emascarados

Post on 01-Jul-2015

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Category:

Lifestyle

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"Do mesmo modo que os atores põem uma máscara, para que a vergonha não se reflita nos seus rostos, assim entro eu no teatro do

mundo - emascarado."

Enéas Martim Canhadas

Não sou nada, nunca serei nada, não posso querer ser nada.À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo (...)

Quando quis tirar a máscara estava pegada à cara"Fernando Pessoa

Não sou nada, nunca serei nada, não posso querer ser nada.À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo (...)

Quando quis tirar a máscara estava pegada à cara"Fernando Pessoa

As máscaras que usamos são as maneiras como a nossa personalidade se apresenta ao meio onde convive e para o mundo

no qual existe e se relaciona.

As máscaras que usamos são as maneiras como a nossa personalidade se apresenta ao meio onde convive e para o mundo

no qual existe e se relaciona.

As máscaras que usamos são

intermediárias entre a nossa essência - Anima - (Alma na conceituação

de Jung) e a nossa exterioridade, Persona

pela qual nos apresentamos.

A pessoa altruísta, a auto suficiente, a pessoa

carinhosa, a que está sempre desconfiada, a egoísta, a briguenta, a

honesta, a pessoa carente ou parasita, a que se faz pai ou mãe de todos, a mentirosa, narcisista, a

otimista ou pessimista, a pessoa colaboradora ou

individualista, a pusilânime fraca de ânimo e sem firmeza, a religiosa, a sofredora, a solitária, a sonhadora, são alguns exemplos de máscaras

que usamos.

Não se trata, portanto, de negativo ou

positivo, de bom ou mau. São maneiras de

ser que compõem a personalidade de

alguém e fazem parte da alma, isto é, da

essência da pessoa. Afinal de contas,

somos obrigados a usar máscaras ou devemos tirá-las?

Não se trata de desvencilhar-nos das máscaras, como tiramos uma roupa que não vamos mais usar.

Não se trata de desvencilhar-nos das máscaras, como tiramos uma roupa que não vamos mais usar.

A questão é que, precisamos das máscaras todos os dias. É assim que garantimos o desempenho dos vários papéis nas nossas vidas

ao nos relacionarmos. 

Máscaras são atitudes adequadas para as várias

circunstâncias que se apresentam na vida. O que importa é a consciência de

que elas representam faces da personalidade

que vêm da nossa Alma, como partes do todo que

somos.

Não se trata de eliminar as máscaras mas de aprender a conviver com elas, até que um dia não tenhamos mais necessidade

disso.

Dessa convivência, decorrem o nosso desenvolvimento

intelectual, psíquico-emocional, moral e espiritual traduzindo a nossa atuação de ser-no-mundo, o que

nos dá uma identidade.

Este caráter mediador das máscaras,

constituem-se em bastões em que nos

apoiamos para dar conta do nosso modo de ser.

Máscaras são alavancas quando podemos mostrar um pouco mais da nossa

essência interior em atitudes e são margens dando-nos a noção dos

nossos limites e competências.Este “caminhar mascarado” nos

conduzem na trajetória rumo à plenitude

espiritual.

Somos completos e caminhamos para viver em

plenitude. O que aprendemos não ocupa espaço e nem precisa

produzir tentáculos. Assim desenvolvemo-nos como um todo. O problema não é de crescimento físico, mas sim

de ampliação da consciência, e consciência

não ocupa um espaço geograficamente delimitado.

Identificar-se com a Anima (Alma para Jung),  significa ser uma pessoa voltada inteiramente para

dentro de si mesma, tornando-se egoísta, individualista ou auto centrada, o que não

permite uma relação com o mundo e com as

pessoas, porque ela está em contato apenas

consigo mesma.

“Menina, vou te ensinar como é que se namora: põe a alma no sorriso e o sorriso põe pra fora”. Antonio Nóbrega e Wilson Freire

A evolução no Plano Espiritual, não dispensa a prática que tem lugar no

campo do exercício terreno, condição diferenciada de residência transitória na matéria, para consolidar

mudanças e aprendizados.

Somos muito vulneráveis às mudanças quando ainda não tenham adquirido consistência na vivência prática, no exercício das relações

com os outros.

Somos muito vulneráveis às mudanças quando ainda não tenham adquirido consistência na vivência prática, no exercício das relações

com os outros.

As sucessivas encarnações não significam simples capricho da resolução criadora de Deus que se concretiza pela evolução. É condição normal e prática uma vez que “a alma compreende a lei de Deus,  segundo o grau de perfeição a que tenha chegado e conserva a sua lembrança intuitiva após a união com o corpo (...). É, como poderíamos dizer, a práxis do

Espírito.

Formatação: Miriam Catão

Texto:Enéas Martim Canhadas e (Indicados)

Música: Bizet-Seguidilla

Imagens: Internet

(Artigo completo:www.espirito.org.br/portal/artigos/eneas-canhadas/as-muitas-mascaras-que-usamos)

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