efeitos in vitro do lodo de esgoto e composto de lixo
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CLEVERSON VIrÕRIO ANDREOLI
EFEITOS "IN VITRO" DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO DE LIXO URBANO, EM ALGUNS PARAMETROS DA POPULAÇAO MICROBIANA DO
SOLO E SOLUBILIZAÇÃO DE FOSFATOS
Dissertação apresentada ao Curso de PósGraduação em Agronomia-Área de Conc~ntracao~Ciencia do Solo, do Setorde Ciencias Agrarias da Universidade Federal do:.Par~na, como requisito parcial para obtençao do grau de Mestre.
CUR Ir1 BA
1988
TrTULO:
ENGQ AGRQ.
ORIENTADOR
EFEITOS "IN VITRO" DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO
DE LIXO URBANO, EM ALGU~S
DA POPULAçaO MICROBIANA DO SOLO E SOLUBILIZAçaO
DE FOSFATOS.
CLEV~~SON VITORIO ANDREOLI
PROF. DR. ENGR. AGRQ. FRANCISCO JOS~ PEREIRA DE CAMPOS CARVALHO
Dlsertação submetida como requisito
para ,obtenção do grau de MESTRE em
Agronomia, ttrea de Concentração
Ciência do Solo.
Curitiba - 1988
I
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA-ÁREA DE CONCENTRAÇÃO "CIÊNCIA DO SOLO"
Os Membros da Comissão Examinadora, designada pelo Coelgiado
do Curso de Pos-Graduação em Agronomia-Área de Concentração
"Ciência do Solo", para realizar a argüição da Dissertação de
Mestrado, apresentada pelo candidato CLEVERSON VITORIO ANDREOLI,
com o título "EFEITOS "IN VITRO" DO LODO DE ESGOTO E COMPOSTO
DE LIXO URBANO, EM ALGUNS PARÂMETROS DA POPULAÇÃO MICROBIANA DO
SOLO E SOLUBILIZAÇÃO DE FOSFATOS", para obtenção do grau de
Mestre em Agronomia-Área de Concentração "Ciência do SOlo", do
Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná,
após haver analisado o referido trabalho e argüido o candidato,
são de parecer pela APROVAÇÃO da Dissertação, completando a~
sim, os requisitos necessários para receber o diploma de Mestre
em Agronomia-Área de Concentração "Ciência do Solo".
Observação: O critério de avaliação da Dissertação e defesa da
mesma é apenas APROVADA ou NÃO APROVADA.
Secretaria do Curso de Pós-Graduação em Agronomia-Área de
Concentração "Ciência do Solo", em Curitiba, 30 de março de
1989.
Prof. Ph.D. Presidente.
Prof. Dr.
Prof. Dr. Examinador.
Prof. Dr.
CHICO MENDES,
Seringueiro, Ecolo-gista, L r d e r
Pela sua vida, aumentaram-se os dias
do planeta;
Pelo S8U b r u ta-I assassinato,
esperanças no homem.
11
Po I rt i c 0.-
brevivõncia
reduziram-58 as
dedico.
AGRADECIMENTOS
Ao professor Oro FRANCISCO JOSf PEREIRA DE CAMPOS
CARVALHO, pela orientação.
111
Aos estagiários: RICARDO, ELIANE, ADRIANA, CARLA,
BETINA e IRINEU," pela co.laboração.
Aos professores CARLOS BRUNO REISSMANI'J, FE'RNANDO
GRAVINA MUNHOZ,MARCOS DE PAULA SOUZA, DEODATO MIGUEL
DE PAULA SOUZA, SEGUNDO HEITOR MEDINA pelo. apoio e
sugestões ao presenté trabalho.
A DINA CORREIA, pelà datilografia.
Aos professores, colegas e funcionários do Curso de
Pós-Graduação.
Ao CNPq através do PADCT pelo apoio financeiro, de
materiais e e~uipamentos.
A Diretoria da SANEPAR, ao Gerente de Projetos da
Superintendência de Engenharia, PAULO ALBERTO DEDAVID
e ao Chefe da Divisão de Tecnologia Alternativa,
PEDRO NELSON COSTA FRANCO, pela oportunidade e
facl I Idades para elaboração da presente dissertação.
Ao COlega JORGE RIBAS "J~NIOR
sugestões apresentadas.
pelo material e
BIOGRAFIA DO AUTOR
C I e ver s o n V i t 6 r I o A n"d r e o I i '" n as c i d o em C. u r i t I b a ,
filho de Aglair Maria e Paulino Andreoli, ela pintora e ele
a d v o g a do, p a í d e A n d r é e B r uno é ca 5 a d o c om V ~n i a Ma r j a S j I va
Abrão, adovogada.
Graduou-se em a~ronomia pela Universidade Fede~al do
Paraná em Curitiba no ano de 1980. Nessa época lecionava as
disclpl Inasde técnicas a~r(colas e p~cuária, na Escola
Tiradentes - Ensino de 'Q Grau, no Municrpio de São José dos
Pinhais.
Trabalhou no Estado de Mato Grosso como responsável
técnico d~ firma Sementes Pacoval LTDA e na coordenadoria.de
assuntos energéticos da Secretária de lnddstrla, Comércio e
Turismo daquele Estado.
Atuou na Superintendência para Desenvolvimento da
Região Sul, na conservação de solos da Região Noroeste do
Paraná, no Programa PRONOROESTE.
Na Superintendência dos Recursos Hrdrlcos e Meio
Ambiente ocupou ~s cargos de Chefe de Gabinete, Coordenador
de Planejamento e de Diretor Superintendente. Oesenpenhou
tambem as funções de Secretário Executivo do Conselho
Estadual de Defesa do Ambiente.
IV
Foi Vice-Presidente ~or uma gestão e Presidente por
ou t r a, do N ú c I eo d e C u r I ti b a d a A ss o c I a ç ~o dos E n g e n h e j r o s
Agrônomos do Estado do Paraná. Foi tambem Presidente da
Assoclaçao Brasileira de Entidades de Meio Ambiente.
Desempenhou funçÕes de Conselheiro junto a~Conselho
de Administração da Fundação de SaddeCaetano Munhoz da
Rocha; ao Conselho de Administração da SANEPAR e ow Conselho
Nacional de Melo Ambiente, de onde recebeu moçao de
reconhecimento por~elevantes serviços prestados na defesa do
.Melo Ambiente, aprovada por unanimidade.
Desenvolveu trabalhos de consultoria ao Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Organização Mundial
da Saúde.
Fez diversas palestras·e apresentou trabalhos no
Brasi I e no exterior.
Atualmente é Professor das disciplinas de
Preservação de Recursos Naturais e Recursos Naturais
Renovaveis da Universidade Federal do -Paraná, Setor de
Ciências Agrárias para o Curso de Agronomia; Engenheiro de
pesquisa da SANEPAR e Assessor da Comissão da Ordem Econômica
e Social da Assemblila Estadual Constituinte, para assuntos
de Meio Ambiente.
v
VI
fNOICE
pago
1 . I NTROOUÇtlO ....................•........•..... 01
2. REVISAO BIBLIOGR~FICA 04
2.1 o FOSFORO NO SOLO , . . . . -........................ . 04
2.2 OS ADUBOS FOSFATADOS 07
A I N F L U E N C I A DOS' ADUBOS FOS FATADOS NO S O L,O ................. ' ...... o ••• 10
2.4 A SOLUBILIZAçnO BIOLOGICA DOS FOSFATOS .........•....................... 15
2.5 O USO DE RESrDUOS URBANOS NA AGRICULTURA ..............•............. o •• 23
3. MATERIAL E METODOS 30
3.1 O SOLO UTILIZADO .............................. " 30
3.2 O FOSFATO NATURAL 31
3.3 OS REsrDUOS URBAnos 32
3.3.1 O Composto de Lixo 32
3.3.2 O Lodo de Esgoto ....................... ,. ..... . 32
3.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 34
3.4.1 Tratamentos 34
3.4.2 Preparo dos Tratamentos 34
3.4.2.1 Testemunha 34
3.4.2.2 Demais Tratamentos 35
3.4.3 CondIções de Incubação 35
3.4.4 Amostragens 35
3.5
3.5.1
3.5.2
3.5.4
3.5.5
3.5.6
3.6
4.
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
4.5.1
4.5.2
4.5.3
4.6
4.7
5.
DETERMINAÇOES ANALrTICAS
F6sforo Solóvel
Fosfato Total .................... , ............. .
Contagem de Bactérias e Fungos T o t a i s e S o I u b I I i z a d o r e s. ••••••.•• '. • • • • • • • . • • •
Biomassa Microbiana ••••••••••••••••••••••• fi •••
Respiração
TRATAMENTO DOS DADOS ......................... .
RESULTADOS E DISCUSSAO
M~TODO DE ANáLISE
A CIN~TICA DO FOSFdRd SOL~VEl
A CIN~TICA DA RESPIRAçnO
A CIN~TICA DA BIOMASSA M' I C R O B I· AN A .................................. .
A CINfTICA DAS POPULAÇOES DE FUNGOS E BACT~RIAS TOTAIS E S·O L UB I L I ZADOR AS ............................. .
Bactérias Log N
Bactérias Solubi I Izadoras Log N •••••••••••••••
Fungos Log N Fungos Solubilizadores LogN
. EFEITO DO LODO ............................... EfEITO DO COMPOSTO
CONCLUSOES' •••••••••••••••••• fi ..................... fi· ..... ..
