estrutura vertical da temperatura - universidade de...

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Ana Picado | 23380Carina Lopes | 28680

Dinâmica do Clima 2006|2007

Estrutura

Vertical da

Temperatura

Dinâmica do Clima 2006|2007Introdução:

Temperatura:

Troposfera, Estratosfera, Mesosfera e Termosfera.

Troposfera: temperatura diminui em altitude

Estratosfera: temperatura éconstante atécerca de 20 km de altitude e a partir desta aumenta gradualmente

Mesosfera:temperatura volta a diminuir com a altitude, até um mínimo de ~-90 °C

Termosfera:temperatura aumenta em altitude até que atinge valores muito elevados

Dinâmica do Clima 2006|2007

Temperatura Potencial:

θ é definida como a temperatura assumida pelo sistema quando comprimido ou expandido adiabáticamente para uma pressão de referência de 1000mb.

1

0pTp

γγ

θ

⎛ ⎞= ⎜ ⎟

⎝ ⎠onde p0=1000mb é a pressão no nível de

referência e é dado por:γ 1.4p

V

CC

γ = =

Temperatura Potencial Equivalente:

θe traduz a temperatura máxima que uma parcela de ar húmido pode assumir através de uma compressão adiabática e libertação de calor latente.

.exp V ce

p

L rC T

θ θ⎛ ⎞

= ⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠

Onde Lv é o calor latente de vaporização, rc é a razão de mistura de saturação e Cp éa capacidade calorífica a pressão constante.

Dinâmica do Clima 2006|2007

Estabilidade:

A estabilidade da atmosfera pode-se caracterizar em termos da temperatura potencial:

Estável

Neutra

Instável

0

0

0

ddzddzddz

θ

θ

θ

>

=

<

0ddzθ>

0ddzθ=

0ddzθ<

EstávelInstável

Neu

tro

z

θ

Estabilidade:

Também se pode caracterizar a estabilidade da atmosfera em termos da Frequência de Brunt Vaisala. A Frequência de Brunt Vaisala é dada por:

Dinâmica do Clima 2006|2007

2 gNzθ

θ∂

=∂

Estável

Neutra

Instável

2

2

2

000

NNN

>

=

<

Figura 1: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007Temperatura - Média Anual:

Médias zonais da temperatura em ºC para média anual e representação dos perfis verticais hemisféricos e globais

0

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0

Perfil vertical da temperatura média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-70-60

-60

-60 -50

-50-50

-40

-40

-40

-30

-30

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400

500

600

700

800

900

1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

Figura 2: Média de 1996|2006

É visível o rápido decréscimo da temperatura com a altitude na troposfera e condições contrárias na baixa estratosfera.

Figura 1: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007Temperatura - Média Anual:

0

0

0

Perfil vertical da temperatura média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-70-60

-60

-60 -50

-50-50

-40

-40

-40

-30

-30

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500

600

700

800

900

1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

Figura 2: Média de 1996|2006

Na troposfera média (~500mb) as isotérmicas são mais uniformes

Influência dos continentes e dos oceanos no perfil da temperatura diminui em altitude

Figura 1: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007Temperatura - Média Anual:

0

0

0

Perfil vertical da temperatura média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-70-60

-60

-60 -50

-50-50

-40

-40

-40

-30

-30

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500

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900

1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

Figura 2: Média de 1996|2006

Na estratosfera, acima da tropopausa (~200mb), os gradientes horizontais de temperatura estão invertidos, as baixas temperaturas são observadas sobre o equador.

Dinâmica do Clima 2006|2007

Os gradientes verticais de temperatura são mais fortes na alta troposfera tropical, devido àsubsidência das nuvens cumulonimbus (nuvens de mau tempo) na ITCZ e da evaporação e de arrefecimento radiativo no topo destas nuvens.

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0

Perfil vertical da temperatura média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-70-60

-60

-60 -50

-50-50

-40

-40

-40

-30

-30

-30

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2025

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300

400

500

600

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1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

Figura 2: Média de 1996|2006

Figura 1: Peixoto & Oort

Temperatura - Média Anual:

Dinâmica do Clima 2006|2007

Perto do equador a diferença de temperatura entre o solo e a tropopausa é da ordem de 105K (Peixoto & Oort).

