enfisa 2012 - etapa nacional
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O ENFISA—Encontro de Fiscali-
zação e Seminário sobre Agro-
tóxicos é o principal fórum de
discussão técnica sobre agro-
tóxicos. Anualmente, são reali-
zadas quatro etapas, sendo
três regionais conduzidas na
forma de grupos de trabalho e
uma nacional. Das etapas
regionais, participam os repre-
sentantes dos órgãos estadu-
ais envolvidos na fiscalização
de comércio e uso de agrotóxi-
cos . Em 2012, os eventos
regionais acontecerão em
Manaus, Brasília e Teresina,
nos meses de março a maio.
O evento nacional acontecerá
em Curitiba, de 18 a 21 de
junho, no Hotel Four Points. O
evento terá três componentes:
1. Curso sobre Agrotóxicos (dia
18) - aberto à comunidade
para atualização profissional
2. Seminário sobre Agrotóxicos
(dia 19) - atividade aberta à
comunidade, para discussão e
temas atuais ligados aos agro-
tóxicos e ao agronegócio
3. Encontro de Fiscalização
(dias 20 e 21) - reunião para
consolidação dos resultados
dos eventos regionais e dis-
cussão das prioridades para a
fiscalização de agrotóxicos no
Brasil. Participam os represen-
tantes dos órgãos estaduais
de cadastro e fiscalização de
comércio e uso de agrotóxicos,
Superintendências Federais
da Agricultura, CREAs e outros,
mediante convite.
O setor privado participa de
todas as etapas como ouvinte,
representado pelas associa-
ções do setor de insumos agrí-
colas, sistema cooperativista e
Federações da Agricultura.
S O B R E O E N F I S A
F I S C A L I Z A Ç Ã O D E A G R O T Ó X I C O S
A legislação brasileira de agro-
tóxicos divide as competên-
cias de fiscalização entre a
esfera federal e a esfera esta-
dual. À primeira, compete
realizar o registro e a fiscaliza-
ção da produção e importação
de agrotóxicos. À segunda,
compete o cadastro estadual e
a fiscalização de comércio,
transporte, armazenamento e
uso. Durante o ENFISA, repre-
sentantes das duas esferas
reúnem-se para discutir, ali-
nhar e harmonizar seus pro-
cedimentos, com total trans-
parência e respeitando as
diferenças regionais.
H O T E L F O U R P O I N T S - C U R I T I B A , P R , 1 8 A 2 1 D E J U N H O
E N C O N T R O D E F I S C A L I Z A Ç Ã O E
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E N F I S A
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Quer saber mais? Acesse:
http://WWW.ENFISA.COM.BR
ENFISA 2012
18 A 21 DE JUNHO
O Paraná vai sediar, pela
primeira vez, o 10º En-
contro de Fiscalização e
Seminário sobre Agrotóxi-
cos (Enfisa), que vai reu-
nir representantes de 27
estados brasileiros das
áreas de Agricultura, Saú-
de, Meio Ambiente e Con-
selho Regional de Enge-
nharia e Agronomia
(Crea). O encontro vai
acontecer entre os dias
18 e 21 de junho, em
Curitiba.
Os representantes da
comissão organizadora
estiveram quarta-feira
(30) na Agência de Defe-
sa Agropecuária do Para-
ná (Adapar) em reunião
com Inácio Kroetz, diretor
-presidente da empresa
vinculada à Secretaria da
Agricultura e do Abasteci-
mento, para acertar os
preparativos do evento.
O Enfisa é realizado uma
vez por ano com o objeti-
vo de harmonizar as le-
gislações e os procedi-
mentos referentes à fis-
calização de agrotóxicos
de todos os estados do
Brasil. O evento se realiza
por meio de uma parceria
entre os setores público e
privado. A cada ano o
trabalho vai se aprimo-
rando, com a participa-
ção efetiva dos fiscais
agropecuários e dos pro-
fissionais das indústrias
de agrotóxicos. É uma
oportunidade de conhe-
cer e perceber a impor-
tância de uma legislação
aplicável e, especialmen-
te cumprida.
