Inserir o elevador no espaço do ligamento periodontal

• Evitar usar o dente vizinho como apoio

Adaptação do fórceps A ponta ativa do fórceps tem o formato do colo do dente.

Deve ser apreendido com firmeza.

A ponta ativa do fórceps deve ser mantida paralela ao longo eixo do dente.

A ponta ativa do fórceps deve ser posicionada o mais apical possível.

Luxação com Fórceps Pressão apical;

Rompe as fibras apicais do ligamento.

Expande a crista alveolar.

Desloca o ponto de fulcro mais apicalmente.

Maior eficácia na expansão alveolar e menor risco de fratura radicular

Ponto de fulcro inadequado

Ponto de fulcro adequado

Luxação com Fórceps Pressão Vestíbulo-Lingual;

Deve ser realizada com movimentos de pressão firme,

controlada e de velocidade lenta.

A força maior deve ser realizada em sentido da cortical mais delgada.

A cortical Vestibular é a mais delgada em toda a arcada superior. Na arcada inferior é mais delgada na região dos dentes anteriores e pré-molares.

Avulsão

O dente deve estar luxado nesta fase, com certa mobilidade.

O dente não deve ser avulsionado até que o osso esteja suficientemente expandido e as fibras ligamentares rompidas.

A força de tração empregada deve ser mínima.

Direcionar o movimento no sentido da cortical lingual nos molares inferiores e vestibular nos demais dentes.

ETAPAS DA EXODONTIA COM ELEVADORES

• Anestesia

• Sindesmotomia

• Luxação do dente com elevadores

• Remoção do dente do alvéolo com elevadores

• Cuidados com o alvéolo

• Sutura

ETAPAS DA EXODONTIA COM FÓRCEPS

• Anestesia

• Sindesmotomia

• Luxação do dente com elevadores

• Adaptação do fórceps ao dente

• Luxação do dente com fórceps

• Remoção do dente do alvéolo

• Cuidados com o alvéolo

• Sutura

Técnicas específicas para a exodontia de cada elemento

Incisivos Maxilares Fórceps nº 150.

Geralmente têm raízes cônicas.

Os laterais são mais delgados e possuem dilaceração apical.

Movimento de rotação não deve ser realizado, principalmente no incisivo lateral.

A cortical mais delgada é a Vestibular.

Caninos Maxilares Fórceps nº 150.

Geralmente têm raízes muito longas, o que dificulta sua remoção.

Movimento de rotação não deve ser realizado.

A cortical mais delgada é a Vestibular.

Pré-molares Maxilares Fórceps nº 150.

Bifurcação radicular no terço mais apical do 1º pré-molar. Além disso os ápices são delgados e afilados. Deve ser bem luxado e com muito cuidado para evitar a

fratura dos ápices radiculares.

Movimento de rotação não deve ser realizado.

A cortical mais delgada é a Vestibular.

Molares Maxilares Fórceps 18R e 18L.

A raiz palatina é frequentemente divergente, o que obriga o cirurgião a realizar pacientemente a luxação destes elementos.

Movimento de rotação não deve ser realizado.

A cortical mais delgada é a Vestibular.

Anteriores Mandibulares Fórceps nº 151.

Geralmente têm raízes achatadas.

Os laterais são mais delgados.

Movimento de rotação não deve ser realizado, principalmente no incisivo lateral.

A cortical mais delgada é a Vestibular.

Pré-molares Mandibulares Fórceps nº 151.

Raízes frequentemente cônicas.

São os mais simples de serem removidos.

Movimento de rotação pode ser realizado.

A cortical mais delgada é a Vestibular.

Molares Mandibulares Fórceps nº 16 e 17.

O fórceps nº 16 é utilizado nos casos onde existe lesão de furca periodontal.

Movimento de rotação não deve ser realizado.

A cortical mais delgada é a Lingual.

Técnicas auxiliares a exodontia

Odontosecção

Visa diminuir a resistência na remoção do dente.

Separar as raízes.

Evitar fratura radicular e das tábuas ósseas.

Realizar com alta rotação fresas diamantadas ou laminadas.

Odontosecção

Odontosecção

Odontosecção

Odontosecção

“Divida o dente, preserve o paciente”

Osteotomia

Remoção de fragmentos

Remoção de fragmentos

Remoção de fragmentos

Remoção de fragmentos

Cuidados trans-operatórios Curetagem só deve ser realizada se necessário.

Quando necessária, a curetagem deve ser realizada com as costas da cureta.

O remanescente do ligamento periodontal ajuda na reparação tecidual.

Realizar a remoção de espículas ósseas.

Realizar a toalete da cavidade com irrigação de soro fisiológico estéril.

Manobra de Chompret: reposiciona as paredes alveolares.

Tamponamento com gaze.

Cuidados pós-operatórios Guardar repouso por algumas horas, sem deitar-se.

Ao deitar-se, usar dois (2) travesseiros nos primeiros 3 dias.

Evitar fumar nos primeiros 5 dias.

Evitar pressão negativa.

Não fazer bochechos, não utilizar “canudinhos” e nem beijar nas primeiras 12 horas.

Cuidados pós-operatórios Evitar esforço e exercícios físicos nos primeiros sete dias. Saliva sanguinolenta é normal principalmente após o

término da anestesia. Caso haja sangramento, colocar gaze sobre o local operado e mordê-la durante 15 minutos.

Os pontos deverão ser removidos após 5 a 7 dias.

A escovação deverá ser feita normalmente, evitando a região operada, que deverá ser higienizada com uma gaze, algodão ou cotonete.

Cuidados pós-operatórios Alimentação:

1° dia: Líquida e fria

2° dia: Pastosa e morna

3° dia: Normal sob controle

Cuidados pós-operatórios APLICAÇÃO DE GELO

A. Lubrificar a pele na região operada com vaselina pastosa, creme para mãos ou óleo de soja.

B. Colocar 2 ou 3 cubos de gelo dentro de um saco plástico.

C. Aplicar gelo na região durante 4 horas seguidas, com intervalo de 2 minutos (que praticamente corresponderá à troca de gelo).

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