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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL GASPAR DUTRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
APRESENTAÇÃO
A proposta pedagógica aqui sistematizada traduz o trabalho coletivo dos
profissionais compromissados com a educação. Ela apresenta, nesse momento, o
projeto político pedagógico possível e expressa a preocupação e o compromisso dos
educadores com a melhoria do ensino no sentido de responder às necessidades
sociais e históricas, que caracterizam a sociedade brasileira de hoje.
Esta proposta tem a finalidade de apresentar as linhas norteadoras da
ação pedagógica do Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra – Ensino
Fundamental e Médio, no Município de Nova Santa Rosa, estado do Paraná.
Uma análise da conjuntura mundial e brasileira revela a necessidade de
construção de uma educação básica voltada para a cidadania. Isso não se resolve
apenas garantindo a oferta de vagas, mas sim se oferecendo um ensino de
qualidade, ministrado por professores capazes de incorporar ao seu trabalho os
avanços das pesquisas nas diferentes áreas de conhecimento e de estar atentos às
dinâmicas sociais e suas implicações no âmbito escolar.
Entendemos que uma proposta política pedagógica é o centro do
processo escolar tanto no sentido sociológico como no filosófico, pois não há
processo que se efetive sem um projeto social condutor (um futuro desejável para a
sociedade), mesmo quando não há clareza disso, mesmo quando o neguem,
estarão educando ou ajudando a educar-se, dentro de uma concepção de homem e
sociedade. É o dever do que precisa ser indicado como meta, pois todo e qualquer
esforço educacional deve propor um futuro humano explicito, a fim de que a
proposta oriente todo o trabalho a ser realizado.
O marco inicial dos estudos se dá através da LDB n.º 9.394/96, que
aponta o caminho político para o novo ensino brasileiro e prevê no seu art. 12, inciso
I, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica”. Sustentando esse preceito legal a escola assume, como uma das suas
principais tarefas, o trabalho de refletir sobre a sua intencionalidade educativa.
Seguido das diretrizes gerais para a organização curricular definindo o perfil de
saída do educando na conclusão dessa etapa educacional.1
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL GASPAR DUTRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOA proposta de reformulação curricular foi retomada pela SEED, a respeito
da necessidade de constante atualização em todas as áreas do conhecimento,
adotando algumas referências para o processo de discussão, cujo envolvimento
coletivo de todos na escola é primordial.
A partir da reflexão e da realização de uma pesquisa junto à comunidade
escolar aprofundou-se o debate da reformulação, onde professores, equipe
pedagógica, alunos e pais passaram a estudar suas características econômicas,
sociais, culturais, políticas e as perspectivas de mudança da realidade na qual estão
inseridos, criando assim uma identidade e um conjunto orientador de princípios e de
normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.
Para dar encaminhamento a estas ações desenvolvemos uma proposta
metodológica e de avaliação para atender o Projeto na sua totalidade, considerando
o processo de ensino – aprendizagem.
Os fundamentos estabelecidos nesse projeto serão os indicadores para a
intervenção pedagógica praticada no Col. Est. Mal. Gaspar Dutra. Com eles, busca-
se responder às exigências da sociedade que se caracteriza pelo dinamismo de
suas transformações em todos os níveis: o social, o político, o tecnológico e o ético.
Criar melhores condições para ajudar na formação de um cidadão consciente, critico
e feliz, é a grande tarefa educativa que perseguimos.
I- INTRODUÇÃO
1.1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
DENOMINAÇÃO:
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COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL GASPAR DUTRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOColégio Estadual Marechal Gaspar Dutra - Ensino Fundamental e Médio.
SITE: www.nsrgaspardutra.seed.pr.gov.br
E-MAIL: nsrgaspardutra@seed.pr.gov.br
ENDEREÇO:
Avenida Tucunduva , 1200
Nova Santa Rosa – Paraná
CEP: 85.930-000
Fone/Fax: (0**45)3253-1180
ENTIDADE MANTENEDORA:
Governo do Estado do Paraná - Secretaria de Estado da Educação
Endereço: Palácio do Iguaçu - Centro Cívico – Curitiba – Paraná
NÍVEIS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Ensino Fundamental Regular
Ensino Médio Regular
TURNO DE FUNCIONAMENTO
MATUTINO: 5ª a 8ª séries – Ensino Fundamental
1ª a 3ª séries – Ensino Médio
VESPERTINO: 5ª a 8ª séries – Ensino Fundamental
1ª a 3ª séries – Ensino Médio
NOTURNO: 8ª séries – Ensino Fundamental
1ª a 3ª séries – Ensino Médio
REGIME DE FUNCIONAMENTO DO CURSO/CURRÍCULO
Sistema: Seriado anual - Ensino Fundamental e Médio
Turnos: Matutino, vespertino e noturno.
OFERTA DO CELEM – ESPANHOL E ALEMÃO
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOTurnos: Intermediário e Noturno
1.2.HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Com a chegada dos pioneiros em Nova Santa Rosa houve a necessidade
da criação de uma Escola, então no dia 27 de junho de 1956 foi criado o Grupo
Escolar Mal. Eurico Gaspar Dutra, sem sede própria funcionava numa das salas do
Hotel Santa Rosa.
A construção das primeiras acomodações da Escola foi iniciada em 1958
com duas salas de aula. A inauguração oficial se deu em 1961, com sede própria à
Rua Tuparandi.
A demanda escolar aumenta progressivamente havendo necessidade de
ampliação na Escola e conseqüentemente aumenta o quadro de professores.
Com o passar do tempo muitas melhorias aconteceram na Escola, todas
realizadas pela Comunidade Escolar e apoiadas pela Prefeitura de Toledo do qual
nosso município era distrito.
Em 1975 inicia-se a construção de um novo prédio de Alvenaria –
Convênio FUNDEPAR X PREFEITURA com 4 salas de aula e dependências
administrativas com novo endereço e agora definitivo , Av. Tucunduva, 1.200; o qual
foi inaugurado em 1976.
Na data de 1976 passa a ser oficialmente reconhecida a emancipação
política do município de Nova Santa Rosa.
Pela Portaria n.º 125/79 fica autorizada em caráter precário o
funcionamento da Escola Mal. Gaspar Dutra – Ensino de 1º Grau e em 1980
aprovado o Plano de Implantação do Ensino de 1º Grau, parecer n.º 242/80.
Pela Resolução Conjunta n.º 41/81 fica criada a Escola Marechal Gaspar
Dutra – Ensino de 1º Grau, mantida pelo Estado do Paraná – classificada como
Escola de Médio porte.
Reconhecido o curso de 1º Grau Regular através da Resolução n.º
3.349/82, forma-se a 1ª turma do 1º Grau neste ano.
A Escola Marechal Gaspar Dutra – Ensino de 1º Grau passa a denominar-
se ESCOLA ESTADUAL GASPAR DUTRA – ENSINO DE 1º GRAU, Resolução n.º
1.090/83.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOA partir daí a demanda foi aumentando havendo a necessidade de
ampliação e a Escola foi recebendo novas salas de aula.
Havia no Município uma escola de 2º Grau profissionalizante tendo como
entidade Mantenedora a CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade)
funcionando no período noturno, mas a Escola não era pública e gratuita. A
exigência da clientela que gostaria de continuar estudando e que não poderiam se
manter no Ensino privado, fez com que houvesse a necessidade da implantação do
Curso de 2º Grau nesse Colégio.
Em 1989 inicia-se o processo de Implantação do Curso de Educação
Geral o qual foi aprovado pelo Parecer n.º 143/90.
A partir daí a Escola passa a denominar-se COLÉGIO ESTADUAL
MARECHAL GASPAR DUTRA – ENSINO DE 1º E 2º GRAUS.
De lá para cá muitas melhorias aconteceram no Colégio: Construção de
novas salas de aula ao todo agora são 12 salas; Sala de vídeo; Biblioteca com
acervo apropriado, Laboratório de física, química e biologia com equipamentos;
Quadra esportiva coberta; Equipamentos tecnológicos, TV, computador, etc.
Em nosso município as políticas de incentivo educacional para jovens e
adultos excluídos da obrigatoriedade em relação à idade/série, tiveram crescimento
a partir do ano de 1998. O início da clientela se deu ao nível de Secretaria Municipal
de Educação, com uma proposta para o Ensino Fundamental 2º segmento em
parceria com o PAC (Posto Avançado do CEAD) do município vizinho de Marechal
Cândido Rondon.
O Programa teve um amplo sucesso a nível municipal, abrangendo um
número elevado de jovens e adultos que há muito tempo haviam deixado os bancos
escolares e até de alguns que nunca os haviam freqüentado.
Ao concluírem essa etapa do ensino fundamental, um grande número de
alunos, alguns por necessidade de certificação e outros por projetos de vida,
procuraram nossa escola, por ser a única a ofertar o Ensino Médio, para que a
mesma ofertasse o ensino Médio na modalidade de EJA.
Assim a partir do ano de 2000 nossa escola passou a ofertar mais essa
modalidade de ensino de forma presencial e gradativa a uma clientela preocupada
em resgatar um direito conquistado. Contudo, em 2006, através de políticas públicas
estaduais o ensino da Educação de Jovens e Adultos na modalidade presencial
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOpassou por um processo de cessação, sendo gradativo em nossa Escola, fora
substituído pela modalidade semi-presencial em esfera estadual, a qual passou a
ser oferecida em outra instituição de ensino neste Município, o que tornou inviável a
oferta em nossa instituição, devido à demanda, sendo portanto encerrada a EJA a
partir do ano letivo de 2007.
Considerando a nova LDB n.º 9.394/96 nova nomenclatura do
Estabelecimento se faz, passando a denominar-se COLÉGIO ESTADUAL
MARECHAL GASPAR DUTRA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
A partir do ano de 2006, este estabelecimento de ensino passou a ofertar
a modalidade de ensino CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – nas
línguas Alemã e Espanhola.
O município de Nova Santa Rosa apresenta uma comunidade de
predominância étnica alemã, formada, principalmente, de migrantes do estado do
Rio Grande do Sul e Santa Catarina, um número bem limitado de moradores é de
regiões do Norte brasileiro.
Além disso, o município fica no extremo Oeste do Paraná, próximo de
Países vizinhos, como Paraguai e Argentina. Possui contato bastante acentuado com
a Língua Espanhola e Guarani, devido à migração de agricultores para a região de
Salto Del Guairá. Também é sabido que a língua espanhola predomina nos países
latinos americanos e é um canal de comunicação no mundo todo, principalmente,
devido ao MERCOSUL. Ambas as Línguas tiveram muita receptividade na
comunidade, além disso, é a conquista de um sonho, a oferta de um ensino de
línguas pelo poder público do Estado do Paraná.
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas, CELEM, para os alunos de
Nova Santa Rosa tem como objetivo valorizar e reconhecer dois idiomas tão
comuns nas relações de comunicação desta região. O estudo destas duas línguas,
a alemã e a espanhola é um avanço emancipatório, é o reconhecimento de uma
identidade lingüística negada por longos anos pelo ensino público, porque muitos
das famílias desses alunos falam a língua alemã em casa, através da implantação
da língua alemã se reconhece a língua materna de muitos alunos desta comunidade
de origem germânica.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOEvidenciar a diversidade cultural no mundo através do estudo de uma
língua estrangeira é requisito básico para avançar no conhecimento do outro e das
diferentes formas de culturas no mundo.
RELAÇÃO DE DIRETORES
GRUPO ESCOLAR MAL. GASPAR DUTRA
1. ASILDA RÖPKE
2. DANIEL WUTZKE
3. RENI VOIGT
COLÉGIO ESTADUAL MAL. GASPAR DUTRA
1. ÉLIO MIGLIORANÇA
2. HARI BAUMGART
3. JOSÉ LUIZ DOSCIATTI
4. DANIEL WUTZKE
5. SARA T. COSTA BORGES
6. ARNO BAUMANN
7. MARISA ELIZABETHA BOLL THIELE
8. CLAUDINO TRENTIN
9. NILSE DOCHORN HITZ
II - ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
2.1.RECURSOS FÍSICOS
O Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra – Ensino Fundamental e
Médio possui área e estrutura física própria para o desenvolvimento de suas
atividades escolares.
Suas dependências constam de 12 salas de aula, as quais possuem
quadro branco, ar condicionado, TV Multimídia, DVD, iluminação, laboratório de
química, física e biologia, laboratório de informática - PR Digital, Site do Colégio,
administrado por ADM local, banheiros masculinos e femininos para alunos, quadra
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOesportiva polivalente coberta com banheiros femininos e masculinos, chuveiros,
cozinha, saguão para refeitório, bebedouros, cantina, complexo administrativo com
secretaria, sala de direção, sala para equipe pedagógica, sala dos professores, sala
ambiente no bosque, banheiros, biblioteca, laboratório de informática, pátio, horta,
área para estacionamento. Todas essas dependências encontram-se em ótimo
estado de conservação devido às reformas realizadas e a constante manutenção
feita com a parceria da APMF.
Assim consideramos que o Colégio possui condições físicas apropriadas
para o bom desenvolvimento das atividades propostas.
2.2. RECURSOS MATERIAIS
Ao se implantar uma Proposta Pedagógica também são necessários
Recursos Materiais, para dinamizar as metodologias de trabalho, produção e
extensão do conhecimento elaborado ou refletido. Desta forma, a estrutura material
de que dispomos se compõe de:
a) Equipamentos para Laboratório Didático de Química, Física e Biologia,
sem o auxílio do Agente de Apoio;
b) Materiais do Laboratório de Informática;
c) Acervo Bibliográfico;
d) Recursos Diversos;
Além dos recursos mencionados acima, possuímos uma secretaria
informatizada, e demais equipamentos necessários para o perfeito atendimento dos
alunos.
Como recurso didático o Colégio está munido de retroprojetor, projetor
multimídia, TVs Pen drive em cada sala de aula, TVs e vídeos, aparelhos de DVD,
equipamentos de som, computadores, máquina fotográfica, filmadora, fotocopiadora
(alugada), Internet, entre outros.
A cozinha tem estrutura suficiente e moderna para a preparação das
refeições aos alunos, que precisam desta alimentação em consideração do horário
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOde saída de suas casas pela manhã e pela noite, em decorrência do transporte
escolar iniciar cedo.
2.3. RECURSOS FINANCEIROS
Os Recursos Financeiros que garantem a manutenção e melhoramento
do físico, material e pedagógico da Escola são praticamente oriundos da própria
Mantenedora, a Secretaria de Estado da Educação (SEED), através de repasses
diretos, como Folha de Pagamento dos Professores e Funcionários e outros através
de Convênios com a SUDE (Superintendência e DAE – "Fundo Rotativo", Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação – PDDE, e outros projetos eventuais
viabilizados pelo governo.