Na baixa estratosfera a temperatura aumenta levemente com a altitude nas latitudes médias e torna-se quase constante nas regiões polares.

Figura 1: Peixoto & Oort

Temperatura - Média Anual:

Dinâmica do Clima 2006|2007

Para a média de 1996|2006 a diferença de temperatura entre o solo e a tropopausa no equador éligeiramente menor, da ordem de 95K.

Continua a verificar-se o ligeiro aumento da temperatura na baixa estratosfera nas latitudes médias.

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0

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Perfil vertical da temperatura média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-70-60

-60

-60 -50

-50-50

-40

-40

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-30

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200

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500

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1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

Figura 2: Média de 1996|2006

Temperatura - Média Anual:

Figura 1: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007

PORQUÊ?

No H.N. há mais continentes por isso a inércia térmica do H.N. é inferior à do H.S..

Assim, a temperatura à superfície no H.N. é maior do que a do H.S. quando sujeitos àmesma radiação solar.

Temperatura - Média Anual:

Figura 1: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007

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Perfil vertical da temperatura média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-70-60

-60

-60 -50

-50-50

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-40

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1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

Figura 2: Média de 1996|2006

A temperatura mínima para os dois casos écerca de -60ºC para os perfis Global, HN e HS.

Para a média de 1996|2006 a temperatura àsuperfície ésuperior no HN do que no HS.

Temperatura - Média Anual:

Figura 1: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007

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0

Perfil vertical da temperatura média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-70-60

-60

-60 -50

-50-50

-40

-40

-40

-30

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2025

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500

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800

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1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

Figura 2: Média de 1996|2006

A isotérmica dos 25ºC deslocou-se para Norte, evidenciando a presença do Equador Meteorológico.

Nota-se que nas latitudes altas as isotérmicas são verticais na baixa troposfera.

Temperatura - Média Anual:

Figura 3: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007

Médias zonais da temperatura em ºC para média de DJF e representação dos perfis verticais hemisféricos e globais

Figura 4: Média de 1996|2006

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-70-70 -60

-60

-50

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-50

-50

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5

5

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20

25

Perfil vertical da temperatura média para DJF em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-50 0 50

100

200

300

400

500

600

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800

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1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

Os fortes gradientes de temperatura pólo-equador encontram-se nas latitudes médias e são mais intensos no Inverno.

Temperatura - Média Sazonal DJF:

Figura 3: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007

Figura 4: Média de 1996|2006

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-70-70 -60

-60

-50

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-50

-50

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5

5

5

10

10

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20

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Perfil vertical da temperatura média para DJF em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-50 0 50

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHSAcima dos 50mb

observa-se a presença do jacto polar –temperaturas da ordem dos -70ºC. Na figura 3 não se observa este jacto porque o limite da pressão é 50mb.

Temperatura - Média Sazonal DJF:

Figura 3: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007

Figura 4: Média de 1996|2006

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-70-70 -60

-60

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-50

-50

-50

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5

5

10

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Perfil vertical da temperatura média para DJF em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-50 0 50

100

200

300

400

500

600

700

800

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1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

As isotérmicas referentes à média 1996|2006 estão deslocadas (em relação ao período anterior) para Norte na baixa troposfera das latitudes baixas.

Temperatura - Média Sazonal DJF:

Figura 3: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007

Figura 4: Média de 1996|2006

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-70-70 -60

-60

-50

-50

-50

-50

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Perfil vertical da temperatura média para DJF em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-50 0 50

100

200

300

400

500

600

700

800

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1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

Comparando os perfis verticais Global e hemisféricos verifica-se que na tropopausa as curvas diferenciam-se para a média 1996|2006, o que não évisível no período anterior.

Este facto pode ser devido ao deslocamento para Norte das isotérmicas.

Temperatura - Média Sazonal DJF:

Figura 5: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007

-80

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-70

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-60-60

-60-50 -50

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Perfil vertical da temperatura média para JJA em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-50 0 50

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

Figura 6: Média de 1996|2006

No H.S. observa-se um decréscimo da temperatura à superfície. (comparação Peixoto com 1996|2006).

