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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
ORTODONTIA
ESTUDO COMPARATIVO DA DETERMINAÇÃO DO TIPO FACIAL POR
MEIO DE ANÁLISE FACIAL E CEFALOMÉTRICA EM INDIVÍDUOS
COM OCLUSÃO NORMAL
DENISE POUBEL
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2003
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
ORTODONTIA
ESTUDO COMPARATIVO DA DETERMINAÇÃO DO TIPO FACIAL POR
MEIO DE ANÁLISE FACIAL E CEFALOMÉTRICA EM INDIVÍDUOS
COM OCLUSÃO NORMAL
DENISE POUBEL
Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia
da Universidade Metodista de São Paulo, como parte
dos requisitos para obtenção do Título de MESTRE pelo
Programa de Pós-Graduação em ODONTOLOGIA.
Área de Concentração: Ortodontia.
Orientadora: Profª Drª Liliana Ávila Maltagliati
São Bernardo do Campo
2003
DEDICATÓRIA
Ao meu Deus
Que até aqui, e em toda minha vida, tem me ajudado.
Que com seu braço forte tem me sustentado.
Que com seu incomensurável amor tem cuidado de mim.
Que com o seu poder tem me dado graça para vencer.
.
Aos meus pais Josué e Rhode
Pela sabedoria e discernimento com que conduziram minha educação.
Pelo exemplo indiscutível de caráter e integridade.
Pelo amor que sempre esteve presente, de forma real e muito sincera.
I
Ao meu esposo Alexandre
Pelo seu incondicional apoio, relegando, muitas vezes, o seu próprio querer.
Pelo amor dispensado em todos os momentos.
Pela alegria que compartilhamos a cada dia.
Pelo pai maravilhoso que é.
Aos meus filhos Alexandre e César
Pelo estímulo que são, cada vez que olho para eles.
Pelo amor e carinho com que nutrem a minha vida.
Pelo incentivo que me faz prosseguir.
Aos meus sogros Celina e José Hipólito
Que sempre me chamaram de filha.
Que abriram as portas de sua casa para nossa família.
Pelo apoio em todos os nossos projetos de vida.
II
AGRADECIMENTO ESPECIAL
A minha Orientadora Professora Doutora Liliana Ávila Maltagliati
Pela atenção e zelo pacientemente dispensados.
Pelo convívio agradável e orientação muito precisas.
Por me ajudar a superar barreiras e dificuldades.
Mas principalmente, por sua inestimável amizade.
III
AGRADECIMENTO ESPECIAL
Ao nosso Coordenador Professor Doutor Marco Antônio Scanavini
Que com segurança e determinação tem guiado a mim e a todos os colegas
do departamento.
Pelo amor de pai, de mestre e de amigo, que nos faz perceber o quanto ainda
temos que aprender.
IV
AGRADECIMENTO ESPECIAL
Ao Professor Leopoldino Capelozza Filho
Que com sua inesgotável disposição em ensinar, faz-nos refletir sobre a eterna
aprendizagem que é a vida.
Pelo tempo furtado de sua convivência familiar e dedicado aos seus discípulos.
Pela paixão que nos transmite a Ortodontia, mostrando-nos que escolhemos o
melhor caminho.
V
AGRADECIMENTOS
Ao Professor Doutor Savério Mandetta
Por sua lealdade aos princípios do Ensino.
Por sua simplicidade em nos ouvir.
Por conduzir a Faculdade de Odontologia com total eqüidade.
À Universidade Metodista de São Paulo, na pessoa do nosso Reitor
Professor Davi Ferreira Bastos e do Professor Clóvis Pinto de Castro,
nosso Vice-Reitor
Pela oportunidade que concede aos alunos que dela fazem parte, desenvolver
um trabalho sério e digno.
À Professora Doutora Silvana Bommarito
Que com especial preocupação tem nos mostrado o que representa ser
Mestre.
Pela mão terna e amiga, sempre disposta a revelar o que há de melhor em
nós.
VI
Às Professoras Maria Helena Ferreira Vasconcelos e Cássia Teresinha
Lopes de Alcântara Gil
Pelos exemplos de vida e dedicação à Ortodontia.
Pelo desvelo e bondade que nunca faltaram.
Que revelaram valores importantes como organização e responsabilidade, a
fim de que percebêssemos o real sentido da aprendizagem.
