estudo das atividades do licopeno na pele: uma revisÃo
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1
ESTUDO DAS ATIVIDADES DO LICOPENO NA PELE: UMA REVISÃO
SISTEMATICA1
Nandhara Calegari Brunel2
Simony Davet Müller3
RESUMO
Introdução: O licopeno é um pigmento carotenoide que confere aos tomates sua
coloração vermelha. Apesar de não apresentar função pró-vitamínica, o licopeno é
considerado o carotenoide que dispõe da maior capacidade sequestrante de oxigênio singleto.
Uma dieta que inclua alimentos fontes de licopeno pode evitar o estresse oxidativo e danos
celulares, diminuindo o processo de envelhecimento. Objetivo: objetivo deste estudo foi
identificar as atividades que vêm sendo empregadas com o uso do licopeno no tratamento das
disfunções da pele no contexto mundial, bem como quais estudos clínicos têm identificado
suas ações. Metodologia: Foi realizado levantamento bibliográfico manual e eletrônico na
base de dados MEDLINE via Pubmed utilizando os seguintes termos na língua inglesa como
descritores e como palavras: licopeno, pele e dermatologia no período de 1997 a 2017.
Resultados: identificou-se (18,54 %) estudos de revisão e exploratórios, estudos de caso e
relatos de caso, sendo encontrados (11,92%), ensaios clínicos randomizados e controlados,
outro estudo (14,56 %) e estudos em animais (23,84 %). Os países de ocorrência dos estudos
foram diversificados. Os resultados também evidenciaram que o licopeno é usado, na maioria
das vezes, por via oral e em diversas etiologias acometidas da pele, sem contraindicações
específicas, sendo efetivo e seguro. Conclusão: Conclui-se que este estudo contribuiu para
demonstrar o uso do licopeno nesse período, como fonte de consulta, além de apontar para
necessidade de pesquisas com maior rigor metodológico, que proporcionem evidências fortes
do seu uso e recomendação.
Palavras-Chave: licopeno, pele, dermatológico
1 Artigo apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso do Curso Superior de Tecnologia
em Cosmetologia e Estética da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL – como requisito parcial à
obtenção do título de Tecnólogo em Cosmetologia e Estética. 2 Acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Universidade do Sul de
Santa Catarina – UNISUL – 5º semestre de 2017A. 3 Professora orientadora do Curso Superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Universidade
do Sul de Santa Catarina – UNISUL – 5º semestre de 2017A.
2
1 INTRODUÇÃO
A investigação de produtos naturais com finalidade terapêutica vem evoluindo
consideravelmente, visando tanto a descoberta de modelos moleculares para a síntese de
novos fármacos quanto a busca de preparações possíveis de serem utilizadas na área
terapêutica (BAUER; BRÖNSTRUP, 2014). Em um levantamento realizado recentemente, foi
demonstrado que entre os 877 protótipos novos introduzidos no mercado mundial como
fármacos, de 1981 a 2014, 61% são substâncias naturais ou derivadas de produtos naturais ou,
ainda, planejadas a partir deles (NEWMAN; CRAGG, 2016).
Dentro deste contexto, destacam-se os nutricosméticos de origem natural. Muitas
mudanças ocorreram no fim do século XX, por exemplo, a valorização da estética passou a ter
maior relevância afetando o comportamento das pessoas em relação a sua beleza (LEWIS,
2008).
Nutricosméticos são definidos como produto de administração oral, formulados e
comercializados especificamente para propósitos de beleza, tornando-se assim conhecidos
pelo conceito de “beleza de dentro para fora” (MELLAGE, 2008; DRAELOS, 2010).
O crescente aumento de interesse pelos nutricosméticos pode estar aliado à forma de
combater as disfunções estéticas sem procedimentos invasivos (HALLIWELL, 2015). Tais
produtos entraram no mercado inicialmente com a função de estimular a drenagem de fluidos
reduzindo o aspecto da celulite, atualmente obtiveram o potencial de diferentes necessidades
da pele, tanto dermocosméticas quanto dermatológicas (RONA; BERARDESCA, 2008).
Muitos fatores levam ao estresse oxidativo como hábitos inapropriados, estado
psicológico, condições ambientais inadequadas. Vários estudos científicos demonstram os
radicais livres como os maiores causadores do envelhecimento, com o aparecimento de rugas
e/ou linhas de expressão, flacidez e perda de luminosidade (SCOTT; VELASCO, 2003;
HALLIWELL, 2015).
Neste cenário atual, encontramos no mercado farmacêutico os nutracêuticos que
contém em suas formulações substâncias de origem natural com propósitos antioxidantes.