Contribuição significativa com relação a estes recursos também tem
origem no trabalho desenvolvido pela Associação de Pais, Mestres e Funcionários
(APMF), promovendo eventos junto à comunidade com finalidade lucrativa para
suprir necessidades emergenciais, além dos gastos normais previstos no
planejamento, que visam os melhoramentos físicos, funcionais e pedagógicos do
Colégio.
Em parceria com a Prefeitura Municipal o colégio assegura o acesso dos
alunos distantes da sede por meio do transporte escolar que lhes é assegurado
gratuitamente.
2.4.RECURSOS HUMANOS
O Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra – Ensino Fundamental e
Médio possui um quadro funcional que pode atender a demanda escolar com
recursos humanos qualificados e habilitados para desenvolver a Proposta
Pedagógica aqui apresentada.
Na equipe diretiva encontra-se hoje como diretora e diretor auxiliar
professores comprometidos com a qualidade da educação, preocupados em manter
e melhorar o que seus antecessores fizeram, pois acreditam que sua forma de
gestão está intimamente ligada com seu papel de educador e que ao deixarem a
função continuarão como agentes do processo contínuo.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIONa equipe administrativa (secretaria, biblioteca, laboratório de
informática), a escola conta hoje com um quadro de profissionais capacitados, todos
efetivos, envolvidos com o processo educacional, não apenas como meros
trabalhadores, mas como participantes do processo.
No setor de serviços gerais, a escola encontra problemas, pois há uma
defasagem de pessoal e também pelo fato de ser um serviço mais braçal,
acreditamos que falta envolvimento desses trabalhadores no processo educativo.
A demanda da equipe pedagógica encontra-se preenchida por
profissionais da área de Pedagogia e todas efetivas, envolvidas no processo,
embora as dificuldades encontram-se em muitas vezes não conseguir cumprir com
seu real trabalho pedagógico por situações adversas ao processo.
O corpo docente conta em sua maioria com professores efetivos, lotados
na mesma escola, envolvidos no processo de forma comprometida. Em sua
totalidade graduados e especialistas em suas áreas de atuação. Constituímos assim
um grupo privilegiado de professores nas áreas do Currículo. Embora, existam ainda
aqueles professores que não se enquadram administrativamente ou
pedagogicamente ao processo, o que por vezes, prejudicam o trabalho coletivo.
Assim, os recursos humanos dessa escola, em sua maioria, lideram a
proposta do PPP, acredita nela, e possibilita o começo das mudanças.
Dessa forma, o PPP da escola não é um documento que reflete desejos e
palavras. Ele se torna um lugar da memória de uma realidade que é construída dia-
a-dia. Um lugar no qual se pensa no caminho que está sendo feito a partir da
reflexão indagadora do papel de cada um nesse processo.
2.5. ORGANOGRAMA
A Gestão Escolar envolve instâncias colegiadas que abrangem os vários
segmentos do contexto escolar, essas organizações têm a função de assegurar o
desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico.
A escola é uma organização que, como muitas outras, lida com pessoas.
Sua peculiaridade está em ser a primeira instituição que os cidadãos, ainda
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOcrianças, conhecem. Mais ainda, uma instituição que complementa as famílias por
ter a missão de educar.
A equipe escolar depende dos pais de alunos para ter sucesso, assim
como os pais de alunos dependem da equipe escolar para que seus filhos tenham
uma experiência satisfatória de convívio com crianças e adultos fora do círculo
familiar e para que desenvolvam curiosidade e capacidade de aprender. O sucesso
da escola depende do clima institucional, da competência didático-pedagógica da
escola e da resposta dos alunos. Mas a verdade é que esses três fatores estão
condicionados ao entrosamento entre escola e família.
Nós acreditamos que a alma da escola são os que nela convivem e
aprendem: alunos, professores, funcionários, membros da comunidade e gestores.
A diretora dessa escola tem o poder e o dever de animar, alimentar e
fortalecer a cooperação e a sinergia entre todas essas pessoas, sem os quais um
prédio arquitetônico perfeito, seria tão supérfluo como um corpo sem vida.
Nesse processo, cada um tem o seu papel, a sua importância. É da soma
das diferentes partes que se obtém uma escola mais forte e mais capaz de
encontrar soluções criativas para os desafios que enfrenta. Ë cada vez mais
importante, o estabelecimento e a manutenção de ações que privilegiam a ação
coletiva, participação de todos os segmentos da comunidade escolar no processo de
tomada de decisões e o compromisso com uma aprendizagem de qualidade.
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TECNOLOGIAS
APMFPAIS
CONSELHO DE CLASSE
CONSELHO ESCOLAR
FUNCIONÁRIOS
REPRESENTANTE DE
TURMA
BIBLIOTECA
GRÊMIO ESTUDANTIL
SECRETARIA
EQUIPE PEDAGÓGICA
DIREÇÃO
DOCENTES
DISCENTES
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III - OBJETIVOS GERAIS
3.1. ASPECTOS LEGAIS
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOA prática administrativa e pedagógica do sistema de ensino, a convivência
no ambiente escolar, a implantação deste projeto e suas decorrências, a aplicação
dos recursos, a organização do currículo escolar e as situações de aprendizagem e
os procedimentos de avaliação, deverão ser coerentes com os valores estéticos,
políticos e éticos que inspiram a constituição e a LDB. Neste sentido nossa proposta
incorpora estes fundamentos como elementos norteadores da vida escolar.
Amparados nos aspectos teóricos da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN), Diretrizes Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental
e Médio e a Deliberação 014/99 que indica a elaboração da proposta pedagógica
dos estabelecimentos consideraremos como elementos de referencial básico, os
princípios filosóficos, epistemológicos, educacionais e pedagógicos propostos pela
legislação vigente.
A LDB dispõe que “a educação básica tem por finalidade desenvolver o
educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania, e fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores” (art.22).
Diretrizes Curriculares Nacionais é o conjunto de definições doutrinárias
sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, que orientam
as instituições brasileiras, na organização, na articulação e no desenvolvimento de
suas propostas pedagógicas, para tanto os princípios de Autonomia, da
Responsabilidade, da Solidariedade, do Respeito ao Bem Comum e a Ética farão
parte desta proposta como fundamental na formação dos nossos alunos.
Segundo a LDB, em seu art. 32, o Ensino Fundamental terá por objetivo
a formação básica do cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Para o Ensino Médio a LDB prevê no art. 35 as seguintes finalidades:
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOI – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada
disciplina.
3.2. ASPECTOS SOCIAIS
O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e
culturais, configurando-se na sociedade capitalista como país dependente. Em
decorrência de vários processos de colonização, portuguesa e posterior vinda de
imigrantes, vive, ainda, um processo histórico constante de disputa de vários
interesses políticos e sociais, por vezes inteiramente opostos. Nesse processo,
homens e mulheres, organizando-se em várias instituições, fazem, a todo o
momento, a história dessa sociedade.
Passamos por várias fases do processo capitalista, incluindo períodos
ditatoriais, em que aprendemos o valor de lutar pela reconquista e pela garantia da
democracia. Construímos, assim, a democracia representativa, em que todos os
dirigentes são eleitos por votos dos cidadãos (presidente da República,
governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores). As conquistas
históricas trazidas por essa democracia representativa serão ampliadas e novos
avanços reais para a grande maioria da população serão conquistados quando a
democracia for se tornando, cada vez mais, uma democracia participativa. Esta
amplia e aprofunda a perspectiva de horizonte político emancipador da democracia.
Isto é: uma democracia em que todos os cidadãos, como sujeitos históricos
conscientes, lutam pelos seus direitos legais, tentam ampliar esses direitos,
acompanham e controlam socialmente a execução desses direitos, sem deixar de
cumprir, em contrapartida, os deveres institucionais de todo cidadão.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOEm nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis da Educação
Básica, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos,
valores e atitudes que tornem os estudantes solidários, críticos, éticos e
participativos.
Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado,
historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo com
que esse saber seja criticamente aproveitado pelos estudantes, que já trazem
consigo o saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam. A
interligação e a apropriação desses saberes pelos estudantes e pela comunidade
local representam, certamente, um elemento decisivo para o processo de
democratização da própria sociedade.
Na verdade, estamos vivendo a pós-modernidade, marcada pela
incerteza e pela provisoriedade, na qual a mudança na concepção de conhecimento
traz como conseqüência novos significados na economia, na produção e nas
inúmeras outras áreas que compõem o social.
3.3. OBJETIVOS DA ESCOLA
São os seguintes os objetivos gerais da Escola:
- criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades
e aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade;
- permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da
realidade, para que possa contribuir em sua transformação;
- buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de
exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão da
realidade;
- melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência
do aluno na Escola, evitando a evasão;.
- criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos
na melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo
pedagógico;
- promover a integração escola-comunidade;
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo em vista sua
função maior de agente de desenvolvimento cultural e social na comunidade, a par
de seu trabalho educativo.
3.4. METAS E AÇÕES DA ESCOLA
São as seguintes as metas e ações da Escola:
Metas Imediatas:
- diminuição dos níveis de evasão escolar;
- aumento da promoção satisfatório nas 5ª e 6ª séries do Ciclo II do Ensino
fundamental;
- conscientização e implantação da cidadania e da dimensão política;
- envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma participação
ativa;
- adequação da elevação da qualidade de ensino;
- unificação de linguagens didáticas;
- envolvimento dos docentes com as normas regimentais e disciplinares;
- diminuição da evasão nos primeiros anos do Ensino Médio.
Metas Mediatas:
- promover o exercício da leitura em todas as disciplinas;
- preparar para a construção do conhecimento;
- saber respeitar o "próximo", em seus bens materiais e morais;
- usufruir os bens da natureza, minimizando os danos à mesma;
- formar e não apenas informar;
- dominar os conteúdos básicos programáticos;
- internalizar seu papel como cidadão do mundo;
- conscientizar sobre a importância da sua contribuição para o bem estar
da comunidade;
- conscientização sobre a importância do estudo para o crescimento interior
e auto-realização;
- formar cidadãos críticos e conscientes;
- desenvolvimento das habilidades dos educandos.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: NOVA SANTA ROSA
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mal. Gaspar Dutra – Ens. Fundamental e
Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: – Ensino Médio 1/3 séries TURNO: Matutino/Vespertino/Noturno
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 Semanas
BASE
NACIONAL
COMUM
1ª série 2ª série 3ª sérieArte 02 02 -Biologia 02 02 03Educação Física 02 02 02Filosofia - 02 -Física 02 03 02Geografia 02 02 02História 02 02 02Língua Portuguesa 04 04 04Matemática 04 04 04Química 03 02 02Sociologia - - 02SUB-TOTAL 23 25 23
PARTE
DIVERSIFICADA
LEM - Inglês 02 - 02
SUB-TOTAL - 02 02
TOTAL GERAL 25 25 25
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: NOVA SANTA ROSAESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mal. Gaspar Dutra – Ens. Fundamental e
Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: – Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série
TURNO: Matutino/Vespertino/Noturno
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 Semanas
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL GASPAR DUTRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
BASE
NACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieArte 02 02 02 02Ciências 03 03 04 04Educação Física 03 03 03 03Ensino Religioso* 01 01 - -Geografia 03 03 03 03História 03 03 03 03Língua Portuguesa 04 04 04 04Matemática 04 04 04 04SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira
– INGLÊS
02 02 02 02
SUB-TOTAL 02 02 02 02
TOTAL GERAL 24 24 25 25
*Oferta obrigatória de matrícula facultativa não computada nas oitocentas horas.
IV - MARCO SITUACIONAL
4.1. ASPECTOS EDUCACIONAIS
O quadro educacional brasileiro ainda é bastante insatisfatório. De acordo
com a Constituição “a educação é dever da família e do Estado”, mas o que se vê na
realidade é que a família está se eximindo completamente dos seus deveres e
funções com relação à educação de seus filhos. Além disso, o próprio Estado não
está cumprindo com seu papel, especialmente de mantenedor das instituições de
ensino.
A escola pública está agregando no seu contexto escolar cada vez mais a
diversidade (etnias, gênero, classes sociais, portadores de necessidades especiais,
etc). A escolarização está em pleno processo de democratização, resguarda ao
cidadão o direito de estudar, por isso se tem dentro da sala de aula um grupo muito
diverso de alunos. Muitos paliativos surgem através dos meios administrativos para
solucionar questões que envolvem o baixo desempenho escolar, por isso criam-se
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOmétodos de camuflagem da realidade para produzir um número aceitável de
aprovação, deixando a qualidade do ensino-aprendizagem em segundo plano.
No contexto escolar desempenha-se, além da função do ensino, a
democratização do acesso através da inclusão, no entanto a escola não pode abrir
mão da qualidade de repassar conhecimentos historicamente construídos, nem ser
obstáculo para o acesso ao conhecimento de classes menos privilegiadas.
A oferta da escolarização é uma obrigação do estado, mas a organização
do processo ensino-aprendizagem está na mão do docente, este se preocupa em
manter o aluno na escola, mas não abre mão da qualidade da aprendizagem, por
isso a necessidade de rever a todo o momento a sua função no sistema
educacional.
O sistema educacional tem por responsabilidade assumir alternativas
pedagógicas que sanem situações como evasão, repetência, ineficiência na
aprendizagem.
O processo de avaliação escolar tem, há vários anos, sido objeto de
estudo no magistério paranaense, no entanto, se vê ainda, que essa reflexão está
atrelada ao sistema de classificação, não se busca dentro das notas apresentadas
os requisitos mínimos exigidos, ou seja, os critérios que o professor considera
importante para que o aluno tenha avanço na série, resguardando assim os
conteúdos básicos para a conclusão da modalidade de ensino que cursa.
Educação: O município de Nova Santa Rosa possui 7 estabelecimentos
de ensino, sendo 57,1% do município e 42,9% do Estado.
São 2.039 alunos matriculados destes, 44,9% estudam na rede estadual
de ensino e 55,1% na rede municipal de ensino.
Quase 6 em cada 10 estudantes encontram-se no ensino fundamental e o
ensino médio abrigam outros 16,8% do total dos alunos.
O Brasil possui em média 23 alunos para um professor. O Estado do
Paraná 21 e Nova Santa Rosa 26 alunos para um professor, no ensino fundamental
e médio, nos estabelecimentos de ensino públicos (Estadual e Municipal).