VII
pago
37
37
37
37
38
39
40
41
41
44
57
64
71
71
71
77
97
100
100
6. REFERENCIAS BIBLIOGRáFICAS
7. APENDICE
• •••••••••••••• • o· ••
pago
103
123
VIII
LISTA DE FIGURAS
Figura Pago
01 - Diagrama do ciclo do f6sforo ~o solo~ .............. 127
02 - C I c I a 9_e m das f o r ~ as. d e..f 6,5 f o r o· no, s o I o . . . . . . . . . . . .. 1 28
03 - Comparativo de teores máximos permitidos d e m e t a I s p e s a dos n o I o d o d e e s g o to. . .- -. . . ---: . . . .. . ..~ 1 2 9 '
04 - Cinética do P snld~el nos tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO ...... '....................... 45
05 - Cinética da Relação P sol6vel/P total nos tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO .................. 46
06 - Cinética do P soldvel nos tratamentos TESTEMUNHA e PN ................................... 47
07 - Cinética da relação P solóvel/P total nos tratamentos TESTEMUNHA e PN ..................•... 48
08 - Cinética do P soldvel nos tratamentos TESTEMUNHA e LODO ............. ,.................... 49
09 - Cinética do P sol6vel nos tratamentos TESTEMUNHA e PN + LODO .............•.............. 50
10 - Cinética da relação P so~dvel/P total nos tratamentos TESTEMUNHA e LODO .............•....... 51
11 - Cinética da relação P sold~el/P total I
nos tratamentos TESTEMUNHAS e, PN + LODO ..........•. 52
12 - Cinética do P solóvel para os tratamentos
13 -
T E S TEM U N H A e P N + C O'M P O S TO. . ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 53
Cinética para os COMPOSTO
da relação P soldvel x P total tratamentos TESTEMUNHA E PN +
" . " ... " " . " ..... " " ... " " " " " " " " " " " " " " " " " " " . " "
IX
x
Cinética da resplraçao para, 05
tratamentos TESTEMUNHA e PN .... -.................. . 58
15 - Cinética da respiração para os tratBment~s TESTEMUNHA e ~QMPQSTO ....• ~~ ... o •• o o •• 59
16 - C i nét i ca da resp.i ração para 05
tratamentos TESTEMUNHA e LODO 60
17 - Cinética da respiração para. 05 tratamentos TESTEMUNHA e PN + LODO. o •••• o. o •• o., o o 61
1 8 - C I n é t i c a d a r e s p I r a çã o. p a r a o s tratamentos TESTEMUNHA. e PN + COMPOSTO ... o o •••• o. 62
19 - Cinética da biomassa para os tratamentos TESTEMUNHA e PN .. o ••••• o o o. o •• o o ••• o o • o •••• o' o • • •• 65
20 - Cinética da biomassa para os tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO. o •• o o o o o o o o ••• ~ o o • • • • • • • • • •• 66
'21 - Cinética da biomassa para os tratamentos P N + C O M P OS TO. . . . . .0·., o • • • • • • • o • • o • '.' • o • • • • o • '. • • • •• 67
22 - Cinética da biomassa para os tratamentos TESTEMUNHA e LODO.................................. 68
23 - Cinética da biomassa para os tratamentos PN + LODO ......... ' ............ o •••••••• o ••••••••• o. 69
24 - Cinética da população de bactérias, nos tratamentos TESTEMUNHA e PN ...... , ................ 72
25 - Cinética da população de bactérias, nos tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO ................. 73
26 - Cinética da população de bactérias, nos tratamentos PN + COMPOSTO ....... o •••• o o........... 74
27 - C I n é t i c a da p opu I a ç ã o de b a c t é r I as I • nos tratamentos LODO. o. o •• o. o •• o o ••• o. o o ••• o ••• o •• o... 75
28 - Cinética da população de bactérias, nos tratamentos PN + LODO; .......... o .... o............ 76
29 - A cinética da população de bactérias sol ubj II zadoras, nos tratamentos TESTEMUNHA e PN, ....... o ••• o o o • o. o • o •• o •••• o •• o • o • o 77
Xl
30 - A cinética da população de bactérias solubi I izadoras, nos tra·tamentos
. TESTEMUNHA e COMPOSTO.............................. 79
31 - A cinética da pop~lação de bactérias sol ubi II zadoras, nos tratamentos TESTEMUNHA e PN + COMPOSTO......................... 80
32 - A cinética da população de bactérias solubi Ilzadoras, nos. tratamentos TESTEMUNHA e LODO..... ... . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . • . •. 81
33 - A cinética da população de bactérias s o I u b I I i z a d o r as, nos t r a t a m e n to s--' TESTEMUNHA e PN + LODO............................. 82
34 - A cinética da população de. fungos, nos tratamentos TESTEMUNHA e P N " •• -••• " •• " 4 ••• " ••••••••• 83
35 - A cinética da população de fungos, nos tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO •....•......•.. ~ .. 84
36 - A cinética da população de fungos so I ub i I i zadores nos tratamentos TESTEMUNHA e PN ...................................... 85
37 - A cinética da população de fungos 50 I ub i I i zadores nos tratamentos TESTEMUNHA e COMPOSTO.............................. 86
38 - A cinética da população de fungas, nos ~ratamentos TESTEMUNHA e-LODO ...................... 87
39 - A cinética da população de fungos, nos tratamentos TESTEMUNHA e· PN + LODO ................• 88
40 - A c i né t i c a da relação bactérias x fungos nos tratamentos TESTEMUNHAS E LODO .. " .... " ..... " . " 90
41 - A cinética da relação bactérias x fungos n05 tratamentos TESTEMUNHAS E PN+ LODO .....•...•.. 91
42 - A cinética da relação bactérias x fungos n05 tratamentos TESTEMUNHAS E PN " . " " " " " " " " " " " " " " " " 92
43 - A cinética da população de fungos nos tratamentos TESTEMUNHA e PN + COMPOSTO............. 94
44 - A cinética da populaçao de f~ngos
solublllzadores TESTEMUNHA e PN + COMPOSTO. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 95
45 - A cinética da relação bactérias/fungos nos tratamentos TESTEMUNHAS e PN + COMPOSTO.......................................... 96
46 - A cinética da relação bactérias/fungos nos tratamentos TESTEMUNHAS e COMPOSTO ••••••••••••• 124
47 - A cinética da solubi I izadores TESTEMUNHAS e LODO
p o.p u I aç ri o nos
de' fungos tratamentos
48 - A cinética da população de fungos 50 I ub 1I I zadores nos tràtamentos
125
TESTEMUNHA PN .+ LODO •• · ••••••••••••••••••••••••••••• 126
XI]
LISTA DE TABELAS E QUADROS
TABELAS Pago
01 Caracterrsticas dos principais
02 -
03 -
QUADROS
04 -
05 -
06 -
07 -
08 -
09 -
10 -
a d u b o 5 f o s f a ta d os usa dos n o B r a s i· I . . . . . . .. . . . ~ .. 1 3 O
CompoSição qurmlca d·o solo utilizado ......................................... 131
Composição qurmlca esgoto e composto de
do lodo da I I x o .•.....•..••...•....••... 132
Fósforo soldval .................................. 133
F ó s f o 'r o t o t a I .........,.......................... 1 34
R e I ação P s o I d v e I x P to t a I ..................... 135
R e s p i r a ç ã o dos 0·1 o ............................... 136
Biomassa microbiana ............................. 137
Fungos Log N ..................................... 138
F u n 90 s s o lu b I I i·z a d o r e s L og N..................... 139
11 - Porcentagem de fungos sol ubi I izadores .................................. 140
12 - Bactér I as Log N .................................. 141
13 - Bactérias solubilizadoras Log N .................. 142
14 - Porcentagem de bactérias solubilizadoras ........•........ ~ ...............• 143
XIII
RESUMO
Para estudar o efeito do lodo de esgoto e composto de
lixo em alguns parametros da população microbiana edáfica e
solubl I Ização do fosfato natural, em condições controladas de
umidade e temperatura, foram incubados em tBrra fina seca ao
ar (TFSA), os seguintes tratamentos: testemunhas, fosfato
natural, lodo de esgoto, composto de lixo, lo·lto + f~sfato
natural (PN) e composto + fosfato natural (PN).
Foram estudadas cinéticamente em curvas compostas dos
resultados de amostragens realizadas aos O, 4, 8, 16, 3D, 60,
90 e 120 dias, com os seguintes parametros, f6sforo soldvel,
biomassa mlcroblana, respiração do solo, população de fungos e
bactérias totais e solubl I Izadores e f6sforo total.
Pelos resultados obtidos verificou-se que o lodo de
esgoto afetou a população microbiana nos primeiros 30 dias,
apresentando uma tendência a estabi I Ização ap6s este perrodo.
Observou-se
tratamentos
provavelmente
solublllzação
tambem que não houve sol ubi II zação
TESTEMUNHA, LODO, LODO + PN, COMPOSTO e
pela falta do efeito da Indução rlzosférlca
e pelos altos nrve·ls Iniciais de P soldvel I
nos
PN,
da
e
que no tratamento com COMPOSTO DE LIXO + PN,
solubllização aos 16 dias, Indicando a
fosfato ml nera I.
houve um pico de
solublllzação do
XIV
- 01
, . INTRODUÇAO
Embora as análises qurmlcas dos solos revelem um teor
médio de fósforo total da ordem de O,, por cento
(MALAVOLTA,'967), muito acima. das exigências de qualquer
cultura, trata-se de um· dos eJementos· que mais limitam a
p r o d u ç a o, p o r 5 e mo 5 t r a r d ef I c i e n te nas t e r r a 5 c u 'I t i v a das.
Este par~doxo é expl icado pelo estudo das formas de
oco ('rene i as deste e lemento no 50 lo. Uma f r/a"ç~o restr i ta, em
torno de O" ppm de fosfato se encontram facilmente dlsponrvel
na 60lução do 6010 para a a~~imi ja~~o pala~planta6~
e F R I E O , 1 95 O ) •
(SHAPIRO
Os solos do Brasi I são em sua maioria deficientes em
f6sforo disponrvel
deficiência,
fosfatados,
são
para as
utilizados
plantas. Para corrigir
grandes quantidades de
esta
adubos
principalmente fosfatos altamente soldveis, como
os superfosfatos e fosfatos de amÔnlo. Em menor escala são
uti I Izados ainda, termofosfatos e fosfatos naturais.
A c u r t·o p r a z o, os f o 5 f a tos s o I d v e i 5 S 1:1 o, em
fontes de f6sforo mais eficientes para as plantas
fosfatos naturais, embora a menor eficiência de um
ge ra I ,
que os
fosfato
natural possa ser compensado pelo menor custo de sua unidade
- 02
de P.
Os fosfatos naturais poss~em ca·racterrsticas qu(mico
mineralógicas variáveis conforme sua origem. Estas
caracterrsticas especfficas de cada fosfato natural, em
conjunto com as propriedades do· solo como o pH, etc , etc.,
intimamente relacionadas a biolosia deste solo,
importância fun~amental para a capacidade dos
nat~rais fornecerem P para as pla~tas.
são de
fosfatos
Para a obtenção de fosfatos solúveis bem como para
fosfatos naturais, as matérias primas básicas são as rochas
fosfatadas, em geral na forma apatrtica. Por apresentar um
ciclo bi0geoqur~ico restrito, estas reservas minerais não· são
renováveis, o que define um paulatino aumento de custos a
longo prazo, proporcional a raridade do elemento, causado pela
exploração de reservas marg·inais. O I r~ite máximo deste
processo é a total exaustão destas reservas.
O uso racional das reservas de fósforo, elemento
essencial para a vida por ~er
proternas, fosfollprdios e
Integrante de ácidos nuclercos,
moléculas responsáveis pelOS
processos de transferência de e~ergia etc., depende da
definição de estratégias que vi~em a máKima eficiência em sua
uti I Ização,bem como o uso de resrduo5 urbanos objetivando a
reciclagem deste nutriente.
- 03
Além da necessidade primordial' da reciclagem de
nutrientes de ciclos biogeoqurmicos restritos, o uso de
composto de lixo urbano e de lodo de esgoto na agricultura
apresentam vantagens: seus efeitos nas condições frsicas do
sOlo, seus efeitos como ativadores d~atividade microbiana,
Induzindo uma ~~ior solubi I iz~ç~o do fósforo além de se
caracterizar como uma Import'an-te alternativa de disposiçao
final destes resrduos urbanos.
o maior conhecimento da dinamica do fósforo, além de
permitir uma utl I Ização mais eficiente do P adicionado, nos
apresenta uma reserva potencial deste elemento,
existente no próprio solo, na forma, Insol6vel.
que é aquele
O' presente trabalho foi desenvoJvldo para aval lar;
sob o efeito do lodo de' esgoto e composto de I ixo urbano, a
dinâmica da solubilizaç~o de fosfato natural, através da
análise cinética das diferentes tendências dos parâmetros
biológicos analisados.
