especializaÇÃo catequÉtica parnaÍba · catequese como instrução e adotar a metodologia...

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ESPECIALIZAÇÃO CATEQUÉTICAPARNAÍBA

PARÓQUIA E INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

23-24/0102017Pe. João Paulo

PARÓQUIA E CATECUMENATO

LINHAS DE AÇÃO DA CATEQUESE PAROQUIAL

A URGÊNCIA DE UMA RENOVAÇÃO PAROQUIAL

• A discussão em torno da

renovação paroquial não é

recente, o modelo como está

estruturada hoje,

visivelmente está

ultrapassado, ou seja, não

responde mais aos desafios

impostos pela missão.

• O Presente e o futuro do catecumenatodependem de um novo rosto do tecidodo tecido comunitário e estruturalparoquial.

• Um novo perfil paroquial é condiçãonecessária para que o projeto deiniciação seja levado a cabo.

• O documento de Aparecida é claroquando diz que nenhuma comunidadedeve isentar-se de entrar decididamente,com todas as forças, nos processosconstantes de renovação missionária ede abandonar as ultrapassadasestruturas que já não favoreçam atransmissão da fé. (365)

• Não é uma renovação simplesmentepor querer mudar ou acompanharum mundo que se transforma tododia, isto não, o importante éassegura a legitimidade e aobjetividade do processo renovador.

DEVEMOS TER CRITÉRIOS

• Como renovar a paróquia, atualizar ainstituição, permanecendo fiel aoevangelho? Como identificar eperseverar os elementos essenciais daexperiência comunitária cristã, na horade rever condutas pastorais? Comoseparar o que é provisório do que éperene ?

• A renovação das paróquias no início doterceiro milênio exige a reformulação desuas estruturas, para que seja uma redede comunidades e grupos, capazes de searticular conseguindo que seus membrosse sintam realmente discípulos emissionários de Jesus Cristo emcomunhão.

• A renovação missionária dasparóquias se impõe, tanto naevangelização das grandes cidadescomo no mundo rural de nossocontinente, que está exigindo de nósimaginação e criatividade parachegar às multidões que desejam oEvangelho de Jesus Cristo

• A renovação paroquial requer novasatitudes dos párocos e dos padres queatuam nas comunidades. Em primeirolugar, o pároco precisa ser um homem deDeus que fez uma profunda experiênciade encontro com Jesus Cristo. Sem essamística, toda renovação ficarácomprometida.

• Se existe uma catequese cominspiração catecumenal, nãopoderíamos também falar de umaparóquia com inspiraçãocatecumenal?

1. Paróquia em estado permanente de missão

• Para que toda a Igreja seja missionária,necessita-se desinstalar-se do seucomodismo, estancamento e tibieza, àmargem do sofrimento dos pobres docontinente

• Precisamos despertar, pois o númerode católicos, hoje, já não cresce emproporção com o aumento dapopulação. É motivo de preocupaçãoo número de pessoas que perderamo sentindo da vida e abandonaram areligião, assim como de católicos quedeixaram a Igreja, para aderir aoutros grupos religiosos.

• Além disso, é preciso reconhecer que oscatólicos, muitas vezes, não vivemconforme o Evangelho, que requer umestilo de vida fiel à verdade e à caridade.

• Como também falta coragem,persistência e docilidade para continuar arenovação iniciada pelo Vaticano II

• Uma Igreja em estado permanente demissão a serviço da vida plena de nossospovos depende de discípulosmissionários que tenham feito umaexperiência pessoal de fé, profunda eintensa, de encontro pessoal com JesusCristo.

2. Passar de uma pastoral de conservação para uma pastoral decididamente

missionária• Passar de uma pastoral de conservação

para uma pastoral decididamentemissionária exige a conversão de nossascomunidades.

• Os leigos precisam participar dodiscernimento, da tomada de decisões,do planejamento e da execução

• Neste processo de conversão todos nóssomos chamados, ninguém pode ficarfora: os bispos, presbíteros, diáconospermanentes, consagrados econsagradas, leigos e leigas, sãochamados a assumir atitude depermanente conversão pastoral, queimplica escutar com atenção e discernir«o que o Espírito está dizendo às Igrejas»(Ap 2,29)

• A conversão pastoral depende de umaconversão pessoal a Cristo. Não haverámudanças no agir se não houver umprofundo encontro com Jesus capaz derenovar a pessoa. Somos desafiados aoferecer a todos os nossos fiéis umencontro pessoal com Jesus Cristo, umaexperiência religiosa profunda e intensa

O ministério do introdutor

• À medida que a paróquia assumir umapostura catecumenal, não será difícilencontrar os introdutores, uma vez queeles estarão na dinâmica da permanenteatitude de acolhida.