Como antioxidante, destaca-se o licopeno, duas vezes mais potente que o betacaroteno em
relação à proteção dos leucócitos de lesão da membrana celular provocada pelos radicais
livres, e vários estudos epidemiológicos já constataram que alimentos ricos em licopeno estão
associados a menores taxas de câncer. Suplementos dietéticos de licopeno também são
3
capazes de reduzir a lesão do DNA nos leucócitos, provavelmente por diminuir a lesão
oxidativa do DNA e das lipoproteínas. (TALBOTT et al., 2010).
O licopeno é um pigmento carotenoide que confere aos tomates sua coloração
vermelha. Apesar de não apresentar função pró-vitamínica, o licopeno é considerado o
carotenoide que dispõe da maior capacidade sequestrante de oxigênio singleto. Dessa forma,
protege as moléculas de lipídios, lipoproteínas de baixa densidade (LDL), DNA e proteínas
contra os radicais livres, tendo atividade antioxidante in vitro duas vezes superior à do
betacaroteno. Uma dieta que inclua alimentos fontes de licopeno podem evitar estresse
oxidativo e danos celulares, diminuindo o processo de envelhecimento e doenças com ele
relacionadas (COSTA et al., 2010).
Considerando a importância de realizar buscas que reafirmem os benefícios e
comprovações de eficácia do licopeno na atividade cutânea, o objetivo deste estudo foi
identificar as atividades que vêm sendo empregadas com o uso do licopeno no tratamento das
disfunções da pele no contexto mundial, bem como quais estudos clínicos têm identificado
suas ações.
1.2 Carotenoides
Os carotenóides são conhecidos como antioxidantes naturais que podem atuar como
seqüestradores de radicais livres, em ações anticarcinogênicas, imunomoduladoras,
preventivas das doenças cardiovasculares e da degeneração macular relacionada à idade,
alguns também podem ser formadores de vitamina A (PIVOTTO, 2011).
São biossintetizados por plantas, algas, fungos, leveduras e bactérias. Sendo os animais
incapazes de biossintetizar, por isso dependem da alimentação para sua obtenção
(RODRIGUEZ-AMAYA; KIMURA; AMAYA-FARFAN, 2008)
Os carotenóides mais pesquisados por seu envolvimento na saúde humana são o β-
caroteno (β,β- caroteno), α-caroteno (β,ε-caroteno), β-criptoxantina (β, β-caroten-3-ol),
licopeno (ψ,ψ-caroteno), luteína (β,ε- caroteno-3,3’-diol) e zeaxantina (β,β- caroteno-3,3’-
diol) (RODRIGUEZ-AMAYA; KIMURA; AMAYA-FARFAN, 2008).
1.3 Envelhecimento
4
No Brasil, o número de idosos cresceu de três milhões em 1960, para sete milhões
em 1975 e 14 milhões em 2002 acredita-se que chegará em 32 milhões em 2020 (COSTA;
VERAS, 2003).
As teorias biológicas do envelhecimento podem ser classificadas em duas
categorias: a primeira, de natureza genética, considera o envelhecimento como algo
controlado pelo organismo, enquanto a segunda, de natureza estoclástica, considera que o
envelhecimento depende de agressões do meio ambiente (FARINATTI, 2002).
Também são definidas nas teorias de envelhecimento intrínseco, sendo algo
inevitável, constituição genética (BAUMANN, 2004; YAAR; GILCHREST, 2011). Há
também o envelhecimento extrínseco, este causado por fatores externos, como exposição
solar, uso de bebidas alcoólicas, fumo e alimentação de forma inadequada (BAUMANN,
2004; YAAR; GILCHREST, 2011).
Existem diferenças de uma pele envelhecida pelo processo natural do organismo e
pelos fatores externos. A pele envelhecida de uma forma intrínseca segundo Baumann (2004,
p. 13) “é lisa e sem deformidades, com linhas de expressão exageradas, mas preservação dos
padrões geométricos normais da pele.” Já a pele envelhecida de uma forma extrínseca
segundo o mesmo autor aparece em áreas que ficam com mais frequência expostas, como
face, sendo o resultado de uma grande exposição à radiação ultravioleta por um longo período
(BAUMANN, 2004). Esta pele definida como foto envelhecida pelas afirmações de
Baumann (2004, p. 13) apresenta “rugas, lesões pigmentadas, como sardas lentigos e áreas de
hiperpigmentação, e lesões despigmentares, como hipomelanose gutata”.
Envelhecer torna-se um processo natural com o declínio das funções fisiológicas,
provocadas por alterações moleculares e celulares, agravado por moléculas instáveis e
reativas conhecidas como radicais livres, juntamente com a perda da capacidade do organismo
de se recuperar dessas agressões (FRIES; FRASSON, 2010). Sabe-se então que exposição
excessiva ao sol e excesso de radicais livres gera o envelhecimento precoce tornando a pele
mais flácida, com pouca tonicidade e pouca elasticidade, sem viço e opaca.