- 04
~. REVISAO 6f6LIOGRAFICA
2.1 O FOSFORO NO SOLO
O teor médio de fósforo total no solo é na ordem de
0,1 por cento (MALAVOLTA,1967). Uma pequena fração em torno de
o ,1 p P m . d e f o s f ato , se e n c on t r a m c o m o H P O, nas o I u ç ã o d o 2 4
s o I o , f o r ma d e f á c i I a s 5 i m i I a ç ã o . E s t a f o r mas e .··e n c o n t r a em
equi I (brio com a fração correspondente ao P absorvido à
superfrcie dos minerais de argi I.a (SHAPIRd e FRIED,'950).
Diversas for~as não são dlsponrvels di retamente para
as plantas, tais como: fosf~tos de cálcio, ferro e alumrnio
Insoldvels e as apatltas, minerais fosfatados cristalinos. Os
ácidos organicos como o 2-cetogl icOnio, são eficientes como
quel~ntes sendo capazes de complexar com Ca, Cu, Ni, Mn, Fe e
AI (STEVENSON,1964).
Uma porção significativa de fósforo se encontra como
parte integrante da matéria organica, como verificaram
SCHOLLENBERGER e DREILBELBIS (1967), chegando a um terço do P
nas camadas superficiais e um quinto do P total do subsolo.
As reações e transformações do P no solo são bastante
complexas (MEZARI ft~ alll, 1963) e foram apresentadas por
THOMPSON (1957), pelo esquema a seguir
mi ne ra I i zação P Inorgânico ------ P dlsp6nrvel --------------
fixado ------ (10 ~g/ha) --------------(700 Kg/ha) Imobilização
- 05
P orgânico (500 Kg/ha)
WOLKWEISS e VAN RAIJ (1976), apresentaram esta
dinâmica pelo seguinte esquema:
P planta
I K K l.q K K
1 *--~--------------* 2 3 P ferti I izante ----IP solução do solol~---- P---- P
I 1----- I á b i 1---- n ão I á b i I
As
*-----------------* K
5
P ~9uas di drenagem
cinco fases oe equ"rbrlo poderão ocorrer
simultaneamente, considerando-se um eficlerite adubo fosfatado
aquele que fornece P na solução do solo, em quantidades
suficientes (K). (OLEYNIK,'980). 1
o esquema demonstra também, que a disponibi I idade de
P para as plantas está I igada 'di retamente a concentração do P
na soluçã~ do solo, assim como, depende do equi I (brio das
outras formas de P. Pode também ser envolvido em reações que o
tornam pouco dlspon(vel para as plantas, como o P lábi I, em
equl I (brio mais ou menos rápido com o P solução, ou como o P
- 06
não lábil, que não está ou entra em equl I rbrlo multo
lentamente. (lARSEN,1973).
ra(zes
o P solução pode cheg~r até a zona de absorção das
através de três mecanismos: fluxo de massa,
interceptação radicular e difusão, este dltimo mais importante
(COREY,1973; OLSEN aI al11~19~2).
A perda de P pelas águas I ixivlad~s ~. muito ~Ient~
(PHllLIPS e WEBB,1971), porém sua movimentação Já foi
comprovada (GOEDERT ~t aiii,1971).
o P orgânico tem sua importância aumentada em
regiões tropicais, onde sua contribuição relativa é maior
(WILLIAMS,1982): HALM .e.! a.Lll,(1982) confirmaram esta·
importância, demonstrando que em pastagens a mineral Ização do
P orgânico contribuiu com 50 ~ 84 por cento do P absorvido.
Usando técnicas de traçadores radioativos, BOWEN,(1973)
observou que 40~ do P apl icado como superfosfato estava em
forma orgânica 28 dias ap6s a aplicação.
CHAUAN aI aill,(1981), apresentaram diagrama (figura
1) onde expl icitamente demonstraram a presença de formas de P
orgânico estáveis e lábeis. Baseados neste diagrama,
determlram os processos de imobil ização, minerallzação e
redistribuição do P existente e adicionado, sob adição de
energia através da celulose.
- 07 .
2.2 ADUBOS ~OSFATADOS
Diversas fontes sao capazes de aumentar o P na
SOlUÇa0 do solo e sua disponibilidade as plantas. Inicialmente
se distinguem em minerais e organicos, sendo as primeiras
diferenciadas em s~l~vais·e insoldveis em água. (GASPAR,'978).
fosf6rico
soldveis.
sulfdrico
nrtrlco,
A acidificaçao de apatitas e neutralizaçaode :'·ácido
sao os principais processos de obtençao de fosfatos
Para realizar·a acldificaçao, além do ácido
estão sendo testados o ácido· fosf6~ico, ácido
nitrato de uréia, tosfato de uréia e blssulfato de
amônia, para aval iar produtos naclonafs como solubi Ilzadores
com melhor aproveitamento de algumas rochas (GOEDERT a1 alll,
1986).
Estes processos artificiais de solubi I Ização tem um
grande consumo energético, que ai lado aos elevados custos de
Investimento exigidos, sao fatores que determinam o alto
custo destes produtos. No entanto a solubi I Idade dos materiais
assim tratados é diretamente proporcional a quantidade de
ácidos u~ada ptir tonelada de fosfato de rocha (GOEDERT E
SOUSA,1986).
Os principais produtos destes processos, variam
conforme o tipo de ácido e condições de reação uti I Izada, e
- 08 .
pOdem ser: ácido fosf6rico, superftisfato simples e triplo,
nitrofosfato ou at4 mesmo a acidlfic~ção parci~1 d~ ~ochas,
com a obtenção dos chamados fosfatos parcialmente acidulados.
Os fosfatos parcialmente acidulados produzidos com
uso de ácido sulfórlco consomem menos enxOfre e podem
aproveitar rocha~ com alto grau de impurezas, como óxidos de
ferro e alumrni~ (CEKINSKI e BETTIOL,'983). Tem no entanto uma
eficiência agronômica por volta de 60~ em f~lação ao
superfosfato triplo (GOEDERT ~1 alll,1986).
Materiais com baixa disponibilidade de P O em água, 2 5
ácido crtrlco 2~ ou citrato de am~nla, são chamados de
Insoldveis. Pa'ra materiais como fosfatos apatrticos, fosfatos
de alumrnio podem ser usados proce.ssos térmicos para' destruir
a e s t r u t u r a c r i s t a I i na', a u me n t a n d o a s o I u b' i I i d a d e d o P (B U C H A N
~1 alll,1970). Os fosfatos de ~ocha «(gnea , metamórfica ou
sedimentar) que possuem altos teores de .p D podem ser usados 2 5
diretamente na agricultura, ap6s processos de lavagem e
moagem, forma na qual são chamados de fosfatos naturais.
(OLEYNIK,1980). A tabela 01 apresenta as principais
caracterrstlcas dos fosfatos naturais do Brasl I.
As apatitas, rochas de fosfatos de cálcio, pod.em ter
origem rgnea - com estrutura cristalográfica mais arranjada,
metam6rfic~ ou sedimentar, que por possui r estrutura mais
- 09
fraca é mais eficiente "em fornecer P soldvel (HOWELER e
WOODRUFF,'968: ZAMUZ e CASTRO,'975 e BARBOSA FILHO,'984).
Das apatitas a mais comum no Brasi I é a fluorapatit8,
ocorrendo também as cloroapatitas e as h I droxi apati tas
(VOLKWEISS,'~73). Misturado no minério, aparecem impurezas
tais como 6 x i dos de F'e" e' A I ,5 ( I I c a , carbonato de cálcio
I I v r e , a r 9 i las, etc. As a p a t i tas se e n c o n t r a m'~" a s s o c ~ a das,
ocorrendo grandes variações entre eles, em funçao das
concentrações de fluor, cloro, s6dlo, magnésio, carbonatos,
hldroxi las, etc., (SAUCHELLI,l967>'
- 10
2.3 INFLUENCIA DOS ADUBOS FOSFATADOS NO SOLO
Do total do P ut,l I I z.ado no p I anet,a , ées.tl'mado que a
aplicação di reta do fosfato representa apenas 5% do consumo
total, ou seja ',2 mi Ihões de toneladas de P O 2 5
A Unl::io
Soviética é responsável por 73% deste consumo, os parses da
América Latina e áfrica 20% sendo o restante usado no Oeste
Europeu (KHASAWNEH e DOLL,'978).
Os rendimentos das culturas em geral são maiores,
quando se usam fosfatos sol~vêls quando comparado com fosfatos
naturais (ARMINGER e FRIED,'957; BROWN e JACOB,'9.q5;
GHRISTENSON f DOLL,'968), principalmente para culturas de
cicio curto (FEITOSAa1 all1,'978; ~RAGA a1 alll,'980).
Podem porém, ~ob condições favoráveis do solo, os
fosfatos natu~aiti apresentarem r~sultados iguais ou até mesmo
superiores (BENNET a1 al11,'957; GOEPFERT,'976). Solos com
alta porcentagem de matéria organica que possa se decompor
rapidamente, em condições de terrenos ácidos (pH ao redor de
5,5), principalmente pela ação dos ácidos carbônico e nrtrico
produz.ldos, dariam algumas destas condições (GOLLINGS,'955).
BARBER e QUILLON,(1967), afirmam que estes materiais podem
sofrer no solo uma espécie de digest::io por parte dos'
a c e I ta d o r e 5 s 6 I i dos d o i O n I o P O ( a r g I I a, se s qui 6 x I dos) o que 4
- 11 .
t o r nas e u 5 í O nJ os P O d i f u 5 r ve í s e p o r ta n t o as sim i I á v e i s p e I as 4
P I a nta·s.
BARTZ alil (1976) observaram que maiores
rendimentos de matéria seca foram proporcionados pelos
fosfatos soldvels; em seguida os tratamentos com termofosfatos
e escorias e com os menores r·e·n·d-im'en·tos·~os""-fosfatos·natl!.ra.is.
GOEPFERT (1976) observou que a partir 00 primeiro ano de
aplicação, ocorreu um aumento da eficiência agronOmica dos
fosfatos naturais, podendo
superfosfato. BARBOSA FILHO
naturais uma boa fonte de
inclusive ser superior ao
(1984) considerou
f6sforo
os fosfatos
f e r t I .1 i z a ç Õ e s
corretivas, onde o custo Iniciai deve ser considerado um
Investimento amortizado em vários anos.
