estruturas de betÃo armado iestruturas … · vlúcio março06 3 estruturas de betÃo armado i fct...

Post on 26-Aug-2018

238 Views

Category:

Documents

4 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

VLúcio Março06 1

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNLESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I7 7 –– RESISTÊNCIARESISTÊNCIA

AO ESFORÇO TRANSVERSOAO ESFORÇO TRANSVERSO

PROGRAMAPROGRAMA1.Introdução ao betão armado2.Bases de Projecto e Acções3.Propriedades dos materiais: betão e aço4.Durabilidade5.Estados limite últimos de resistência à tracção e à compressão6.Estado limite último de resistência à flexão simples

7.7.Estado limite último de resistência ao esforço transversoEstado limite último de resistência ao esforço transverso8.Disposições construtivas relativas a vigas9.Estados limite de fendilhação10.Estados limite de deformação11.Estados limite últimos de resistência à flexão composta com esforço normal e à flexão desviada12.Estados limite últimos devido a deformação estrutural13.Disposições construtivas relativas a pilares e paredes14.Estado limite último de resistência à torção

VLúcio Março06 2

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

τ

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSOESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSOESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

1. Comportamento elástico de vigas sujeitas a esforço transverso

2. Mecanismo de resistência ao esforço transverso em vigas de betão armado

3. Situações particulares

6.1. COMPORTAMENTO ELÁSTICO DE VIGAS SUJEITASA ESFORÇO TRANSVERSO

Considere-se uma viga constituída por um material elástico-linear.

+

M

+

-V

A

A

+

-

σ(M) τ(V)

bhV

23

máx =τA-A

h

b ττ

τ

τ

σ=τσ=-τ

σ=-τ σ=τ

σ=τ

2x45º

σ=-τ

VLúcio Março06 3

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO6.2. MECANISMO DE RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

EM VIGAS DE BETÃO ARMADO

No betão armado a resistência à tracção é baixa (σmáx= τ = fct), surgindo fendas de tracção perpendiculares à direcção das tensões de tracção.

σ=τσ=-τ

σ=-τ σ=τFendas verticais

de flexão

Fendas inclinadas de esf. transv.

Fendas inclinadas de esf. transv.

Fendas verticais de flexão

VLúcio Março06 4

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

x

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

F1

Fsw

F3

F2

Dente de betão

F1 – resultante das tensões de corte na zona comprimida

τ

x

F2 – efeito de ferrolho nas armaduras longitudinais

F3 – componente vertical da força de atrito entre faces da fenda provocado pela intrincamento entre os inertes

Fsw – força de tracção nas armaduras transversais

VLúcio Março06 5

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

e depende dos seguintes factores:1. Resistência do betão (no efeito de ferrolho – F2; no valor de x; na ligação dos

inertes na zona da fenda – F3);2. Quantidade de armadura longitudinal As (no efeito de ferrolho – F2; no valor de

x; na abertura da fenda – F3);3. Dimensão relativa dos inertes (efeito de escala) – F3;4. Quantidade de armadura transversal (na abertura da fenda – F3; na resistência

da armadura transversal – Fsw).

x F1

Fsw

F3

F2

F1 – resultante das tensões de corte na zona comprimida

F2 – efeito de ferrolho nas armaduras longitudinais

F3 – componente vertical da força de atrito entre faces da fenda

Fsw – força de tracção nas armaduras transversais

A resistência ao esforço transverso será a soma destas componentes:VR = F1 + F2 + F3 + Fsw

VLúcio Março06 6

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSOCAMPOS DE TENSÃO

2. As armaduras transversais, por tracção, transferem estas forças novamente para o topo da viga.O mecanismo repete-se de forma a conduzir as cargas até aos apoios.

1. Através de campos de tensão de compressão no betão as forças aplicadas são transferidas para a parte inferior da viga.

3. Escoras e tirantes horizontais equilibram as componentes horizontais dos campos de tensão de compressão inclinados no betão.

Campos de tensão de compressão no betão

Tracção nas armaduras

VLúcio Março06 7

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESULTANTES DOS CAMPOS DE TENSÃO

O problema simplifica-se se dividirmos a carga uniforme em parcelas iguais e a substituirmos pelas respectivas resultantes.

Escoras de compressão no betão

Tirantes que representam a tracção nas armaduras

Podemos então considerar as resultantes dos campos de tensão inclinados no betão e as resultantes das forças nas armaduras transversais e longitudinais.

Ficamos, assim, com uma estrutura treliçada, fácil de calcular, em que:• as barras comprimidas - escoras – constituem a resultante das tensões de compressão no betão, e• as barras traccionadas – tirantes – representam as armaduras, no caso das armaduras longitudinais, ou a resultante das forças nas armaduras distribuídas, no caso das armaduras transversais.