Envelhecer é nada mais do que a redução dos processos de funcionamento
máximo do organismo, incluindo a redução progressiva de órgãos e enzimas (YAAR;
GILCHREST, 2011). O envelhecimento a nível celular reflete as predisposições genéticas,
este envelhecimento natural com a ocorrência do declínio funcional da pele, também pode ser
agravado por fatores externos (YAAR; GILCHREST, 2011).
5
1.4 As espécies reativas de oxigênio
Os efeitos maléficos do oxigênio foram conhecidos no período que corresponde
de 1801 a 1900, posteriormente há aproximadamente cinco décadas que descobriram os
radicais livres que estariam envolvidos nos processos de mutagênese, câncer e
envelhecimento (FERREIRA; MATSUBARA, 1997).
Radical livre significa um átomo ou molécula altamente reativa, contendo número
ímpar de elétrons em sua última camada eletrônica (HALLIWELL; GUTTERIDGE, 1990).
Os radicais livres são formados na própria respiração mitocondrial, a mitocôndria libera ATP
e oxigênios reativos, devido à redução incompleta, os elétrons livres se ligam as moléculas de
oxigênio, gerando assim íon superóxido (MAROTTE et al, 2013, tradução nossa). Observasse
então que a oxidação é um processo metabólico que promove a produção de energia
necessária para as atividades essenciais das células, gerando também formação de radicais
livres (ROESLER et al., 2007).
Enquanto alguns radicais livres são altamente reativos no organismo atacando
lipídios, proteínas e moléculas de DNA, outros são reativos apenas com os lipídios, existe
também alguns pouco reativos, que mesmo assim atacam células deixando-as defeituosas
(BARREIROS; DAVID; DAVID, 2006). Nosso organismo sofre ação constante destes
radicais que são geradas em processos inflamatórios, por disfunções biológicas e pela ingestão
de alimentos. As principais espécies reativas ao oxigênio são divididas em dois grupos, os
radicalares e os não-radicalares (BARREIROS; DAVID; DAVID, 2006).
O grupo dos radicalares compõe hidroxila, superóxido, peroxila e alcoxila, e os
não radicalares são formados por oxigênio, peróxido de hidrogênio e ácido hipocloroso
(BARREIROS; DAVID; DAVID, 2006). Reações radicalares formam os radicais livres,
ocasionando a cisão da célula, ou seja, a sua quebra. Ocorrendo a quebra a molécula divide-se
em moléculas menores formando os radicais livres que são átomos instáveis.
Todas as organelas celulares são suscetíveis à ação das espécies reativas ao
oxigênio no estresse oxidativo, porém a membrana é a parte mais atingida em decorrência da
peroxidação lipídica, que acarreta alterações na sua estrutura e permeabilidade (MELLO-
FILHO; HOFFMANN; MENEGUINI, 1984).
Os radicais livres ocasionam danos à saúde humana, os mais graves são quando
estes afetam as moléculas de DNA e RNA, por exemplo, quando ocorre a quebra da cadeia de
DNA, esta pode se ligar em outra posição, neste caso ocorre à mutação, podendo gerar um
posterior câncer. Quando uma enzima tem seus aminoácidos alterados, pode perder sua
6
atividade e até mesmo efetuar outras atividades, já na oxidação da membrana da célula, pode
ocasionar a sua morte (BARREIROS; DAVID; DAVID, 2006).
A pele, por exemplo, sofre um alto nível de estresse oxidativo, causado por fontes
endógenas e exógenas, pois está em contato tanto ao gás oxigênio fornecido da circulação
sanguínea quanto do gás oxigênio derivado do meio ambiente (FONSECA; et al., 2008).
Conclui-se que estresse oxidativo é definido como o desequilíbrio entre a
produção de espécies reativas de oxigênio, nitrogênio e enxofre, entre outras, a posterior
remoção destas células pelos sistemas de defesa antioxidante do organismo e, também, pelo
decorrente reparo das enzimas, das moléculas lesadas (FONSECA; et al, 2008).
A existência deste desequilíbrio no organismo, com o excesso de radicais livres
ou com a deficiência do sistema protetor para remover essas espécies reativas, é conhecida
como estresse oxidativo, conduzindo à oxidação das estruturas celulares (LEITE; SARNI,
2003; SHAMI; MOREIRA, 2004).
3 DELINEAMENTO METODOLÓGICO
3.1 TIPO DE PESQUISA
Esta pesquisa apresentou-se como uma pesquisa teórica, em sentido amplo, na
obtenção de informações de caráter teórico em fontes bibliográficas originais com o propósito
de compará-los identificando semelhanças e diferenças conforme o tema delimitado
(RAUEN, 2015).