Este decréscimo deve-se ao facto de, na figura 5 não estar representada uma parte do Pólo Sul, que contribui com temperaturas bastante negativas.

Temperatura - Média Sazonal JJA:

Figura 5: Peixoto & Oort

Dinâmica do Clima 2006|2007

-80

-70

-70

-70

-60

-60-60

-60-50 -50

-50

-50

-40

-40

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-20

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5

5 10

10

10

15

15 20

20

25

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Perfil vertical da temperatura média para JJA em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-50 0 50

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000-60 -40 -20 0 20

Temperatura (ºC)

GlobalHNHS

Figura 6: Média de 1996|2006

Médias zonais da temperatura em ºC para média de JJA e representação dos perfis verticais hemisféricos e globais

As temperaturas muito baixas de Inverno que são observadas a 50mb no Hemisfério Sul estão associadas ao jacto polar nocturno.

Temperatura - Média Sazonal JJA:

Dinâmica do Clima 2006|2007

Figura 7: Peixoto & Oort

270

2 70

280

280

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290

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300

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310 320

320

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330

340340350

350 360360 380380

400400 420420500500 580580

Perfil vertical da temperatura potencial média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pres

são

(h

Pa)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

100

200

300

400

500

600

700

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900

1000300 400 500 600

Temperatura (ºK)

Global

Figura 8: Média 1996|2006

Os valores mínimos de temperatura potencial são observados nas regiões polares, perto da superfície.

A temperatura potencial aumenta com a altitude.

Temperatura Potencial – Média Anual:

Dinâmica do Clima 2006|2007

Figura 7: Peixoto & Oort

270

2 70

280

280

28 0

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290

29 0

300

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30 0

300

310

310

31 0

310 320

320

320

330

330

340340350

350 360360 380380

400400 420420500500 580580

Perfil vertical da temperatura potencial média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pres

são

(h

Pa)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000300 400 500 600

Temperatura (ºK)

Global

Figura 8: Média 1996|2006

Média zonal da temperatura potencial em ºK e perfis verticais

Temperatura Potencial – Média Anual:

Também se verifica um deslocamento das isolinhaspara Norte.

Dinâmica do Clima 2006|2007

Figura 7: Peixoto & Oort

270

2 70

280

280

28 0

290

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290

29 0

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30 0

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310 320

320

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330

330

340340350

350 360360 380380

400400 420420500500 580580

Perfil vertical da temperatura potencial média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pres

são

(h

Pa)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

100

200

300

400

500

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700

800

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1000300 400 500 600

Temperatura (ºK)

Global

Figura 8: Média 1996|2006

Média zonal da temperatura potencial em ºK e perfis verticais

Temperatura Potencial – Média Anual:

Nas regiões intertropicais, o gradiente horizontal é claramente menor quando comparado com as regiões de latitudes médias e altas.

Dinâmica do Clima 2006|2007

Figura 9: Peixoto & Oort

5

55

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15 20

20

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3

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3

3

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33

3

3

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4

444

4

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44

4

4

4

4

Perfil vertical da variação da temperatura potencial média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

100

200

300

400

500

600

700

800

900

10000 50 100

(ºK/Km)

Global

Figura 10: Média 1996|2006

A variação da temperatura potencial em altitude é sempre positiva, evidenciando a estabilidade da atmosfera

No entanto, localmente esta pode tornar-se instável, podendo ocorrer convecção.

Gradiente da Temperatura Potencial:

Dinâmica do Clima 2006|2007

Figura 9: Peixoto & Oort

5

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5

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15 20

20

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3

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3

33

3

3

33

4

444

4

4

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4

4

4

4

Perfil vertical da variação da temperatura potencial média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

100

200

300

400

500

600

700

800

900

10000 50 100

(ºK/Km)

Global

Figura 10: Média 1996|2006

Gradiente da Temperatura Potencial:

Na figura 9 a isolinha 5ºK/km estende-se desde a superfície até cerca de 700mb, o que não acontece na figura 10.

Abaixo das isolinhasassinaladas a variação da temperatura potencial com a altitude, é sempre inferior a ou igual a 5ºK/Km. Acima desta os gradientes são fortes para os dois casos.