A superfrcie de contato é um dos fatores determinantes do
aproveitamento do f6sforo. Quanto mais triturado for material,
maior a superfrcle de exposição aos solventes do solo e o
aumento consequente da fração de P dissolvida. O maior grau de
moagem por de acelerar as re~çõ~s de dissolução, aumenta o
aproveitamento do P pelas plantas (ENGELSTAD ~t alil,1974;
CARO e HILL,1956; ARMINGER e FRIED,1957; ALSTON e CHIN,1974).
Para o mesmo grau de moagem, o. aproveitamento do
f6sforo parece estar diretamente correl.aclonado ao seu teor de
P soldvel (CHU .et .alll,,1962>'
- 12 .
Analisando dois fosfatos diferentes, AlSTON e CHIN
(1974) observaram que· quando grosseiramente mordos as
eficiências eram diferentes e quando finalmente mo(dos as
eficiências eram maiores e iguais.
A determinação da solubl I Idade de fosfatos naturais
em extratores org~nicos tem sido uti I izada como uma maneira de
se avaliar i nd i retamente suas eficiênias agronômicas. Os
métodos de solubi I iiação foram desenvolvidos emplricamente e +
se baseiam na dissolução do fosfato tricálcicoou por rons H
provenientes de ácidos orgânicos como o ácido crtrlco e ácido
f6rmlco ou por efeitos de complexação do cálcio por ânlons
organicos como citrato e EDTA·(KORNDORFER,1978).
Devido às muitas diferenças existentes entre a
dissolução dos {osfatos no solo e n05 extratores de
labora~6rio, os teores de P soldvel Dbtidos pelos vários
métodos devem ser encarados apenas como indicativos da
solubilidade dos fosfatos no solo. Portanto as solubilidades
dos fosfatos nos extratores podem estar mais ou menos
corre/aclonadaa com suas eficlê·ncias agronÔmicas, dependendo
entre outros, do método de extração. (KORNDORFER,1978).
As diferenças na reatividade com a uti I izaçao de
rochas fosfátlcas eram atr I bu (das principalmente às
propriedades frslcas, como tamanho da partrcula e superfrcie
- 13
de contato. lEHER e Mc ClEllAN,(1972), mostraram que os
componentes apatrticos de origem sedimentar, pertencem a uma
série de carbono-apatitas com diferentes graus de substituição = =.:.. ++ ++
do PO por CO + F ; f por CI ou OH e Ca por Na c:t ++ 3
ou Mg na estrtitura da apatita. Tais substituições
alteram a estrutura destes "minerais, modificando sua
solubil idade (CHIEN,1977)'
N~ medida em que aumenta o grau de substituição = =
Isom6rflca de uma apatita, principalmente do POpor CO + F , c:t 3
aumenta a reatividade desta no solo e nos extratores or9anico~
"ClEHER e Me ClEllAN,'972; CARO e HILl,1956; CHIEN,'977;
~NSMINGER a1 alll,1967; ARMINGER e FRIEO,1957).
Um dos principais fatores que afetam a solubi lização
do f6sforono solo é o pH. Em solos com pH supe~ior a 5,0
di mi nu i sensivelmente a solubl I idade dos fosfatos naturais.
Tal fato pode ser expl icado pela seguinte equação:
+ ++ Ca F(PO) + 6 H ------ 10 Ca + f + 3 H PO ( I )
10 c:t 3 ------ 2 c:t
(CHU a1 alll,'962; ARMINGER e FRIEO,1957; ZAMUZ e CASTRO,1975;
KAMPRATH,'976).
+ O consumo de (ons H para dis~olução da apatlta
demonstra seu efeito corretivo na acidez do solo. VETTER e
- 14
FRUGHTENIGHT (1970) cltam que 100Kg de P O sob a forma de 2 5
hlperfosfato tem efelto'de uma cal agem de 80 Kg de GaO.
Solos com altos teores de Ga na SOlUÇa0 do 501·0
solubi I Izam mais lentamente os fosfatos naturais, porque além ++
dos (ons Ga estarem presentes geralmente em solos ctim 'maior
~H, trata-se de um. dosptodutos da reação do fosfato (HOWELER
e WOODRUFF,'968). Pela m~smarazão a concentração de HPO na 2~ 4
solução Impl I~a na redução da velocidade da rea~ão.
- 15
2.4 A SOlUBllIZAÇ~O BIOlOGIGA DOS FOSFATOS
J,á no Infclo do século, SAGKETT .e..:t a.lll (1908)
evidenciaram a capacidade dos microorganismos em solubi I Izar
fosfatos. Esta solubi I ização, era maior quando ocorria
simultaneamente com processos de nltrlftcação (KELlY,1918;
PIKOVSKAIA,1948).
Na ausência de microorganismo, as rarzes podem tomar
parte ativa na solubi Ilzação (GERRETSEN,1948), no entanto em
solos Infectados tanto a solubilização quanto a produção
'aumentavam slgnlflt~vamente (GRAVES e WEBlEY,196S;
A L E X A N D E R , 1 98 O·) .
K A T Z N E l S O N e B O'S'E (1 95 9) o b s e r v a r a.m que a s r a r z e s das
p I a n tas e x e r c i a m uma a ç ã.,o f o r tem e n te s e I e t I va , f a v o r e c e n d o os
organismos mais ativos fisJologlcamente que aqueles no solo,
afastado das rarzes. Sugeri ram que este' fato era decorrência
de aminoácidos e carbohldratos presentes na superfrcie das
'r a r z e s •
Estes produtos são provenientes de exudatos e
resrduos vegetais depositados expontaneamente na rizosfera,
que além de suprir as exigências nutricionais, promovem uma
seleção de microorganismos (MAGHADO .e..:t a.lll,1985;
GERRETSEN,1948; SPERBER,1958A).
- 16
o ndmero de organismos, presente~ na superfrcle das
rarzes e da rlzosfera é muito grande. KATZNELSON e BOSE (1959)
encontraram na rizosfera populações seis vezes superior às dos
solos de control~ e dezoito vezes maior, na superffcie das
rarzes. SWABY e SPERBER ( 1 959) afirmaram que os
5 o I u b I I i z a d o r e s c o n s t i tu fi m de 2 O. a 4 O % da p o P ,u I a ç ã o da
rlzosfera, contra' 10 a 15% dap·opulação ·do solo d·is·.tante da
rizosfera.
Através de contagem de bactérias solubl I izadoras de
Ca (PO) BERENOVA (1965) encontrou no solo 2,6 à 3,9 3 4 2'
milhões de bactérias por grama e na rlzosfera 21,9 a 27,4
mi Ihões por grama. ROSA (1982) concluiu, que a densidade de
microorganismos mantinha-se em profundidades de até 30 em em
rarzes de leguminosas.
TOMASHEVS'KA alll (1957) concluiram que a
mobil ização 'ou Imobi Ilzação do f6sforo relacionada com a
atividade de microorganismos é dependente da proporção de
maté'r i a organica P e N do melo. ALEXANDER (1980)
caracterizou como o principal mecanismo de solubl I Iza~ão, a
produçao de ácidos organlcos.
SPERBER ( 1957 ) identificou ácidos organicos
produzidOS na dissolução como voláteis: f6rmlco, acétlco e
proplOnlco e como não voláteis: láctlco, gllc611CO, fumárlco,
- 17
adrplco e succrnico.
A produção de ácidos pelos microorganismos, detetados
por carbonato de cálcio demonstrou que havia maior porcentagem
_d~ organismos que produziam ácidos do que, organismos que
solubi I izavam. A produçao de ácido tático foi muito
significativa (lbuW e ~frBlEY,1958i.
Segundo TARDIEUX-ROCHE (1962) a da
efetividade dos microorganismos em solubi I Izar fosfato, é
devida aos diferente~ tipos de"ácldos produzidos.
MUROMTSEV (1959) observou que Aspergi I lus nlger
transforma o açucar do meio quase completamente em ácido
c(trico, que pode formar ~uelato"s. BAJPAI e.SUNDARA RAO (1971)
também verificaram a produção de ácido c(trico e ácido lático,
por Baclllus megaterlum varo phosphaticum, B. megaterlum, B.
clrculans e Escherlchla freuddl.
Para a solubl I izaçao do fósforo, 05 gêneros mais
ativas encontradas por ALEXANDER (1980) foram: Pseudomonas;
MycObacterlum, Mlcrococcus, Baclllus, Flavobacterlum,
Pennlcllllum, Sclerotlum, Fusarlum e Asperglllus.
KOBUS (1961) afirmou que 10'%, ~ 95" dos organismos
eram capazes de solubl I Izar Ca (PO ). 05 actlnomlcetos mais 342
ativos, pertencem a famrlla Streptomycetaceae.
- 18
GELLER (1969) Identificou como microorganismos
fosfato solublllzadores: Pseudomonas denltrlflcans e
M Y c o b a c t e r I uma I b u I n que s o I u b i I I z a r a m 40 % d e C a (P O) e
Baclllus megaterlum, 60% do Ca (PO). 342
342
CARVALHO,~! ~111 (1969) concluiram que todas as
linhagens de Asperglllus ePe'nlcllllum-"demo'nstraram capacidade
solublllzadora, porém apenas A. nlger solubi II"lOU quant,ldades
apreciáveis.
BOSE (1971) determinou que 17 de 27 algas azuis são
capazes de solubi I Izar fosfatos.
PAUL e SUNDARARAO (1971) identificaram como
s o I u b I I I z a d o r e s : B a c I I I u S In e gat e r I um I B. sub t I I I s I B. b r e 'v I, s I
B. fulvlfaclens, B. pumllus e B. polymyxa.
MISHOUSTINE (1972), observou que o Aspergllus nlger
s o I u b I I I z o u 92% d e f o s f a to. F usa r I uma v e n a c u um solublllzou
85% e Alternaya sp 82%. Entre as bact~rias o Bacl Ilus
megaterlum solubi I izou 61,.7% do Ca (PO ) . 342
Diversos fosfatos insoldvels podem sofrer a a~ao dos
organismos. SEN e PAUL (1957) IdentIficaram bactérias capazes
de solubl I Izar fosfato trlcálclco. MUROMTSEV (1959) verificou
a solubi I izaçao da apatlta e AGNIHOTRI (1970), verificou a
- 19 '
ação de fungos,com significativa solubl I ização sobre fosfato
trlcálclco, htdroxl apatita e fluorapatita.
A inoculação pode aumentara f6sforo disponrvel, como
observaram BAJPAI e SUNOARA RAO (1971) usando estrume animal
como inocula,nte. GAUR e OSTWAL (1972), usando a cultura do
trigo em tratamentos com- roch~ fosfatada em presença de
Baclllus polymyxa mostraram que a Inoculação foi mais etetlva
que, a apl icação de rocha fosfátlca no solo. Contudo, em 1973
os mesmos autores testando a soJubi J ização de rochas com
baixos teores de f6sforo o~servaram que o tratamento com
superfosfato.fol superior ao tratamento com microorganismos.
COLE ~i ~lll ( 1977) , através de um modelo de
simulação, no qual os principais controles eram o P sOldvel,
conteódo de P na solução do 5010 e as relações das
distribuições de P no solo, foram capazes de caracterizar as
interrelações do P entre suas principais formas, conforme
figura 02.