A revisão sistemática é um método de síntese de evidências que avalia criticamente e
interpreta todas as pesquisas relevantes disponíveis para uma questão particular, área do
conhecimento ou fenômeno de interesse. Por se tratar de método explícito e sistemático para
identificar, selecionar e avaliar a qualidade de evidências, as revisões sistemáticas são tipos de
estudos produzidos por uma metodologia confiável, rigorosa e auditável (MINISTÉRIO DA
SÁUDE, 2012). Utilizou-se a revisão sistemática, pois permite a apropriação de evidências
que contribuem para tomada de decisão.
3.2 OBJETO DE ESTUDO E AMOSTRA
7
O objeto de estudo escolhido da pesquisa foram artigos que abordaram as atividades do
licopeno na pele avaliadas em estudos clínicos. A amostra consistiu na pesquisa dos estudos
clínicos no período dos últimos 20 anos contidas na base de dados Medical Literature
Analysis and Retrieval Sistem on-line (MEDLINE) via Pubmed.
Como critérios de exclusões não foram utilizados estudos em animais, estudos de
revisões bibliográficas, estudos fora do período delimitado, estudos de caso e estudos que
abordavam outras atividades do licopeno não relacionadas a atividade dermatológica.
3.3 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA A COLETA DE DADOS
A pesquisa para inclusão de artigos desta revisão foi realizada nos meses de outubro e
novembro de 2017, na base eletrônica de dados PubMed, utilizando-se os termos MESH
(Medical Subject Headings) na língua inglesa: ‘Lycopene’ combinado com os termos MESH
'skin' or ‘dematology’.
A busca nas bases de dados e os estudos selecionados foram analisados quanto à
pertinência ao tema de pesquisa, desenho do estudo, resultados, indicações, apresentação do
licopeno e principais conclusões dos autores. Como critérios de inclusão, foram selecionados
estudos dos últimos 20 anos, na língua inglesa na íntegra on-line ou que pudessem ser
acessados manualmente. As etapas seguidas para realização da revisão foram: definição do
problema clínico e critérios para busca; seleção de bases de dados e descritores; elaboração
dos critérios de seleção; ambos realizados por dois pesquisadores e elaboração do quadro de
síntese dos artigos.
O processo de seleção ocorreu em quatro etapas: Primeira etapa: Artigos com títulos
duplicados nas bases de dados foram excluídos. Segunda etapa: Todos os títulos foram lidos e
aqueles que mencionaram termos de buscas definidos (MESH), foram selecionados. Terceira
etapa: os artigos selecionados foram avaliados. Artigos com resumos indisponíveis nas bases
de dados, relatórios de casos, artigos de revisão, resumos que não mencionaram ‘Lycopene’
combinado com os termos MESH 'skin’ or ‘dermatology’ e artigos não acessíveis foram todos
excluídos. Quarta etapa: Todos os artigos selecionados demonstraram conexão com a temática
proposta. Nesta etapa realizamos também uma análise das referências bibliográficas para
identificar novos artigos de potencial interesse. Foram realizadas reuniões de consenso em
caso de divergência sobre os artigos selecionados.
3.4 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DOS DADOS
8
Informações relativas à caracterização dos estudos e estratégias terapêuticas do
licopeno identificadas e adotadas com efeito dermatológico, foram apresentadas no formato
descritivo.
4 RESULTADOS
O quadro abaixo representa os 16 artigos encontrados e a caracterização dos estudos,
quanto aos autores, ano, procedência, base de dados do estudo, método, objetivo,
apresentação do licopeno e principais conclusões dos autores.
Figura 1: Fluxo da busca sistemática da base de dados
Estudos Potencialmente Relevantes
MEDLINE via PUBMED
151
Limite: Revisões e Pré-clínicos
excluídos 129
Limite: Datas excluídas 3
Limite: Títulos excluídos 3
22
19
Incluídos 16
9
Autores/ano/
País
/Procedência
Tipo estudo Objetivo geral Apresentação do
licopeno
Dose
(licopeno)
Número de
participantes
/Duração do
estudo
Conclusão
1 Postaire et al,
1997. França.
Biochem Mol
Biol Int.
PUBMED.
Randomizado,
duplo-cego.
Demonstrar a
modificação do
equilibro redox
celular que ocorre
pela ingestão de
nutrientes
antioxidantes.
Cápsula,
composta por b-
caroteno,
licopeno,
Vitamina E e C.
P = 0
G1 = 2mg
N = 20 / 8
semanas.
Houve a melhora
significativa da
concentração de
melanina na pele,
através da
ingestão de
antioxidantes.
2 Stah et al, 2000.
Alemanha. JN the
journal of
nutrition.
PUBMED.
