estado de defesa, de sÍtio, de exceÇÃo, de emergÊncia, de alerta e de calamidade pÚblica
Post on 17-Apr-2015
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ESTADO DE DEFESA, DE SÍTIO, DE EXCEÇÃO, DE EMERGÊNCIA, DE ALERTA E DE CALAMIDADE PÚBLICA.
ESTADO DE DEFESA
• Estado de defesa é uma situação de emergência na qual o Presidente da República conta com poderes especiais para suspender algumas garantias individuais asseguradas pela Constituição cuja suspensão se justifica para restabelecer a ordem em situações de crise institucional e nas guerras.
O objetivo principal do estado de defesa é preservar ou restabelecer a ordem e a paz social, mediante fatos como:•a instabilidade institucional grave e imediata;•calamidades de grandes proporções na natureza.
•As conseqüências durante o estado de defesa poderão ser:•restrição aos direitos de reunião, sigilo de correspondência e comunicação telegráfica e telefônica;•ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos (somente na hipótese de calamidade pública);•prisão por crime contra o Estado, determinada diretamente pelo executor do estado de defesa.
ESTADO DE SÍTIO
• Consiste na instauração de uma legalidade extraordinária, por determinado tempo e em certa área (que poderá ser o território nacional inteiro).
• Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
• I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
• II - declaração de estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
OBJETIVOS DO ESTADO DE SÍTIO:
• O estado de sítio é decretado objetivando preservar ou restaurar a normalidade constitucional, perturbada pelos seguintes fatos:
• comoção grave de repercussão nacional;
• ineficácia da medida tomada durante o estado de defesa;
• declaração de estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
CONSEQUÊNCIAS DO E. DE SÍTIO.• De acordo com o art. 139 CF/88 no estado de sítio decretado por comoção grave
ou ineficácia do estado de defesa às conseqüências serão as seguintes:• obrigação de permanência em localidade determinada;• detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes
comuns;• restrições relativas à inviolabilidade de correspondência, ao sigilo de
comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão;
• suspensão da liberdade de reunião;• busca e apreensão em domicílio;• intervenção nas empresas de serviços públicos;• requisição de bens.• No estado de sítio decretado em situação de guerra ou resposta à agressão
armada estrangeira todas as garantias constitucionais poderão ser suspensas.
ESTADO DE EXCEÇÃO
• Em situações de Estado de exceção, o Poder Executivo pode, desde que dentro dos limites constitucionais, tomar atitudes que limitem a liberdade dos cidadãos, como a obrigação de residência em localidade determinada, a busca e apreensão em domicílio, a suspensão de liberdade de reunião e associação e a censura de correspondência
• O estado de exceção na Tunísia proibiu aglomerações em locais públicos e autorizou as forças da armadas a atirar contra qualquer um que desobedeça as ordens
ESTADO DE OBSERVAÇÃO
• QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico
• EM QUE CASOS - Desastres naturais de intensidade leve a moderada. DURAÇÃO - Indeterminada
• Órgãos como o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), que monitora as chuvas em São Paulo, deixam a cidade em permanente estado de observação (ou atenção) na estação chuvosa — de novembro a março. Isso é divulgado na imprensa para que a população esteja pronta para tomar medidas preventivas contra inundações e alagamentos
ESTADO DE ALERTA
• QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico e da defesa civil
• EM QUE CASOS - Desastres de intensidade forte• DURAÇÃO - Algumas horas• Na prática, também é um alerta prévio para que a
população tome medidas preventivas — evitando transitar por determinadas regiões da cidade onde já chove forte, por exemplo. Os órgãos da defesa civil também são avisados de que pode vir problema sério por aí: alagamento, enchente, inundação, deslizamento de encostas .
ESTADO DE EMERGÊNCIA
• QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico e da defesa civil
• EM QUE CASOS - Desastres de grande porte• DURAÇÃO - Indeterminada• Temporais de arrasar costumam caracterizar a
adoção do estado de emergência. Outros desastres que podem levar a essa medida são incêndios em áreas extensas e o rompimento de barragens, por exemplo. Decretado o estado de emergência, o município ou estado atingido pode pedir recursos ao governo federal para reparar os estragos
ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA
• QUEM DECRETA - Prefeituras, estados e o governo federal
• EM QUE CASOS - Desastres grandes e com muitas vítimas
• DURAÇÃO - No máximo 180 dias• Na situação de calamidade, as instalações, os
bens e os serviços dos órgãos públicos poderão ser utilizados, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
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