A mlnerallzação do P organlco (PO), fonte de
significativa Importancia de P na solução do solo (CHAUAN ~t
~lll, 1981; OAUGHTREY.ai ~lll, 1973; ENWEZOR,'966) pela ação
dos organismos é Influenciada por diversos fatores como
temperatura, pH, umidade, conteddo de P organlco e teor de
n:Jatéria organica. A mlnerallzação se inicia com uma relação C:
- 20
P do solo pr6xlma de 200 porém, torna-se mais efetiva quando a
relação excede 300 (ENWEZOR,1966).
CHAUAN .e..:t .alll, ('1<97'9")· es'tudaram a mi nera I i 'laÇa0' do' P
orgânico dentro e fora das formas microblanas, através de
estudo da din§mica do f6sforo dentro do sistema do solo. Ap6s
aval iar as trocas nas formas de.:P~ (fraç~.9 .. ;lá,bi I, inorgânica e
orgânica) com suplementação de Carbono como fonte ~e energia a
cada 30 dias, relataram que do P adicionado, 22 a 39% foi
transformado em formas organicas de P ap6s 9 meses de
Incub~ção. Afirmaram também que as trocas na forma do f6sforo
'(P Inorganico para Porgânlco), podem ocorrer rapidamente,
seguindo as adições de matéria orsânlca., A relação C:P da
biomassa do solo e da biomassa total foi resp~ctjv~mente 20:1
e 35: 1, i n d i c a n dou m a"1 t o c o n te 11 d o de P nos p r o d u tos 9 e r a dos,
à partir de cada apl icação de substrato. Quando a celulose foi
ap II cada em tratamento sem f6sforo houve ,uma redução de 25% no
P lábi I, sugerindo que a adição continuada de celulose sem P
podem exaurir as reservas de P lábil, deixando a população
microblana dependendo da minerallzação das formas de P
orgânico.
fosfato
CHAUAN
I á b I I
.e..:t alll,(1981) avaliaram o efeito do 'nrvel de
Inorgânico em solos com alto e baixo nrvel·
I n I c I ai de. P , com a d I ç ã ° de c e I ui o s e I sobre 5 U a I mobll I z a ç ã o ,
mlne~al Ização e redistribuição do f6sforo nativo ou adicionado
- 21 .
em i n c u b a ç ã o . Ver i f i c a.r am q ue a c a r ê n c i a d e P ~ e v e Í1 tu a I me n t e
reduziu a decomposição da celulnseadicionada, efeito
p a r c i a I me n t e c o m p e n 5 a d o p e I o i n c reme n t o d a m i n e r a I i z a ç ã o' das
formas de P nrganlco. O fósforo adicionado foi redistriburdo
tanto como P Inorganico (58 a 69%) como P. organico (42-31%).
OAUGHTREY' .e.:t .alll (1973) o.bse.rva.ram q.ue. a taxa de
m i n e r a I i z a ç ã o. é p r o p o r c i o n a I a q u a n t i d a d e d e f 6 5'f o r o t o t a I
existente.
A ação de solubi I ização dos fosfatos são exercidas
por enzimas chamadas d~ fosfatases, que c~tal Isam a quebra das
m o I é c u I a s do' f o s f a t o d e e t i I a, . 9 I i .c e r o f o s f at o e f o s f a t o d e
fenila. Para que atuem em fosfoliprd.ios e na hidr61ise de
ácidos nuclercos as fosfatases devem conter dlesterases em sua
estrutura, (ALEXANOER,1980).
GOSGROVE A.:t .alii (1970) verificaram a I iberação do P
do ácido frtico e seus sais de c~lclo-magnésio-fitina, com
acdmulo de inositol pela açao da fitase. Segundo
ALEXANOER,(1980) as fltases também catai Isam a I iberação de P
dos fosfatos de inosltol. São capazes de sintetizar tal enzima
9 ê n e r o s d e A s p e r 9 I I I u s, P e n le I I I I um, R h I Z op us, C u n n I n 9 a me I I a ,
Arthrobacter, Streptomlces, Pseudomonas e Bacl lum.
MARTIN (1973), demonstrou que houve redução de P
- 22
monoinositol hexafosfato de 8% para 0,4%. A mineral izaçao do
fosfato de I.nos i to I, ~o redor "do sistema radicular, ocorria
pela presença de m I c. r o o r 9 a n I s mos com capacidade de
desfosforlzar o monoinositol hexafosfato.
- 23
2.5 O usO DE RESrDUOS URBANOS NA AGRICULTURA
O uso agr(cola do lodo se dá em 25% das nações
(EPA,'98Q) e na maioria dos pa(ses do bloco europeu de acordo
c,om a Conferência Eu.rop.é,.la'~sobre;Manejo de Resrduos Urbanos.
As soluções tradicionais como descarga ~m oceanos,
devido a ameaça que representam ao meio ambiente, tendem a ser
abandonadas como prática de disposição, sendo que atualmente,
nos E.E.U.U. esta opção Já está proi~ida ppr lei. A
Incineração' é uma das alternativas mais caras pois além de
e x I 9 I r vultuosos investimentos, possui um alto custo
operacional para conce,ntr~ção do lodo para combustão e ainda
cu I dados para e Il'ml naç,ão de gases contaml nantes produz I dos
( ME N D E S , 1 98 1 ) •
A u t i I I z a ç ã o d o I o d·o d e e s 9 o t o n a a 9 r i c u I t u r a n o
entanto exige algumas precauções, pois o lodo nln natura n
apr~senta problemas a sere~ sU'petados, tanto sob o aspecto
ambientai (EPA,'98Q; WEBBER,'98Q); como sua viabi I idade
econOmlca(MENDES,1981).
Pat6g~nos humanos e seus ovos,
doméstico podem ser classificados em
presentes no esgoto
Q grupos: Bactérias
(S a I mon e I I a, Shlguella, Mycobacterlum, K I e b s i e II a ,
- 24
Clostrldlum), Protozoários (Entoameba, G~ardla, Trlchomona),
Helmlntos (Ascarls, Tae~ia, Trlchi~rus) e Vi roses (Adno~lrus,
Rotavlrus), (KOWAl,'985).
o tipo e ndme~o de organismos patogênicos no lodo é
função da nat~reza do esgoto, população.atendida, tipo de
tratamento do esg.o.to· e""do lodo. A.s" bac.t·ér i as· e· 0.5. v,rrus. que
ficam adsorvldos a partrculas s61 Idas (e" a formaçlo de
colônias no caso de bactérias), tendem a coprecipit~r durante
a fase de separaçao no siste~a de tratamento de esgoto, sendo
desta forma, uma quantidade significativa destes seres, vindos
da fase I rquida, a se 'concentrar na fase s61 ida.
De forma similar, par·asit·a·s. (He.lm'i·ntos e
Protozoári.os) encistados e seus ovos tam'bém' são concentrados
na fase lodo, de forma variável em função de seu peso
espec(flco. Consequentemente,
potenciais presentes no lodo é
a concentração de pat6genos
significativa. (FERGEN; 1973).
Existem prOCBSSOS Bspecrficos para destruir
organismos patogênicos no lodo, como exemploB a pasteurlzação~
oxidação a baixa pressão, tratamentos com elevação do pH,
compostagem a altas temperaturas (acima de 55QC), desinfecção
qu(mlca, radlação J etc. A ncicessldade a o tipo de desinfecção
em geral, é função da natureza do lodo, método de tratamento e
do uso que se prevê ao lodo (EPA,1974).
- 25
A prática de aplicação do lodo na"agrlu.ltura, leva a
duas formas principais de risco: sobrevivência de agentes
Infecciosos no s-olo, que resultam na contaminação dos prod.utos
agrrcolas e/ou a contaminação do ambiente, especialmente das
águas, resultante do escorrimento superficial e percrilação.
(EPS,1984>.
A aplicação do lodo'no solo leva consigo elementos
que podem constituir um perigo a produção agrrcola e ao
ambiente (EPS,1984).
A absorção ,de metais pesados pelas plantas é
Influe~clada p,or propriedades do solo (como pH, etc., teor de
matéria organica, etc.) e pelas ca,racteTrsticas déil,s plantas
pois algumas tem tendências a acumular metais pesados,
enquanto outras tem pouca afinidade para absorver tais
elementos (EPA, 1974>.
,r eme te
A classificação dos metais com relação ao risco, nos
a dois grupos: os de pequeno risco e os de
siglnificatlvo risco. No prime1ro grupo, estão o Magnésio,
Ferro, Alum(nlo, Cromo, Arsênico, Selênio, lntlmônlo, Mercdrlo
e Chumbo. Alguns de~tes, notadamente Alum(nlo, Ferro, MQgnéslo
e Cromo estão presentes em quantidades razoáveis (entre 0,5 e
1~), contudo são considerados de pequeno risco porque formam
complexos orgânicos e inorganicos estáveis, óxidos e
- 26
hidróxidos ou carbonatos, particularmente'em solos alcalinos,
com alto conteddo cololdal, ofganlco ou Inorganlco. o
Antimônio, Ars;(~'nico, Mercdri-o e Se:l·ll..nlo, estão normalmente
presentes no lodo em quantidade insuficientes por apresentar
sérios riscos, d e 5 d e que, a 5 ap I i.c a ç õ e 5 d e I o dos e J a m
a vai i a das p e I o C.O n te d d.9 . de n I t r o 9 êl11 o r eÇtU!H I d.o pel 8,S. c u I tu r a 5
(WEBBER,1984).
Os elementos de significativo perigo são o Cádmio,
C o b r e , M o I I b dê n I o, . N r que I . e Z I n c o . De 5 te 5 o C á d m I o p a r e c e
apresentar o maior perigo, razão pela qual usualmente existem
considerações especiais nos manuais das agências de proteção
ambientai a seu respeito (EPA,'9B4 ; WEB.BER, 198.4;. DMc COY ~.:t
alll.). \o.JEBBER.e.! alll(198'3) elaboraram quadro comp,arativo das
concentrações permitidas para metais pesados, constante na ,
figura 3.
A aplicação de lodo de esgoto nos solos, técnica a
multo empregada, traz muitos benefrclos relacionados no
aumento do teor de matéria organlca no solo, melhorando suas
propriedades frsicas, qurmlcas e blol6gicas. (SANTOS FILHO e
TOURINHO ,'982; BETTIOL .e.~ alll,'983).
P o r o u t r o I a d o com o aumento dos n r ve i 5 de a p I i caÇa0
de IOdo, associado a nltrlflcação e a liberação de ácidos
organlcos pelo lodo foi verificado o ab~lxamento do pH
- 27
(CUNNINGHAN ~í al11,'975; OlIVEIRA,'982).
Usa 'n d o I o d o n a c u I t u r a dom i I h o , B E T T I O l ~í
al11,(1983) conclulr'am que o lodo de esgoto pode ser utilizado
como fonte de nutriente. RIBAS JR.,(1987) e OlIVEIRA,(1982) no
.entanto, não encontraram diferença slglniflcatlva na
p r o d u ç a o d e m I I h'o c o m uso e x c I u s. i v o d e I o do.