Dinâmica do Clima 2006|2007

Figura 9: Peixoto & Oort

5

55

5

5

5

5

5

10

10

10

10

15

15

15 20

20

20

3

3

3

3

3

33

3

3

33

4

444

4

4

44

4

4

4

4

Perfil vertical da variação da temperatura potencial média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

100

200

300

400

500

600

700

800

900

10000 50 100

(ºK/Km)

Global

Figura 10: Média 1996|2006

Gradiente vertical da temperatura potencial em ºK/Km e perfil vertical Global.

Gradiente da Temperatura Potencial:

Dinâmica do Clima 2006|2007

Figura 9: Peixoto & Oort

5

55

5

5

5

5

5

10

10

10

10

15

15

15 20

20

20

3

3

3

3

3

33

3

3

33

4

444

4

4

44

4

4

4

4

Perfil vertical da variação da temperatura potencial média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

100

200

300

400

500

600

700

800

900

10000 50 100

(ºK/Km)

Global

Figura 10: Média 1996|2006

Gradiente da Temperatura Potencial:

Observando os perfis verticais globais notam-se algumas diferenças, principalmente na troposfera.

Na troposfera, N varia de 10x10-3 rad/s àsuperfície para 14x10-3

rad/s ou mais nas latitudes altas no nível de 850mb.

Na estratosfera a Frequência de BruntVaisala aumenta para valores maiores que 20x10-3 rad/s.

Dinâmica do Clima 2006|2007Frequência de Brunt-Vaisala:

Figura 11: Peixoto & Oort

Figura 12: Média 1996|2006

10

10

10

10

10

10

10

10

10

10121212

12

12

12

12

12

12

12

1414

14

14

14

14

16

16

16

1618

18

18 20

20

20 22

22

22

131313

13

13

13

13

Perfil vertical da frequência de Brunt Vaisala média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hP

a)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

100

200

300

400

500

600

700

800

900

10000 20 40 60

Frequência (*10-3 s-1 )

Global

*10-3 (s-1)

Dinâmica do Clima 2006|2007

10

10

10

10

10

10

10

10

10

10121212

12

12

12

12

12

12

12

1414

14

14

14

14

16

16

16

1618

18

18 20

20

20 22

22

22

131313

13

13

13

13

Perfil vertical da frequência de Brunt Vaisala média Global em (1996|2006)

Latitude (º)

Pre

ssão

(hP

a)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

100

200

300

400

500

600

700

800

900

10000 20 40 60

Frequência (*10-3 s-1 )

Global

*10-3 (s-1)

Mais EstávelAtmosfera muito estratificada

Atmosfera pouco estratificada Menos Estável

Dinâmica do Clima 2006|2007Temperatura Potencial Equivalente

Média Anual:

Figura 13: Peixoto & Oort

Figura 14: Média 1996|2006

250

260

270

270

270

280

280

280

290

290

290

290

300

300

300

300

300

310

310

310

310

310

310

320

320

320

320

320

320 33

0

330

330

330

340

340

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

Perfil Vertical da temperatura potencial equivalente em (1996|2006)

-50 0 50

300

400

500

600

700

800

900

1000280 300 320

Temperatura (ºK)

Global

Através das figuras 13 e 14 verifica-se que os valores mais altos são observados nas regiões intertropicais com um perfil bimodal na vertical e que a distribuição meridional é quase simétrica com respeito ao equador.

Dinâmica do Clima 2006|2007Temperatura Potencial Equivalente

Média Anual:

Figura 13: Peixoto & Oort

Figura 14: Média 1996|2006

250

260

270

270

270

280

280

280

290

290

290

290

300

300

300

300

300

310

310

310

310

310

310

320

320

320

320

320

320 33

0

330

330

330

340

340

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

Perfil Vertical da temperatura potencial equivalente em (1996|2006)

-50 0 50

300

400

500

600

700

800

900

1000280 300 320

Temperatura (ºK)

Global

Média zonal da temperatura potencial equivalente em ºK e perfil vertical Global.

Dinâmica do Clima 2006|2007

Na alta troposfera e estratosfera e são muito próximas porque há um forte decréscimo de vapor de água com a altitude e a qstende para zero.

