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Post on 16-Feb-2018
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Sete lugares amplos para sete adultos. Espaçopara tudo e mais alguma coisa. O Freemonté o carro perfeito para ir com os amigos à bolaTexto ANDRÉ MENDES
compra da Chrysler por parte
| do Grupo Fiat veio dar origema alguns modelos de que, muito
provavelmente, ninguém
estava à espera. A Lancia ganhou um
monovolume carregado de história e com
muita experiência em viagens mais longas
(com base na Chrysler Voyager), o Thema
transformou-se na versão luxuosa de um
carro mais conhecido pelo seu visual
Gangster e até a Fiat ganhou um SUV com
capacidade para todo o agregado familiar,
incluindo o cão, o gato e até a gaiola do
periquito. Chama-se Freemont e tem como
base o Dodge Journey. Soma sete lugares a
bordo e está equipado com uma motorizaçãoturbodiesel de dois litros com 170 cavalos de
potência, mas apenas com tração dianteira.
O desenho do Journey ficou praticamenteinalterado e, pelo exterior, as únicas
diferenças resumem-se mesmo ao logotipoexistente na grelha frontal e ao nome do
carro inscrito na tampa da bagageira. As luzes
das óticas traseiras são agora em LED e as
jantes de liga leve podem ser de 19 polegadas,
se optarmos pela sua escolha. De resto,
é quase impossível distinguir estes dois
modelos. O visual é o de um SUV tipicamente
americano, mas com um tamanho adaptado
às estradas europeias. Ainda assim, são quasecinco metros de comprimento, a largura não
fica muito longe dos dois e a altura fica
ligeiramente acima de 1,70 metros. Ou seja,
é um carro grande. E isso deixa antever
umhabitáculo bastante amplo.De facto, segundos depois de entrarmos
neste modelo, fica confirmada esta teoria.
Para além de uma qualidade de montagemc de uma escolha de materiais que merece
uma pontuação positiva, no habitáculo
do Fiat Freemont são sete os lugares
disponíveis. Além disso, os existentes na
terceira fila de bancos nem são tão apertadoscomo costuma acontecer em diversos dos
modelos que incluem estes dois assentos
"mágicos" junto da bagageira. Ou seja,
é possível considerar a hipótesede transportar dois adultos nestes lugares
numa viagem mais longa e não restringira sua utilização apenas a crianças. Mas as
surpresas existentes a bordo do Freemont
estão longe de acabar, especialmente quandohá crianças nas viagens. Senão vejamos:
no tejadilho, por exemplo, há um leitor
de DVD da Alpine com monitor incorporada
e com a possibilidade de ligar o som
ao sistema do carro, transformando assim
o habitáculo do Freemont numa sala de
cinema. Só ficam a faltar mesmo as pipocas.O sistema de ar condicionado automático
tem condutas específicas e regulações
independentes para quem viaja nos lugares
traseiros e, para que ninguém se perca, este
SUV da Fiat também inclui um sistema de
navegação portátil da Tom Tom, que se podeesconder no enorme espaço de arrumaçãoexistente sob o assento do passageiro da
frente quando não está a ser utilizado ou em
diversos outros que vamos encontrando
um pouco por toda a parte. E tem a vantagemde se poder levar para casa, com o objetivode programar a próxima viagem ou pensarem eventuais novas aventuras.
A motorização 2.0 de 170 cavalos peca
por ser mais ruidosa que o desejado,
especialmente a frio, mas cumpre aquilo quelhe é exigido, o que também acontece com a
caixa de velocidades de seis relações. Ou seja,
é um conjunto que não se importade percorrer grandes quantidadesde quilómetros em autoestrada com a média
do consumo apenas um pouco acima dos
sete litros de combustíveL
Para quem vai a conduzir, a única
preocupação é mesmo chegar com os pés
aos pedais e com as mãos ao volante, pois o
espaço é imenso e raramente prejudica quem
viaja na segunda fila. Aqui, se calhar, apenas
eram bem-vindos mais uns centímetros em
largura, mas (mais uma vez) o espaço é
amplo e a vontade de viajará cada vez maior.
Ainda assim, numa vertente mais
exploradora e depois de abandonar a
autoestrada, é fácil perceber que o Fremont
não tem grande apetência pelos traçadosmais sinuosos mas sim pelas retas mais
longas. Ou seja, justamente aquilo para quefoi concebido, ainda em formato Jouraeye pensando apenas nas longas Interstate
dos Estados Unidos. Os amortecedores têm
uma firmeza mais focada no conforto, e isso
faz com que a carroçaria adorne mais do que
o desejado, o que não ajuda a criar alguma
emparia com quem gosta efetivamente
de conduzir. Nota-se facilmente que este
SUV da Fiat está mais próximo de quem
gosta de apreciar a viagem e ver a paisagemdo que daqueles que querem chegar
rapidamente ao destino.
Depois de cudo isto e feitas as contas,
o melhor do Freemont é mesmo a sua relação
preço/equipamento. É que por 37.500 euros,
c possível adquirir um SUV com uma
motorização turbodiesel de dois litros
que não tem um consumo elevado, inclui
um habitáculo confortável com sete lugares
mas também todo o equipamento de que lhe
falámos ao longo deste texto. Sim, faz tudo
parte do equipamento de série. Mesmo.
Os únicos opcionais disponíveis para este
modelo são as jantes de 19 polegadas,
os estofos em pele ou o teto de abrir elétrico.
A única desvantagem deste Fiat está
mesmo no facto de nas portagens lhe
cobrarem Classe 2, devido à altura elevada
da frente, mas se optar pela utilização da Via
Verde, este problema fica também resolvido
e volta a pagar Classe 1.
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