Cerca de 90% dos Municrpios do Estado do Paraná,
possuem disposiÇão final Inadequada de lixo urbano, a maioria
a céu aberto, causando polu)ção ambiental e graves problemas
d e 5 a d d e p d b I I c a (F A N T I N I e A R E S TA, 1 986.) .
CANASSA (1986) estudando o destino final do I ixo das
cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu, G~arapuava, Londrina,
Paranaguá, Ponta Gros~a, Telêmaco Borba, Toledo e Umuarama,
concluiu que a reciclagem do I !xo urbano, através de usinas
vinculadas ao sistema de compostagem, al,ém de dar um destino
adequado aos res(duos s611dOs, sob o ponto de vista ambientai,
são também viáveis socialmente e economicamente, no universo
estudado, com uma rentabl I idade média de 58,9% e um tempo de
retorno médio de 2,27 anos.
o uso de composto de I ixo urbano, prdxlmo das cidades
n05 dltlmos anos tomou Impulso devido a elevação do preço dos·
fertlll zantes (MAZUR .e.! .al1l, ,1983).
- 28
A compostagem é um processo biológico de degradação
da matéria orgânica exis~ente no resrduo, transformando-o em
um produto ho~og~neo e estável,' pala ação dos microorganismos.
(PAWLOWSKY e RODA,19B1)
Os microorganismos decompõe a, matéria orgânica
utl I Izando o carbono como fGnte,de.e~er9ia,e, o nit~o9tnlo para
estruturação de suas células em uma relação 30:1~ qu~ndo o
carbono está em quantidade menor que a requerida, o excesso de
nitrogênio é I iberado na forma de amOnla.
De 'acordo c~m,KIEHL,(19B6) os principais fatores que
Influem na compostagem são os microorganismos, o teor de
umidade, aeração e temperatur~. Quandvestes fétores são
mantidos em condições ~tlmas, a relação C/N inicial de 60, do
lixo deverá num prazo d'e 30 a 60 dias chegar por volta de 17
quando inicia-se o processo de humificaçao~
Após o processo de compostagem, onde a temperatura
~tinge nrveis mais elevados (acima de 50QC), há ai iminaçào de
organismos patogênicos. (PEREIRA NETO,19B7; PAWLOWSKY e
RODA,19B1; STONG e WILES, 1975).
O efeito do cnmposto de I ixo urbano no solo, aumenta
a dlsponlbl I Idade do fósforo, relacionada com a redução da'
flxaç~o do f6sforo e/ou mineral lzaçbo da matéria orgânica
(MAZUR ~! alll,'9B3a).
- 29 .
R I 8 A S J R . ( , 987 ) a f I r m o u h a ver _u m a r e 5 p o s ta
significativa na produção do milho, mediante a apllcaçao de
composto de I I x o u r b a no. A a t i v I d a d e d, o s m I c r o o r 9 a n i s mos
solubl I Izadores de fosfato ~omente se encontravam ativos com a
presença concomitante dos materiais organ'lcos utl I izados.
L Y N C H ( , 9 8 6) c o n c I u i u qu e o s e f e ,i tos p r e j u d i c i a i s. d e
qualquer material sobre o crescimento das plantas e sobre o
ambiente podem ser evitados. Por oU,tro lado os efeitos
benéficos a estruturB do solo e crescimento das plantas devem
ser objeto de pesquisas ~irlgidas a compreensao e
aproveitamento desses efeitos com a máxima eficiência.
- 30 -
3. MATERIAL E METODOS
3.1 O SOLO UTILIZADO
O solo utl I izado constitui-se de. amostras de terra
fina seca ao ar dos primeiros 15 cm de um .Latossolo Vermelho
A m a r e I o A I i c o, d e s e n v o I v I d o a. P él r t i r d o.~ p r o ~ u tos p r o v e n i e n t e s
de rochas sedimentares e cristal inas, principalmente arc6zios _- ::C.-."
e granitos três cdrregos, do p.ré-cambrlano (EMBRAPA - SNLCS.
Boletim Técnico 57, 1984), coleted.o na Estação Experimental do
Canguiri.
As caracterrsticas qurmicas iniciais foram: pH= 5,5;
Ga + Mg= 13,5 meq/10D cc; P= 5',2 ppm; K= 43 ppm; AI= 0,0
meq/100 9 solo e C = 3,7% (Tabela 2>. As determ'in,ações foram
feitas no Labo~at6rlo de Fertl I idade do Setor de Ciências
Agrárias do Departamento de s·o~os da. UFPr. A análise
granulométrlca efetuada n'o Laborat6rlo de Frsica dos Solos da
UFPr~ Indicou a seguinte composlçao textural.: areia total 25%,
s I I te 21", a r 9 i I a 54%.
- 31 -
3.2 O. FOSFATO NATURAL
O produto fosfatado teste, oriundo de rochas
fosfatadas de patos de minas e produzido pela Golasf~rti I,
apresentou-se. com 26% de P O total, com 4,5% de fósforo 2 5
soldvel em ácido crtrlco 2%.
- 32
3.3 OS RE-SrDUOS URBANOS
As análises qu(micas de rotina foram feitas pela
Laborat6rio de Qurmlca de Solo, do Departamento de Solos do
Setor de Ciên~ias Agrárias da Universidade Federal do Paraná~
e as determinações de metais pesados, pelo Laborat6rio de
Qu(mica da Superintend'ência dos Recursos' Hrd~icos e Meio
Ambiente -SUREHMA.
3.3.1 O Composto de Lixo
Foi utl I izado um composto de res(duo urbano com pH
4,8; AI 0,0 meq/100 cc; Ca + Mg >,10,0 meq/100 ml; P > 30,0
ppm; K > 120,0 ppm e C =5,8~ (Tabela 3). O composto foi
preparado e 'adquirido junto a US,i na de tratamento do I PPUC-'
ISAN/PUC-Pr. Os teores de metais pesados em ug/g de composto
de I ixo urbano seco a 50QC foram: Cd, 1,39; Pb 164,34; Ca,
17.548,1.5; Co, 10,28; Cu, 446,69; Cr, 103,26; Fe, 71.000;
Mn, 568,48: Ni, 25,0: K, 5.882,04; Zn, 957~11 (Tabela 4), para
uma relaçao C/N de 10:1.
3.3.2 O Lodo de Esgoto
Foi utilizado
ETE/BELfM, que trata
Curitiba. O material
um lodo ,ae~6blco proveniente
dos esgotos domésticos da cidade
entregue desidratado e seco ao
da
de
ar
apresentou ~s seguintes caracter(stlcas qu(micas: pH 7,3, AI
- 33
0,0 meq/100 cc, Ca +M~ > 10 meq/100 cc, P > 30 ppm, K >
120,0 ppm e C '0% (Tabéla 3). Os teores de metais em ug/g de
lodo de esgoto a 50 OC: Cd, ',39; Pb, 149,63; Ca, 8.807,55;
Co, 6, 70 ; Cu, 275, 19 ; C r, 226,10; Fe, 15.300; Mn,
407,27; Me, 2,78; ·Ni, 43,40: K, .1.920,50; Zn, 808,95 I
(Tabela 3), para uma relação C/N .de 10:1.
- 34 -
3.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.4.1 Tratamentos
3.4.1.1 TESTEMUNHA
3.4.1.2 COMPOSTO
3.4.1.3 LODO
3.4.1.4 LODO+PN
A d i c I o n ad o 57 , 2 g' d e composto
qui I o g r ama d e s o I o (pe s o s e c o >.
Adi~ionado 36,9 g de I~do.
quilograma de 5010 (Peso seco>.
por
por
Adicionado 36,9 g de lodo e 8,5 g de
fosfato natural por qUilograma de solo.
(Peso seco)
3.4.1.5 COMPOSTO+PN - Adicionado 57,2 9 de composto por
qui lograma de 5010 e B,5 g de fosfato
natural por quilograma de solo.
seco)
3.4.2 Preparo dos Tratamentos
3.4.2.1 TESTEMUNHA
Foram tomados 1,5 qu II ogramas de TFSA do
(Peso
solo
referido na secção 3.1., para cada repetição e granulado
manualmente a uma umidade de 60~ da capacidade de campo com
água destilada e colocado em 5 frascos de vidro ambar, para
- 35
Incubação.
3.4.2.2 Oema·is Tratamentos
Foram tomados 1,5 qu i logramas de TFSA do so I o
referido na secção 3.1., para cada repetiçao e granulado
manua I mente a uma um·1 dade de 60% da capac I dade de campo com
água destilada e colocado em 10 frascos de vidro amb~r, para
Incubação, com adição dos diferentes componentes descritos no
Item 3.4.1. e extensivo quarteamento antes da granulação.
3.4.3 Condições de Incubação
Os frascos f~r~m incubados em estufa de circulação de
água, a uma temperatura de 37 + - 1QC.
A umidade foi mantida ~ 60% da capacidade de· campo
pela adição de água destilada, duas vezes por semana até peso
inicial, descontado do peso das amostras retiradas.
3.4.4 Amostragens
Foram retirados com espátula esterlzada, ai rquotas de
aproximadamente 200 9 de cada repetição, nos seguintes
Intervalos de tempo: o, 4, 8, 10, 3D, 60, 90 e 120 dias.
Em seguida misturadas as ·5 ai (quotas das repetições
- 36
de cada tratamento, homogenelzadas em condiçOes assépticas e
subdivididas em
so I dve I, outro
3 sub amostras. Uma para análise de P
para determinação da respiração e biomassa
mlcroblana e a terceira para contagens de microorganismos.
- 37
3.5 OETERMINAÇOES ANALrTICAS
3.5.1 fósforo Solóvel
Determinado colorimetricamente uti I izando reagente de
ml I Ibdato de amônio em solução extratora de HCI D,05N + H2S04
O,025N, segundo .EMBRAPA (1979.~.
3.5.2 Fosfato Total
Efetuada no Laboratório de Nutrição Mineral de
plantas segundo metodologia de JACKSON (1958), para
total do solo e determinação do fósforo total pelo
digestão
método
colorlmétrlco cor azul,. c'om a.p.a,relh.o PL4 ZEISS, fi Itro HG578,
com material restante de todas as amostragens, para cada
tratamento, após homogeneização e quarteamento.
3.5.4 Contagem de Bactérias e Fungos Totais e
Solublllzadores
Aa vai i a ç ã o da p O.p u I a ç ã o m i c r o b i a n a e s o I u b i I i 2 a d o r e 5
de fosfato fo i determi na'da de acordo com KATZNELSON.aí alll
(1962), suplementando o melo com peptona (0,5 g) e extrato de
levedura (0,5 g) e dlferenclandoãi bactérias e fun~os pela
adição de rosa bengala ( 5 ml), estreptomoclna (1 ml) e
c Ic I o h e x i m I da (1 m I ) .