Randomizado,
duplo-cego
Investigar se o
licopeno protege
contra eritema
induzido por
radiação UV em
humanos.
Pasta de tomate. P = 0
G1 = 16
mg
N= 10 / 10
semanas
Não foi
encontrada
diferença
significativa
relacionado a
proteção contra a
radiação UV.
3 Greul et al, 2002.
Alemanha. Skin
Pharmacol Appl
Skin Physiol.
PUBMED.
Randomizado,
duplo- cego
Investigar o efeito
preventivo e
fotoprotetor da
suplementação
combinada de
antioxidantes.
Capsula composta
por b-carotena,
licopeno, vit C e
E, selênio e
proantocianidinas.
Não
acessível
Não acessível A combinação de
antioxidantes,
pode contribuir na
proteção seletiva
da pele contra a
irradiação
4 Heinrich et al,
2002. Alemanha.
JN the journal of
nutrition.
PUBMED.
Randomizado,
duplo-cego
Avaliar a
atividade de uma
suplementação
com carotenoides
na pele exposta a
radiação UV.
Capsula em gel,
composta por
caroteno,
licopeno e luteína
P = 0
G1 = 8
mg
N= 36 / 12
semanas.
A suplementação
não substitui o
protetor solar, no
entanto contribui
para a defesa ao
dano provocado
pelos raios UV.
Autores/ano/
País
/Procedência
Tipo estudo Objetivo geral Apresentação do
licopeno
Dose
(licopeno)
Número de
participantes
/Duração do
estudo
Conclusão
5 Cesarini et al,
2003. França,
Photodermatol
Photoimmunol
Photomed.
PUBMED.
Randomizado,
duplo cego
Avaliar os efeitos
de um complexo
antioxidante na
pele exposta a
radiação UV.
complexo de
vitaminas:
licopeno, b-
caroteno, a-
tocoferol e se-
lenium
P = 0
G1= 3 mg
V.O
N= 25/ 7
semanas
A administração
oral do complexo
antioxidante
contribuiu
significativamente
contra os danos
oxidantes da
radiação UV.
6 Dorgan et al,
2004. USA.; Fox
Chase Cancer
Center. PUBMED
Randomizado,
duplo-cego
Avaliar a
atividade da
associação de
carotenoides e α-
tocoferol na pré-
disposição do
câncer de pele.
Soro, contendo a-
caroteno, b-
caroteno,
licopeno, luteína,
zeaxantina, β -
criptoxantina, a-
tocoferol
P = 0
G1 = 10,5
%
N= 302/ 8
semanas
Não foi possível
comprovar que o
licopeno
associado a outros
carotenoides pode
prevenir o risco
de melanoma de
alta densidade.
7 Aust et al, 2005.
Alemanhha. Int J
vitam Nutr Res.
PUBMED.
Randomizado,
duplo cego
investigar o
efeitos
fotoprotetor do
licopeno e
comparar com um
extrato de tomate.
Extrato de tomate,
e uma bebida
contendo
licopeno.
P = 0
G1 = 10
mg
N= ? /
12 semanas
Os carotenoides
exibem máxima
de absorção em
luz UV. A
absorção de
protege a pele da
radiação.
8 Heinrich et al,
2006. Alemanha.
Skin Pharmacol
Physiol.
PUBMED.
Randomizado,
duplo-cego
Investigar a
influência de dois
compostos
carotenoides,
relacionados ao
Suplemento
vitamínico
composto por
licopeno, luteína,
b-caroteno, alfa-
P = 0
G 1= 3
mg
G2 = 6
mg
N= 39 / 12
semanas
A rugosidade e a
escala
melhoraram com
a suplementação
composta por
10
envelhecimento
da pele.
tocoferol e
selênio
micronutrientes
antioxidantes a
base de licopeno
Autores/ano/
País
/Procedência
Tipo estudo Objetivo geral Apresentação do
licopeno
Dose
(licopeno)
Número de
participantes
/Duração do
estudo
Conclusão
9 Blume- Peytavi et
al, 2009.
Alemanha.
European Journal
of Pharmaceutics
and
Biopharmaceutics.
PUBMED.
Randomizado,
duplo-cego
Analisar níveis
em diferentes
áreas do corpo de
voluntários sob
uma dieta privada
de licopeno e
monitorar a
distribuição de
licopeno por via
oral na pele e no
plasma.
Capsula composta
por licopeno
P = 0
G1 = 25
mg
N= 25 / 12
semanas
O nível de plasma
de licopeno é
muito sensível a
absorção, com
variação rápida e
dentro de uma
gama alta. Já os
níveis de pele de
licopeno são
menos sensíveis,
com resposta mais
lenta em
comparação com
o plasma.
10 Meinke, 2010.
Alemanha.
European Journal
of Pharmaceutics
and
Biopharmaceutics.