Aos melhores colegas que alguém poderia escolher, Adriano César
Trevisi Zanelato, André César Trevisi Zanelato, André Luiz Urbano, Fábio
Trevisan, José Alberto Martelli Filho, José Eduardo dos Santos, Márcio
Serafim Pereira, Maria Kimiyo Okada, Mary Rose S. M. Zapata, Osvaldo
Tatsuo Yamaguto, Regina Rossi Gonçalves, Rogério Schmidt Armando
Pela convivência das mais agradáveis,
Pelas alegrias inauditas,
Por tudo que passamos juntos,
Porque vocês moram no meu coração.
Já não vos chamo colegas, mas amigos. E ainda uma verdade: há amigos
mais chegados que irmãos.
VII
Aos Professores Maria Sílvia Majolo, Nícia Takagaki Yamaguishi, Patrícia
Porto Loddi, Sílvia Augusta Braga Reis, Fernanda Cavicchioli
Goldenberg, André Luís Ribeiro de Miranda
Pelos ensinamentos compartilhados no Estágio de Docência.
Pelas experiências trocadas a cada aula.
Pela ética e respeito desenvolvidos no aprendizado.
Pelos laços de amizade que não se desatarão.
Aos Funcionários do Curso de Pós-Graduação em Ortodontia, Marilene
Domingos Campos, Célia Maria dos Santos, Edilson Donizeti Gomes
Que sempre demonstraram cordialidade e profissionalismo, dedicando-se ao
máximo para fazer o melhor.
Pelo companheirismo inigualável, incentivando-nos a perseverar.
Às melhores secretárias que já conheci, Ana Regina Trindade Paschoalin
e Rosangela Aparecida Blanco
Que com um sorriso permanente no atender, relembram-nos que doar-se é um
dom.
Pela presteza, eficiência e carinho inefáveis, tornando a nossa jornada muito
mais fácil.
VIII
À Senhorita Ana Sílvia Feijó, minha secretária, e à C.D. Mariley de Lourdes
M. Ribeiro, muito mais que colega de profissão
Pelo desprendimento de si mesmas e pelo auxílio em tudo o que necessitei.
Que com especial dedicação mostraram ser possível, anseios julgados
intangíveis.
Aos colegas do Ministério da Saúde, Coordenação de Biblioteca e
Editoração
Pelas infindáveis referências acolhidas.
Pela simpatia e competência que me impulsionaram na direção do
conhecimento.
A Senhora Cecília Guedes Alcoforado
Pela paciência e cuidado dispensados na revisão ortográfica e gramatical.
Pela responsabilidade e profissionalismo vivenciados.
IX
Aos profissionais da área de Estatística Professor Doutor José Roberto
Pereira Lauris, Professora Doutora Hellen Souza Coelho e Sr. Alexandre
Chacon
Pela desenvoltura no tratar os resultados.
Pelo conforto frente à adversidade dos números.
Ao Sr. Clemilson Pereira Lima
Que sempre prontamente atendeu nosso apelo
Pelo auxílio e assessoria na área de Informática
A todos os pacientes triados e selecionados para a amostra
Pelo exemplo que são para a Ciência
Pelo que representam: a razão do nosso trabalho.
Aos colegas do Tribunal Superior Eleitoral
Pelo incondicional apoio e incentivo.
X
Podemos escolher
o que semeamos,
mas temos que colher
aquilo que plantamos.