Tabela 01 - Estabelecimentos de Ensino por Dependência
Dependência Quantidade
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• Municipal 4• Estadual 3• Federal 0• Particular 0 Total 7
* Fonte: Censo Econômico - Proder
Distribuição das Escolas por Dependência
4.2. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA-CULTURAL DA COMUNIDADE
ESCOLAR
Nossos alunos são oriundos da zona urbana e rural e cada indivíduo tem
sua história pessoal que se apresenta de forma diferente de ser. Uma das
peculiaridades dessa comunidade é serem, uma grande maioria, bilíngües, falam a
língua alemã e portuguesa. Esses alunos são filhos de descendentes de imigrantes
alemães vindos nos anos de 1955 do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A escola precisa recebê-los de forma democrática e igualitária
respeitando seus direitos de acesso à educação de qualidade. Atualmente, o
período matutino recebe alunos da zona urbana central, Linha Pietrowski e Vila
Cristal. Já, no período vespertino a comunidade escolar é composta pelos alunos da
zona urbana, principalmente dos Loteamentos, Berlim, Mutirão Recanto Feliz e BNH,
além dos alunos do Distrito de Alto Santa Fé e Planalto do Oeste. O Período
Noturno, Ensino Médio, tem alunos trabalhadores da indústria e comércio local e
também alunos de Planalto do Oeste e Vila Cristal.
A escola ocupa um lugar privilegiado na vida da comunidade, influi
intencionalmente na construção da identidade dos sujeitos que por ela passam, por
isso tem o dever de assegurar o direito a educação para todos de forma igualitária.
Caracterizar a comunidade escolar de uma instituição pública não é tarefa
das mais fáceis, uma vez que há uma diversidade sócio – cultural e econômica
bastante grande e por ser o único Colégio de Ensino Médio no Município.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIONos períodos matutino e vespertino a faixa etária é caracterizada como
pré - adolescência e adolescência. No entanto há alguns alunos com defasagem, em
relação idade-série.
No período noturno a faixa etária é caracterizada como jovens e adultos.
Esses alunos são jovens já inseridos no mundo do trabalho, alguns precocemente,
outros já adultos que voltaram a buscar a complementação dos estudos exigida
pelas empresas nas quais estão empregados.
O convívio familiar é uma das características bastante acentuada na
comunidade escolar, pois os problemas da adolescência e juventude estão
associados a uma crescente desestruturação familiar, isso tem trazido para o
ambiente escolar muitos conflitos externos, agressividade entre os alunos, evasão
escolar e alunos cumprindo penas de infração. Há uma forte acentuação nas
famílias de mães solteiras, pais separados, pais alcoólatras, desempregados, etc.
Há um grande número de famílias aonde as mulheres vêm empreendendo uma
árdua luta e conseguindo dar conta das responsabilidades domésticas e de
trabalhadora para dar garantia de uma melhor qualidade de vida familiar.
Devido a tantas transformações, muitos pais e mães vêem questionados
alguns de seus próprios valores e vários projetos que fizeram para si e para seus
filhos, pois são variados os caminhos que se abrem e torna-se difícil saber como
será o mundo quando os filhos forem adultos.
Mas, mesmo com todas as inseguranças que possam ser vividas pelos
pais, a família continua sendo, para a grande maioria dos nossos alunos, um espaço
onde se sentem seguros.
Outro aspecto que interfere no processo de integração da comunidade
escolar, diz respeito à religião. A comunidade caracteriza-se como uma comunidade
conservadora, diversidade religiosa muito grande, onde se proliferam diferentes
confissões. Esse aspecto tem muitas vezes prejudicado o processo em função da
dificuldade de (entendimento) compreensão, por parte dos líderes religiosos, em
aceitar as mudanças que ocorrem deixando os jovens em conflito.
Assim consideramos fundamental que a escola assuma a valorização
cultural dos seus alunos e, ao mesmo tempo, busque ultrapassar seus limites,
propiciando a todos adolescentes e jovens o acesso ao saber, tanto no que diz
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOrespeito aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura brasileira no âmbito
nacional e regional como no que faz parte universal da humanidade.
Pode-se afirmar que, de modo geral, a escola tem uma função social
importante na comunidade e que está desempenhando seu papel, mas ainda se
fazem necessárias intervenções pedagógicas de forma que a escola possa reduzir
as desigualdades sociais.
Uma escola de qualidade é condição necessária quando se almeja
efetivamente intervir no aprendizado dos alunos, porém, não é suficiente para, por si
só, resolver as questões de desigualdades de renda existentes em nosso município.
Pontuamos alguns aspectos de contradições e dificuldades que
encontramos em nossa comunidade-escola para que o processo ocorra:
Espaço físico – não está atendendo a demanda, o que prejudica a
qualidade do ensino-aprendizagem;
Política educacional – mudanças em pouco espaço de tempo e a maioria
delas não atende a realidade; as questões estudo envolvem muita dedicação de
tempo para leituras, debates e as devoluções sempre são exigidos em tempo não
hábil.
Educação Profissional – preocupação com a inserção dos jovens no
mercado de trabalho que possuem escolarização, mas pela grande segregação
social/econômica não possuem acesso.
Participação política – a participação não tem o mesmo significado para
todos, ela deve ser compreendida como processo que envolve múltiplas
possibilidades de organização, no que se refere à escola sempre há dificuldades nas
eleições para diretoria de APMF, Conselho Escolar e Diretor.
Evasão/repetência – continuam acontecendo apesar das políticas de
tentar saná-los. Observamos abaixo, o quando demonstrativo de nossa realidade
escolar nos últimos anos:
ANO 2006 2007 2008MODALIDADE E.FUND MÉDIO E.FUND MEDIO E.FUND MEDIOAlunos aprovados 250 288 303 265 244 230Aprovados em
Conselho de
Classe
109 37 77 46 114 70
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOReprovados 67 36 46 13 46 33Desistentes 14 9 6 24 13 27Total de alunos 468 398 467 377 439 378
Ensino-aprendizagem – o processo ainda emperra na dificuldade de
diversificação de metodologias, grande resistência dos professores em modificá-las,
apesar das capacitações.
Avaliação – esse é um aspecto que constitui permanente desafio para os
educadores, pois ela é elemento central na organização da prática pedagógica, na
medida em que favorece o processo de construção do conhecimento.
4.3. PERFIL DA EQUIPE PEDAGÓGICA
A equipe técnica-pedagógica que trabalha na escola se constitui por
especialistas em educação, egressos das diferentes habilitações do Curso de
Pedagogia.
O Colégio conta com 05 profissionais nessa área, sendo que todos os
turnos estão contemplados com o apoio das mesmas, cujo trabalho tem como
objetivo geral o acompanhamento e avaliação da Proposta Política Pedagógica da
Escola, incluindo atividades coletivas de trabalho pedagógico e os projetos de
reforço para recuperação da aprendizagem.
Ações:
- reuniões pedagógicas bimestrais, para discussão de temas pertinentes a
prática educativa, contando com textos de apoio;
- reuniões com professores de áreas afins, para troca de experiências,
levantamento de dificuldades e possíveis encaminhamentos;
- incentivo a participação em cursos de aperfeiçoamento, formação
continuada, oferecidos pela mantenedora;
- promover a união do grupo de professores, melhorando o ambiente e
facilitando o trabalho em equipe;
- organizar o acantonamento com alunos de 5ª série, com o objetivo de
integração,por meio de atividades recreativas;
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO- organizar excursões diversas, com Ensino Fundamental e Médio, visando o
conhecimento;
- incentivar a participação da comunidade Escolar nas atividades promovidas
pela instituição de ensino;
- conscientizar e envolver os pais ativamente na vida escolar de seus filhos;
- reuniões quinzenais de avaliação, planejamento e encaminhamentos com
equipe diretiva, equipe pedagógica e administrativa;
- acompanhar a freqüência dos alunos e fazer encaminhamentos;
- organizar e gerir fichas de pré conselho e realizar pós conselho com
professores e alunos.
4.4. PERFIL DA DIREÇÃO
Variadas são as formas de acesso à gestão das escolas públicas
utilizadas no sistema educacional, entre elas a eleição direta para diretor.
Nosso Colégio contempla essa modalidade tendo diretor e diretor auxiliar,
eleitos por todos os segmentos da comunidade escolar.
A Direção da Escola terá sua atuação voltada para:
- mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas
pedagógicas e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficaz;
- fornecer os meios para que haja entrosamento entre a Escola e a
comunidade;
- trabalhar na criação de condições para que haja um processo de
ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como adequá-lo às
suas necessidades;
- atuar junto aos Conselhos de Classe e Série, detectando problemas e
auxiliando em possíveis soluções;
- reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e
informações, na qual os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando-a no
exercício do cotidiano;
Em síntese: desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento
da Escola, em todos os segmentos: zelando pela melhor consecução possível da
tarefa de toda a equipe escolar.
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4.5. PERFIL DO CORPO DOCENTE
Os docentes da nossa escola são em sua maioria professores com
graduação superior à Licenciatura, efetivos, portanto conscientes em desenvolver
uma ação pedagógica comprometida com a transformação.
Entre seus objetivos e ações estão:
- elaboração dos Planos de Ensino de acordo com a Proposta
Pedagógica, Plano de Gestão e Plano de Curso da Escola enfatizando o previsto na
LDB 9.394/96 e orientações Curriculares da Secretaria de Educação do Estado;
- desenvolver as atividades relacionadas ao processo de
ensino/aprendizagem dos alunos;
-participar das horas de estudos dentro da Escola, visando a consecução
da Proposta Política Pedagógica;
- dar cumprimento à Proposta Pedagógica da Escola e das Orientações
Curriculares, tendo em vista a finalidade do Ensino Fundamental e Ensino Médio:
formar cidadãos, fornecendo, ainda conhecimentos e habilidades necessários à sua
mais ampla e efetiva inserção na sociedade; oferecer os conteúdos necessários à
continuidade de estudos, em termos de ensino superior.
- reuniões com Direção e Professores Coordenadores para estudo e
pesquisa;
- utilização de métodos e de técnicas que incentivem e levem ao
aprendizado;
- elaboração e reformulação do Plano Curso e Plano de Ensino, quando
necessário;
- proceder ao acompanhamento e avaliação dos alunos, dando prioridade
aos aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, em termos de rendimento
escolar.
4.5.1 Organização da Hora-Atividade
Com o objetivo de atender o que regulamenta a Lei 9394/96, bem como a
Instrução 02/2004 – SUED-PR, a hora atividade deve ser um período reservado à
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOestudo, planejamento e avaliação, devendo favorecer o trabalho coletivo dos
professores.
No Núcleo Regional de Educação, com o intuito de favorecer a
organização de oferta de formação continuada para professores, possibilitar um
trabalho coletivo entre professores da mesma disciplina e um acompanhamento pela
Equipe Pedagógica das atividades curriculares sugere a adoção da Hora-Atividade
Concentrada, tendo em vista a melhoria da qualidade de ensino. Entendemos que
esta proposta ainda é recente, e, portanto, é um processo em construção, pois
dentro das escolas encontramos uma diversidade de docentes, que, por atenderem
a diversos estabelecimentos de ensino, tornam sua efetivação inviável no momento.
Consideramos este momento da hora-atividade indispensável para
reflexão sobre a práxis pedagógica, qualificação de novas mídias e tecnologias,
planejamento de ações didático-pedagógicas e troca de experiências entre
docentes, equipe pedagógica e direção, permitindo também melhor aproveitamento
deste tempo para planejamento, correção de atividades e avaliações dos discentes,
pesquisas, estudos e reflexões sobre o exercício e implementação de sua função
docente. Frente a toda esta demanda, temos a observar que a hora-atividade ainda
é insuficiente para que o Profissional possa realizar o seu trabalho com a qualidade
que almeja.
V - MARCO CONCEITUAL
5.1. CONCEPÇÕES DE SOCIEDADE, CONHECIMENTO, EDUCAÇÃO/ESCOLA,
HOMEM, ENSINO/APRENDIZAGEM, AVALIAÇÃO, ESTÁGIO NÃO
OBRIGATÓRIO, DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS, HISTÓRIA
DO PARANÁ E EDUCANDOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS
ESPECIAIS
5.1.1. Concepção de Sociedade
Sociedade é uma palavra, mas muitas coisas. Os homens associam-se
de diversos modos e pelos mais variados propósitos. Um só homem envolve-se em
vários e diversos grupos, nos quais os seus associados podem ser bastante
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOdiferentes. Freqüentemente parecem não ter nada em comum exceto serem modos
de vida associativa. Em cada organização social maiores existem numerosos grupos
menores: não só subdivisões políticas, mas também associações industriais,
científicas, religiosas.
Os termos sociedade, comunidade, são ambíguos. Têm ambos um
sentido eulogístico ou normativo, e um sentido descritivo: um significado de jure e
um significado de fato. Em filosofia social, a primeira conotação é quase sempre
predominante. A sociedade é concebida como única pela sua própria natureza. As
qualidades que acompanham esta unidade, uma comunidade com méritos de ter
objetivos, bem estar, lealdade e simpatia, são realçados. Mas quando olhamos para
os fatos que o termo denota em vez de confinarmos a nossa atenção na sua
conotação intrínseca, não encontramos unidade, mas uma pluralidade de
sociedades, boas e más.
Qualquer educação dada por um grupo tende a socializar os seus
membros, mas a qualidade e valor da socialização dependem dos hábitos e
objetivos do grupo.
Visto que a educação é um processo social, e existem vários tipos de
sociedade, o critério para a crítica e a construção educacional implica um ideal social
particular. Os dois fatores selecionados pelos quais se deve medir o valor de uma
forma de vida social são o prolongamento no qual os interesses de um grupo são
partilhados por todos os seus membros, e a plenitude e liberdade com que cada um
interage com outros grupos. Uma sociedade indesejada, por outras palavras, é
aquela que internamente e externamente estabelece barreiras à livre relação e
comunicação da experiência. A sociedade que providencia a participação nos seus
bens de todos os membros em igualdade de circunstâncias e que assegura um
reajuste flexível das suas instituições através da interação das diferentes formas de
vida associativa é democrática. Tal sociedade deve ter um tipo de educação que dê
aos indivíduos um interesse pessoal nas relações e controle sociais, e hábitos da
mente que assegurem alterações sociais sem introduzirem desordem.
Segundo Demerval Saviani (1992), o entendimento do modo como
funciona a sociedade não pode se limitar ás aparências. É necessário compreender
as leis que regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOaqui de leis naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem
historicamente.
5.1.2. Concepção de Conhecimento
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações
entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas
relações sociais mediadas pelo trabalho.
Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu
trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador
não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento. Segundo
Marx e Engels “a classe que tem à disposição os modos de produção material
controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por essa
razão geralmente as idéias daqueles que carecem desses meios ficam subordinadas
a ela” (Frigotto, 1993, p. 67).