PUBMED.
Randomizado,
duplo-cego
Avaliar a
biodisponibilidade
de carotenóides
naturais na pele
humana em
comparação com
o sangue
Capsula
composta por
luteína, b-
caroteno e
licopeno.
P = 0
G1 = 0,13
mg
N = 22 / 8
semanas
A
biodisponibilidade
dos carotenóides
naturais difere no
sangue e na pele,
sendo, a
distribuição e o
comportamento
de
armazenamento
dessas substâncias
dependem do
local do corpo.
Com tudo o
suplemento
demonstrou
atividade
antioxidante na
pele
Autores/ano/
País
/Procedência
Tipo estudo Objetivo geral Apresentação do
licopeno
Dose
(licopeno)
Número de
participantes
/Duração do
estudo
Conclusão
11 Rizwan, et al,
2010. U.K. BJD
British Journal of
Dermatology.
PUBMED.
Randomizado,
duplo-cego
Examinar se o
licopeno pode
proteger a pele
humana contra os
efeitos induzidos
por UVR.
Pasta de tomate. P = 0
G1 = 16
mg
N=20 / 12
semanas
Licopeno fornece
proteção a longo
prazo
12 Darvin et al, 2011.
Alemanha.
Journal of
Biophotonics.
PUBMED.
Controlado Verificar a
produção de
radicais livres na
pele humana
exposta a radiação
infravermelha.
Uso tópico Não
acessível
N= 12 / 30
minutos.
A radiação
infravermelha
induziu a
formação de
radicais livres na
pele humana e o
licopeno
demonstrou
proteção.
13 Jenkins et al,
2014. U.K.;
International
Randomizado,
duplo cego
Desenvolver e
avaliar o efeito de
um suplemento
cápsula contendo
isoflavona,
licopeno, óleo de
P*=0,
G1=8mg
e G2=3
N=101
mulheres/14
semanas
O suplemento
induziu uma
melhora
11
Journal of
Cosmetic Science.
PUBMED.
alimentar com
licopeno
em rugas de pele
em mulheres pós
menopausa
peixe, Vitamina C
e E
mg
V.O
clinicamente
mensurável na
profundidade das
rugas faciais e a
deposição de
novas fibras de
colágeno
na derme.
Autores/ano/
País
/Procedência
Tipo estudo Objetivo geral Apresentação do
licopeno
Dose
(licopeno)
Número de
participantes
/Duração do
estudo
Conclusão
14 Marini et al, 2014.
Alemanha.
Photodermatol
Photoimmunol
Photomed.
PUBMED.
Randomizado,
duplo-cego
Avaliar a eficácia
do suplemento
nutricional nas
lesões induzidas
por UVA.
Suplemento
nutricional
composto por
licopeno, b-
caroteno, e
lactobacillus
johnsonii
P = 0
G1 = 2,5
mg
N= 60 / 3
meses.
O complexo pode
ser utilizado como
uma possível
fotoproteção na
pele humana
como a
fotodermatose.
15 Hsin-Ti, et al;
2015. China.
Pharmaceutical
Biotechnology.
PUBMED.
Randomizado,
duplo-cego
Avaliar a
atividade do
licopeno via
Sonophoresis em
rugas na pele.
Uso tópico via
Sonophoresis.
Não
acessível
N= 26 / 10
semanas
O licopeno
apresentou
atividade
antioxidante,
diminuindo as
rugas.
16 Sokoloski;
Borges; Bagatin,
2015. Brasil.
Springer-Verlag
Berlin Heidelberg.
PUBMED.
Randomizado,
duplo-cego
Avaliar e
comparar o efeito
fotoprotetor de
licopeno
Capsula e pasta
de tomate.
P= 0
G1 =16
mg.
N= 20 / 10
semanas
Resultados, não
benéficos
significativamente
para proteção
contra eritema
induzido por
radiação UVB na
pele humana.
Tabela 1. Distribuição e caracterização dos estudos
5. DISCUSSÃO
Por meio da análise dos resultados, identificam-se (18,54 %) estudos de revisão e
exploratórios, estudos de caso e relatos de caso, sendo encontrados (11,92%), ensaio clínico
randomizado e controlado (14,56 %) e estudos em animais (23,84 %). Há predomínio de
estudos alemães (58,82 %), porém, foi encontrado um estudo brasileiro (5,88 %) e os demais
foram realizados nos Estados Unidos (5,88 %), China (5,88 %), Inglaterra (11,76%) e França
(11,76 %) e. Os estudos foram analisados nas seguintes categorias:
Categoria 1: Indicações e contraindicações quanto ao uso do licopeno na pele
O licopeno foi utilizado em diversas possibilidades, tais como o efeito de proteção de
radiações UV radiação infravermelha, melhora no bronzeamento, redução de rugas e sinais de
12
envelhecimento por seu forte poder antioxidante (HSIN-TI et al, 2015; DARVIN et al, 2011;
POSTAIRE et al, 1997; MARINI et al, 2014).