XI
Sumário
LISTA DE FIGURAS..........................................................................XIV LISTA DE TABELAS.........................................................................XVI LISTA DE QUADROS......................................................................XVIII LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS......................................XIX RESUMO.............................................................................................XX 1 INTRODUÇÃO.................................................................................. 1 2 REVISÃO DA LITERATURA............................................................ 5 3 PROPOSIÇÃO................................................................................ 56 4 MATERIAL E MÉTODO.................................................................. 58 5 RESULTADO................................................................................... 93 6 DISCUSSÃO.................................................................................. 117 7 CONCLUSÃO.................................................................................134
XII
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................136 SUMMARY.................................................................... ...... ..............160 ANEXOS............................................................................................161 APÊNDICE........................................................................................168
XIII
Lista de Figuras
FIGURA 4.1 Posicionamento do paciente para a obtenção das radiografias 63
FIGURA 4.2 Posicionamento do paciente com auxílio de um espelho, conforme preconizado por MOORREES; KEAN (1958)
64
FIGURA 4.3 Posicionamento do paciente para a obtenção das fotografias 66
FIGURA 4.4 Obtenção da fotografia de perfil 67
FIGURA 4.5 Pontos cefalométricos para o Índice VERT (RICKETTS)
71
FIGURA 4.6 Grandezas cefalométricas para o Índice VERT
76
FIGURA 4.7 Grandezas cefalométricas utilizadas para a obtenção do Quociente de JARABAK108 : 1) S-Go - Altura Facial Posterior e 2) Na-Me - Altura Facial Anterior
80
FIGURA 4.8 Grandezas cefalométricas utilizadas para a obtenção da proporção de JANSON; WOODSIDE; METAXAS54 e: 1) Na-ENA’ - altura facial superior e 2 ) ENA’-Me - altura facial inferior
83
FIGURA 4.9 Proporção de 1:1 na Análise de LEGAN; BURSTONE 64 e medidas 1) G’-Sn e 2) Sn-Me’
87
FIGURA 4.10 Fotografia para a Análise Subjetiva ( ) B ( ) M ( ) D 90
FIGURA 5.1 Representação gráfica da distribuição da amostra por faixa etária
95
FIGURA 5.2 Distribuição gráfica da amostra por sexo 96
FIGURA 5.3 Distribuição dos tipos faciais segundo a análise de RICKETTS (Índice VERT) (1982)
101
FIGURA 5.4 Distribuição dos tipos faciais segundo a análise de SIRIWAT; JARABAK (1985)
102
XIV
FIGURA 5.5 Distribuição dos tipos faciais segundo a análise de JANSON; WOODSIDE; METAXAS (1994)
103
FIGURA 5.6 Distribuição dos tipos faciais segundo a análise de LEGAN; BURSTONE (1980)
104
FIGURA 5.7 Distribuição dos tipos faciais segundo a Análise Subjetiva do Perfil Facial realizada por 3 profissionais (ortodontistas)
105
XV
Lista de Tabelas TABELA 5.1 Distribuição da freqüência de idades na amostra
95 TABELA 5.2 Distribuição da amostra por sexo
96 TABELA 5.3 Erro do método para os resultados obtidos nas mensurações
da Análise de RICKETTS (Índice VERT)
97 TABELA 5.4 Erro do método para os resultados obtidos nas mensurações
da Análise de SIRIWAT; JARABAK (Índice de JARABAK)
98 TABELA 5.5 Erro do método para os resultados obtidos nas mensurações
da Análise de JANSON; WOODSIDE; METAXAS
99 TABELA 5.6 Erro do método para os resultados obtidos nas mensurações
da Análise de LEGAN; BURSTONE
100
TABELA 5.7 Distribuição dos tipos faciais pela Análise de RICKETTS (Índice VERT) (1982)
101
TABELA 5.8 Distribuição dos tipos faciais pela Análise de SIRIWAT; JARABAK (1985) 102
TABELA 5.9 Distribuição dos tipos faciais pela Análise de JANSON; WOODSIDE; METAXAS (1994)
103
TABELA 5.10 Distribuição dos tipos faciais pela Análise de LEGAN; BURSTONE (1980)
104
TABELA 5.11 Distribuição dos tipos faciais pela Análise Subjetiva (Profissionais)
105
TABELA 5.12 Distribuição geral dos tipos faciais pelas análises selecionadas 106
XVI
TABELA 5.13 Número de concordâncias, porcentagem de concordância e estatística Kappa para a comparação entre RICKETTS (Índice VERT) e SIRIWAT; JARABAK
107