Para Luís Eduardo Pacifi-
ci Rangel, coordenador-
geral do Departamento
de Fiscalização de Insu-
mos Agrícolas do Ministé-
rio da Agricultura, o Esta-
do foi escolhido devido à
liderança que exerce na
área do agrotóxico. “O
Paraná é um dos estados
agrícolas mais importan-
tes do País, então, nada
melhor que o décimo
encontro nacional acon-
teça aqui, justamente no
ano de criação da
Adapar”, disse Luis Ran-
gel. “É uma forma de
valorizar o trabalho dos
técnicos da Adapar, uma
vez que o Estado é mode-
lo e de forma eficiente
cumpre seu papel e serve
de inspiração para outros
Estados”, afirmou.
No final do encontro será
apresentada uma série
de metas a cumprir até o
próximo encontro em
2013. Segundo Rangel,
são metas de fiscaliza-
ção, de avaliação da qua-
lidade dos insumos e de
revenda dos agrotóxicos,
a necessidade de envolvi-
mento de outros setores
no sistema, entre outras.
Os trabalhos serão dividi-
dos em três componen-
tes: curso sobre agrotóxi-
cos, aberto à comunida-
de para atualização pro-
fissional; seminário sobre
agrotóxicos, também
aberto à comunidade; e
encontro de fiscalização,
voltado para representan-
tes dos órgãos estaduais,
federais e Creas. O setor
privado poderá participar
de todas as etapas do
evento, incluindo o en-
contro de fiscalização,
sendo representado por
instituições ligadas ao
setor.
Fonte: Secretaria da Agri-
cultura e Abastecimento
do Paraná
P A R A N Á V A I S E D I A R E N C O N T R O N A C I O N A L S O B R E A G R O T Ó X I C O S
Página 2 E N F I S A
Inácio Kroetz (ADAPAR) em reunião com a comissão
organizadora do ENFISA 2012
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Dia 18 de junho de 2012 (segundaDia 18 de junho de 2012 (segundaDia 18 de junho de 2012 (segundaDia 18 de junho de 2012 (segunda----feira)feira)feira)feira)
7h. Credenciamento
8h. Curso sobre Agrotóxicos. Público-alvo: responsáveis técnicos por revendas, profissio-nais liberais, profissionais de fiscalização, estudantes, interessados em geral
19h. Sessão solene de abertura
Dia 19 de junho de 2012 (terçaDia 19 de junho de 2012 (terçaDia 19 de junho de 2012 (terçaDia 19 de junho de 2012 (terça----feira)feira)feira)feira)
8-18h. Seminário sobre Agrotóxicos. Público-alvo: responsáveis técnicos por revendas, profissionais liberais, profissionais de fiscalização, estudantes, interessados em geral
Dias 20 e 21 de junho de 2012 (quarta e quintaDias 20 e 21 de junho de 2012 (quarta e quintaDias 20 e 21 de junho de 2012 (quarta e quintaDias 20 e 21 de junho de 2012 (quarta e quinta----feira)feira)feira)feira)
8-18h. Encontro Nacional de Fiscalização. Público-alvo: delegações compostas por dois profissionais do órgão estadual de cadastro e fiscalização de comércio e uso de agrotóxi-cos., Superintendência Federal da Agricultura e CREA. Associações que representam o setor de insumos agrícolas e outros, mediante convite.