Apenas dois estudos relataram que não encontraram diferença significativa, um
relacionado à proteção da radiação UV e o outro relacionado à radiação UVB. (STAH et al,
2000; SOKOLOSKI; BORGES; BEGATIN,2015). Já todos os outros estudos relatam que
existe uma significativa proteção da pele contra a irradiação, e por sua atividade antioxidante
foi obtido uma melhora nos danos cutâneos ocasionados pela radiação UV, porém ele não
elimina o uso de filtro solar (GREUT et al, 2002; HEINRICH et al, 2002).
Quanto a sua ação no antienvelhecimento, deposição de novas fibras de colágeno,
melhora no aspecto de rugas e linhas de expressões também obteve sucesso, tendo resultados
significativos em todos os estudos e classificando o licopeno como um antioxidante de alto
sucesso e composto por micronutrientes essenciais, principalmente quando associado a outras
composições (HEINRICH et al, 2006; JENKINS et al, 2014; MEINKE et al, 2010; HSIN-TI
et al, 2015).
Nenhum estudo avaliado referiu a problemas toxicológicos, e a única contraindicação
foi em voluntários alérgicos e intolerantes as composições (RIZWAN et al, 2010).
Categoria 2: Apresentações do licopeno
O licopeno pode ser utilizado de diversas maneiras e concentrações. As formas que
mais apresentadas foram em capsulas, embora as concentrações em capsulas não fossem
licopeno puro, e sempre associado a outros carotenoides, sendo os principais: b-caroteno, a-
caroteno, selênio, luteína, entre outros. Também foram utilizados licopeno por uso tópico e
soro (DORGAN et al, 2004; GREUL et al, 2002, DARVIN et al, 2011). Já nos estudos que
apresentavam o licopeno puro predominavam pastas e extratos de tomate (STAH et al, 2000;
AUST et al, 2005). Em contrapartida um dos estudos teve como objetivo investigar e
comparar os efeitos do licopeno sintético e do extrato de tomate e foi relatado que ambos
obtêm a máxima absorção, assim não havendo diferença significativa para a preferência de
um ou outro (AUST et al, 2005).
Entre os tipos de estudo, foi predominado, o Randomizado duplo-cego, 93,75% dos
estudos utilizaram essa forma, assim tendo sempre o grupo placebo com 0 mg da
concentração de licopeno, e os outros grupos variando de 0,13 mg até 25mg de concentração
da substância (MEINKE et a, 2010; BLUME-PEYTAVI et al, 2009). E um estudo, do tipo
controlado, no qual não obtivemos acesso à concentração do licopeno (DARVIN et al, 2011).
Os estudos que tinham como objetivo avaliar a eficácia do licopeno como foto protetor a
13
radiação UV, UVA e UVB usaram concentrações de 2,5 mg, 3 mg, 8 mg, 10 mg e 16 mg
(MARINI et al, 2014; CESARINI et al, 2003; HEEINRICH et al, 2002; AUST et al, 2004;
SOKOLOSKI; BORGES; BEGATIN, 2015;). Já os estudos que tinham como objetivo analise
do licopeno como antioxidante e benefícios ao envelhecimento cutâneo da pele trabalharam
com concentrações de 3 mg, 6 mg e 8 mg (JENKINS et al, 2014; HEINRICH et al, 2006.). As
outras quantidades eram analises comparativas entre formas de ingestão, a biodisponibilidade
da substancia, analises de quais regiões prevaleciam o deposito de licopeno e associações
relacionadas a câncer de pele, sendo 10 mg, 0,13 mg, 25 mg, e 10,5% mg respectivamente
(BLUME-PEYTAVI et al, 2009; MEINKE et al, 2010; DORGAN et al, 2004).
Categoria 3: Efetividade e segurança do uso do licopeno na pele
Em questão a efetividade, 13 dos 16 estudos mostraram os objetivos propostos
conquistados, mesmo com as diferenças de concentrações, as possibilidades de aplicação,
sendo, tópico ou oral, as formas de uso e o tempo de analise. Classificado como uma
substância carotenoide, tem forte poder contra as radiações UV e a radiação infravermelha,
melhora a deposição de melanócitos, e diminui o estrago ocasionado pelos radicais livres
(POSTAIRE et al, 1997; DARVIN et al, 2 011; MARINI et al, 2014; HSIN-TI et al, 2015).