VLúcio Março06 8

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESULTANTES DOS CAMPOS DE TENSÃO

Escoras Tirantes

θz

z cotg θ

z cotg θz cotg θ z cotg θz cotg θ z cotg θ

z cos θ

p

p z cotg θ

Fs

Fc

F cw

V cotgθ

V

z cotg θ

θθ1

z cosθ

p z cotg θ

Fsw

z

VEd(x = z cotgθ)

MEd

∑FV = 0 V = Fcw senθ∑MA = 0 M – V (z cotgθ)/2 = Fc zB∑MB = 0 M + V (z cotgθ)/2 = Fs z

z cotg θ2

z cotg θ2

Fcw = V / senθFc = M / z – V cotgθ /2Fs = M / z + V cotgθ /2

∑FV = 0 Fsw = V

Por equilíbrio do nó A:A

VLúcio Março06 9

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

Fc = M / z – V cotgθ /2Fs = M / z + V cotgθ /2

Fcw = V / senθ

Fsw = V

Fs

Fc

F cw

z cotg θ

θθ1

z cosθ

Fsw

z

Fcw = σcw bw z cos θ

z cosθ

bw

Fcw

Fsw = Asw σsw (z cotgθ / s)

z cotg θ

sAsw

V = σcw bw z cos θ sen θ

θ+θσ

=tgcotgzb

V wcw

θ⋅σ= cotgz s

A V sw

sw

bw - espessura da alma

s – espaçamento entreestribos

Asw - secção transversaltotal da armadurade um estribo

VLúcio Março06 10

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

θ+θν

α=tgcotg

zbf V wcd1

cwmaxRd,

θ⋅= cotgz fs

A V ywd

swsRd,

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSOVERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA

VEd(x = d) ≤ VRd,s - valor de cálculo do esforço transversoequilibrado pela resistência da armaduratransversal.

VEd (x = 0) ≤ VRd,max - valor de cálculo do esforço transversoresistente máximo, correspondente àresistência à compressão das escoras debetão.

Fs,Rd ≥ MEd / z + 0.5 VEd cotgθ - incremento de tracção na armadura longitudinal devido ao esforço transverso

NOTA: O esforço transverso actuante é calculado a x = d do apoio e não a x = z cotgθ, como seria de esperar do modelo anterior, por causa da variabilidade da distribuição das acções. O modelo anterior só é válido para acções uniformemente distribuídas, e essa condição pode não se verificar.Frequentemente, por simplificação, considera-se VEd(x=0).

NOTA: Neste caso, o esforço transverso actuante é calculado a x = 0, isto é, no apoio, onde a escora tem uma inclinação maior (cotgθ1 = 0.5 cotgθ) , σcw=V bwz (cotgθ1+ tgθ1) é menor mas o esforço transverso é maior que a x = z cotgθ.

VLúcio Março06 11

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

θ⋅= cotgz fs

A V ywd

swsRd,

1.0 ≤ cotg θ ≤ 2.5 - limites admissíveis para o ângulo de inclinação das

45º ≥ θ ≥ 21.8º escoras de betão com o eixo do elemento.

RESISTÊNCIA DAS ARMADURAS

fywd = fyd

s – espaçamento entre estribosAsw - secção transversal total da armadura de um estribo

d

bw

h

Asw

Asw s

VLúcio Março06 12

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ −=ν

250f

16.0 ck1

com fck em MPa

1.0 ≤ cotg θ ≤ 2.5

RESISTÊNCIA DAS ESCORAS COMPRIMIDAS

αcw = 1.0

bw - menor espessura da alma na altura útil d da secção (onde se encontram as escoras inclinadas)

d

bw

h

Asw

θ+θν

α=tgcotg

zbf V wcd1

cwmaxRd,

b

dh

bw

hf

Asw

ÁREA MÁXIMA DE ARMADURA TRANSVERSAL para θ=45º

cd1cww

ywdmaxsw, f0.5 bs

fAνα= θ+θ

να=

tgcotgz bf

V wcd1cwmaxRd,

θ⋅= cotgz fs

A V ywd

swsRd,

ν1 - coeficiente de redução da resistência do betão em compressão, tendo em conta que o betão na alma da viga está fendilhado.

VLúcio Março06 13

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSOARMADURAS TRANSVERSAIS INCLINADAS (estribos ou varões inclinados)

θ+α+θν

α=== 2wcd1

cwmaxRd,Ed cotg1)cotgz(cotg bf

V0)(xV

( )( ) αα+θ⋅=≤α+θ= sen)gcotcotg(z fs

A VgcotcotgzxV ywd

swsRd,Ed

ανα

=sen

f0.5

bs

fAcd1cw

w

ywdmaxsw,

ÁREA MÁXIMA DE ARMADURA TRANSVERSAL para θ=45º

A utilização de varões inclinados deve ser usada como solução extrema, e sempre em conjunto com estribos (pelo menos 50% da armadura transversal) com ramos junto às superfícies da alma como forma de melhor controlar a abertura das eventuais fendas de esforço transverso.