A G E N D A
D I A 1 8 D E J U N H O : C U R S O S O B R E A G R O T Ó X I C O S
COORDENAÇÃO: VANDER DELLA COLETTA MORENO (CREACOORDENAÇÃO: VANDER DELLA COLETTA MORENO (CREACOORDENAÇÃO: VANDER DELLA COLETTA MORENO (CREACOORDENAÇÃO: VANDER DELLA COLETTA MORENO (CREA----PR) E ELISÂNGELPR) E ELISÂNGELPR) E ELISÂNGELPR) E ELISÂNGELES SOUZA (FAEP)ES SOUZA (FAEP)ES SOUZA (FAEP)ES SOUZA (FAEP)
Sistema de registro de agrotóxicos no Brasil. Sistema de registro de agrotóxicos no Brasil. Sistema de registro de agrotóxicos no Brasil. Sistema de registro de agrotóxicos no Brasil. Luís Eduardo Pacifici Rangel (MAPA)
IDA e LMR. IDA e LMR. IDA e LMR. IDA e LMR. Guilherme Guimarães (ANDEF)
Fiscalização do uso de agrotóxicos. Fiscalização do uso de agrotóxicos. Fiscalização do uso de agrotóxicos. Fiscalização do uso de agrotóxicos. João Miguel Tosato e Allan Pimentel (SEAB)
Responsabilidades no uso dos agrotóxicos. Responsabilidades no uso dos agrotóxicos. Responsabilidades no uso dos agrotóxicos. Responsabilidades no uso dos agrotóxicos. Sérgio Cordoni (Ministério Público PR)
Uso racional de defensivos agrícolas/ Produção Integrada. Uso racional de defensivos agrícolas/ Produção Integrada. Uso racional de defensivos agrícolas/ Produção Integrada. Uso racional de defensivos agrícolas/ Produção Integrada. Laércio Zambolim (UFV)
Manejo integrado de plantas daninhasManejo integrado de plantas daninhasManejo integrado de plantas daninhasManejo integrado de plantas daninhas
*agenda tentativa, sujeita a alterações
As aulas do Curso
sobre Agrotóxicos
trazem
informações já
estabelecidas e
buscam atualizar
o participante
sobre o tema.
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COORDENAÇÃO: ALLAN PIMENTEL (SEAB) e HUGO REIS VIDAL (FEDERAÇÃO DOS ENGENHEI-COORDENAÇÃO: ALLAN PIMENTEL (SEAB) e HUGO REIS VIDAL (FEDERAÇÃO DOS ENGENHEI-COORDENAÇÃO: ALLAN PIMENTEL (SEAB) e HUGO REIS VIDAL (FEDERAÇÃO DOS ENGENHEI-COORDENAÇÃO: ALLAN PIMENTEL (SEAB) e HUGO REIS VIDAL (FEDERAÇÃO DOS ENGENHEI-
ROS AGRÔNOMOS DO PARANÁ)ROS AGRÔNOMOS DO PARANÁ)ROS AGRÔNOMOS DO PARANÁ)ROS AGRÔNOMOS DO PARANÁ)
8h. Mesa8h. Mesa8h. Mesa8h. Mesa----redonda: Resíduos de agrotóxicos em alimentos. redonda: Resíduos de agrotóxicos em alimentos. redonda: Resíduos de agrotóxicos em alimentos. redonda: Resíduos de agrotóxicos em alimentos. Coord.: Luís Carlos Ribeiro
(ANDEF)
Frutas, hortaliças e a segurança do alimento. Ossir Gorenstein (CEAGESP)
Experiência do GPA em rastreabilidade e qualificação de fornecedores. Hélio Nishimura
(Grupo Pão de Açúcar)
10h30. Palestra: Políticas federais e estaduais para reduzir o uso não autorizado e indevido 10h30. Palestra: Políticas federais e estaduais para reduzir o uso não autorizado e indevido 10h30. Palestra: Políticas federais e estaduais para reduzir o uso não autorizado e indevido 10h30. Palestra: Políticas federais e estaduais para reduzir o uso não autorizado e indevido
de agrotóxicos. de agrotóxicos. de agrotóxicos. de agrotóxicos. Coord.: João Miguel Tosato (SEAB). Palestrante: Luís Eduardo Pacifici Rangel
(MAPA)
14h. Mesa14h. Mesa14h. Mesa14h. Mesa----redonda: Alimento seguro. redonda: Alimento seguro. redonda: Alimento seguro. redonda: Alimento seguro. Coord.: Celso Ritter (CREA-PR)
Segurança alimentar: fatos, mitos e estudos de caso. Guilherme Guimarães (ANDEF)
A comunicação na segurança alimentar. Ângelo Trapé (UNICAMP)