3. A animação bíblica da pastoral

• A partir do impulso do Concílio VaticanoII, multiplicou-se em todos os paísesiniciativas para facilitar aos fiéis o acessoàs Sagradas Escrituras. E então, aospoucos, foi se organizando nas dioceses eparóquias o que passou a serdenominado de pastoral bíblica.

• Ela congraça e dinamiza, com baseno plano orgânico de pastoral, asiniciativas de acesso do maiornúmero possível de fiéis à palavra deDeus e também cuida da formaçãobíblica deles

Verbum Domini, 1

• «Desejo indicar algumas linhasfundamentais para uma redescoberta, navida da Igreja, da palavra divina, fonte deconstante renovação, com a esperançade que a mesma se torne cada vez mais ocoração de toda a atividade eclesial»

• Assim, tudo na Igreja vai partir e sealimentar da Sagrada Escritura, quetambém passará a ser fundamental noprocesso avaliativo do que a Igreja é,planeja e faz em sua permanente buscade fazer a vontade do Pai, como pedeinsistentemente Jesus.

Perspectivas pastorais:

Por uma catequese de iniciação à vida cristã

• Sentimos a urgência de desenvolver emnossas comunidades um processo deiniciação na vida cristã que comece pelokerygma e guiado pela Palavra de Deus,permita um encontro pessoal cada vezmaior com Jesus Cristo, experimentadocomo plenitude da humanidade e queleve à conversão, ao seguimento em umacomunidade eclesial e a umamadurecimento de fé na prática dossacramentos, do serviço e da missão

• A paróquia precisa ser o lugar onde seassegure a iniciação cristã e terá comotarefas irrenunciáveis: iniciar na vidacristã os adultos batizados e nãosuficientemente evangelizados; educarna fé as crianças batizadas em umprocesso que os leve a completar suainiciação cristã

• Assumir esta iniciação cristã exigenão só uma renovação da catequese,mas também uma reestruturação detoda a vida pastoral da paróquia.

• A catequese, como iniciação à vida cristã,ainda é desconhecida em muitascomunidades. Trata- se de passar dacatequese como instrução e adotar ametodologia catecumenal, conforme aorientação do Ritual da iniciação cristã deadultos (RICA) e do Diretório Nacional daCatequese.

• Nesse sentido, os padres, os catequistase a própria comunidade precisam de umaconversão pastoral. Isso implica em reveros processos de catequese das crianças,dos adolescentes, dos jovens e dosadultos

• Hoje as estatísticas mostram um declínionumérico de fiéis. Os que perseveram nafé, muitas vezes estão na periferia da fé,sem uma fé madura, sem atenção evivência do seu núcleo central: a pessoade Jesus e seu Evangelho

• Aparecida, citando o cardeal Ratzinger,diz: «Nossa maior ameaça é o medíocrepragmatismo da vida cotidiana da Igreja,no qual, aparentemente, tudo procedecom normalidade, mas na verdade a févai se desgastando e degenerando emmesquinhez»

1. A formação de catequistas

• O que estamos vivemos no Brasil nestesúltimos anos é uma intensa, urgente enecessária renovação catequética. Frutosde tudo isso, podemos relembrar aCatequese Renovada já na sua 37ªedição, as Semanas Brasileiras deCatequese já na 3ª edição, o nossoDiretório Nacional de Catequese

• Cursos, reuniões, encontros, seminários,congressos, escolas catequéticas, enviode padres para estudar catequese emoutros continentes, a recente criação daSociedade Brasileira de Catequetas doBrasil em 2012, a VII semanaarquidiocesana de catequese e tantasoutras iniciativas.

a) Aprender a ser

• O catequista seja alguém que: ama viver e sesente realizado; cuida da maturidade humanae do equilíbrio psicológico; temespiritualidade, quer crescer em santidade;sabe ler a presença de Deus em tudo; éintegrado no seu tempo e identificado comsua gente; busca, constantemente, cultivarsua formação; zela pela comunicação e capazde construir comunhão

b) Aprender a saber

• O catequista consiga: suficiente conhecimentoda Palavra de Deus e dos elementos básicosque formam o núcleo de nossa fé, como asreferências doutrinais e de orientação(Catecismo da Igreja Católica, documentoscatequéticos); familiaridade com as ciênciashumanas, sobretudo, pedagógicas;conhecimento da pluralidade cultural ereligiosa de hoje para encontrar nela assementes do Evangelho;

c) Aprender a fazer

• O catequista deve demonstrar um certo«profissionalismo» pelo menos nosentido de possuir as competênciasoperativas necessárias à sua tarefa. Demaneira concreta ele deve ter umapreparação adequada nos seguintesâmbitos: Educação Comunicação ePlanejamento

CONTINUAR NO TEXTO PAG 17

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