Ainda neste sentido, Andery (1998, p.15) confirma que “Nesse processo
do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e
interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica será
o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire
diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo
diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre
o mundo e sobre o conhecimento.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam as necessidades do homem a cada momento, implicando
necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para
obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade.
Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a
socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.
Conforme Veiga (Veiga, Ilma Passos, Projeto político da escola: uma construção
coletiva – 1995, p. 27). “o conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera
simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOinteresses dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos,
conceitos, e generalizações, sendo portanto, o objeto de trabalho do professor.
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social
gerando mudanças interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo
sempre uma intencionalidade.
A qualificação, a formação e ampliação dos conhecimentos envolvidos
nesse processo, ao tratar do conhecimento de uma maneira unificada, cria a
possibilidade de um entendimento melhor da realidade, contribuindo para a
desalienação dos envolvidos, provocando, desta forma, a interação entre os sujeitos
e, ao mesmo tempo, sendo condição necessária para sua própria efetivação.
5.1.3. Concepção de Educação/Escola
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens
situando-os dentro da história -- ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser
mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é,
ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela
própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992). É o processo pela dimensão
histórica por representar a própria história individual do ser humano e da sociedade
em sua evolução. É um fato existencial porque o homem se faz ser homem -
processo constitutivo do ser humano. É um fato social pelas relações de interesses
e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do
presente e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender
formar um homem com um conceito prévio de homem. É libertadora porque
segundo Boff (2000, p.77) se faz necessário desenvolver uma educação que nos
abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento
socialmente justo e ecologicamente sustentado.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que formam o ser
humano para gestar uma democracia aberta. São eles:
• “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados
para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão
globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida”.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
• A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,
político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para
garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;
• “A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de
avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe
novo conhecimento através de todas as faculdades cognitivas humana...”.
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a
educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem
que dela necessita para constituir-se e transformar a realidade. Segundo
Paulo Freire “ninguém educa ninguém, mas ao mesmo tempo, ninguém se
educa inteiramente sozinho”. As pessoas se educam mediadas por
determinado objeto de conhecimento que é a própria realidade. A educação
não é uma doação de uma pessoa que sabe aqueles que não sabem, mas é
um desafio para o educador e o educando, um desafio, que é a própria
realidade com situações - problema, de inquietações, de angústias e de
aspirações.
Com vistas à formação da personalidade, a educação deve ter no homem
seu ponto final de convergência. Não se trata do homem somente sob o aspecto de
sua formação, mas também sob o ponto de vista de suas atividades, de suas
ocupações e operações. A escola deve se preocupar com o homem não apenas
formado em todos os aspectos do seu ser, mas do homem formado e colocado em
seu verdadeiro lugar e no rumo certo de suas realizações.
Os educadores e a escola não devem parar com sua capacidade de
sonhar, de inventar, com sua coragem de denunciar e de anunciar. Precisam visitar
de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com
o aqui e com o agora. Ai daqueles que em lugar desta constante viagem ao amanhã
se atrelam a um passado de exploração e de rotina.
A estética da sensibilidade estimula a criatividade, o espírito inventivo, a
curiosidade pelo novo, a afetividade, para facilitar as constituições capazes de
suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente. Valoriza
a leveza, a delicadeza e a sutileza.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOA estética da sensibilidade é também educar pessoas que saibam
transformar o uso do tempo livre num exercício positivo. E que aprendem a fazer do
prazer, do entretenimento, da sexualidade, um exercício de liberdade responsável. A
ética da identidade se expressa por um permanente reconhecimento da identidade
própria e do outro, e tem como fim mais importante a autonomia, a responsabilidade
e a solidariedade.
É, portanto ancorada na ética, incorporando a estética, e a política, que
está a possibilidade de construir uma pedagogia de qualidade, integradora e
potencializadora da tensão de finalidades do ensino médio para uma formação
básica e comum, para o trabalho e para as demais tarefas da vida.
5.1.4. Concepção de Homem
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a
segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,
ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula
experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é
intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-
materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani
(1992):
“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto,
em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é,
transformá-la pelo trabalho”.
Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade,
se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também
na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas
diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo
Santoro “... é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições
existenciais transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto,
caminhando na direção de sua emancipação participante da história coletiva”
compreende suas condições existenciais transcende-as e reorganiza-as superando
a condição de objeto caminhando na direção de sua emancipação participante da
história coletiva”.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-
se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O
homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a
realidade.
5.1.5. Concepção de Ensino/Aprendizagem
Ao se tratar de aprendizagem na escola verifica-se que, numa concepção
de educação em que a transmissão de conhecimentos é o único objetivo e a
manutenção da realidade é a finalidade, nessa ótica, o professor é simplesmente
aquele que detém o conhecimento e, portanto, o transmite para os estudantes. A
capacidade de ver o outro, de captar a aprendizagem já existente no estudante,
tende a não ser considerada pelo professor. De outro lado, numa educação
emancipadora, que busca a transformação da realidade, o conhecimento passa a
ser fruto de uma construção coletiva, e, assim, o professor é mais do que mero
“ensinante” e o processo de ensino-aprendizagem adquire movimento de troca e
decrescimento mútuo. Nessa percepção, como Paulo Freire tão bem desvelou, o
processo de ensino-aprendizagem é uma seta de mão dupla: de um lado, o
professor ensina e aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina, num
processo dialético, isto é, permeado de contradições e mediações.
O processo pedagógico caracteriza-se, portanto, como um movimento
próprio de vindas, de construções sobre construções. São inúmeras as variáveis que
interferem nesse processo, tais como as condições materiais e as relações
simbólicas. E toda essa complexidade deve ser compreendida e trabalhada por
aqueles que constroem o cotidiano escolar.
Assim, a responsabilidade pela aprendizagem escolar dos estudantes é
igualmente dividida entre seus componentes: gestores, professores, estudantes e
pais.
5.1.6. Concepção de Avaliação
A escola é responsável pela verificação do rendimento do estudante,
mediante instrumentos previstos no regimento escolar e observadas as diretrizes da
lei. Esse é um aspecto que constitui um permanente desafio para os educadores. De
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOacordo com a legislação vigente, podem ser consideradas a avaliação contínua e a
cumulativa, em que prevalecem os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem
como os resultados ao longo do ano sobre os de provas ou exames finais.
A avaliação constitui um elemento central na organização da prática
pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção do
conhecimento. De fato, pode-se, por meio dos procedimentos e mecanismos de
avaliação, constatar, compreender, e intervir nos processos de construção do
conhecimento. Processual, reflexiva e cumulativa, a avaliação concorre, entre outros
aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do estudante.
Para a efetivação dessas avaliações, o tempo terá que ser considerado,
tendo em vista que o resultado do processo de aprendizagem aparece ao longo da
vida. Contudo, todos sabem que o desempenho dos estudantes é aferido em
diversos momentos durante o ano letivo, e há o reconhecimento de que a ampliação
do tempo escolar é imprescindível para o seu amadurecimento intelectual e afetivo.
Vale salientar que o resultado do desempenho escolar nos fornece apenas
uma “fotografia”, em um determinado tempo, das condições de aprendizado do
estudante, mas não avança na indicação do que é necessário fazer para melhorar o
ensino e as práticas pedagógicas. É preciso ir mais fundo, em busca das causas do
sucesso ou insucesso escolar, examinando a lógica político-pedagógica que norteia
o ambiente escolar. Certamente, nessa busca, o tempo necessário à aprendizagem
constituirá um fator determinante.
5.1.7. Estágio não-obrigatório
O Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos
anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO A inserção do educando no mercado de trabalho, através do estágio é
uma oportunidade para este apropriar-se da vivência na prática, de conceitos
apreendidos nos bancos escolares e vice-versa.
O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Em nosso Colégio estaremos atendendo os alunos através da
perspectiva do estágio não obrigatório, caracterizado como aquele desenvolvido
como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. Através
deste, não se cria vínculo empregatício de qualquer natureza, pois devem ser
observados os seguintes requisitos:
I – matrícula e freqüência regular do educando no curso de ensino médio,
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do
estágio e a instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas
previstas no termo de compromisso.
O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por
supervisor da parte concedente, comprovado por vistos em relatórios próprios para
tal fim.
A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre
a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante
legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades
escolares e não ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no
caso de estudantes do ensino médio regular, sendo que nos períodos de avaliação,
a carga horária do estágio será reduzida à metade, segundo estipulado no termo de
compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante nas atividades
escolares.
A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder
2(dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que
venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-
transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. Todavia esta eventual concessão
de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não
caracteriza vínculo empregatício.
Também deve ser assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha
duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser
gozado preferencialmente durante suas férias escolares, com direito à remuneração,
caso tenha sido acordado entre as partes. Caso o período de duração seja inferior a
1(um) ano, os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira
proporcional.
Todas as formas de estágio, que estão em desconformidade com a Lei nº
11.788, caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do
estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
5.1.8. Desafios Educacionais Contemporâneos e Diversidade Cultural
Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem
uma historicidade, por vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais, outras
vezes fruto das contradições da sociedade capitalista e, por isso, premente na
sociedade contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois
estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de
educandos e educadores.
Buscando oferecer suporte para o enfrentamento destas questões, a
escola concentra seus trabalhos em dois eixos: formação continuada dos
educadores e produção de material de apoio.
Subsidiados os educadores voltam-se para um trabalho de atendimento
da diversidade, não mais em forma de Projetos, mas incluso na Proposta
Pedagógica Curricular, tendo como documento orientador da abordagem
pedagógica , as Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Estado do Paraná.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO5.1.8.1. Concepção de Educação Ambiental
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOEm cumprimento à Lei nº9. 795/99, em relação à Educação Ambiental,
este Estabelecimento de Ensino procura proporcionar aos educandos processos por
meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação
do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida
e sua sustentabilidade. Além dos conteúdos intrínsecos do currículo de cada
disciplina a este respeito, a Escola desenvolve ações e engaja-se em campanhas de
níveis municipal, estadual e nacional sobre esta temática, tida hoje como um desafio
educacional contemporâneo.
Os princípios básicos da educação ambiental: enfoque humanista,
holístico, democrático e participativo; concepção do meio ambiente em sua
totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico
e o cultural; o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas; a vinculação entre a
ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; a garantia de continuidade e
permanência do processo educativo; a permanente avaliação crítica do processo
educativo; a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais,
nacionais e globais; o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade
individual e cultural.
Temos com objetivos fundamentais da educação ambiental: o
desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas
múltiplas e complexas relações; a garantia de democratização das informações
ambientais; o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social; o incentivo à participação individual e coletiva,
permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente,
entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do
exercício da cidadania; o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País,
em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade
ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade,
solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; o
fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; o
fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como
fundamentos para o futuro da humanidade.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOA Política Nacional de Educação Ambiental também compreende a
capacitação de recursos humanos para atuação, pesquisa e experimentação dentro
desta temática, devendo constar nos currículos de formação de professores, em
todos os níveis e em todas as disciplinas. Os professores em atividade devem
receber formação complementar em suas áreas de atuação.
A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa
integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino
formal, não sendo implantada como disciplina específica no currículo de ensino.
5.1.8.2. Concepção de História e da Cultura Afro-Brasileira e Indígena
A partir da Lei 10.639/03, de 09 de janeiro de 2003, Deliberação Estadual
04/06 e Diretrizes Curriculares Nacionais, organizou-se que os conteúdos de todas
as disciplinas da matriz curricular deveriam obrigatoriamente contemplar o ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
No entanto, essa lei não contemplava a cultura indígena, então, a Lei
10.639/03 foi substituída pela Lei 11.645/2008 que estabelece a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena” nas diretrizes curriculares.
Portanto, estabelece-se que nos estabelecimentos de ensino fundamental e de
ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura
afro-brasileira e indígena. O conteúdo programático a que se refere este artigo
incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da
história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil,
a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade
nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política,
pertinentes à história do Brasil. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-
brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e
história brasileiras." (NR)
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Devemos ter claramente definido, que este tema não necessita ser
trabalhado em forma de projeto e nem somente no Dia da Consciência Negra - 20
de novembro, mas que sua temática permeia nossa práxis pedagógica diariamente.
5.1.8.3. Enfrentamento à violência na escola
Segundo Cleo Fantes, "um dos maiores desafios da humanidade,
postergado ao século XXI, é o de extirpar as principais causas que ameaçam a
construção da paz, dentre as quais se destaca a violência" dentro do contexto
mundial de violência o ambiente escolar não está isento de enfrentamentos como:
pouca tolerância em relação ao outro; agressões físicas e psicológicas.
A principal causa é:
1- A Família. É neste núcleo que as crianças e jovens adquirem os modelos de
conduta que exteriorizam. A pobreza, violência doméstica, alcoolismo,
toxicodependência, promiscuidade, desagregação dos casais, ausência de valores,
detenção prisional, permissividade, demissão do papel educativo dos pais são as
principais causas que deterioram o ambiente familiar. Outra questão é que a família,
núcleo primordial de educação, tem vindo dissimuladamente a delegar esse papel
para a escola, dado que é no contexto educativo familiar que os filhos passam a
maior parte do dia.
Todavia, nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições
educativas da família, nem parece ser razoável que seja unicamente a escola a
ensinar valores tão necessários para o normal desenvolvimento dos jovens tais
como: a democracia, as regras para a sã convivência, o respeito pelo outro, a
solidariedade, a tolerância e o esforço pessoal.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO2-Os alunos. O que faz com que um aluno exerça violência? Muitas vezes a raiz do
problema não se centra na educação. O jovem apresenta problemas que deveriam
ser direcionados para a saúde mental infantil e adolescente, para a proteção social
ou até judicialmente, esse último encontra muita resistência entre os educadores,
porque o educador sente-se impotente, frustrado para ajudar o aluno na sua
educação, no entanto, devem-se reconsiderar as instâncias pedagógicas de
responsabilidade do professor e o fato indisciplinar, perturbação do trabalho do
professor, agressões verbais e físicas, entre os alunos e profissionais do ambiente
escolar.
3- Os grupos e turmas. Esses enquanto conjunto estruturado de indivíduos tem
muita importância nos processos de socialização e de aprendizagem nos jovens.
Influenciam certos comportamentos, positivos ou negativos, que os adolescentes
demonstram, sendo o resultado de processos de imitação de outros membros do
grupo, portanto são referenciais de conduta. Além disso, é recorrente a escola ser
palco de acertos externos desses grupos, porque o ambiente escolar é espaço de
encontro.