TABELA 5.14 Número de concordâncias, porcentagem de concordância e estatística Kappa para a comparação entre RICKETTS (Índice VERT) e JANSON; WOODSIDE; METAXAS
108
TABELA 5.15 Número de concordâncias, porcentagem de concordância e estatística Kappa para a comparação entre JANSON; WOODSIDE; METAXAS e SIRIWAT; JARABAK
109
TABELA 5.16 Número de concordâncias, porcentagem de concordância e estatística Kappa para a comparação entre LEGAN; BURSTONE e Análise Subjetiva
110
TABELA 5.17 Número de concordâncias, porcentagem de concordância e estatística Kappa para a comparação entre LEGAN; BURSTONE e SIRIWAT; JARABAK
111
TABELA 5.18 Número de concordâncias, porcentagem de concordância e estatística Kappa para a comparação entre SIRIWAT; JARABAK e Análise Subjetiva
112
TABELA 5.19 Número de concordâncias, porcentagem de concordância e estatística Kappa para a comparação entre Análise Subjetiva e RICKETTS (Índice VERT)
113
TABELA 5.20 Número de concordâncias, porcentagem de concordância e estatística Kappa para a comparação entre Análise Subjetiva e JANSON; WOODSIDE; METAXAS
114
TABELA 5.21 Número de concordâncias, porcentagem de concordância e estatística Kappa para a comparação entre JANSON; WOODSIDE; METAXAS e LEGAN; BURSTONE
115
TABELA 5.22 Número de concordâncias, porcentagem de concordância e estatística Kappa para a comparação entre LEGAN; BURSTONE e RICKETTS (Índice VERT)
116
XVII
Lista de Quadros QUADRO 4.1 Normas e desvios-padrão para crianças leucodermas, aos
9 anos de idade, e índices médios de alterações como resultado do crescimento (RICKETTS, 1982)
77
QUADRO 4.2 Exemplo do cálculo do Índice VERT
78
QUADRO 4.3 Classificação do tipo facial segundo RICKETTS 78
QUADRO 4.4 Quociente de proporcionalidade de SIRIWAT; JARABAK 81
QUADRO 4.5 Classificação do tipo facial segundo SIRIWAT; JARABAK 81
QUADRO 4.6 Proporção de JANSON; WOODSIDE; METAXAS 84
QUADRO 4.7 Classificação do tipo facial segundo JANSON; WOODSIDE; METAXAS
84
QUADRO 4.8 Proporção preconizada por LEGAN; BURSTONE
88
QUADRO 4.9 Classificação do tipo facial para a análise de LEGAN; BURSTONE
88
QUADRO 4.10 Representação esquemática da estatística Kappa
92
QUADRO 6.1 Quadro sinóptico de comparação entre as análises estatísticas utilizadas
122
XVIII
Lista de Abreviaturas e Símbolos
m - metro (unidade fundamental de medida de comprimento no Sistema
Internacional)
cm - centímetro (0,01metro)
mm - milímetro (0,001 metro)
d.p. - desvio padrão
ASA - unidade que gradua a capacidade do filme fotográfico de captar a luz e
dependente da dimensão das partículas de haleto de prata da emulsão.
n.s. - não significante
p - nível descritivo de significância estatística
N - número de indivíduos
Kv - kilovoltagem
mA - unidade de intensidade elétrica que equivale a um milésimo do ampère
VERT – Índice de Crescimento Vertical de RICKETTS
XIX
POUBEL, DENISE. Estudo comparativo da determinação do tipo facial por meio de
análise facial e cefalométrica em indivíd uos com oclusão normal. 180 p. Dissertação
de Mestrado em Odontologia, área de concentração Ortodontia, da Universidade
Metodista de São Paulo, 2003.
Resumo
Este estudo teve como objetivo avaliar a concordância para determinação
dos tipos faciais (braqui, meso e dolico) entre três análises cefalométricas: RICKETTS
(Índice VERT), SIRIWAT; JARABAK (Quociente de JARABAK) e JANSON;
WOODSIDE; METAXAS, e duas análises do perfil: LEGAN; BURSTONE e ANÁLISE
SUBJETIVA. A amostra compôs-se de 60 indivíduos, sendo 24 do sexo masculino e
36 do sexo feminino. Todos brasileiros, leucodermas e portadores de oclusão normal
natural, apresentando um mínimo de quatro das seis chaves de oclusão de
ANDREWS. Como critério de exclusão, procedeu-se também à avaliação funcional e
dinâmica da oclusão. A utilização da posição natural da cabeça (P.N.C.) e da vertical
verdadeira (V.V.) no momento da obtenção das telerradiografias e fotografias laterais
compuseram a metodologia do trabalho, como requisito indispensável para efeito de
comparação. Após o tratamento estatístico (Kappa), os resultados apontaram, dentre
as análises cefalométricas, para uma fraca concordância entre as análises de
RICKETTS (Índice VERT) e SIRIWAT; JARABAK (Quociente de JARABAK). Entre as
análises do perfil não houve concordância; e quando avaliamos as análises
cefalométricas com as do perfil, verificamos que houve concordância entre as análises
de JANSON; WOODSIDE; METAXAS e LEGAN; BURSTONE, e entre as análises de
RICKETTS e SUBJETIVA DO PERFIL.
XX
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