16h30. Palestra: Convenção de Roterdã16h30. Palestra: Convenção de Roterdã16h30. Palestra: Convenção de Roterdã16h30. Palestra: Convenção de Roterdã
17h. Palestra: Demandas e particularidades do setor florestal quanto a o uso de agrotóxi-17h. Palestra: Demandas e particularidades do setor florestal quanto a o uso de agrotóxi-17h. Palestra: Demandas e particularidades do setor florestal quanto a o uso de agrotóxi-17h. Palestra: Demandas e particularidades do setor florestal quanto a o uso de agrotóxi-
cos. cos. cos. cos. Palestrante. Celso Garcia Auer (Embrapa Florestas)
*agenda tentativa, sujeita a alterações
D I A 1 9 D E J U N H O : S E M I N Á R I O S O B R E A G R O T Ó X I C O S
D I A S 2 0 E 2 1 : E N C O N T R O N A C I O N A L D E F I S C A L I Z A Ç Ã O
COORDENAÇÃO: LUÍS EDUARDO PACIFICI RANGEL (MAPA) e JOÃO MIGUEL TOSATO (SEAB)COORDENAÇÃO: LUÍS EDUARDO PACIFICI RANGEL (MAPA) e JOÃO MIGUEL TOSATO (SEAB)COORDENAÇÃO: LUÍS EDUARDO PACIFICI RANGEL (MAPA) e JOÃO MIGUEL TOSATO (SEAB)COORDENAÇÃO: LUÍS EDUARDO PACIFICI RANGEL (MAPA) e JOÃO MIGUEL TOSATO (SEAB)
Pauta da Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins Pauta da Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins Pauta da Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins Pauta da Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins (Luís Eduardo Pacifici Rangel, MAPA)
Apresentação dos Grupos de Trabalho Apresentação dos Grupos de Trabalho Apresentação dos Grupos de Trabalho Apresentação dos Grupos de Trabalho
Carta de Manaus Carta de Manaus Carta de Manaus Carta de Manaus (Luiz Antônio da Silva, CODESAV)
Carta de Brasília Carta de Brasília Carta de Brasília Carta de Brasília (Marília Bittencourt Angarten, SEAGRI-DF)
Carta de TeresinaCarta de TeresinaCarta de TeresinaCarta de Teresina (Francisco de Assis Filho (ADAPI)
Elaboração e aprovação da Carta de CuritibaElaboração e aprovação da Carta de CuritibaElaboração e aprovação da Carta de CuritibaElaboração e aprovação da Carta de Curitiba
*agenda tentativa, sujeita a alterações
Reunião fechada,
durante a qual as
delegações
estaduais
consolidam os
resultados
obtidos
regionalmente.
Temas atuais e
polêmicos sobre
a questão dos
agrotóxicos,
debatidos
tecnicamente por
especialistas de
renome.
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Delegação Delegação Delegação Delegação InstituiçãoInstituiçãoInstituiçãoInstituição Nome completoNome completoNome completoNome completo
Acre IDAF SFA-AC
Oder José da Costa Gurgel Manoel das Dores Mendes
Alagoas ADEAL ADEAL CREA-AL
Eduardo Lino Moreira Juliana Paiva Carnaúba André Cesar Battalhini
Amapá DIAGRO DIAGRO
Ivênio Roque Hartmann Neto Wendell de Jesus Lobo Ramos
Amazonas CODESAV Luiz Antônio de Silva
Bahia ADAB Raimundo Ribeiro Santos
Ceará
ADAGRI ADAGRI SEMACE SFA-CE
José Tito Carneiro Silva Daniel Aguiar Camurça André Luiz da Silva Pereira Francisco Leandro de Paula Neto
Distrito Federal SEAGRI SEAGRI CREA-DF
Marília Bittencourt de Oliveira Angarten Lara Line Pereira de Souza Ramiro Ferreira de Souza Filho
Espírito Santo IDAF IDAF
Ezron Leite Thompson Rômulo Donadello Cuzzuol
Goiás AGRODEFESA AGRODEFESA SFA-GO
José de Souza Reis Filho Juliano Magalhães Barbosa Arnoldo Daher de Almeida Junqueira
Maranhão AGED AGED
Filomena Antônia de Carvalho Edmara Cardoso
Mato Grosso INDEA SFA-MT
Sandra Regina Pinheiro Vieira Júlio César Alves de Lima