4- A escola. A escola apresenta estrutura física e características pedagógicas do
passado, no entanto, a demanda social no qual todos estão inseridos exige dos
profissionais da educação estratégias de reorganização para lidar com a violência no
ambiente escolar agregando profissionais da área da saúde e educadores sociais,
pois somente punir o aluno judicialmente e obrigá-lo a frequentar as aulas sem um
acompanhamento profissional não leva a um resultado positivo.
O sistema educacional tem responsabilidade sobre a construção de
normas e modelos de conduta, uma das alternativas é o Regimento Escolar e
Regulamento Interno do Colégio que têm a função formadora no sentido de regrar
condutas de convivência a partir do ambiente escolar. Os Professores e
funcionários têm o dever de exercer intencionalmente influências positivas nos
alunos, porque a escola é um dos referenciais positivos e esta não pode ignorar que
os conflitos e problemas sociais existem.
5.1.8.4. História do Paraná
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOCom a Lei Estadual nº 13.381 - 18 de Dezembro de 2001 torna-se
obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino,
conteúdos da disciplina História do Paraná, objetivando a formação de cidadãos
conscientes da identidade, potencial e valorização do nosso Estado.
Os conteúdos relativos ao ensino da História do Paraná deverão
permanecer, no currículo da disciplina de História e a aprendizagem dos conteúdos
curriculares deverão oferecer abordagens e atividades, promovendo a incorporação
dos elementos formadores da cidadania paranaense, partindo do estudo das
comunidades, municípios e microrregiões do Estado.
Será feita alusão a respeito dos símbolos de nosso Estado, como por
exemplo, a Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná. A Escola também deve propiciar
momentos nos quais o hasteamento da Bandeira do Estado e o canto do Hino do
Paraná se constituirão atividades diárias regulares e, também, nas comemorações
festivas.
5.1.8.5. Educandos com necessidades educacionais especiais
Levando-se em consideração a Deliberação Nº 02/03 aprovada em
02/06/03, que trata das normas para a Educação Especial, modalidade da Educação
Básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de
Ensino do Estado do Paraná, cabe aos estabelecimentos de ensino assegurar a
educação de qualidade a todos os alunos com necessidades educacionais
especiais, em todas as etapas da educação básica, e apoio, complementação e/ou
substituição dos serviços educacionais regulares. Em nossa realidade, obedecendo
o direito ao acesso dos educandos com necessidades educacionais especiais,
estamos na tentativa de implantação de sala de recursos para atendimento à esta
clientela, que no momento, está inserida no ensino regular, porém merece uma
complementação/suplementação para auxiliá-los no processo qualitativo de
aprendizagem.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOAs necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas
de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente,
bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá proporcionar, objetivando a
remoção das barreiras para a aprendizagem.
Poderá ser ofertado atendimento educacional especializado aos alunos
com necessidades educacionais especiais decorrentes de: dificuldades acentuadas
de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o
acompanhamento das atividades curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica
específica ou relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiências; dificuldades de
comunicação e sinalização demandando a utilização de outras línguas, linguagens e
códigos aplicáveis; condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos
neurológicos ou psiquiátricos; superdotação ou altas habilidades que, devido às
necessidades e motivações específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento
curricular e aceleração para concluir, em menor tempo, a escolaridade, conforme
normas a serem definidas por Resolução da Secretaria de Estado da Educação.
Para o atendimento às necessidades acima citadas, para implementação
de sala de recursos, será considerada a demanda da Escola para estas situações,
bem como a existência de profissional habilitado para dar o suporte necessário à
estes educandos.
O aluno que requeira atenção individualizada nas atividades da vida
autônoma e social, recursos ou ajudas intensos e contínuos, adaptações curriculares
significativas que a escola regular não consiga prover, deverá ser atendido em
escolas especiais, públicas ou privadas.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIONa medida do possível, este estabelecimento de ensino, em parceria com
sua mantenedora, compromete-se em garantir a acessibilidade nas edificações, com
a eliminação de barreiras arquitetônicas nas instalações, no mobiliário e nos
equipamentos, conforme normas técnicas vigentes; dispor de professores e equipe
técnico-pedagógica habilitados ou especializados; prestar apoio docente
especializado, conforme a oferta regimentada, levando-se em consideração clientela
e profissional habilitado; redução de número de alunos por turma, com critérios
definidos pela mantenedora, quando estiverem nela incluídos alunos com
necessidades educacionais especiais significativas os quais necessitam de apoios e
serviços intensos e contínuos; atendimento educacional especializado complementar
e suplementar; flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta
pedagógica da escola; projeto de enriquecimento curricular e de aceleração para
superdotados.
Neste Estabelecimento de Ensino, realizou-se o processo de autorização
para funcionamento da Sala de Recursos, com vistas ao atendimento de alunos
portadores de necessidades educativas especiais, na área da Deficiência Intelectual,
todavia, devido à falta de profissional habilitado para atuar junto à sala de recursos,
a autorização de funcionamento excedeu seu prazo de validade. No momento,
estamos na expectativa da contratação de profissional para responder pela Sala de
Recursos, pois, em nossa realidade escolar, temos alunos que necessitam de um
acompanhamento especializado no contra-turno.
5.1.8.5. Gênero e Diversidade Cultural
A temática de gênero e diversidade cultural, tem entrado em pauta,
ultimamente, nas discussões que abordam questões relativas à direitos humanos,
educação, cidadania, entre outros.
Pensar em diversidade no Brasil, significa levar em conta a origem das
famílias e reconhecer as diferenças de referências culturais. Significa também,
reconhecer que no interior destas famílias e na relação de umas com as outras
encontramos indivíduos que não são iguais, que tem especificidades de gênero,
raça/etnia, religião, orientação sexual, valores, e outras diferenças definidas a partir
de suas histórias pessoais. A convivência com a diversidade implica o respeito, o
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOreconhecimento e a valorização do/a outro/a. Sem isso não há como promover a tão
necessária igualdade de direitos.
Gênero e Diversidade Cultural também são temas que permeiam a escola
e a ação educativa, especialmente no que diz respeito às relações e ao diálogo que
se estabelece no ambiente escolar. O objetivo principal é contribuir na ampliação do
debate e para o aprimoramento da formação em torno do respeito à diversidade e do
combate às formas de discriminação envolvendo gênero, sexualidade e relações
étnico raciais.
Neste contexto, é fundamental salientar que o currículo escolar não é
neutro e que a diversidade está presente em cada entrelinha, em cada imagem, em
cada dado, nas diferentes áreas do conhecimento. Sendo assim, a escola,
cumprindo sua responsabilidade de formar cidadãs e cidadãos, deve formar para a
valorização da diversidade, possibilitando o desenvolvimento e a inclusão de todos
os sujeitos.
5.1.8.6. Prevenção ao Uso de Drogas
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas na Escola pode ser considerado
um processo complexo e desafiador, que requer conhecimento fundamentado e
desprovido de preconceitos e discriminações, além de debates sobre assuntos
presentes no cotidiano, como: drogadição, preconceito e discriminação ao usuário
de drogas, violência, influência da mídia, entre outros.
Nesse processo, é de suma importância o estudo e discussão, na e com a
comunidade escolar, sobre leis, artigos, textos e vídeos auxiliares, para o
enfrentamento e prevenção destas questões, através de um diálogo constante, com
vistas a tornar a escola um espaço de superação das relações de dominação da
sociedade, mantendo a centralidade do processo pedagógico no ensinar e no
aprender.
5.2. PRINCÍPIOS DE IGUALDADE – QUALIDADE - AUTONOMIA
5.2.1. IGUALDADE/QUALIDADE/AUTONOMIA
Igualdade preconiza a possibilidade de acesso ao conhecimento
científico, cultural e socialmente construído pela humanidade, para todos,
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOpossibilitando, ainda, aos diferentes, diferentes formas, tempos e espaços de
aprendizagem. A ótica do direito ao conhecimento garante ao estudante a
permanência na escola, sua promoção escolar, como condição necessária ao seu
desenvolvimento.
A escola está inserida num meio social que leva à definição de vocações
próprias, que se diversificam ao incorporar as necessidades locais e as
características dos alunos e participação dos professores e das famílias no desenho
institucional considerado adequado para cada escola.
Inspirada na política da igualdade, a diversidade reconhece que a
equidade se alcança pela igualdade de oportunidades com diversidade de
tratamento.
É indispensável mecanismos de avaliação dos resultados para se verificar
se os pontos de chegada estão sendo comuns. A análise dos resultados das
avaliações e dos indicadores de desempenho deverá permitir às escolas e às
instancias de execução da política educacional, avaliar seus processos, verificar
suas debilidades e qualidades, e planejar a melhoria do processo educativo.
O termo qualidade tem tomado forma e conteúdo diferentes, com o
passar dos anos. Infelizmente, o sentido de qualidade da educação tem-se
baseado, nos últimos anos, na lógica econômica, oriunda do mundo empresarial. A
educação emancipadora rompe com qualquer padrão preestabelecido de qualidade,
em decorrência do próprio desenvolvimento das relações sociais.
Numa educação emancipadora, o sentido de “qualidade” precisa ser
decorrente do desenvolvimento das relações sociais (políticas, econômicas e
culturais) contextualizadas e sua gestão contribuir para o fortalecimento da escola
pública, construindo uma relação efetiva entre democratização e qualidade.
Autonomia capacita o sujeito à reflexão, ao debate, à tomada de decisão
de acordo com interesses, necessidades e motivações próprias. A autonomia é
entendida no sentido democrático e se efetiva para além do que é particularmente
pensado e desejado, com prioridades baseadas em critérios de escolha que
considerem o que é importante para o sujeito e, ao mesmo tempo, o que é relevante
para a coletividade.
A proposta pedagógica que estamos em construção é a forma pela qual a
autonomia se exerce. Seu objetivo é por em prática um processo permanente de
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOmobilização para alcançar as metas propostas. A proposta pedagógica não existe e
nem alcançará êxito sem um forte protagonismo do professor e sem este dela se
aproprie, colaborando na transformação da realidade educacional que aí está.
A autonomia escolar não implica na omissão do Estado, pois a
autonomia escolar desligada dos pressupostos éticos poderá levar a atitudes
contrárias à convivência democrática. O Estado tem a obrigação de viabilizar as
condições materiais e humanas para que esta proposta alcance suas metas.
Na sala de aula a autonomia do professor tem como pressuposto sua
capacidade didática e seu compromisso com o aluno, confiando na capacidade de
todos para aprender. Deve buscar o aprimoramento e a qualidade dos alunos
inspirado na política da sensibilidade buscar a qualidade e garantir a todos as
oportunidades iguais de aprendizagem e tratamento adequado às suas
características pessoais. Esta autonomia depende de qualificação permanente,
garantindo-se aos professores que aprendam a aprender e continuem aprendendo.
Por fim, todos estes procedimentos exigem contínua avaliação, onde os
resultados sejam públicos e sirvam para se estabelecer às correções necessárias
para o pleno exercício da proposta pedagógica da escola.
5.3. GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA
Algumas características da gestão escolar democrática são: o
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da
educação e com a relação custo-benefício, a transparência (capacidade de deixar
claro para a comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive os
financeiros).
Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores e
outras pessoas da comunidade na administração escolar. Quando as decisões são
tomadas pelos principais interessados na qualidade da escola, a chance de que
dêem certo é bem maior.
A interação dos membros da comunidade escolar, que são: Direção,
Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, Conselho Escolar, APMF, Conselho de Classe,
Grêmios Estudantis, Representantes de turma, Corpo Docente, Corpo Discente,
Funcionários e Equipe Administrativa; favorecem a identificação dos fatores críticos
e de sucesso na escola, estes indicam a necessidade de elaboração do Projeto
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOPedagógico e do Regimento Escolar, instrumentos chave do processo democrático
de gestão escolar. A gestão escolar democrática requer o seguinte:
• A descentralização do poder do diretor;
• A autonomia do corpo docente e do quadro administrativo;
• A participação de alunos e comunidade na construção coletiva e na definição
dos objetivos da escola;
• Escolha de estratégias e ações, compromissos e competências
• Garantir a representatividade do Conselho Escolar;
• A construção de uma escola comprometida com a transformação social.
A escola constitui espaço de produção de novas experiências e relações:
• Ao mesmo tempo interação, união de idéias e ações;
• Respeito mútuo à individualidade de cada um.
Nesta perspectiva, a gestão participativa desenvolve capacidade
decisória, possibilitando a percepção e a compreensão das diferentes alternativas,
pois a vida é um processo dinâmico, flexível, atualizado, técnico, criativo, adaptável,
interdependente (nossas ações representam o contexto em que vivemos).
Com a gestão colegiada cria-se um clima de confiança para aprender a fazer e a
receber criticas, sem reações emocionais intensas, torna forte o crescimento dos
componentes do processo de gestão, possibilitando a identificação dos avanços e
dificuldades, tendo como principio o desenvolvimento do ser humano como cidadão.
São esses os instrumentos de ações colegiadas deste estabelecimento:
5.3.1. APMF
Composta por mães e pais de alunos, membros da equipe escolar e
funcionários, a APMF tem força para realizar um trabalho de cooperação
extremamente importante na escola.
A APMF é uma instituição auxiliar da escola responsável pelo
recebimento e aplicação das verbas públicas repassadas às escolas e pelo
recebimento de doações.
Em nossa escola a APMF ocupa um lugar de destaque pela sua ação
realizada durante tantos anos. A articulação do trabalho da APMF com o da equipe
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOda direção do Colégio tem sido de fundamental importância , juntamente com o
Conselho Escolar.
A APMF possui um estatuto próprio onde estão definidas suas reais
funções e atribuições de cada membro da instituição.
É importante definir algumas funções da APMF:
- As APMFs foram criadas para promover a integração escola –
comunidade por meio da organização de atividades sociais (festas,
sessões de teatro, campeonatos, etc.) e, além disso, oferecer suporte
material ao trabalho pedagógico;
- Como uma associação a serviço da escola, a APMF é responsável
pelo recebimento e aplicação das verbas repassadas às escolas pelos
órgãos públicos e pelo recebimento de doações;
- O MEC e a SEED, têm feito repasses de verbas para as APMFs,
destinadas à compra de materiais e equipamentos pedagógicos, à
manutenção do prédio e equipamentos, ou mesmo a pequenas
reformas.
5.3.2. CONSELHO ESCOLAR
Acreditamos que os voluntários e parceiros podem ter um papel
fundamental no fortalecimento das instâncias de gestão demográfica da escola,
integrando-se ativamente a elas, divulgando sua existência, finalidades e ações;
Nossa escola possui o Conselho Escolar que trabalha em conjunto com a
APMF.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,
observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o
Regimento da Escola, para o cumprimento da função social e específica da escola.