Porém, Sokoloski, Borges e Begatin (2015) relataram resultados não benéficos contra
o eritema induzido por radiação UVB. E Stah et al (2000) também relatou que não foi
encontrada proteção a radiação UV. Ambos utilizaram 16 mg de licopeno nos estudos, sendo
um com capsulas e extrato de tomate e o outro só o extrato de tomate e ambos levaram o
tempo de 10 semanas para analise. Já Dorgan et al (2004) que tinha como objetivo avaliar
uma associação de carotenoides na pré-disposição no câncer de pele, também não obteve
comprovação na prevenção do risco de melanoma de alta densidade, foi utilizado soro
contendo 10,5% de licopeno, e o estudo levou 8 semanas.
Já os estudos que encontraram resultados significativos relataram que é um tratamento
a longo prazo para obter os resultados desejados, e que os resultados benéficos quanto a
radiação UV não descarta o uso de filtro solar. Os estudos levaram de 30 min, 8 semanas, 10
semanas, 12 semanas, 14 semanas e até 3 meses. (DARVIN et al, 2011; MEINKE et al, 2010;
HSIN-TI et al, 2015; JENKINS et al, 2014; HEINRICH et al 2002; RIZWAN et al, 2010;
MARINI et al, 2014).
Não foi relatado em nenhum estudo o desconforto ou maleficio ocasionado pelos
compostos. Em alguns estudos eram eliminados o uso da ingestão de tomates ou alimentos
carotenoides para avaliar o resultado de forma mais precisa (BLUME-PEYTAVI et al, 2009)
14
já outros diziam que a ingestão de tomate numa refeição não tinha poder significativo para
mudança de analises, até porque as maiores concentrações de licopeno são obtidas quando há
o cozimento do tomate, ou em extratos e molhos (MEINKE et al, 2010).
5 CONCLUSÃO
Constatou-se a efetividade do licopeno na ação de proteção de radiação UV E UVA,
na radiação infravermelha e na ação antienvelhecimento, sendo um consagrado antioxidante.
Porém não foi definido um padrão de formas e apresentação para o uso do produto, assim
predominando as cápsulas, suplementos, extratos, pastas e sucos de tomate. O licopeno
mostrou ser seguro em todos os estudos, não apresentando nenhuma reação desconfortável ou
diferente a nenhum voluntário.
Quanto a analise de evidencia dos artigos nota-se uma preocupação dos autores quanto
ao desenvolvimento, portanto há a necessidade de serem desenvolvidos estudos com maior
rigor metodológico como ensaios clínicos controlados randomizados, para avaliar com maior
precisão a efetividade do licopeno na pele humana. Também se recomendam estudos
farmacológicos que analisem o tempo de estabilidade do licopeno, a fim de definir o tipo de
armazenamento e de uso contribuindo para melhores resultados.
Ao finalizar esta etapa de pesquisa, verificou-se que o tema possui características
importantes no que se refere as potenciais fontes de dados para a elaboração de uma revisão
sistemática com a metanálise. Segundo, Rodrigues et al (2010), a metanálise é uma técnica
estatística adequada para combinar resultados provenientes de diferentes estudos produzindo,
assim, estimativas que resumem o todo, chamadas de estimativas metanalíticas. Para que o
resultado de uma metanálise tenha significado aplicado, os estudos que compõem os dados da
metanálise devem ser o resultado de uma revisão sistemática.
Portanto como perspectiva, desta pesquisa, pretende-se ampliar as consultas
bibliográficas através das buscas nas bases de dados Science direct, Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Portal de Evidências com foco na
Cochrane (COCHRANE); Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS) e
Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL). Adicionalmente
coletar os dados numéricos, como média e desvio padrão, dos estudos incluídos na futura
pesquisa.
ABSTRACT
Introduction: Lycopene is a carotenoid pigment that gives tomatoes their red coloration.
Although it has no pro-vitamin function, lycopene is considered the carotenoid that has the
15
greatest sequestering ability of singlet oxygen. A diet that includes food sources of lycopene
can prevent oxidative stress and cell damage, slowing down the aging process. Objective: To
identify the activities that have been used in the treatment of skin dysfunctions in the global
context, as well as which clinical studies have identified their actions. Methods: A manual
and electronic bibliographic survey was performed on the MEDLINE database using Pubmed
using the following terms in English as descriptors and as words: lycopene, skin and
dermatology from 1997 to 2017. Results: it was identified (18.54 (11.92%), randomized and
controlled clinical trials, another study (14.56%) and animal studies (23.84%). The countries
of the studies were diversified. The results also showed that lycopene is used, most of the
time, orally and in several aetiologies affected of the skin, without specific contraindications,
being effective and safe. Conclusion: It was concluded that this study contributed to
demonstrate the use of lycopene in this period, as a source of consultation, besides pointing to
the need for research with greater methodological rigor, which provide strong evidence of its
use and recommendation.
Key words: lycopene, skin, dermatological
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