Mato Grosso do Sul IAGRO SFA-MS CREA-MS
Vera Lúcia Amaral de Oliveira Pereira Jair Baleroni Everton Luís Revay
Minas Gerais IMA IMA
Nataniel Diniz Nogueira Rodrigo Carvalho Fernandes
Pará
ADEPARÁ ADEPARÁ SFA-PA CREA-PA
Nelson de Oliveira Leite Luiz Carlos Cordeiro de Guamá Pedro Paulo da Costa Mota Rui de Souza Chaves
Paraíba SEDAP SFA-PB
Luiz Carlos de Sá Barros João Batista de Almeida
Paraná
ADAPAR ADAPAR SFA-PR CREA-PR
João Miguel Tosato Allan Pimentel Marcelo Bressan Vânder Della Coletta Moreno
Pernambuco ADAGRO ADAGRO SFA-PE
Sílvio Valença Varejão Marcelo Souza Vladimir Guimarães
Piauí ADAPI SFA-PI
Francisco de Assis Filho Alonso da Mota Lamas
Rio de Janeiro SEAPEC INEA
Leonardo Vicente da Silva Jussara Ribeiro Nogueira
Rio Grande do Norte IDIARN IDIARN SFA-RN
Magnos Bezerra de Lacerda Gilson Marconi Gondim Roberto Carlos Razera Papa
Rio Grande do Sul
SEAPA SEAPA SFA-RS FEPAM
Fernando Christian Thiesen Turna Rita de Cássia Antochevis Grasselli Luciana Guerra de Gusmão Gianfranco Aliti Badin
Rondônia IDARON IDARON SFA-RO
Rachel Barbosa da Silva Eutália da Cunha Alves Sérgio Lúcio Valadão de Miranda
Roraima ADERR SFA-RR
Carlos Alberto Terossi Filho Sebastião Apolinário Santana
Santa Catarina CIDASC CIDASC
Milton Luiz Breda Matheus Mazon Fraga
São Paulo CDA CDA SFA-SP
Ane Beatriz Camargo Veronez Marcelo Jorge Chaim Tiago Alves Fernandes
Sergipe EMDAGRO SFA-SE
Maria Aparecida Nascimento André Barreto Pereira
Tocantins ADAPEC ADAPEC SFA-TO
Carlos César Barbosa Lima Luiz Henrique Froes Michelin João Carneiro Correia
DELEGAÇÕES ESTADUAIS NO ENCONTRO DE FISCALIZAÇÃO (Situação em 1/6/2012)DELEGAÇÕES ESTADUAIS NO ENCONTRO DE FISCALIZAÇÃO (Situação em 1/6/2012)DELEGAÇÕES ESTADUAIS NO ENCONTRO DE FISCALIZAÇÃO (Situação em 1/6/2012)DELEGAÇÕES ESTADUAIS NO ENCONTRO DE FISCALIZAÇÃO (Situação em 1/6/2012)
Alimento seguro é um requisito essencial que se refere à ino-cuidade, à sua neutralidade em provocar agravos à saúde do consumidor. Do alimento espera-se que ofereça apenas benefícios e nenhum efeito adverso à saúde. Os perigos que os alimentos apresentam podem ser naturezas física, química ou biológica.
A ocorrência de sujidades e corpos estranhos, como cacos de vidro, insetos vivos ou mor-tos, etc, caracterizam os peri-gos de ordem física, e como são visíveis a olho nu, um rigo-roso processo de limpeza os elimina.
Os perigos químicos são repre-sentados pela ocorrência de substancias estranhas ao ali-mento que podem ser de ori-gem acidental ou intencional. A contaminação do alimento por substancias indesejáveis pre-sentes no ambiente, tais como produtos de limpeza e sanitiza-ção, como também, por metais pesados: cobre, chumbo, mer-cúrio e outros, pode ocorrer acidentalmente.
Contaminantes intencionais são adicionados aos alimentos em função dos processos de produção. São os preservativos ou conservantes, os corantes, os praguicidas ou agrotóxicos, cujo emprego deve atender a normas que estabelecem rigo-roso controle na aplicação, a fim de garantir a inocuidade dos alimentos nos quais são utilizados.
Finalmente, os perigos de caráter biológico, presentes nos alimentos, são representa-dos por microorganismos e organismos patogênicos ao homem capazes de produzirem infecções, intoxicações e ver-minoses. São as bactérias como salmonelas, estafiloco-cos e coliformes, e as lombri-gas e solitárias.
