estudo cranio
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ESTUDO RADIOLOGICA DA CABEÇA
INTRODUÇÃO • Na interpretação de qualquer imagem radiológica,
sendo ela adquirida em qualquer método, o bom entendimento do profissional realizador é essencial para manter um padrão na qualidade de aquisição destas imagens.
• O conhecimento da topografia ajuda na confecção de uma radiografia dentro dos padrões conhecidos de qualidade.
• O conhecimento da técnica de aquisição utilizada na radiografia a ser estuda ajuda na interpretação da mesma.
ANATOMIA DA CABEÇA ÓSSEA A cabeça óssea pertence a parte axial do esqueleto, que
corresponde também a coluna vertebral e tronco.
A cabeça óssea é formada por 29 ossos, sendo 11 pares, e pode ser didaticamente subdividida em crânio ( ou crânio neuronal) e face ( ou crânio visceral).
Crânio Subdividi-se em calota e base:
Calota: dois ossos ímpares: (frontal e occipital), dois ossos pares: ( parietais e temporais) Base: etmóide ( anteriormente) e esfenóide ( posteriormente). Totalizando oito ossos.
ANATOMIA DA CABEÇA ÓSSEA
ASTÉRIO:
Intersecção das
suturas escamosa e
lambdóide
PTÉRIO: Intersecção
das suturas dos ossos
asa maior do
esfenóide
Parietal, escamóide
NASION: A Intersecção das
suturas dos osso frontal e
nasal
• Na subdivisão da cabeça óssea a face é constituída de 21 ossos sendo:
• 14 ossos: dois ossos ímpares ( vômer e mandíbula) e seis ossos pares ( maxilas, zigomáticos, nasais, lacrimais, palatinos e conchas nasais inferiores).
• 6 ossos: São da cavidade timpânica e encontramos os ossos Bigorna, Martelo e Estribo.
• 1 osso: O Hióide, na região abaixo da mandíbula, que não se articula com nenhum outro.
ANATOMIA DA CABEÇA ÓSSEA
LINHAS E PONTOS ANATÔMICOS DO CRÂNIO
• ALINHAMENTO DAS LINHAS DE ORIENTÇÃO.
• CONHECIMENTO DOS PONTOS ANATÔMICOS.
• LOCALIZAÇÃO CORRETA DO RC.
• PADRONIZAÇÃO DO EXAME RADIOLÓGICO.
• CONHECIMENTO DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO.
• CONHECIMENTO ANATÔMICO.
TOPOGRAFIA DO CRÂNIO
OS PONTOS DE REPAROS SUPERFICIAIS AJUDAM NA CONFECÇÃO DA IMAGEM
TOPOGRAFIA DO CRÂNIO
LINHAS DE POSICIONAMENTO DO CRÂNIO
CRÂNIO AP.
Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa, alinhar a linha médio sagital com a linha média da mesa; Posição da Parte: Alinhar o plano médio sagital da cabeça com a linha média da mesa e observar cuidadosamente para que não haja rotação desnecessária, pedir para o paciente que abaixe a cabeça ao ponto em que a linha orbito meatal fique perpendicular com a mesa; Raio Central: perpendicular incidindo na glabela; DFoFi: 100 cm; Filme: 24 x 30 em longitudinal;
CRÂNIO AP.
CRÂNIO EM AP A Incidência radiológica
do crânio em AP realiza-se normalmente com o paciente em D.D, com a linha orbito meatal perpendicular com a mesa de exame, as órbitas tem estar no mesmo padrão de visualização e as suturas sagitais tem que aparecer nas mesmas proporções.
