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Encontro Regional do CONGEMAS - Região Sul
O TRABALHO SOCIAL COM AS FAMÍLIAS NO CONTEXTO DA
POLÍTICA NACIONAL DA ASSISTÊNCIA SOCIALLéa Lúcia Cecílio Braga
Diretoria do Departamento de Proteção Social Básica Secretaria Nacional de Assistência Social-SNAS
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS
Tradição de Trabalho Social
Atividades desconectadas não se encaixam.... Ações desarticuladas
Palestras
OficinasManuais
AtividadesRecreativas
Atividades Esportivas
Atividades Culturais
Idosos
Mães/País
Adultos
Jovens
Adolescente
Crianças
Atividades Educacionais
Ocupação do Tempo
Grupos
Ruptura com o velho paradigma
CONCEPÇÃO DE MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR
Parte da concepção de que o Estado deve prover proteção social e direitos às família
Deve ser compreendida como estímulo a práticas que promovam a proteção e a participação cidadã.
• Não se trata de culpabilizar as famílias, mas de fortalecer o papel do Estado para apoiá-la.
• Não se deve significar o controle do estado e imposição de um modo de vida ou de comportamento as familias
Concepção de Família na Politica Nacional de Assistência Social
A família é reconhecida como o núcleo primário de afetividade, acolhida, convívio, sociabilidade, autonomia, sustentabilidade e referência no processo de desenvolvimento e exercício da cidadania.
Dever do Estado prover proteção social às famílias, apoiando-as no desempenho de sua função protetiva.
Possui papel importante na estruturação da sociedade e, portanto, não é apenas uma construção privada, mas também pública.
Famílias mediadas pelas questões sociais nos territórios.
Concepção de Família na Politica Nacional de Assistencia Social
Não se pode perder de vista, no Trabalho Social com Famílias
As necessidades de romper preconceitos e de desmistificar o modelo ideal de família.
Dialogar pode não ser fácil, mas é preciso!.
Por meio do diálogo rompem-se barreiras e constroem-se ideias.
Os desafios são semelhantes, embora se apresentem de formas
diferentes em cada local.
Podemos esperar por respostas.
Mas o melhor é construí-las, em conjunto (Encontros regionais).
ENCONTROS REGIONAIS - Trabalho Social Com Famílias na PNAS
16 E 17/09 NORDESTE - Fortaleza-CE
24 e 25/07 – CENTRO-OESTE - Brasília-DF
04 e 05/08SUL - Curitiba-PR
21 E 22/08 NORTE – Manaus-AM
04 e 05/09 SUDESTE – São Paulo-SP
Trabalho Social com Famílias
Integração PAIF/PAEFI no Território
PAIF e PAEFI tem funções distintas, mas devem dialogar e interagir na perspectiva do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e da superação dos ciclos de violações de direitos.
Essa compreensão pelos gestores e operadores da Política de Assistência Social é necessária para a construção de uma ação articulada, que considera a integralidade das demandas das famílias e as expressões da questão social nos territórios.
Integração dos Serviços Socioassitenciais de Proteção Social
SCFV
BPC
PBF
Acessuas Trabalho
BPC NA ESCOLA
Equipes volantes
Gestão do Território
Serviços de Acolhimento
Abordagem Social
PETI
Serviço Especializad
o para População
de Rua
CRAS/PAIF CREAS/PAEFI
BPC TRABALHO MSE
Lanchas
A proteção social se materializa a partir da constituição de uma rede socioassistencial, capaz de responder com efetividade às
situações de vulnerabilidade e risco social identificadas nos territórios.
Integração do SUAS no Território
Vigilância Socioassistencial
Essencialmente função da PSB
Essencialmente função da PSE
Prevenção e Proteçãoproativa
Atenção Especializada
PRIN
CÍPI
OS
ÉTIC
OS
DO
TSC
FÉtica, respeito à dignidade, diversidade (arranjos familiares, gênero, etnia, orientação sexual) e não-discriminação
Liberdade e autonomia das famílias
Equidade na oferta
Horizontalidade nas relações entre profissionais e usuários
Integralidade na atenção e intersetorialidade nas prestações
Superação de abordagens e posturas funcionalistas e conservadoras, fundamentadas na tutela, subalternidade, moralização e ajustamento a modelos pré-estabelecidos
Família enquanto espaço de convivência e de afetos é transpassada pela questão social.
Família enfrenta a difícil tarefa de articular a proteção dos seus, através das negociações que estabelece entre seus membros e com outras esferas da sociedade, tais como Trabalho, Estado e Mercado.
A desigualdade está presente tanto no interior da família, como nas suas relações com as outras esferas da sociedade.
A direção do trabalho social com famílias na direção da cidadania social ancora-se na perspectiva das necessidades humanas (PEREIRA, 2000) e não na ótica do problema apresentado. Não reduzida à solução de problemas de alguns de seus membros.