As condições ótimas
experlmentalm~nte, recomendaram
contagem das colÔnias fdnglcas e 10
do
as -4
ensaio
diluições -6
- 38 .
determinadas -3
10 para
à 10 para contagem das
populações bacterlanas. Foram utl I Izados controles ~ara se
assegurar dos efeitos de contimlnação com 05 resultados sendo I
traduzidos para ndmero de propágijlos por grama de solo s~co.
3.5.5 Biomassa Microbiana
Oetermlnou-se pelo método de ,JENKINSON e POWLSON
(1976),' modificado por CARVALHO 'e RIBAS JR (1986) no sentido a
utl I Ização do ácido sulfdrlco 'O,019N e hidróxido de s6dio O,5N
para as tltulaçõ~s, adicionando-se 3 gotas de fenoftalerna
0,5% como in~icador.
A Biomassa foi determinada pela diferença entre o CO 2
I iberado pelo solo que recebeu fumigação (X) pelo CO liberado 2
pela amostra de 5010 não fumigada (x) no perrodo de O a 10
d I as de I ncubação com os resu.1 tados expressos em m9 C/100 g
s o I o.
Para cada determinação foi uti I Izado uma curva padrão
de carbonato de potássio comcon.cetrações de 0,010; 0,020;
0,050; 0,100; 0,150; 0,200; '0,250 gramas de carbonato de
potássio.
A Biomassa de C foi calculada utilizando-se a f6rmula
- 39
B = (X - x)/O,45.
3.5.6 Respiração
Foi determinada pela I iberação de CO através da 2
amostra de solo que não recebeu fumigação no perrodo de O a 10
dias de Incubação, cnm.os resultados expressos em mg CO /100 g 2
solo, de acordo comJEKNINSON (1976).
- 40
3.6 TRATAMENTO DOS DADOS
06 dados obtidos nas diferentes determinações foram
tabulados e transformados em gráficos espec(ficos,através da
utl I Ização do programa laTUS 1,2,3 e PRINTGRAPH em
microcomputador tipo NEXUS 1600, marca SCOPUS.
- 41 .
4. RESULTADOS E OISCUSSOES
4~1 M~TODO DE. ANALISE
Para, em condições controladas de umidade e
temperatura, melhor conhecer a ~Inétlca da solubil ização do
fósforo no solo, bem como avaliar a evolução de parametros qUE;
Interferem neste proCesso, fbram Incubados.tratamentos com e
sem fosfato natural co~ e sem su~lemento de matéria
organica, conforme descrito na secção 3.4.
Objetivando possibilitar uma avaliação mais
abrangente, foram mantidas diversas condições do experiménto
conduzido por RIBAS JR.,1987. Desta forma foi avaliado, em
condições de Incub~ção nln vltro n , o mesmo solo, as mesmas
fontes de matéria organica e o mesmo fosfato natural.
Da me sma f arma ,. procurou-se manter os mesmos
controles, para as avaliações cinéticas, que foram: o fosfato
5 o I 6 11 e I .' r e s p I r ação . dos o I o, b lo mas s a m i c r o b i a na, c o n t a 9 e m de
fungos e bactérias totais e solubl I izad6res.
Para observação da cinética da solubl I Ização do
f 6 s f o r o, o P t o u - s e p e I o e x t r ato r d e Me I i c h. O m é t o d o d e a ná I i se
em uso tem funcionado com relativo sucesso, notadamente em
- 42 -
condlçees de ferti I idade natural do· solo ou quando sao
empregados fosfatos soldvels, umave~ que os trabalhos de
comparação de métodos não mostram, de modo consistente,
qualquer vantagem em substituir· as soluções axtratoras,
atualmente em uso, por outras. (RAIJ ~í ~111,'982; KOCHHMANN
~.! ~111,'982; LOBATO,'982>. E· ainda pelo fato comprovado
porém, que os métodos em uso não tem funcionado em· alguns
solos argilosos (MUZILLI,'982), principalmente .quando se usam
rocihas fosfatadas (KOCHHMANN, ~.! ~111,'982; .CABALA .e.!
alll,'982; RAIJ .e.! alll,'982). Nestas circunstâ~clas as
correlações com aumento de produtividade e outras respostas .
biológicas, apresentam valore~ baixos de correlação.
Apesar de observado por CABALA e WILD (1982) e MAZUR
.e.! ~lll ('9~3), maiores nrveis de correlação pelo método da
resina, nas condições especrficas do presente experimento,
usando o mesmo solo, o mesmo fosfato nat.ural e as mesmas
matérias orgânicas RIBAS JR., (1987). Demonstrou nas suas
condições experimentais que o método de Mel ich apresentou
maior correlação que o método da resina. No presente·
experimento, observa-se também, que os resultados de P
soldvel pero método Mel lch,~e mostraram coerentes com as
demaiS curvas, conforme será descrito nesta secção.
As demais metodologias utilizadas, conforme descrito
secção 3, nao apresentam maiores limitações ou
- 43 .
-controvérsias, tendo umgrau de precisa0 adequado as condições
deste experimento.
~ .2. A CINI:TICA
P SOl~VEl X
DO FOSFORO SOL~VEL E A
P TOTAL
- 44
RELAÇl10
Durante todo o periodo do experimento, o fósforo
soldvel (PS) e a relação fósforo soldvel/fósforo total
(PS/PT), se mantiveram constantes para os tratamentos
TESTEMUNHA e COMPOSTO.
Os tratamentos se mantiveram em um nrvel próximo de
'0 ppm, para P sol~vel e 0,02 e O,O~ para a relação
(Figuras ~ e 5>'
PS/PT.
Para .0 tratamento FOSFATO NATURAL. (PN), o fósforo
soldvel e a relação PS/PT se mantlv,eram con.stantes ao redor
dos nrveis de 32 ppm e ~,06 re~pectivamente, durante todo o
perrodo. O aumento dos nrvels com relação a TESTEMUNHA é
explicado pela adição do fosfato natural (Figuras 6 e 7>.
Naqueles tratamentos em que foi utilizado o LODO e PN
+ LODO verificou-se uma tendê~cia de queda para as curvas de
fosfato soldvel e relação.P soldvel/P total (Figuras 08, 09,
10 e ,,). Estas quedas para o lodo se verificaram até os 16
dias, enquanto para PN + LODO até os 30 dias e de forma menos
acentuada porque havia Inicialmente uma maior quantidade
dispon(vel. A Imobilização mlcrobiana do fósforo sOldvel,
explicada nas secções ~.~ e ~.5, Justifica estas tendências.
Verificou-se nestes tratamentos uma establ I izaçao das curvas
Figura 04 '- CINtTICA DO P SOLÚVEL NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E COMPOSTO
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Figura 07 - CINtTICA DA RELAÇÃO P SOLÚVEL!P TOTAL NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E PN
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Figura 08 - CIN~TICA DO P SOLÚVEL NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E LODO
+ lOOO
Figura 09 - CINt:TICA DO P SOLÚVEL NSO TRÀTAHENTOS TESTEMUNHA E PN + LODO
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I! I I i-n,', I I I I' I
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Figura 10 - CINtTICA DA RELAÇ1\O P SOLÚYEL/P TOTAL NOS TRATAHENTOS TESTEMUNHA .. E
LODO
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! ... , I I I I
nor- I l-L ~ I I I ",;'~:)I \, I -- 1 ~~-. ,
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I ·1', I ~- I I t§.).1I-::J: -+----+---+---1----+ ,
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f<l I I. I I I j ~-~~--~~~--~I~I-.~ I! I il' I I ---+~ ,I--, ---11,------11
I I I
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I . ! I
I I ,
I I J--- I ' .--
o + lODO U1 .....
Fiqur~ 11 - CINÉTICA DA RELAÇÃO P SOLúyEL/P TOTA'L NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHA " E
PN + LODO
O~7 -,------,-----,- '---,---I ,-- T--1 r I
~1'~~ ~II:'" ,11
----1 , . I ,'i I 1 'L- ----t----- 'j
I .:_,L....____. I ' I
(}.5 i- -"=".// ---,--,-- I I I, I II t--1-~1
u.1l-~11 I II ~--I I I I I I I I 'I
c,~ 1 I IH-' '~1' 1I -, -I f' I m I ~ L I . ~ J --,-,----t'----~
~J'2 -i ~t o .. r I . 1ll-~t .- 1==-~. I l -j
I I I ! i I
u' -I--J- ~-~ W LU--J----~ l'~'l' ~~I
- 53
após os per rodos exp I I c I tados em nrvels I Ige i ramente
Inferl·ores aos originais.
Para o tratamento PN + COMPOSTO, houve uma ligeira
solubi I Izaçao até a terceira amostragem, voltando a nrvels
abaixo do originai e se mantendo constante até o final do
e x p e r I me n to. (F I 9 u r as 12 e 13:).
As evidências de mlnerallzaçao, somente se observaram
em perrodos multo restritos do ex~er1~ento, ocorrendo porém,
nrveis de fÓsforo acima de 20 ppm para o COMPOSTO, acima de 2Q
ppm para LODO e acima de 30 ppm para os demais com exceçao da
TESTEMUNHA que se manteve por volta de 10 ppm.
Os nrveis iniciais de P, por serem mais elevados,
principalmente nos tratamentos com suplementação de fosfato,
bem como os nrveis mantidos por todos o experimento, inibem a
formação de curvas mais pronunciadas. A limitação da
solubl I ização do P, pela própria quantidade de P disponrvel,
foi relatada por LOUW e WEBLEV; (1959a); GAUR e OSTWAl,(1972);
ZVKINA,(1980).
O fato de nao haver sido verificado picos de
solublllzação,
JR.,(1987), nos
semelhantes aos observados por RIBAS
leva também a especular_a possibilidade de
que, os picos, naquele trabalho, tem forte Influência da
Interação entre a popu!açao mlcroblana da rlzosfera e a do
Finura 12 - CIN~TICA DO P SOLÚVEL PARA0 OS TRATAUENTOS TESTE!-mNHA E PN + COMPOSTO
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MUNHA E PN + COMPOSTO
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- 56
solo, o que estaria de acordo com as citações de KATZNElSON
e BOSE, (1959); . OOMMERGUES e MANGENOT, (1970);
AlEXANDER,(1980); SPERBER,(1958); CORREIA,(1986); ROSA,(1982);
BERENOVA,(1965); MACHADO ~í ~111,(1985). Portanto no caso do
presente
planta,
evidentes.
trabalho, no
estes efeitos
qua I, não ex i st i a a Interação
de s o I.u b I I I z a ç ã o não s e r I am .
solo
tão
- 57
4.3 A CIN~TICADA RESPIRAçnO
Os tratamentos TESTEMUNHA, PN e COMPOSTO apresentaram
uma tendência Inicial de~rescente até a quarta amostrag~m,
quando os valores de resplra~ão ficaram abaixo de 10 mg
CO /100 9 solo .. Este fato pode representar, que os organismos 2
que estavam presentes nestes tratamantos ~iveram uma redução
de atividade, até sua completa adaptação C!.S n,.9vas condições
ecol6glcas. Ap6s este perrodo Iniciai, as curvas se ~ .
estabilizaram em valores pr6ximos a 10 mg CO /100 9 solo 2
(Figuras 14 e 15).