• 1- Crista galli
• 2- Seio frontal
• 3- Septo nasal
• 4- Concha nasal inferior
• 5- Corpo da mandíbula
• 6- Seio maxilar (maxila)
• 7- Asa menor do esfenóide
• 8- Osso frontal
• 9- Sutura Sagital
• 10- ATM
• 11- Células areadas da mastóide
• 12- Osso Temporal
• 13- Órbita base
• 14- Osso Frontal Base da Órbita
CRÂNIO EM AP
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12
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14
INCIDÊNCIA CRÂNIO PERFIL
Posição do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou deitada, semipronada (posição de Sim). Posição da Parte: Colocar a cabeça em uma posição lateral verdadeira, com o lado de interesse próximo do filme e o corpo do paciente com a obliqüidade necessária para seu conforto. (Uma forma de avaliar a rotação é palpar a protuberância occipital externa posteriormente e o násio ou glabela anteriormente e garantir que esses dois pontos estejam à mesma distância do tampo da mesa.) Alinhar o plano mediossagital paralelamente ao filme, garantindo que não haja rotação ou inclinação. Alinhar a linha interpupilar perpendicularmente ao filme, garantindo que não haja inclinação da cabeça. Ajustar a flexão do pescoço para alinhar a LIOM perpendicularmente à borda anterior do filme. (LGA estará paralela à borda anterior do filme.) Raio Central: Direcionar o RC perpendicular ao filme. Centralizar para um ponto cerca de 2 polegadas (5 cm) superior ao MAE. Centralizar o filme em relação ao RC DFoFi: 40 polegadas (100 cm).
Colimação: Colimar as margens externas do crânio. Observação: Para pacientes na posição deitada, um suporte radiotransparente colocado sob o queixo ajudará a manter a posição lateral verdadeira. Um paciente com tórax largo pode exigir uma esponja radiotransparente sob toda a cabeça para evitar inclinação, e um paciente magro pode exigir suporte sob a parte superior do tórax. Estruturas Mostradas: Metades cranianas superpostas com detalhes superiores da região lateral do crânio próximos ao filme são demonstradas. Toda a sela turca, incluindo os clinóides anteriores e posteriores e o dorso da sela, é também mostrada. A sela turca e clivus são demonstrados em perfil. Nenhuma rotação ou inclinação do crânio é evidente.
INCIDÊNCIA AXIAL EM AP: ROTINA PARA CRÂNIO
(MÉTODO DE TOWNE )
Posição da Parte: Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a mesa/superfície de Bucky. Flexionar o pescoço conforme necessário para alinhar a LOM perpendigular ao filme. Alinhar o plano mediossagital perpendicular à linha média do porta-filme ou mesa/superfície de Bucky para evitar rotação e/ou inclinação da cabeça.Centralizar o filme ao Rc. Raio Central: Angular o RC 15 caudal e centralizar para sair no násio. Alternar o RC de 25 a 30 caudal e também centralizar para sair no násio. DFoFi: 40 polegadas (100 cm). Colimação: Fazer a colimação nas margens externas do crânio. Alternar de 25 a 30 : Uma incidência alternativa é uma angulação do tubo a 25 a 30 caudal para melhor visualizar as fissuras orbitárias superiores, o forame redondo e a região da borda orbitária inferior. Observação: Uma angulação caudal diminuída do RC e/ou flexão aumentada do pescoço (queixo para baixo) resultarão na incidência das pirâmides petrosas sobre a porção superior das órbitas. Incidência AP axial alternativa: Para pacientes incapazes de serem posicionados para uma incidência PA (por exemplo, pacientes traumatizados), uma incidência AP axial pode ser obtida usando uma angulação cefálica de 15 , posicionando a LOM perpendicularmente ao filme.
Posição do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou pronada.
Estruturas Mostradas: Asas maiores e menores do esfenóide, osso
frontal, fissuras orbitais superiores, seios frontais e células etmoidais
anteriores, margens orbitais superiores e crista galli. PA com angulação
caudal de 25 a 50 . ém das estruturas mencionadas previamente, o
forame redondo adjacente a cada borda orbital inferior é visualizado e as
fissuras orbitais superiores são visualizadas em sua totalidade no interior das órbitas.
Posição: A ausência de rotação é avaliada pela distância igual da linha
orbital oblíqua até a margem lateral do crânio de cada lado, fissuras
orbitais superiores simétricas no interior das órbitas e extensão correta do
pescoço (alinhamento da lOM). PA com angulação caudal de 15 :
Pirâmides petrosas projetadas para dentro do terço inferior das órbitas.
Margens orbitais superiores visualizadas sem sobreposição.PA com
angulação caudal de 25 a 50 : Pirâmides petrosas projetadas na borda
orbitária inferior ou justamente abaixo dela, para permitir visualização de
toda a margem orbital.
CRÂNIO TOWNE
30°
A incidência de Towne normalmente é realizada com o paciente em D.D, pede para o paciente baixar o queixo ao ponto em que a linha orbito meatal fique perpendicular ao filme. Raio central com angulação caudal de 30° incidindo 6 cm acima da glabela.
