entrevista motivacional. entrevista motivacional (em) É uma técnica que visa auxiliar os clientes...

Post on 07-Apr-2016

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Entrevista Motivacional

Entrevista Motivacional (EM)

É uma técnica que visa auxiliar os clientes na resolução de

conflitos, aumentando a conscientização e a necessidade

de resolver a situação problema.

É indicada para o acompanhamento de pessoas que

desenvolveram algum tipo de dependência, como

tabagismo, alcoolismo, comer compulsivo, entre outros.

É uma técnica é breve, isto é, pode acontecer em um

único encontro, ou durar até 08 atendimentos.

Podemos utilizar esta técnica em vários settings:

hospitais, clínicas, escolas, unidades básicas de saúde.

Pode ser utilizada tanto individual ou em grupo,

apresentando uma relação custo x benefício baixo, uma

vez que o principal recurso utilizado é o próprio

profissional.

Entrevista Motivacional (EM)

EXISTEM PONTOS CENTRAIS NA E.M... responsáveis pela

sustentação da técnica!

DEMONSTRE EMPATIA

Empatia é a capacidade de se preocupar, envolver com o

outro.

Durante a E.M, o profissional deve mostrar que de fato, a

queixa que está sendo trazida tem um valor importante,

bem como validar os sentimentos dos pacientes.

DEMONSTRE EMPATIA

Validar sentimentos, não significa ser conivente com o

que é dito pelo paciente (nosso cadastrado), nem tão

pouco ter uma postura de ‘compaixão’. Significa, antes

de tudo, ouvirmos o que nos é dito, com uma postura de

respeito e ética.

Deste modo, favorecemos um espaço para que a pessoa

que está sendo ouvida, confie e se sinta valorizada.

Durante a entrevista, sempre existe uma queixa.

Devemos ouvir essa queixa atentamente, muitas

vezes confirmando com o paciente se de fato

compreendemos o que foi dito.

DESENVOLVA A DISCREPÂNCIA

Quando estamos nesse estágio, conseguimos perceber

quais são os desejos do paciente e pontuá-los.

Esperamos assim, que o paciente consiga perceber o

quanto esses desejos estão discrepantes de seus

comportamentos.

DESENVOLVA A DISCREPÂNCIA

EVITE CONFRONTAÇÃO

Durante o processo de E.M., podemos nos deparar em

alguns momentos, com situações, que são claras para nós,

mas para os pacientes não.

Normalmente são padrões de comportamentos, auto

sabotagem, de ambivalência, que dificultam que o

paciente consiga realizar aquilo que se propôs.

Normalmente a confrontação gera resistência. O

profissional deve pontuar o que tem observado de um

modo que não seja impositivo;

Lembre-se: O paciente nos procura, com um pedido de

ajuda!

EVITE CONFRONTAÇÃO

ACOMPANHE A RESISTÊNCIA

Procure abordar mais a reflexão do que o confronto. Levar o paciente a uma percepção de seu modo de agir e sentir;

Durante esse processo, é provável que o paciente torne-se resistente e ambivalente em alguns momentos. Isto é esperado! Toda mudança gera sofrimento;

Nosso papel é de apoiar esse paciente e auxiliá-lo a focar em seus objetivos, percebendo o quão resistente encontra-se;

Estimule a auto eficácia

Podemos entender a auto eficácia como um

sentimento de confiança no processo de mudança. As

pessoas só conseguirão mudar algo, se de fato as metas

forem alcançáveis;

Perceba o quanto nosso papel, como profissionais de

saúde, é importante: podemos auxiliar nossos

pacientes a traçarem metas pertinentes e a auxiliá-los

nesse processo de mudança.

VAMOS PENSAR EM JOANA?

Joana sabia de todas as suas necessidades de mudanças. Mas, em alguns momentos, saber apenas não é suficiente. É necessário que este saber ganhe um significado e que a pessoa consiga perceber a necessidade de mudança.

Lembre-se: A mudança é a busca para um processo contínuo de auto conhecimento e melhora na qualidade de vida.

Joana já tomava as medicações adequadamente. Mas aderindo às outras propostas, pode viver de uma forma mais saudável!

A enfermeira Cleonice teve um papel fundamental neste

processo. Ela auxiliou Joana, de um modo eficaz, sendo

empática, compreendendo o que acontecia com Joana ,

auxiliando-a a perceber que conseguiria mudar seus

comportamentos e se apropriar de uma nova condição

de saúde;

Cleonice pode compreender tanto a importância de

acolher Joana, quanto a etapa de motivação que ela se

encontrava;

Leia mais sobre Modelo Transteórico (etapas de

motivação para mudanças) no caso Samuel.

“Qualquer destino, por mais longo e complicado que seja, vale apenas por um

único momento: aquele em que o homem compreende de uma vez por todas quem

é.”

Jorge Luís Borges

Referências Bibliográficas• OLIVEIRA, M.S; LARANJEIRA, R. Teoria e prática da entrevista

motivacional. In: KNAPP, P. Terapia cognitivo comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004 p. 468-481. Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=UWRyYGRaCRwC&oi=fnd&pg=PR5&dq=Terapia+cognitivo+comportamental+na+pr%C3%A1tica+psiqui%C3%A1trica+knapp&ots=U6n-xjtj8D&sig=Bgg07s5TJEe5YbuL_V_q6wlDpuo#v=onepage&q&f=false

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