Todos os tipos de perigos po-dem estar presentes nos ali-mentos, sendo identificados pelas inspeções no ambiente de produção, pelo exame do processo produtivo e pela avaliação de perigos e pontos críticos de controle - APPCC. A inocuidade do alimento é pro-porcionada pela aplicação de boas praticas de produção e manipulação dos alimentos e o
emprego dessas praticas pode ser revelado por ações de monitoramento. A ocorrência de contaminantes químicos, e os biológicos decorrentes de microorganismos, somente pode ser detectada mediante exames laboratoriais e a pre-sença dos mesmos nos alimen-tos é devidamente regulamen-tada, de modo a assegurar a inocuidade. O critério toxicoló-gico primordial que rege a regulamentação de contami-nantes nos alimentos funda-menta-se no enunciado de Paracelsus, segundo o qual: “A DOSE É QUE FAZ O VENENO”.
Haveria uma classe de perigos mais importante que outra? Pode-se afirmar que são fre-qüentes as informações sobre casos ou surtos de intoxicação decorrentes da ingestão de alimentos contaminados por agentes biológicos, tais como salmonelas, estafilococos e coliformes, enquanto que o mesmo não se constata pela ingestão de alimentos conven-cionais para cuja produção houve a utilização de agrotóxi-cos. Porem, constata-se que têm recebido maior cobertura, e destaque, nos meios de co-municação os agrotóxicos ou praguicidas; não que as notici-as revelem casos de intoxica-ção ou outros agravos causa-dos pela ingestão de alimentos contaminados por agrotóxicos, mas são apresentadas ao publico situações de intoxica-ção de aplicadores que não adotaram as medidas e equi-pamentos de proteção reco-mendados. Também, tem rece-bido preferência na mídia a divulgação sensacionalista de artigos e reportagens motiva-das por estudos, pesquisas ou levantamentos que apresen-tam dados e interpretações capazes de confundir e infundir medo à opinião publica. Essas informações e interpretações são nitidamente parciais pois apresentam apenas uma visão do problema, a visão critica, e omitem as outras. Tomemos do ultimo levantamento da ANVISA, realizado em 2010. Segundo esse levantamento, 26,2% das amostras estavam irregulares em decorrência do uso, pelos agricultores, de praguicidas não autorizados para as culturas em que foram utilizados, enquanto 3,6% das
amostras estavam irregulares devido a detecção de praguici-das acima dos limites de tole-rância estabelecidos. Acentue-se: menos de 30% das amos-tras estavam irregulares e destas 88% estavam irregula-res pelo emprego de pesticidas sem registro para os produtos nos quais foram detectados. Tomemos agora alguns produ-tos que apresentaram índices maiores e menores de irregula-ridades. Do lado dos maiores índices, o pimentão figura como lider, com 92% de amos-tras irregulares; morango, 63%; alface, 54% e do lado dos menores índices: batata, 0%; maçã, 9%; tomate, 16%. Gran-de parte da explicação para os mais elevados índices de irre-gularidades apresentados pelo pimentão, morango e alface, e dos índices menores para batata, maçã e tomate reside no fato de que o pimentão tem 33 ingredientes ativos registra-dos, morango 29 ativos e alfa-ce 26 ingredientes ativos regis-trados para aplicação no con-trole químico das pragas, en-quanto batata tem 118, ma-çã, 91, e tomate tem 133 ingredientes ativos registrados. Ou seja, os produtores de pi-mentão, morango e alface, na falta de opções de ingredientes ativos autorizados para essas culturas, acabam empregando praguicidas autorizados para outras culturas. E, se formos verificar as concentrações de resíduos detectados nos produ-tos irregulares, se constatará que, via de regra, situam-se nos mesmos níveis encontra-dos nos produtos para os quais existe o registro. Assim, não haveria motivos para se crucifi-car o pimentão, nem tampouco os outros produtos que apre-sentam índices mais elevados de irregularidades, como mo-rango ou alface, na medida em que dispõem de relativamente poucos ingredientes ativos registrados, enquanto outros produtos com menores índices de irregularidades dispõem de maior numero de ativos para o controle químico dos predado-res e parasitas vegetais.