A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às
diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras
quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOA função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas
e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no
âmbito de sua competência.
A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de
problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o
cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade social da instituição
escolar
A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da
gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a
legitimidade de suas ações.
Algumas atribuições do Conselho escolar que implicam em tomar
decisões sobre o funcionamento geral da escola e implementar ações que
fortalecem a integração escola – comunidade, para que possam contribuir precisam
saber que o Conselho decide sobre:
- calendário escolar e horário de funcionamento da escola:
- medidas pedagógicas para melhoria do aproveitamento escolar dos
alunos – proposta curricular, sistema de avaliação, recuperação e
reforço escolar;
- uso de verbas públicas, em conjunto com a APMF;
- propostas de combate à evasão escolar;
- ações da escola em relação a serviços de formação continuada para
professores: estabelecimento de parcerias com a Universidade;
- organização de visitas às casas dos alunos evadidos ou dos que
apresentam dificuldades de aprendizagem.
5.3.3. GRÊMIO ESTUDANTIL
Em nossa escola o Grêmio Estudantil funciona com o nome de “Grêmio
Estudantil Novo Milênio”.
Acreditamos que é fundamental envolver os alunos na vida da escola
para que se identifiquem com ela e a vejam como um bem que lhes pertence, que
“tem a sua cara.”
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOO Grêmio estudantil possui um estatuto próprio que rege sua organização
e as atribuições de cada participante; Possui uma sala própria com aparelho de som
e microfone para o desenvolvimento de uma rádio.
Eis algumas das atividades que o grêmio pode desenvolver, das quais
algumas já vêm sendo realizadas:
- organização periódica de reuniões de alunos representantes de classe
para debater os acontecimentos de dentro e de fora da sala de aulas;
- participação nas reuniões do Conselho de Classe participativo;
- divulgação para todos os alunos por meio do mural, da rádio ou jornal
mural, das decisões tomadas e de problemas detectados ou avisos;
- participação nas diferentes ações de voluntariado desenvolvidas pela
escola nos vários focos: estímulo à leitura, reforço escolar, artes e
esportes, prédios e equipamentos, saúde escolar, etc.
- organização de atividades de lazer e cultura: passeios, campeonatos,
festivais de poesia e de música, bailes, apresentação de grupos de
teatro.
- participação em campanhas de saúde e de orientação ambiental;
- organização de palestras e debates sobre assuntos de interesse geral
como eleições , drogas, AIDS, orientação Sexual, etc.
- auxiliar no horário do recreio orientando e auxiliando os alunos;
- organização de recreação para crianças e/ou alunos enquanto mães
e pais estiveram participando de reuniões com professores.
Enfim o Grêmio estudantil é uma alternativa para o desenvolvimento da
participação dos alunos na gestão democrática da escola e na definição de Projeto
escolar.
5.3.4. CONSELHO DE CLASSE
Pensarmos sobre conselho de classe implica antes de tudo definição de
critérios, metodologias, ações, enfim de um referencial sobre avaliação. Neste
sentido, conselho de classe pode ser entendido como um instrumento de
transformação da cultura escolar sobre avaliação e da prática de avaliação em sala
de aula, auxiliando na aprendizagem.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Segundo Carlos Henrique Carrilho Cruz, o conselho de classe deve
refletir a ação pedagógico-educativa e não apenas se ater a notas ou problemas de
determinados alunos, o conselho verifica se os objetivos, processos, conteúdos e
relações estão coerentes com a proposta pedagógica. O Conselho de Classe deve
constituir-se numa ação pedagógica histórica, isto é, inserida dentro do processo de
vida que a escola vive, intencionalmente executada e com um fim claro. O Conselho
está inserido no processo educativo e é, ele mesmo, etapa dinamizadora deste
processo; é um espaço de avaliação do professor e dos serviços pedagógicos sobre
seu próprio trabalho e busca conjunta de alternativas de ação que levem à
consecução dos objetivos, além disso ajuda para que o grupo se conheça como
grupo, avalie sua ação como grupo que interage com os alunos da série ou da turma
e descubra meios mais eficientes e eficazes para que os alunos cresçam como
pessoas e como estudantes, pessoal e coletivamente. Este momento deve
representar além de tudo que dissemos, um momento alegre, prazeroso e ao
mesmo tempo sério, enquanto momento de emersão e crescimento da consciência
pessoal e de grupo.
Para que o conselho de classe surta o efeito necessário, é importante que
se faça uma análise da turma, apontando as causas dos problemas que o grupo
apresenta, para que se possam propor ações concretas ou atitudes que podem
produzir as modificações desejadas. Importante também é que se percebam quais
fatores influenciam positiva ou negativamente no rendimento da turma, que são as
causas dos problemas apresentados.
Sendo assim, o CC é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe
de Estabelecimento de Ensino, constituído pela Direção, Equipe Pedagógica, por
todos os professores que atuam numa mesma classe, alunos e pais, quando
convocados. Sua função essencial é a participação direta, efetiva e entrelaçada dos
profissionais que atuam no processo pedagógico, sendo o foco central o processo
de ensino a aprendizagem dos educandos, constatada através da avaliação.
No colegiado são coletadas sugestões, idéias, para redefinir práticas
pedagógicas e ações coletivas e/ou individuais pela escola, bem como aperfeiçoar o
processo de avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO1º CONSELHO DE CLASSE – DIAGNÓSTICO
1 – Cada professor, preencherá uma ficha de Pré-conselho, referente as turmas
onde ministra aulas, considerando aspectos relativos ao cumprimento de seu PTD e
também registro individual de alunos enumerando as dificuldades dos mesmos. Esta
será entregue para equipe pedagógica.
2 – De posse da ficha preenchida pelo professor, será elaborada pela equipe
pedagógica uma ficha de acompanhamento de Conselho de Classe com dados
básicos de cada aluno: identificação e vida escolar. Esta ficha será utilizada durante
a realização do Conselho propriamente dito, nos quatro bimestres.
3 – Na reunião do Conselho de Classe, a equipe pedagógica e os professores, de
posse de suas fichas de anotações, discutirão quais procedimentos para melhorar o
rendimento escolar dos alunos.
4 – Logo após o CC, o professor conselheiro trabalhará o retorno das informações e
encaminhamentos com a turma em sala de aula, esclarecendo o resultado do
conselho, as dificuldades encontradas, apresentando as sugestões dos professores,
buscando com alunos sugestões e compromisso para a superação de tais
problemas. Estes combinados serão registrados e assinados pela turma.
6 – Em reunião específica serão entregues aos pais resultados em forma numérica,
de acordo com o sistema de avaliação, em boletins escolares. Caso haja
necessidade serão atendidos os pais cujos filhos possuem maiores dificuldades ou
outras necessidades.
2º CONSELHO DE CLASSE
1 – Cada professor preencherá uma ficha de Pré-conselho, referente às turmas onde
ministra aulas, considerando aspectos relativos ao cumprimento de seu PTD e
também registro individual de alunos enumerando as dificuldades dos mesmos. Esta
será entregue para equipe pedagógica.
2 - De posse da ficha de avaliação para o Pré-conselho de Classe o professor
conselheiro realizará com a turma a auto-avaliação do processo ensino-
aprendizagem, onde serão avaliados itens, como: participação, entrega de trabalhos,
hábitos de estudo, indisciplina, disciplinas/conteúdos, métodos utilizados,
instrumentos de avaliação, entre outros. Esta será entregue para a equipe
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOpedagógica, que repassará os dados para a ficha de acompanhamento do Conselho
de Classe.
3 – Realização do Conselho propriamente dito, onde a partir das fichas, serão
discutidos os resultados e comparados com o 1º Bimestre, verificando se houve
resolução e/ou permanência de problemas e novas situações.
4 – Será realizada convocação aos pais para reunião, juntamente com professores,
equipe pedagógica e alunos, onde serão repassados dados discutidos no CC. Após
a reunião, será realizada a entrega dos boletins e caso haja necessidade os
professores ficarão à disposição dos pais para conversa acerca das dificuldades
e/ou necessidades de seu filho.
3º CONSELHO DE CLASSE
1 - De posse da ficha de avaliação para o Pré-conselho de Classe o professor
conselheiro realizará com a turma a auto-avaliação do processo ensino-
aprendizagem, onde serão avaliados itens, como: participação, entrega de trabalhos,
hábitos de estudo, indisciplina, disciplinas/conteúdos, métodos utilizados,
instrumentos de avaliação, entre outros. Esta será entregue para a equipe
pedagógica, que repassará os dados para a ficha de acompanhamento do Conselho
de Classe.
2 – Realização do CC propriamente dito, com a apresentação do professor
conselheiro da ficha preenchida com a turma.
3 – Análise da ficha de acompanhamento de CC preenchida no 1º e 2º bimestre com
a situação e desempenho da cada aluno.
4 - Será realizada Convocação aos pais para reunião, juntamente com professores,
equipe pedagógica e alunos, onde serão repassados dados discutidos no CC. Após
a reunião, será realizada a entrega dos boletins e caso haja necessidade os
professores ficarão à disposição dos pais para conversa acerca das dificuldades
e/ou necessidades de seu filho.
4º CONSELHO DE CLASSE
O colegiado de cada turma é soberano.
Analisar criteriosamente cada caso:
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Evolução do aluno durante o ano, a partir do diagnóstico (registro em ficha de
acompanhamento em CC);
Se buscou solucionar o(s) problema(s);
Teve oportunidade de fazê-lo.
Divulgação dos resultados com entrega de boletins.
5.3.5. REPRESENTANTE DE TURMA
A cada inicio de ano letivo tem-se por costume a eleição do líder de classe
e/ou representante de turma em nossa escola. De maneira geral, procuramos
conscientizar os alunos que escolham alguém que os represente quando for
necessário e também são algumas tarefas do líder:
• Tomar conhecimento de todos os fatos, ocorrências, necessidades que dizem
respeito à classe;
• Atender solicitações da direção, professores e equipe pedagógica;
• Verificar, antes de começar as aulas, se está faltando giz, apagador, quadro
limpo, janelas abertas, lixeiros, entre outros e providenciar os materiais
faltantes bem como zelar pelo bom ambiente para estudos;
• Ao saírem da sala, o líder deve ser o último a sair, verificando se foram
apagadas as luzes e desligados os ventiladores, bem como, observar se
ninguém esqueceu algo;
• Transmitir aos colegas os recados dados pelos professores e direção;
• Quanto algum colega da classe faltar as aulas, transmitir a este, os assuntos
tratados nas aulas daquele dia;
• Qualquer dúvida que houver, informar aos professores ou equipe pedagógica;
• Participar do Conselho de Classe quando for solicitado.
O representante de turma deve um aluno ou aluna que saiba utilizar essa
liderança para o bem da turma como um todo, sabendo que a melhor liderança é
aquela que reverte no maior bem para o maior número de pessoas.
Algumas qualidades são essenciais para o líder de classe: bom senso de
humor; saber escutar e procurar compreender as outras pessoas; aceitar a opinião
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOalheia; calma; segurança; apresentação pessoal agradável; otimismo; capacidade
para tomar decisões; constante desejo de aprender; boa cultura geral; maneiras
amistosas e agradáveis; capacidade de estimular os colegas e capacidade para
transmitir conhecimentos.
O líder de classe é o representante da classe para tratar dos problemas
junto a todos os órgãos escolares.
5.3.6. PROFESSOR CONSELHEIRO DE CLASSE
A escola é espaço de construção, sistematização, apropriação e
socialização do conhecimento. Ao mesmo tempo pela pluralidade de idéias, valores
e as múltiplas formas de expressar, os mesmos tornam-se também espaço de
conflitos, oposições.
Entendendo que o professor, por ser o profissional dentro da escola que
mantêm o maior tempo de contato com o aluno e que possui uma relação direta com
o mesmo, é o elemento chave para construir boas relações, procurando minimizar a
indisciplina, expressa através da indiferença, agressividade, resistência às
atividades, palavrões.
Assim considerou-se necessário a implantação de um mecanismo de
representatividade dos professores junto aos alunos e comunidade escolar, o
professor conselheiro de classe, que é o elemento mediador entre a respectiva
turma, a Direção, Equipe Pedagógica, demais professores e comunidade escolar.
Em nossa escola, utilizam-se diferentes estratégias, sempre acordadas
com os professores, para efetuar a escolha do professor Conselheiro de Classe, a
cada início de ano.
Ações:
Analisar e conhecer o perfil da turma no que ser refere ao aproveitamento,
disciplina, frequência.
Estabelecer diálogo junto a turma de sua responsabilidade no sentido de
incentivá-la, sensibilizá-la, proporcionando momento de reflexão e discussão
que favoreça a melhoria do perfil da turma.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Receber informações dos colegas sobre a turma, registrar os problemas e
encaminhá-los oficialmente a direção e a supervisão.
Encaminhar alunos com problemas de aprendizagem indisciplina para a
direção e supervisão através da ficha de encaminhamento.
Acompanhar a turma em atividades gerais da escola, acompanhar o
rendimento bimestral da turma, buscando junto a secretaria e supervisão a
síntese do resultado de cada bimestre;
Favorecer a criação de ambiente social relacional, favorável ao processo
pedagógico;
Encaminhar alunos com problemas de aprendizagem/indisciplina para a
direção e supervisão através da ficha de encaminhamento.
Representar a turma sob sua responsabilidade no conselho de classe e em
entrega de boletins aos pais.
5.4. VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
As correntes pedagógicas já são unânimes na concepção de que educar
implica, essencialmente, mergulhar no universo do aluno e exercer um papel
formador. Para tanto, é preciso que o docente domine recursos, posturas, técnicas e
métodos que levem o estudante a pensar investigar e descobrir o mundo por si
mesmo, a construir um aprendizado autônomo, mas a formação contínua do
professor não pode se limitar apenas a novas concepções, metodologias e técnicas
de ensino e sim deve Ter uma relação direta com os fatos da atualidade.
Nossa escola tem como primeira opção o plano de formação continuada,
o Programa de Capacitação Continuada oferecida pela Secretaria Estadual de
Educação, tendo como objetivo desenvolver e aprimorar as competências
necessárias ao bom desempenho do profissional.
A formação do professor não termina nunca, o professor não baseia mais
suas aulas unicamente no livro didático. Ser bem informado é requisito básico para
qualquer professor. Como fonte de informação, deve considerar revistas, jornais e
livros de literatura (essenciais para a formação cultural) . Obras sobre Educação são
um capítulo à parte. Por meio desse tipo de leitura o docente pode se atualizar
profissionalmente, conhecendo novas metodologias e os resultados das últimas
pesquisas em sua área.57
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOUm dos maiores desafios do professor hoje é a informática, um curso de
computação com programas educacionais e/ou a Internet, juntamente com projetos
envolvendo alunos e outros professores é essencial na formação do docente.