Asw s

α45º≤ α ≤ 90º

VLúcio Março06 14

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

M

x

MM'

M'

al

alal

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSOFORÇA DE TRACÇÃO ADICIONAL NA ARMADURA LONGITUDINAL

Fs = MEd / z + 0.5 VEd cotgθ Δ Fs = 0.5 VEd cotgθ

como V = dM/dx

ou M’Ed = Fs · z = MEd + Δ MEd com Δ MEd = (0.5 VEd cotgθ) · z

Parcela devida à flexão

Parcela devida ao esf. transv.

Então:

VEd = Δ MEd / ΔxVEd = (0.5 VEd cotgθ) · z / Δx

al = 0.5 z cotgθ

Isto é, com Δx = al,

sendo M’Ed (x) = MEd (x+al)

O efeito do esforço transverso na armadura longitudinal pode ser obtido por da translação do diagrama de momentos da distância al.

VLúcio Março06 15

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

M

x

MM'

M'

al

alal

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

Δ Fs = 0.5 VEd (cotg θ - cotg α) Δ MEd = (0.5 VEd (cotgθ−cotgα) · z

al = 0.5 z (cotg θ – cotg α)

PARA ARMADURAS TRANSVERSAIS INCLINADAS:

Para armaduras verticais:

Δ Fs = 0.5 VEd(x=0) cotg θ

ARMADURA LONGITUDINAL NOS APOIOS SIMPLES

Nos apoios simples MEd = 0, logo, as armaduras longitudinais devem ser dimensionadas apenas para o efeito do esf. transverso:

Para armaduras inclinadas:

Δ Fs = 0.5 VEd(x=0) (cotg θ - cotg α)

VLúcio Março06 16

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

Para armaduras verticais: (Asw/s)min ≈ 0.1% bw

ARMADURA MÍNIMA DE ESFORÇO TRANSVERSO

Taxa de armadura de esf. transverso:α⋅⋅

=ρsenbs

A

w

sww

Taxa mínima de armadura de esf. transverso:

yk

ckminw, f

f08.0 =ρ

VLúcio Março06 17

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

+

-

VEd pd

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSODIMENSIONAMENTO DA ARMADURA DE ESFORÇO TRANSVERSO

pd

l

(Asw/s)min = ρw,min bw

yk

ckminw, f

f08.0 =ρ

θ⋅⎟⎠⎞

⎜⎝⎛= cotgz f

s A

V ydmin

swmins,Rd,

θ = 30º e z ≈ 0.9 d

a

a

a = VRd,s,min/pd

( )θ⋅

=≥⎟

⎠⎞

⎜⎝⎛

cotgz fdxV

s

A

yd

Ed

apoios

sw2. Dimensionamento da armadura junto aos apoios:

1. Armadura mínima na zona central:

3. Verificação da compressão nas escoras junto aos apoios: ⎟

⎠⎞

⎜⎝⎛ −=ν

250f

16.0 ck1θ+θ

ν=≤=

tgcotgzbf

V0)(xV wcd1maxRd,Ed

VRd,s,min

VRd,s,min

(Asw/s)min

(Asw/s)apoios

d

VLúcio Março06 18

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

θ+θν

α=≤tgcotg

zbf VV wcd1

cwmaxRd,Ed

DETERMINAÇÃO DE θ PARA OPTIMIZAR A ARMADURA TRANSVERSAL

Taxa de armadura de esf. transverso:

( )θ⋅⋅να≤ sen20.5zbf V wcd1cwEd

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛να

⋅≥θz bf

2Vsen0.5

wcd1cw

Ed1-

Com os limites da EN1992.1.1 1.0 ≤ cotg θ ≤ 2.5 45º ≥ θ ≥ 21.8º

Note-se que à menor quantidade de armadura transversal (menor θ) corresponde um maior al = 0.5 z cotgθ, e portanto uma maior translação do diagrama de momentos flectores e, consequentemente, maior comprimento da armadura longitudinal.

VLúcio Março06 19

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO6.3. SITUAÇÕES PARTICULARES

VIGAS DE ALTURA VARIÁVEL

BANZO COMPRIMIDO INCLINADO

∑FV = 0 V = Fcw senθ + Fc senα

Fcw = (V − Vccd) / senθ

VEd

Fs

Fc

F cwα

MEd

Vccd = Fc senα - é a componente vertical da força de compressão no banzo inclinado.α – ângulo do banzo comprimido com a horizontal.