Marcos Indicativos para o trabalho social com famílias sob a lógica dos direitos de cidadania
Processos familiares como a construção singular, arquitetada na família, a partir das múltiplas relações que condicionam e definem a sua forma de ser e se expressam através da dinâmica familiar.
A dinâmica familiar apresentada em determinado momento da história de uma família é expressão das múltiplas relações estabelecidas entre seus membros, com a sua rede social primária e com outras esferas da vida social.
Expressa também o “sucesso” ou “insucesso” alcançado pelas famílias na articulação do conjunto das relações, para responder tanto às necessidades de seus membros como as expectativas sociais em torno dela.
A mudança de sua dinâmica e a alteração do quadro de dificuldades apresentado pelas famílias ao longo de sua vida, ou em determinados momentos, depende de transformações no conjunto de suas relações, condição muito mais significativa para as famílias pobres.
Marcos Indicativos para o trabalho social com famílias sob a lógica dos direitos de cidadania
Ações nos diferentes planos das relações familiares
Marcos Indicativos para o trabalho social com famílias sob a lógica dos direitos de cidadania
EIXO POLÍTICO - ORGANIZATIVO
EIXO DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
EIXO SOCIOASSISTENCIAL
EIXO POLÍTICO - ORGANIZATIVO
Congrega o conjunto de ações que privilegiam e incrementam discussões e encaminhamentos na
esfera pública.
Objetivo central dessa ação:
Efetivar encaminhamentos para atendimento das necessidades demandadas pelas famílias e identificadas no território.
Desenvolvidas por profissionais situados: No nível da execução direta do trabalho com famílias;Por profissionais que estão vinculados à gestão em todos os seus níveis.
EIXO DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Refere-se ao grupo de ações desenvolvidas com enfoque no planejamento e gestão dos serviços, visando o atendimento das necessidades das famílias e a
qualidade dos serviços oferecidos.
Os s objetivos estão voltados para:Efetivar práticas intersetoriais;
Gerir as relações interinstitucionais e as informações pertinentes às
famílias, ao território e ao próprio atendimento.
Objetivam também sistematizar e racionalizar as ações profissionais no interior das equipes multiprofissionais, a partir de uma perspectiva de gestão coletiva do trabalho.
EIXO SOCIOASSISTENCIAL
Conjunto de ações que se desenvolvem no âmbito da intervenção direta com as famílias no contexto dos serviços
socioassistenciais a partir de demandas singulares.
Na lógica de atendimento às necessidades, elas se estruturam num processo de construção de autonomia das famílias no âmbito das relações institucionais e sociais. Isso significa abrir o horizonte para remetê-las à participação política em diferentes espaços, dentre os quais se incluem: os próprios serviços, programas e instituições, bem como os conselhos de direitos, movimentos de base sócio-comunitária e os movimentos sociais na sua diversidade.
O cerne do atendimento direto às famílias, tanto na proteção básica como na proteção especial, por meio de abordagens individuais ou grupais consiste em construir com as famílias formas de conhecimento e análise das situações vividas por elas. Propõe-se que assim projetem alternativas de soluções, para suas dificuldades e iniquidades.
Consensos sobre Concepções e
Conceitos
Alargamento da Proteção Social de Assistência Social nas Seguranças:
Convívio; Sobrevivência;
Acolhida.
Fortalecimento das funções da
política de Assistência Social considerando as
necessidades humanas: mais proteção; mais
segurança; mais direitos.
Fortalecimento do federalismo cooperativo.
E
Apoio da academia, inserindo o conteúdo da proteção social da
política de Assistência Social: plano societário e plano acadêmico.
AVANÇOS
Reconhecimento da heterogeneidade da
concepção de trabalho social com
família;
Apreensão e incorporação da
dimensão do território e da territorialidade, com
seus constructos históricos, políticos, econômicos, sociais,
geográficos e culturais permeada de
contradições e disputas;
Constituição da rede intersetorial local, que definiu
claramente as atribuições de cada política pública com
planejamento integrado;
Garantia do arranjo institucional que
assegure a capacitação
continuada com todos os percursos
formativos dos trabalhadores,
gestores e conselheiros;
AVANÇOS
O que os usuários esperam do trabalho
social? Que resultados podemos propiciar?
Como fortalecer a intersetorialidade e
trabalhar em rede sem sobrecarregar as
famílias?
Como o trabalho social pode
contribuir para a autonomia, o
pertencimento e o reconhecimento
social como cidadão?
Como fazer a leitura do território e organizar
as ofertas a partir das demandas presentes
no território?
Como coletivizar demandas e
processos coletivos de enfrentamento,
sem perder de vista o olhar para a
singularidade e as necessidades de
cada família e indivíduo?
DESAFIOS
Léa Lúcia Cecílio BragaDiretora de Proteção Social BásicaSecretaria Nacional de Assistência Social
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
protecaosocialbasica@mds.gov.br
0800-7072003
“O que muito lhe agradeço é a fineza de sua atenção.”
Guimarães Rosa
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