Esta incidência é muito utilizada para pacientes com trauma em uma terceira incidência de rotina
CRÂNIO INCIDÊNCIA TOWNE
INCIDÊNCIA PA RC 0°
Posição do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plástico
ou outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a
radiografia com o paciente na posição ortostática ou pronada; Posição da Parte: Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a
mesa/superfície de Bucky. Flexionar o pescoço para alinhar a
LOM perpendicularmente ao filme. Alinhar o plano mediossagital
perpendicularmente à linha média da mesa/superfície de Bucky
para evitar rotação e/ou inclinação da cabeça ( Mães à mesma
distância da mesa/superfície de Bucky). Centralizar o filme; Raio Central: Perpendicular ao filme (paralelo a LOM) e
centralizado para sair na glabela. DFoFi: 40 polegadas (100 cm).
INCIDÊNCIA PA RC 0°
SEIOS PARANASAIS
Imagem ilustrativa demonstrando os seios paranasais em uma secção coronal : Seios Maxilar Células areadas esfenoidal E conchas nasais inferiores e média
Técnica e dose:
Posição do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plástico ou
outros objetos removíveis da cabeça do paciente. Fazer a radiografia
com o paciente na posição ortostática ou pronada. Posição da Parte: Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a
mesa/superfície de Bucky. Flexionar o pescoço conforme necessário
para alinhar a LOM perpendiularmente ao filme. Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média do porta-filme ou
mesa/superfície de Bucky para evitar rotação e/ou inclinação da
cabeça. Centralizar o filme ao Rc. Raio Central: Angular o RC 15 caudal e centralizar para sair no
násio. Alternar o RC de 25 a 30 caudal e também centralizar para
sair no násio. DFoFi: 40 polegadas (100 cm).
SEIOS PARANASAIS MÉTODO DE CALDWELL
SEIOS PARANASAIS MÉTODO DE CALDWELL
15° 30°
A incidência de Caldwell, é utilizada para estudar seio frontal, assoalho da órbita,
conchas nasais, arco zigomático e septo nasal, igual a incidência
de Waters o exame em ortostático e indicado para
doenças respiratórias infecciosas
( Sinusopatia)
SEIOS PARANASAIS MÉTODO DE CALDWELL
1- Seio Frontal
2- Seio Etmoidal
3- Seio Maxilar
4- Região Nasal
5- Crista Galli
6- Forame Redondo
7- Asa Menor do Esfenóide
8- Espinha Nasal Anterior
9-Septo Nasal
10- Concha Nasal Média
SEIOS PARANASAIS MÉTODO DE CALDWELL
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OSSOS DA FACE
• A anatomia da cabeça esta relacionada entre os ossos que formam o crânio e os ossos da faca, nos raios-x convencional são elaboradas incidências radiológicas que auxiliam na avaliação destas estruturas, na face alguns seios do sistema respiratório alto (naso faringe e oro faringe) são avaliados com aquisições de imagem específicas, conhecido como os raios-x de seios paranasais indicados para estudar processos infecciosos e cistos e tumores.
• A incidência radiológica de Waters, junto com a de Caldwell, são utilizadas para estudar os ossos da face e para doenças que acometem o sistema respiratório alto, Este método realiza-se com o paciente em D.V para estudar partes ósseas e para seios é de preferência com o paciente em ortostático.
SEIOS PARANASAIS MÉTODO DE WATERS
SEIOS PARANASAIS MÉTODO DE WATERS 1- Seio Frontal
2- Septo ósseo do nariz
3- Seio Maxilar
4- Asa menor esfenóide
5- Asa maior da esfenóide
6- Apófise odontóide do forame magno
1
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SEIOS DA FACE - WATERS • Posição do paciente: paciente em DV
ou ortostática braços estendidos ao longo do corpo com o PMS PERPENDICULAR E COINCIDINDO a LCM ou LCE, a região mentoniana deve estar apoiada sobre a mesa fazendo com que a linha IMAGINARIA (une o MAE ao mento )esteja perpendicular à mesa.
• R.C. perpendicular INCIDINDO NA REGIÃO PERIETAL DO CRANIO e saindo no acantio e EMERGINDO no CF 18x24cm longitudinal no bucky ou 24x30 cm dividido transversalmente no bucky .