Isto posto, vê-se pois que o equacionamento do problema do elevado índice de irregulari-dades apresentado por deter-minadas frutas e hortaliças, passa, obrigatoriamente, pela
FRUTAS E HORTALIÇAS E A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS, por Ossir Gorenstein
Página 6 E N F I S A
questão do registro. Isso foi reconhecido institucionalmen-te, e após 4 anos de protela-ções foi estatuída a norma que disciplina os procedimentos de registro para culturas com suporte fitossanitario insufici-ente, através da IN Conjunta ANVISA/MAPA/IBAMA Nº 1, de 23.02.2010. Passaram-se dois anos da edição da norma e pouco se caminhou no sentido de favorecer aos olericultores e fruticultores o emprego de praguicidas ao abrigo da lei. Enquanto isso não sucede, sempre haverá motivação e justificativa para manifesta-ções e generalizações infunda-das do uso indiscriminado de praguicidas.
O conhecimento desse contex-to de irregularidades compro-mete a ANVISA com a busca da solução. A postura simples-mente denuncista que adotou nos últimos anos não a exime da responsabilidade de ser co-participe na busca da solução para o problema. A população precisa encontrar segurança no alimento de que dispõe para o consumo. E esta segu-rança somente pode ser ofere-cida à população pelos órgãos de governo responsáveis em garantir a segurança do ali-mento. Se o principal deles não esta cumprindo o seu papel, lamentavelmente, quer parecer que esta se autoconcedendo um atestado de incompetên-cia.
SOBRE O AUTOR: Ossir Gorens-SOBRE O AUTOR: Ossir Gorens-SOBRE O AUTOR: Ossir Gorens-SOBRE O AUTOR: Ossir Gorens-
tein é engenheirotein é engenheirotein é engenheirotein é engenheiro----agrônomo e agrônomo e agrônomo e agrônomo e trabalha no Centro de Qualidade
Hortigranjeira do CEAGESP. Ele
será um dos palestrantes do ENFISA
Nacional em Curitiba.
C O M I S S Ã O O R G A N I Z A D O R A
Página 7 E N C O N T R O D E F I S C A L I Z A Ç Ã O E S E M I N Á R I O S O B R E A G R O T Ó X I C O S
Fernando Henrique Marini (SINDAG)
Diva Arrepia (ABIFINA)
Paulo Ely do Nascimento (INPEV)
Henrique Mazotini (ANDAV)
Elisângeles Souza (FAEP)
Leandro Alegransi (FAEP)
Nilceu de Nazareno (IAPAR)
Flávio Turra (OCEPAR)
Robson Mafioletti (OCEPAR)
Hugo Reis Vidal (FEAPR)
Regina Sugayama (AGROPEC)
Luís Eduardo Pacifici Rangel (MAPA)
João Miguel Toledo Tosato (SEAB)
Adriano Riesemberg (SEAB)
Allan Pimentel (SEAB)
Luis Pasqualin (SEAB)
Eduardo Scucato (SEAB)
Carla Paiva (SEAB)
Marcelo Bressan (SFA-PR)
Celso Roberto Ritter (CREA-PR)
Vânder Della Coletta Moreno (CREA-PR)
Luís Carlos Ribeiro (ANDEF)
Fábio Kagi (AENDA)
O evento acontecerá no Hotel Four Points, no
Batel. A organização do evento sugere que
as reservas sejam feitas através do site
WWW.BOOKING.COMWWW.BOOKING.COMWWW.BOOKING.COMWWW.BOOKING.COM, que apresenta opções
para todos os gostos e bolsos. O site não
cobra depósito antecipado da primeira diária
e o usuário pode cancelar a reserva sem
custos até 72h antes do início da diária.
HOTEL FOUR POINTSHOTEL FOUR POINTSHOTEL FOUR POINTSHOTEL FOUR POINTS
Av. Sete de Setembro, 4211
Batel, Curitiba
Fone: 41 3340 4000
L O C A L D O E V E N T O E H O S P E D A G E M
REGINA SUGAYAMA
E-mail: regina.sugayama@gmail.com
Fone: 31 9408 0535
JULIANA COURI
E-mail: comunicacao.agropec@gmail.com
Fone: 31 3466 2161
O R G A N I Z A Ç Ã O E I N F O R M A Ç Õ E S
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