estudo das constelações

Post on 22-May-2015

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De fora da Via-Láctea, vê-se a pequena mancha roxa que representa todas as estrelas que compõem as 88 constelações que

vemos da Terra.

Descemos e giramos um pouco para ver de outro ângulo. 88 constelações, centenas de estrelas espalhadas por milhares de

anos-luz, e mal as vemos dessa distância.

Vamos chegar mais perto.

Note que 99% das estrelas que compõem nossas constelações estão concentradas numa região quase pontual da Via-Láctea.

As linhas mais compridas terminam nas estrelas mais distantes que compõem a imagem de uma constelação. A Via-Láctea tem 30 Kpc de diâmetro; nosso grupo "constelatório" mal passa de 5 Kpc.

Agora vamos iniciar um zoom progressivo. O destino final é o nosso Sistema Solar.

Como as constelações são desenhos imaginários vistos da Terra, olhando-se de

fora a maioria das linhas imaginárias converge para um ponto central, onde está

nosso planeta.

Algumas estrelas individuais começam a ficar visíveis.

Estamos nos aproximando.

Observe as linhas que unem umas estrelas a outras. Se estivéssemos na Terra, veríamos

essas linhas formando as constelações.

Continuamos nos aproximando, sempre na mesma direção. No centro da imagem já se pode distinguir o

nosso Sol, apesar de ainda muito tenuamente: estamos a quase 150 anos-luz dele.

A essa distância, algumas linhas começam a se parecer mais com as constelações que

conhecemos.

O brilho da nossa estrela-natal já começa a se destacar.

As coisas começam a ficar mais familiares; eis a órbita de Plutão.

Aqui, vemos todo o sistema solar exterior. As constelações próximas já aparecem como

estamos acostumados a vê-las.

Aqui, vemos apenas o sistema solar interior. O quinto planeta, Júpiter, está tão longe do Sol que

não cabe na tela.

Nossa viagem chegou ao fim: vemos a Terra no centro e a Lua no alto. Repare como ela também

fica tão longe de nós que parece apenas um pontinho perdido no espaço.

Imagens: livre manipulação do software de simulação astronômica ‘Celestia’http://www.shatters.net/celestia/

Texto: Alexandre Rosashttps://twitter.com/#!/Alelex88

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