• Obs.: Esta incidência deve ser bem posicionada para não haver a sobreposição da mastóide sobre o assoalho dos maxilares e devemos fazer o uso do cilindro de extensão para maior detalhe radiográfico.
• D.F.F. 1 m.
SEIOS PARANASAIS MÉTODO DE WATERS
INCIDÊNCIA LATERAL PARA SEIOS
Posição do Paciente: Tire todo metal, plástico e outros objetos removíveis
da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em decúbito ventral.
Posição da Parte: Repouse o aspecto lateral da cabeça contra a superfície
da mesa ou do Bucky vertical, com o lado de interesse mais próximo ao
filme. Ajuste a cabeça em uma posição lateral verdadeira e o corpo em
posição oblíqua da forma que for necessária para o conforto do paciente.
(palpe a protuberância occipital externa posteriormente e o násio ou glabela
anteriormente para se assegurar de que esses dois pontos estão
eqüidistantes do topo da mesa.). Coloque esponja de apoio sob o queixo se
necessário. Alinhe o plano mediossagital paralelo ao filme. Alinhe a linha
interpupilar perpendicular ao filme. Ajuste o queixo para trazer a linha infra-
orbitomeatal perpendicular à borda frontal do filme.
Raio Central: Alinhe o RC perpendicular ao filme. Centre o RC no zigoma, a
meio caminho entre o canto externo e o MAE. Centre o filme no RC DFoFi : 40 polegadas (100 cm).
INCIDÊNCIA LATERAL PARA SEIOS
INCIDÊNCIA PARIETOACANTIAL MODIFICADA
Posição do Paciente: Tire todo metal, plástico e outros objetos
removíveis da cabeça. A posição do paciente é de pé ou em
decúbito ventral (a posição de pé é preferida, se a condição do
paciente o permitir).
Posição da Parte: Repouse o nariz e a testa do paciente contra
o topo da mesa. Retraia o queixo, colocando a LOM
perpendicular ao filme. Alinhe o plano mediossagital
perpendicular à linha média da grade ou superfície da
mesa/Bucky. Assegure-se de que não haja rotação ou inclinação
da cabeça.
Raio Central: Angule o RC 15 no sentido caudal, para sair no
násio. Centre o RC para o filme. Assegure DFoFi mínima de 40
polegadas (100 cm).
INCIDÊNCIA PARIETOACANTIAL MODIFICADA
INCIDÊNCIA AXIAL: ROTINA PARA CRÂNIO (SUBMENTO-VÉRTICE)
Posição do Paciente: Tirar todos os objetos de metal, plástico ou outros objetos removíveis da
cabeça do paciente. Fazer a radiografia com o paciente na posição ortostática ou em decúbito
dorsal. A posição ortostática, que é mais fácil para o paciente, pode ser feita com uma mesa
ereta ou um Bucky vertical; Posição da Parte: Elevar o queixo do paciente, hiperestendendo o pescoço se possível até que
a linha infra-orbitomeatal (LIaM) esteja paralela ao filme . Apoiar a cabeça do paciente pelo
vértice. Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média do porta filme ou
mesa/superfície de Bucky, evitando rotação e/ou inclinação. Decúbito dorsal: Com o paciente em decúbito dorsal, estenda a cabeça do paciente acima do
fim da mesa e apóie o porta-filme e a cabeça conforme mostrado, mantendo a LIaM paralela ao
filme e perpendicular ao RC Se a mesa não se inclinar como mostrado use um travesseiro sob o dorso do paciente para permitir extensão suficiente do pescoço. Ereta: Se o paciente for incapaz de estender suficientemente o pescoço, compense através da
angulação do RC para mantêlo perpendicular a LIaM. Dependendo do equipamento usado, o
filme pode também ser angulado para manter a relação perpendicular com o RC (como no caso
do Bucky vertical ajustável). Essa posição é muito desconfortável para os pacientes tanto na
posição ortostática quanto no decúbito dorsal; realize o exame o mais rápido possível.
Raio Central: perpendicular à linha infra-orbitomeatal. Centralizar a 3/4 de polegada (2 cm)
anterior ao nível das MÃES (a meio caminho entre os ângulos da mandíbula). Centralizar o
receptor de imagem (filme) em relação ao Rc. DFoFi : 40 polegadas (100 cm).
CRÂNIO AXIAL SUBMENTOVÉRTICE
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