5.5. CURRÍCULO
Propomos um projeto pedagógico onde o Currículo não esteja separado
da totalidade social, mas que esteja historicamente situado e culturalmente
denominado.
A discussão a respeito de currículo é um desafio que já marcou décadas
e que continua em processo continuo de construção. Participando deste processo, o
Estado do Paraná, mais especificamente desde o ano de 2003 lançou a proposta de
reformulação curricular, que tem sua culminância prevista para este ano de 2005,
toda esta caminhada dividiu-se em seis fases, sendo elas:
• 1ª Fase – A partir de seminários promovidos pela SUED/SEED (2003), foi feita
discussão e levantamento da situação concreta das diretrizes curriculares da
Rede Estadual de Ensino do Paraná;
• 2ª Fase – Por meio de diversos cursos, eventos e reuniões técnicas (2003 e
2004) com o coletivo de professores foram discutidas propostas pedagógicas por
áreas de ensino;
• 3ª Fase – nos anos de 2004 e 2005, o trabalho de reformulação das diretrizes
curriculares vem ocorrendo nas escolas, onde o protagonista das reflexões tem
sido o próprio professor;
• 4ª Fase – iniciou-se em 2004 e continua em 2005, constitui-se na sistematização
das propostas curriculares por disciplinas, níveis e modalidades de ensino,
partindo dos documentos construídos coletivamente;
• 5ª Fase – consiste no preparo, elaboração, efetivação e avaliação deste Projeto
Político Pedagógico, que ocorre concomitantemente à discussão curricular;
• 6ª Fase – permanente e continua avaliação e acompanhamento das propostas
com a finalidade de amparar a sua implementação nas escolas.
A Organização Curricular do Estado do Paraná dará ênfase nos conteúdos
científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a grade
curricular e vindo a versão definitiva para as escolas há o compromisso de todos
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COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL GASPAR DUTRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOos professores em colocá-los em prática sintonizando-os com a Proposta Política
Pedagógica.
5.6. SALA DE APOIO
A sala de apoio à aprendizagem é oferecida aos alunos das 5ªs séries
com o objetivo de implementar uma ação pedagógica para enfrentamento dos
problemas relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática, no que se
refere aos conteúdos de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo.
Nosso Colégio oferece esse recurso desde o ano de 2006, e conta com
turmas de Língua Portuguesa e Matemática, nos dois turnos, que são freqüentadas
pelos alunos com defasagens de aprendizagem nas respectivas disciplinas.
5.7. INCLUSÃO
Analisando a evolução histórica dos movimentos para universalizar
acesso às escolas, conclui-se que o paradigma da inclusão vem caracterizar uma
orientação que, necessariamente, diz respeito à melhoria da qualidade das
respostas educativas de nossas instituições de ensino-aprendizagem para todos.
Embora este movimento esteja predominantemente relacionado ao
alunado da Educação Especial, é um equívoco supor que a proposta diz respeito a
esses sujeitos, apenas. A inclusão educacional implica no reconhecimento e
atendimento às diferenças de qualquer aluno que, seja por causas endógenas ou
exógenas, temporárias ou permanentes, apresenta dificuldades de aprendizagem.
Neste sentido, promover o desenvolvimento das potencialidades dos
alunos exige a avaliação permanente da eficácia dos serviços educacionais
prestados, permitindo, quando indicada, a mobilidade dos educandos entre as
diferentes opções de apoios e serviços especializados ofertados.
Desse modo, desloca-se o foco do especial ligado ao aluno para o
enfoque do especial atribuído à Educação. Mesmo que os alunos apresentem
características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências, mas, também,
de condições socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito
a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos no contexto da
escola regular.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOEsse novo ponto de vista sinaliza para a necessária revitalização do
Currículo da escola e da provisão de recursos humanos, materiais, técnicos e
tecnológicos pelos Sistemas de Ensino, conforme prevê a Deliberação nº. 02/03 –
CEE.
Com este propósito, busca-se que o processo de inclusão educacional
seja efetivo, assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso
não significa um modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os
apoios e serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas
singularidades. É partindo desse princípio que entendemos que embora a escola
regular seja o local preferencial para a promoção da aprendizagem e inclusão de
alunos com necessidades educacionais especiais (e para isso estamos
trabalhando), há uma parcela de alunos que, em função de seus graves
comprometimentos ou necessidade de comunicação diferenciada, requer atenção
individualizada e adaptações curriculares significativas, e que necessitam que seu
atendimento seja realizado em classes ou escolas especiais.
5.8. CONTRATO PEDAGOGICO
De acordo com Groppa (1998), como em todas as outras relações sociais/
institucionais, na relação pedagógica existe um “contrato” implícito – um conjunto de
regras funcionais - que precisa ser reconhecido e respeitado para que a ação possa
se concretizar a contento. E é curioso constatar que os próprios alunos têm uma
clareza impressionante quanto a essas balizas contratuais do encontro pedagógico.
Sem dúvida nenhuma, eles sabem reconhecer quando o professor está exercendo
suas funções, cumprindo seu papel. O professor competente e cioso de seus
deveres não é, em absoluto, um desconhecido para os alunos; muito ao contrário.
Eles sabem reconhecer e respeitar as regras do jogo quando ele é bem jogado, da
mesma forma que eles também sabem reconhecer quando o professor abandona
seu posto.
Nessa discussão é interessante lembrar que a escola é lugar de trabalho
árduo e complexo e de engendramento de relações onde o professor não é pai e o
aluno não é filho; nem o professor é mero difusor de informações e muito menos um
animador de platéia, da mesma forma que o aluno não é um expectador ou ouvinte.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOO aluno é um sujeito atuante, co-responsável pela cena educativa, parceiro
imprescindível do contrato pedagógico.
Trata-se, portanto, o contrato pedagógico, da proposta de que as regras
de convivência muitas vezes implícitas, que orientam o funcionamento da sala de
aula – e daquele campo de conhecimento em particular – precisam ser explicitadas
para todos os envolvidos, conhecidas e compartilhadas por aqueles inseridos no
jogo escolar, mesmo se tiverem de ser relembradas todos os dias. Portanto, uma
medida profícua é jamais iniciar um ano letivo sem que as regras de funcionamento
dessa sala de aula sejam reconhecidas e, se possível, negociadas por todos. É na
medida em que todos se sentem co-responsáveis pelo código de regras comuns que
se pode ter parceria por um projeto contínuo – o que, no caso d trabalho
pedagógico, é uma necessidade, uma condição, ou seja, um dos instrumentos do
processo de avaliação.
Desta forma, incentivamos a construção do contrato pedagógico como
instrumento a ser utilizado pelos professores com a finalidade de registrar as regras
e conteúdos que devem ser trabalhadas com os alunos na primeira semana do ano/
semestre letivo, onde constam os direitos e deveres dos alunos e professores e,
também como meio de organização do cotidiano escolar.
Nesse contrato são pautados, entre outros assuntos, itens ou temas que
esclarecem dúvidas, reforçam a lembrança e estabelecem o pacto sobre: objetivo da
disciplina; conteúdos do semestre; metodologia a ser desenvolvida; avaliação e
encaminhamentos; direitos e deveres dos alunos e professores e avaliação e
retomada do contrato.
Partindo desse pressuposto, frisamos a importância do Contrato
Pedagógico porquanto, apresente-se como instrumento da avaliação, que articule as
relações interligadas com o conselho de classe, expressando-se como indicador da
intencionalidade de se partir dessa prática, para construir um ensino aprendizagem
que se queira de qualidade.
5.9. AVALIAÇÃO
Pensar avaliação nesta proposta é pensar processos avaliativos
condizentes com o público alvo, a organização do ensino, a diversidade curricular e
metodológica. A Educação, como processo de construção humana e resultado de
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOrelações sociais, dá a dimensão formadora de um homem que interage na
sociedade como sujeito capaz de interpretar e participar das transformações e
soluções dos problemas do meio em que vive. Exercitar o aluno como sujeito
cidadão requer práticas da democracia do diálogo, da solidariedade e da parceria
entre professor e aluno com a responsabilidade conjunta na construção do cidadão.
A avaliação da aprendizagem, bem como outras práticas educativas, deve
estar direcionada para a construção do conhecimento. Na perspectiva crítico-
construtiva do conhecimento, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem
efetiva dos conteúdos socioculturais, dos temas emergentes da sociedade
tecnológica, sem deixar de pensar que tudo isso deva levar os alunos ao objetivo
maior da educação que é a formação para a cidadania, base fundamental da
sociedade democrática, da mesma forma que o domínio do conhecimento do mundo
do trabalho é que vai ajudá-lo a chegar a uma maior participação na sociedade em
que vive.
Entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem, a
avaliação tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica.
Será diagnóstica, contínua, cumulativa, formativa e permanente, para interpretar
qualitativamente o conhecimento construído pelo aluno, cujos resultados servirão de
parâmetro para análise, reflexão e aperfeiçoamento, subsidiando o docente na sua
prática, na criação de novos instrumentos de trabalho, na retomada de aspectos que
devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de
aprendizagem individual ou do grupo, e, ao estudante, deve ser o instrumento para
tomada de consciência das conquistas, das dificuldades, das possibilidades para
reorganizar o seu investimento na tarefa de aprender.
Tradicionalmente, a avaliação se faz por meio da simples medição de
domínio de conteúdos. Sem entrar no mérito sobre a qualidade dos instrumentos
utilizados para aferir os conhecimentos, é indiscutível que se atribui um valor ao
desempenho, muitas vezes, retendo os alunos de forma definitiva como se aquele
conhecimento não pudesse ser incorporado ao longo de um processo de
desenvolvimento e através de outras oportunidades curriculares.
Neste aspecto, sempre estará presente o processo de recuperação de
estudos, visando suplementar, corrigir, aperfeiçoar, dinamizar, atualizar o processo
de ensino-aprendizagem com vistas à promoção do aluno. Para tal não se levará em
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOconta o conteúdo em si, mas as causas que de fato levaram a não obtenção da
produtividade esperada, observada as características e potencialidades de cada
educando.
Conforme o previsto no Regimento Escolar, o resultado da avaliação,
após os instrumentos diversificados, tais como: provas, trabalhos individuais e
coletivos, registro de participação dos alunos, observações, explanações, etc, na
combinação dos resultados será expresso na forma de uma escala de notas de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), na periodicidade bimestral, isso para o Ensino Regular.
Os alunos do Ensino Médio participam do Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM), programa esse vindo do Governo Federal e que a escola considera
importante, pois o mesmo funciona como um elemento de mobilização em favor da
melhoria da qualidade de ensino e auxilia professores, diretores e demais dirigentes
educacionais na identificação de deficiências e boas práticas no âmbito da escola.
Com relação à avaliação do Projeto Político Pedagógico, este Colégio
realiza, dentro do possível, ações principalmente no sentido de acompanhamento do
coletivo escolar dos aspectos que permeiam este documento. Este procedimento
normalmente se dá a cada início de ano letivo, pois neste momento, coletivamente
traçamos metas, (re)inventamos e (re)organizamos questões pertinentes para o
êxito das atividades pedagógicas.
VI - MARCO OPERACIONAL
6.1. PLANO DE AÇÃO
A busca da excelência pressupõe o conhecimento e o desenvolvimento
das potencialidades da escola, a partir de suas características peculiares,
clarificando onde e como cada comunidade escolar pretende chegar.
Excelência é um grau de qualidade que responde às expectativas dos
sujeitos envolvidos no processo e que assegura os efeitos desejados dentro da
escola e na comunidade externa, a partir dos resultados produzidos no coletivo,
orientado por dois critérios: satisfação e efetividade.
O projeto de ações é um instrumento para comunicar a mudança
pretendida, e deverá ser utilizado como um recurso que acompanhará os esforços
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOda escola, seus desempenhos, os resultados obtidos, permitindo a avaliação do
quanto já foi possível fazer acontecer, como parte do sistema, visando aperfeiçoá-lo
em sua totalidade.
Como linhas de ação apresentam:
• Organizar toda a política de educação da escola;
• Promoção do aperfeiçoamento e atualização dos profissionais envolvidos no
processo educacional;
• Estimulação dos profissionais na elaboração e desenvolvimento de projetos que
contribuam com inovações para a melhoria educacional;
• Melhoria dos acervos bibliográficos, materiais de laboratórios de ciências e
informática;
• Dinamizar a participação das instâncias colegiadas (APMF, Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil, Conselho de Classe, Representantes de turma);
• Dinamizar o processo de inclusão, de acordo com o princípio de igualdade de
oportunidades educacionais para todos;
• Desenvolver o processo de avaliação para a construção do conhecimento que
seja democrático, dialético e permanente;
• Acompanhar o processo de aprendizagem de forma permanente;
• Organizar a implantação da proposta das Orientações Curriculares nas
disciplinas do Ensino Fundamental e Médio;
Todas essas metas e ações estão detalhadas no Plano de Ação para os
anos de 2006, 2007 e 2008, enviadas ao Núcleo Regional no início de cada ano
letivo.
6.2. PROGRAMA VIVA ESCOLA
O Programa Viva Escola tem como principal objetivo expandir as
atividades pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular,
vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da
formação do aluno e de sua realidade. Compreende quatro núcleos de
conhecimento: expressivo corporal; científico cultural; apoio a aprendizagem e
integração comunidade-escola.
As atividades pedagógicas desenvolvidas têm como objetivos:
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
• Dar condições para que profissionais da educação, discentes da Rede
Pública e comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades
pedagógicas no estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados, além do
turno escolar;
• Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades
de seu interesse;
• Possibilitar aos educandos maior integração com a comunidade escolar.
Nosso Colégio pode ter até quatro atividades pedagógicas diferentes.
Cada proposta de complementação curricular tem carga horária de quatro horas
semanais para ser desenvolvidas com os alunos, mais uma hora atividade para o
professor.
As atividades em funcionamento são devidamente cadastradas em
sistema próprio, que é alimentado periodicamente, sendo o registro,
acompanhamento e avaliação da atividade pedagógica de complementação
curricular, de responsabilidade do diretor e da equipe pedagógica do Colégio.
A atividade pedagógica desenvolvidas no programa Viva Escola deve
partir do coletivo, que compreende todos os segmentos da comunidade,
apresentando uma inter-relação entre as atividades e a concepção das disciplinas,
partindo das necessidades sócio-educacionais do educando, utilizando
encaminhamento teórico-metodológico de caráter investigativo. Além disso,
pretende-se que as atividades auxiliem na formação dos alunos enquanto sujeitos
críticos em relação aos saberes, mostrando que o espaço escolar é também lugar
de produção do conhecimento.