Os perfis verticais globais de θ e θe (no lado direito das figuras) são diferentes na troposfera, onde θe tem valores substancialmente mais altos.

Dinâmica do Clima 2006|2007

As principais diferenças entre θ e θe são encontradas nos trópicos na baixa e média troposfera, onde a humidade específica de saturação (qs) é maior.

O valor quase constante de θe na troposfera confirma o conceito de que a temperatura potencial equivalente é uma propriedade conservativa com e sem precipitação proveniente de transformações pseudoadiabáticas, isto é, se toda a água condensada é precipitada.

Figura 15: Peixoto & Oort

Gradiente da Temperatura Potencial Equivalente:

-15

-10

-5-5

5

5

5

55

5

10

10

10

0

0

0

0

0

0

2

2

2

2

2 2

2

3

3

3

3

3

3

33

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

Perfil vertical da variação da temperatura potencial equivalente em altitude em (1996|2006)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

300

400

500

600

700

800

900

1000-5 0 5 10

(ºK/Km)

Global

Figura 16: Média 1996|2006

Os valores de são

negativos na baixa

troposfera e nulos a

cerca de 700mb nos

trópicos, indicando forte

instabilidade condicional.

e

zθ∂∂

Isto mostra a

importância da convecção

profunda nos trópicos.

Figura 15: Peixoto & Oort

Gradiente da Temperatura Potencial Equivalente:

-15

-10

-5-5

5

5

5

55

5

10

10

10

0

0

0

0

0

0

2

2

2

2

2 2

2

3

3

3

3

3

3

33

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

Perfil vertical da variação da temperatura potencial equivalente em altitude em (1996|2006)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

300

400

500

600

700

800

900

1000-5 0 5 10

(ºK/Km)

Global

Figura 16: Média 1996|2006

O gradiente vertical de

θe é uma medida de

instabilidade condicional.

difere

substancialmente de

para ar seco.

e

zθ∂∂

zθ∂∂

Figura 15: Peixoto & Oort

Gradiente da Temperatura Potencial Equivalente:

-15

-10

-5-5

5

5

5

55

5

10

10

10

0

0

0

0

0

0

2

2

2

2

2 2

2

3

3

3

3

3

3

33

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

Perfil vertical da variação da temperatura potencial equivalente em altitude em (1996|2006)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

300

400

500

600

700

800

900

1000-5 0 5 10

(ºK/Km)

Global

Figura 16: Média 1996|2006

A isolinha de 0ºK/Kmsofreu uma grande variação, entre os 20 e 30ºN.

Como não dispúnhamos de dados de humidade específica acima dos 300mb não foi possível representar todo o perfil vertical.

Figura 15: Peixoto & Oort

Gradiente da Temperatura Potencial Equivalente:

-15

-10

-5-5

5

5

5

55

5

10

10

10

0

0

0

0

0

0

2

2

2

2

2 2

2

3

3

3

3

3

3

33

Latitude (º)

Pre

ssão

(hPa)

Perfil vertical da variação da temperatura potencial equivalente em altitude em (1996|2006)

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

300

400

500

600

700

800

900

1000-5 0 5 10

(ºK/Km)

Global

Figura 16: Média 1996|2006

O perfil global para a média 1996|2006 não tem valores tão baixos.

Dinâmica do Clima 2006|2007Conclusão:

As isotérmicas deslocam-se para Norte.

O Equador Meteorológico não coincide com o Equador geográfico.

A temperatura à superfície no H.N. é maior do que a do H.S. quando sujeitos à mesma radiação solar.

Gradientes de temperatura pólo-equador nas latitudes média são mais intensos no Inverno.

As isolinhas de temperatura potencial também se deslocam para Norte.

Dinâmica do Clima 2006|2007

Devido ao gradiente de temperatura potencial ser positivo, assim como a frequência de Brunt-Vaisala, conclui-se que, em média, a atmosfera é estável (localmente pode haver instabilidade).

As principais diferenças entre a temperatura potencial e potencial equivalente são encontradas nos trópicos na baixa e média troposfera, onde a humidade específica de saturação é maior.

Conclusão:

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