VLúcio Março06 20

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

Outro exemplo de banzo comprimido inclinado:

BANZO TRACCIONADO INCLINADO

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

Fs

Fc

F cw

α

MEd

VEd

∑FV = 0 V = Fcw senθ + Fs senα

Fcw = (V − Vtd) / senθ

Vtd = Fs senα - é a componente vertical da força de tracção no banzo inclinado.α – ângulo banzo traccionado com a horizontal.

VLúcio Março06 21

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

VEd(x = d) - Vccd - Vtd ≤ VRd,s

VIGAS DE ALTURA VARIÁVEL

VEd(x = 0) - Vccd - Vtd ≤ VRd,max

ACÇÕES APLICADAS JUNTO AOS APOIOS

CARGAS CONCENTRADAS A aV ≤ 2d DO APOIO

av

dav - é o vão de corte, e define-se como a distância entre a carga e a face do apoio em apoios rígidos, ou o eixo do apoio em apoios flexíveis.

+

(1-β) F

(1-β) F

β F

β F

VLúcio Março06 22

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

Para a verificação da escora comprimida, deve ser considerado o valor total de VEd, com VRd,max dado por:

VEd ≤ VRd,max = 0.5 bwd ν1 fcd

CARGAS CONCENTRADAS A aV ≤ 2d DO APOIO

+

(1-β) F

(1-β) F

β F

β F

Para efeitos de cálculo da armadura transversal, esforço transverso devido à carga concentrada pode ser multiplicado por β = av / 2dPara av< 0.5d deve ser tomado av= 0.5d.

β VEd ≤ VRd,s = Asw fyd sen αOnde Asw é a armadura transversal entre a carga e o apoio e α é o ângulo desta com o eixo da peça.

Esta armadura deve ser colocada numa largura de 0.75 av, centrada em av.

av 0.75 av

VLúcio Março06 23

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSOARMADURA DE SUSPENSÃO

Fsw = VEd + 2pd

Fsw

ACÇÕES NA FACE INFERIOR DA VIGA

APOIOS INDIRECTOS

h1

h2

≤h1/2

≤h1/2≤h1/3

≤h1/3

≤h2/2 ≤h2/3

Fsw/2Fsw/2h1

≤h1/3 ≤h1/3

≤h1/2≤h1/2

h2

pp

VLúcio Março06 24

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSOARMADURA DE LIGAÇÃO BANZO-ALMAResistência ao esforço transverso dos banzos

Escoras Tirantes

hf

2ΔF

2 ΔF = ΔM / z

Fsf

Fsf = ΔF / cotgθf

θf

(Asf/sf) fyd = (ΔF / Δx) / cotgθf

Fcf

Fcf = ΔF / cosθf

ν1fcd Δx senθf = ΔF / cosθf

ΔF

ΔF

ν1fcd senθf cosθf = (ΔF / Δx)

1.0 ≤ cotg θf ≤ 2.0 para banzos comprimidos

1.0 ≤ cotg θf ≤ 1.25 para banzos traccionadosΔx é metade da distância entre as secções de momento nulo e de momento máximo ou, no caso de cargas pontuais, a distância entre cargas pontuais.

Δx é uma distância no sentido longitudinal da peça, na qual se distribui a armadura Asf.

VLúcio Março06 25

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

Se ΔF / Δx hf ≤ 0.4 fctd não é necessária armadura de ligação banzo-alma.

ARMADURA DE LIGAÇÃO BANZO-ALMAResistência ao esforço transverso dos banzos

Sendo VEd = ΔMEd/Δx então 2ΔF = VEdΔx / z

donde: ΔF/Δx = 0.5 VEd / z

No caso de acções uniformemente distribuídas, ΔF/Δx pode ser estimado da seguinte forma:

e 2 ΔF = ΔMEd / z

VLúcio Março06 26

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

6 6 –– RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSORESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO

χΧchi

Coeficiente de fluênciaϕϑ

ALFABETO GREGO

Diâmetro de um varão de secção circularφΦfi

υΥipsilon

Tensão tangencialτΤtau

Tensão σΣsigma

Massa volúmica; taxa de armaduraρΡró

Constante, razão entre o perímetro e o diâmetro de uma circunferênciaπΠpi

οΟómicron

CoeficienteξΞcsi

Coeficiente de Poisson; coeficiente de redução da resistência; esforço normal reduzidoνΝniú

Coeficiente de atrito; momento flector reduzidoμΜmiú

Coeficiente; coeficiente de esbeltezaλΛlambda

κΚKapa

ιΙIota

ÂnguloθΘteta

CoeficienteηΗeta

CoeficienteζΖzeta

Extensão εΕépsilon

IncrementoδΔdelta

Coeficiente ; coeficiente parcialγΓgama

Ângulo; relação; coeficienteβΒbeta

Ângulo; relação; coeficiente de expansão térmica; coeficiente de homogeneizaçãoαΑalfa

Representações frequentes das minúsculasMinúsculasMaiúsculasDesignação

top related