Faz parte do processo de construção do conhecimento o momento de
socialização, de apresentar os resultados da pesquisa, partilhar experiências, exibir
aquilo que foi investigado e construído. A divulgação do conhecimento produzido
nas atividades de complementação curricular ocorre nas semanas culturais, no
Projeto Fera Com Ciência e sempre que o estabelecimento considerar necessário
partilhar com a comunidade escolar.
6.1.2. PARANÁ DIGITAL
A nossa escola conta com o projeto Paraná Digital e está fundamentado
na disponibilidade dos meios educacionais através de um laboratório de informática,
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOonde contamos com apoio de profissionais qualificados para atendimento aos alunos
de ensino fundamental e médio. Alguns alunos têm contato pela primeira vez a um
computador e acesso a internet onde possuem uma senha individual para as mais
diversas pesquisas enriquecendo o processo de ensino de forma contextualizada e
abrangente para que tenha incidência sobre o conhecimento e aprendizagem dos
alunos.
A Utilização dos recursos digitais no âmbito escolar é recente e gera
desafios tanto para os professores e alunos, porém busca no processo de
informatização educacional, efetivar e assegurar o direito a igualdade de
oportunidades a todos que fazem parte da comunidade escolar envolvendo-os no
mundo tecnológico.
6.1.3. CRONOGRAMA DE AÇÃO – GESTÃO 2009-2011
DIRETORA: Nilse Dockhorn Hitz
DIRETOR – AUXILIAR: Geraldo Wutzke
INDICADORES DE GESTÃO
ESCOLAR
SITUAÇÃO ATUAL PROPOSTA DO CANDIDATO
1.1. Participação das instâncias colegiadas na gestão do estabelecimento de ensino
Conselho Escolar
• Implantado e regularizado;
• Está em atividade, participa do plano de ação do colégio, delibera sobre questões pedagógicas.
• Apresentação do plano de gestão da direção no início de cada ano letivo;
• Convocação do Conselho para avaliar e deliberar ações pedagógicas da equipe pedagógica e direção;
• Promover a eleição do Conselho Escolar para 2010/2011.
• Buscar junto aos órgão SUDE competentes, recursos para a quadra de esportes,;
• Melhorar o índice das avaliações das Prova Brasil e Enem.
• Implantado e regularizado;
• Apresentação do plano de gestão da direção no início de cada ano
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APMF
• Está muito comprometida com a qualidade da escola, acompanha as atividades pedagógicas e administrativas do Colégio. Destaca-se que a APMF nestes três últimos anos tem contribuído bastante para a melhoria do estabelecimento e conforto dos alunos.
letivo;• Proposta de ampliação do pavilhão
administrativo,• Incentivar a participação da
comunidade na Escola, APMF, festas escolares, com o objetivo de melhor integrá-la e promover a conscientização de que a participação da comunidade é benéfica para o rendimento dos alunos para isso organizar eventos festivos e pedagógicos: Festa Junina, Desfile Escolar, Festividades, Feira do Conhecimento e Formaturas.
• Convocar assembléia quando necessário, assim como as eleições para a diretoria de 2010-2011.
• Auxiliar no processo de matrículas dos alunos;
Grêmio Estudantil
• Implantado e regularizado;
• Acompanha as atividades pedagógicas e administrativas da direção e professores;
• Organiza as festividades alusivas ao Dia do estudante.
• Dar continuidade as atividades desenvolvidas;
• Auxiliar na montagem da rádio do grêmio;
• Estimular a participação dos alunos na organização do grêmio estudantil.
1.2 Relações da Direção com comunidade Externa:
Associações e movimentos sociais da
comunidade (moradores/
bairros/ outras)
• Não há contato • A escola se localiza no centro da zona urbana, não há formação de associações de bairro nas proximidades da escola.
• O Conselho Escolar, quando convocado, tem participado das decisões
• Organizar um boletim informativo bimestral das atividades da escola, relatório de avaliações para acompanhar o desempenho do aluno, da turma e disciplina;
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Conselho Escolaradministrativas e pedagógicas.
• Aproximação do Prof. Conselheiro com a turma;
• Sistematizar o Conselho de Classe para que as boas práticas pedagógicas sejam incorporadas pelos professores, pedagogos e direção em relação a aprendizagem do aluno;
• Aproximar mais, ainda, o Conselho Escolar das atividades pedagógicas e administrativas.
Promotoria Pública
• Não há contato • Solicitar uma palestra da promotoria pública para o início do para professores, APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil.
Conselho de Saúde
• Atendimento aos alunos.
• Dar continuidade ao atendimento de alunos quando ocorre algum mal estar ou incidente na escola;
Conselho de Segurança
• Acompanha o atendimento dos policias na segurança da escola.
• Acentuar o atendimento, fazer visitas esporádicas a escola para ver as necessidades da escola quanto à segurança dos alunos.
Clube de Mães
• Não temos contato, no perímetro urbano não há clube de mães, os clubes atendem somente a demanda do interior do município.
• A escola está aberta para a colaboração dos clubes de mães e esta pode ser mais uma alternativa pedagógica de aproximação da escola das famílias.
Pastoral da Criança
• Não temos contato.
• Fazer convite para que a comunidade escolar tenha conhecimento da sua atuação;
• Celebrações religiosas coordenadas pelo Conselho de Ministros;
Pastoral da Terra • Não temos contato.
• Não temos essa associação no município.
Pastoral do Idoso • Não temos contato.
• Não temos essa associação no município.
1.3 Relações da Direção com a Comunidade
Interna:• Prática
constante: ouvir • Dar continuidade a atitude
democrática para tomada de
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Professores e Equipe
Pedagógica (organização da hora-atividade e
outras)
os professores e funcionários para melhor decidir;
• 30% de hora- atividade concentrada;
• Professores cumprem hora- atividade.
• Criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo pedagógico;
decisões;• Melhorar a porcentagem da hora -
atividade concentrada para viabilizar o trabalho do pedagogo;
• Promover a solidariedade e a ética entre os colegas de trabalho.
• Através de reuniões pedagógicas, conscientizar os professores da necessidade de encontrar caminhos adequados para a concretização do processo ensino-aprendizagem, construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e agradável. Uma pedagogia centrada no aluno e não nos conteúdos;
• Conscientizar os docentes da importância do trabalho em equipe para obtenção de um funcionamento integral da Escola, estimulando uma relação de igualdade, respeito e considerações mútuas;
• Elaboração e reformulação do Plano de Trabalho Docente, quando necessário;
• Proceder ao acompanhamento e avaliação dos alunos, dando prioridade aos aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, em termos de rendimento escolar.
Equipe Técnica Administrativa e
Assistente de Execução
•• A carga horária
da equipe técnica administrativa está completa.
• Assistente de execução, carga horária aberta desde a criação dessa função.
•• Dar continuidade ao trabalho
administrativo.• Solicitar o suprimento da função de
agente de execução.
• Carga horária em aberta, dificuldade em organizar o trabalho de forma adequada.
• Proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa e curricular, relativas a:- zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;- limpeza, manutenção e conservação das áreas interna e
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Equipe Auxiliar Operacional
externa do prédio;- controle, manutenção e conservação de mobiliário, equipamentos em geral e materiais didático-pedagógicos;- controle, manutenção, conservação, preparo e distribuição da merenda escolar;- cuidar para que a integridade física de seus pares, alunos e do pessoal em geral seja preservada;
• Solicitar abertura de demanda para inspetor de alunos.
Alunos
• Buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão da realidade;
• Melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência do aluno na Escola, evitando a evasão.
•
• Organizar excursões diversas, com objetivos educativos e recreativos;
• Promover palestras;• Buscar alternativas recreativas
para amenizar a violências no recreio, principalmente, do período vespertino;
• Organizar um atendimento especial aos alunos do noturno, servir merenda, cantina, abrir a rádio do grêmio;
• Instalar TV e DVD para a prática do Karaokê no recreio na área do refeitório;
Pais e / ou responsáveis
• Promove a integração escola-comunidade;
• Através de reuniões, manter contato direto e transparente com a comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de forma a que os pais percebam a importância de sua participação para a concretização de uma Escola de qualidade;
Atualização do Regimento
Escolar, Projeto Político
Pedagógico (PPP), da
• Entre o período de 2006/2008 foram realizados atualizações nos documentos
Exige mais atenção pela Direção, Professores e Pedagogos: PPP – registrar os pontos frágeis da escola para que o professor possa trabalhar em cima de diagnóstico da escola; PTD- não está incorporado pelo professor, ainda, é realizado como uma exigência do
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOProposta
Pedagógica Curricular (PPC)
e do Plano de Trabalho
Docente (PTD)
pedagógicos da escola, mas necessitam complementações mais rigorosas.
pedagogo, e não como uma estratégia de ensino planejado, que pensa sobre a aprendizagem do aluno;
1.4 Relações com o NRE e SEED:
Formação Continuada para o corpo docente
• Divulgação dos eventos e inscrição dos professores
• Acentuar a hora concentrada para realização da formação continuada se mais efetiva entre os docentes.
Eventos com os pais e alunos
• Entrega de boletins;
• Homenagem para o dia das mães e pais da escola;
• Realização de palestras;
• Dar continuidade as atividades;• Promover mais palestras para
auxiliar os pais na educação de seus filhos.
Formação continuada para a Equipe Técnico Administrativa e Assistentes de
Execução
• Proporcionar capacitação.
• Inscrever, na medida do possível, todos os funcionários no Pró-funcionário;
• Discutir e organizar as funções que o trabalho requer dentro da escola.
Formação Continuada para a Equipe Auxiliar
em Cursos de Formação continuada
• Participação na CADEP;
• Dar continuidade a participação dos pedagogos na CADEP, assim como permitir que se inscrevam em eventos da área.
1.5 Relação com Programas e Projetos de
Governo Federal:
Programa Dinheiro Direto
na Escola (PDDE)
• Possuímos práticas democráticas de aplicação com sugestão dos professores para de depois reunir Conselho e Escolar e APMF para a aplicação do dinheiro.
• Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e direção, as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a construção de uma escola pública de qualidade.
Programa de • Participaram do • Motivar os professores a 71
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIODesenvolvimento
Educacional (PDE – Escola)
Programa do PDE 2007/2008 04 professores.
participarem do PDE, pois o programa oferece ao professor a oportunidade de iniciar na pesquisa.
Programa Escola Aberta
• A escola, até então, não participa do programa.
• Para aderir ao programa é necessário fazer uma consulta a APMF e Conselho Escolar, pois são os seguimentos que zelam pela estrutura e assistência pedagógica, então, devem ser consultados sobre a viabilidade de solicitá-lo para a escola, pois isso demanda a escola estar aberta nos finais de semana.
Projeto Segundo Tempo
• A escola não oferece alguns alunos, com habilidades esportivas, fazem aula treinamento oferecida em contra- turno pela Prefeitura Municipal no Ginásio de Esportes
• A escola não tem espaço, ou seja, quadra, porque temos 08 turmas EF, 32 HA semanais, ainda, 4 turmas EM, 8 HA semanais,entretanto, a quadra tem a disponibilidade de 25 HA semanais, com 32 aulas para serem ministradas, portanto estamos com espaço reduzido para a demanda da escola, e não é possível participar do projeto.
Programa Nacional de
Fortalecimento dos Conselhos
Escolares
• A escola não participa, mas o Conselho é orientado sobre suas funções pela Direção e pedagogo, membros do conselho
• Aproximar mais o Conselho Escolar mais das atividades da escola.
Programa Nacional de
Informática na Educação (PROINFO)
• Não há pareceria
• A escola oferece EM regular, no momento este programa se estende somente ao EM profissionalizante.
Programa Bolsa Família
• Há vários alunos participando do Programa, os pais são convocados para as reuniões de entrega de boletins.
• Convocação dos pais nas reuniões pedagógicas;
• Controle de freqüência bimestral pelos professores,
• Aconselhamento pedagógico;• Acompanhamento diário pelo
pedagogo sobre freqüência, COMUNICADO AOS PAIS E Conselho Tutelar;
Programa de • Não há • A escola acompanha a freqüência
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOErradicação do Trabalho Infantil
(PETI)
parceria. dos alunos, esclarecendo aos pais a necessidade da criança/ adolescente estudar.
1.6 Relações com Programas e Projetos do
Governo Estadual:Fera Com
CiênciaParticipação efetiva no evento todos os anos.
Dar continuidade a participação
Jogos Escolares Participação efetiva Dar continuidadeSAREH Não foi utilizado. Utilizá-lo se for necessário
Patrulha Escolar Realizou orientações a 5ª C;Faz a ronda diária.
Intensificar o contato com a escola;Melhorar o atendimento
Viva Escola
Organização dos Projetos
Usufruir da carga máxima disponível para a escola:
• Projeto Cursinho Pré-vestibular, incentivar o aluno a dar continuidade aos estudos;
• Jogos Matemáticos, para atender dificuldade de alunos das 7ª e 8ª série;
• Pesquisa e escola, destinado para envolver os alunos em pesquisa e acervo;
• Bem me quer, tem a intenção de trabalhar os desafios contemporâneos, principalmente, para cuidar da saúde do adolescente;
• Nossos olhares (arte), edição e leitura de imagens;
Programa Superação
• Não participamos a escola não necessitou desse recurso.
Programa de desenvolvimento
Educacional (PDE)
• Na primeira seleção cinco professores foram aprovados.
• Incentivar o professor para participar do programa;
• Dar espaço pedagógico, horário, disponibilizar documentos, para que o professor possa desenvolver sua pesquisa na escola.
Outros • Transporte Escolar muito bom, entretanto, o ônibus que vem de Vila Cristal, período matutino, está sobrecarregada,
• A Secretaria Municipal de educação demonstrou interesse em rever a logística do transporte escolar;
• Solicitar quando se fizer necessário medidas de segurança,
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOé necessário rever junto a Secretaria Municipal de Educação.
assiduidade e pontualidade.
1.7 Programa e Parcerias com outras instituições:
• Secretaria Municipal da Educação e Saúde;
• APMI;• Escola
Municipal Getúlio Vargas, Escola Estadual Vinícius de Moraes e Planalto.
• Atendimento ao aluno;• Realização da Festa do Município,
dia 29 de abril, em anos alternados, 2010.
1.8 Outros: • Merenda Escolar
• Aquisição de complementação merenda através do Programa Escola Cidadã, envio de quatro remessas de produtos não perecíveis pela SEED, complementação pela Secretaria Municipal, Programa Fome Zero.
• Designação de uma funcionária para compras, prestação de contas, controle do cardápio e estoque.
VII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PEDAGÓGIC
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