Nos tratamentos LODO e PN + LODO ~ouve uma ~Ievaçao
I n I c I a I d a r e s p I r a ç ã o , se 9 u i da· deu ma t e-n d·ê n c i a d e c r e s c e n t e
blmodal até a estabilização, que se deu nos valores de 16,49 e
17,58 mg CO /100 9 solo, respectivamente (Figurai 16 e 17). 2
Este fato pOde representar alterações nas populações
funglca e ba~terlana em função de uma provável variação de
substrato, .conforme discussões na secção 4.5.
No tratamentoPN + COMPOSTO, houve uma tendência
decrescente nas 3 primeiras amostragens, ocorrendo no entanto,
no 16Q dia, um aumento de mais de 15 mg CO /100 9 solo. Ap6s 2
esta amostragem a curva voltou ao desenho' esperado, com uma
estabilização até o final do perrodo (Figura 18).
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Figura 14 - CIN~TICA DA RESPIRAÇÃO PARA OS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E PN
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Fig~ra 15 - CINÉTICA DA RESPIRAÇÃO PA~A OS TRATÁMENTOS TESTEMUNHA E COMPOSTO
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Figura 16 - CINÉTICA D~ RESPIRAÇÃO PARA OS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E LODO
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Figura 17 - CINÉTICA DA RESPIRAÇÃO PARA OS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E PN + LODO
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- 63 -
Os nrvels Iniciais mais elevados de P soldvel e
principalmente a p~quena variação da relação P soldvel/P
total (Figuras 04 à 13) pDde ser comparado com os gráficos
apresentados, que mostram nrvels Iniciais de respiração, mais
'elevados, seguindo-se estabi I i zações. Esta comparação
demonstra a coerência entre as c~rvas, pois de acordo com
RIBAS JR. (1987) houve correlaçã-o entre as curvas da cinética
de solublllzação com a clnétl-ca da respiração.
- 64 .
4.4 A GIN~TIGA DA BIOMASSA MIGROBIANA
A curva descrita pela tratamento TESTEMUNHA '.
apresentou um Incremento' Iniciai até a segunda amostragem,
atingindo o valor de 23,55 mg G/100g solo; baixou em seguida
até o valor de 3,24 mg G/100 9 solo, estabi I izando-se nos
nrvels iniciais até o finaL d~ e~p'erlm&nto 1Flgura 19).
Os tratamentos GOMPOSTO e PN + GOMPOSTO (Figuras 10 e 21)
também seguiram esta dinâmica, porém com uma redução mais
lenta dos valores de biomassa, ou função da matéria organlc~
adicionada.
Os tratamentos LO.DO e PN + LODO descreveram dinamica
semelhante, porém, apresentaram aos 90 dias uma tendência a
formação de um segunda pico, (Figuras 22 e 23), provavelmente
devido ao desequi I (brio na população mlcroblana do solo,
causado pela, decomposição da matéria organica adicionada com o
lodo, aos organismos que estavam presentes naquele material e
suas sucessões. (Ver secção 4.a).
As curvas de biomassa estão coerentes com as de
respiração, pois sempre após um per(odo de maior atividade na
res.plração, havia o reflexo na formação da biomassa, como Já
haviam constatatado OOMMERGUES,(1970); _WAlKESMAN (1963);
ALEXANOER,(1964); MINHONI e GERRRI,<19S7); e SPARLlNG e
WllLIANS,(1986). Exceção a esta tendência nos per rodos das 2
Figura 19 - CINÉTICA DA BIOMASSA PARA OS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E PN
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- 70 .
primeiras amosttageMs no tratamento PN + COMPOSTO e entre a 3ª
e 4ª amostragem do tratamento LODO e no tratamento PN + LODO,
este dltimo, pelas razões aventadas na secção 4.5.
- 71 .
4.5 A CIN~TICA DAS POPULAÇOES DE fUNGOS E BACT~RIAS
TOTAIS E SOLUBILIZADORES
4.5.1 Bactérias Log N
Os tratamentosTESTEMUKHA, PN,. COMPOSTO e PN +
COMPOSTO desenvolveram curvas estáveis, com variações muito
prÓXimas do intervalo do~ valures de 5 a 6. (Flgu.ras 24, 25 e
26 )
Para o tratamento LODO, observa-se um pico na quarta
. amostragem, onde o I ogar (tlmo do nlimero' de bactér i as chega a
10,55, caindo para 7,36 aos 30 dias e se estabilizando a
p a r t I r de s t e p o n to. (F I g u r a 27)
O desenvolvimento da curva PN + LODO, também
apresenta um desequl I (brio, Já.na primeira amostragem com
valor de 6,98 porém na segunda amostragem (4 dias), chegando a
9,48, voltando a normal Idade Já na amostragem dos oito dias .
. ( F i 9 u r a 28)
4.5.2 Bactérias Solublllzadoras Log N
As curvas ~ara bactérl~S solubl I Izadoras mantém a
mesma tendência das descritas para bactérias totais. Desta'
forma, os tratamentos TESTEMUNHA, PN, COMPOSTO e PN +
COMPOSTO. se mantém estáveis. em nrveis ligeiramente abaixo de
Figura 24 - CINÉTICA DA POPULAÇÃO DE BACTÉRIAS, 'NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHA E PN
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Figura 28 - CINÉTICA DA POPULAÇÃO DE BACT~RIAS, NOS TRAT~lENTOS PN + LODO
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- 77
seus respectivos totais. (Figuras 29, 30 e 31)
Aquele pico observado na quarta amostragem da figura
27, se repete neste gráfico (Figura 32), com destaque ao fato
de que 98~49~das bactérias eram solubl I Izadoras.
Igualmente se observarepetiçao da tendência do
tratamento PN + LODO das bacté~'ias logN, com as bactérias
solubl Ilzadoras log N (Flg~ra 33). O percentual entre
bactérias e bactérias solublllzadoras foi de 9','D~.
4.5.3 Fungos log N e Fungos Solubl I izadores log N
As curvas de~critas pelos tratamentos TESTEMUNHA, PN
e COMPOSTO se apresentaram bastante' estáveis durante todo o
p e r r o d o d ri e x p e r i me n to' , c o m v a r i a ç ã o e n t r e . o s I i m i te s d e 2, 75
para a primeira amostragem até 3,96 para a quarta amostragem,
ambos do tratamento testemunha (Figuras ,34 e 35). As curvas
descritas pelos fungos solubi I Izadores seguem Idêntica
tendência, para os respectivos tratamentos. (Figuras 36 e 37).
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Os tratamentos
redução Iniciai,
lODO e PN + LODO apresentaram uma
de 5,'4 na segu~da amostragem para
3,88 na tercei ra e 5,59 na primei ra, 4,80 na segunda e 3,57 na
terceira ~mostragem. respectivamente. (Figuras 38 e 39).
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Figura 29 - A CINÉTICA DA POPULAÇÃO DE BÀCTÉRIAS; SOLUBILIZADORAS, NOS TRATAMEN
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Figura 37 - A CINÉTICA DA POPUlAÇÃO DE FUNGOS SOLUBILIZADORES NOS TRATAMENTOS
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Figura 39 - A CIN~TICA DA POPULAÇÃO DE FUNGOS, NOS ,TRATAMENTOS TESTEMUNHA
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- 89 -
Em ambos os casos as curvas desenvolvidas pelas
bactérias Log N (Figuras 27 e 28) descreveram um pico,
caracterizando um desequl I rbrlo populacional entre fungos e
bactérias, que sugere ação antagônica entre ambos. Tal fato
pode ser visuallzado pela relação bactérias/fungos, 'que
demonstram valores de 1.161,17 ~ara os 30 dias para LODO
(Figura 40) e valores de 48.535,96 para os 4 dias e 1~708,33
para os 30 dias no tratamento PN + LODO. (Figura 41)
Este desequl I rbrlo pode ser constatado pelo aumento
desproporc I onado da popu I ação de bactér I as (~lgUraS~ 27 e 28),
acompanhado da. redução da popu I ação fdngl ca entre a pr Ime i ra e
a quinta amostragens (Figura 40), apds.o que, ocorre uma
tendência de com o tempo, voltarem a se equiparar com a
população Iniciai, como pode ser visto através da relação
bactérias/fungos dos tratamentos LOOO e ~ODO + PN (Figuras 40
e 41), comparados ~om a mesma relação dos tratamentos
TESTEMUNHA e TESTEMUNHA + PN (Figura 42).
Ta I e x p I I cação co r r ob o r a p a r a a a f I r ma ç ã o p e I a q u a I
existiria um segundo pico de biomassa nos tratamentos que
levaram Ifrdo, (Figuras 22 e 23). Neste caso ainda, se poderia
aventar outras possibilidades para explicação das curvas de
respiração (Figuras 16 e 17), que poderiam ser correlaclonadas
com a variação na composição de espétles ao longo do tempo, em
função das prováveis variações de substratos, que poderia ser
Figura 40 - A CINtTICA DA RELAÇÃO BACTtRIAS x FUNGOS NOS TRATM1ENTOS TESTEMUNHA E LODO
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Figura 42 - A CINÉTICA DA RELAÇÃO BACTÉRIAS'_-:x FUNGOS NOS TRATAMENTOS TESTEMUNHAS
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- 93 -
hipótese de futuros trabalhos ..
Tais verificações e hlp6teses são coerentes com as
afirmações de NAPLEKOVA (1967); WALKSMAN (1963); OOMMERGES
(1970) e CHAUAN ~1 alll (1981).
A cu~va observad~ no tratamentoPN + COMPOSTO
d e mo n s t r a t a m b é m um d e 5 e qui I (b r I o nas e 9 u n d a a mos t r a 9 em· c o·m a
população de fungos caindo para o valor de 1,06, chegando a
partlr da quarta amostragem a establ I Idade. (Figura q3)
A curva de fungos solubl I IzadoresLog N, acompanha
esta dlnamlca (Figura qq) enquanto que o processo descrito
pela relação Bactérias/fungos, démnnstra o desequi I [brio
observado, ~&ste caso pela redução da população fdngica, na
segunda amostragem. (Flg.ura 45).
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Firrura 43 - A CINÉTICA DA POPULAÇÃO DE F'UNGOS NOS TRATM1ENTOS TESTEMUNHAS
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Figura 45 ~ A CIN~TICA -DA RELAÇÃO BACTÉRIAS/FUNGOS NOS TRAT~1ENTOS TESTEMUNHAS
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- 97 -
4,6 EFEITO DO LODO
Nas condlçõe~ do presente experimento, o lodo de
esgoto afetou a populaçao mlcroblana do sofo como pode ser
vlsuallzado através dos dados de biomassa mlcroblana e
contagens de mlcroorganlsmo~, e pela relação' bactérias/fungos,
(Vide secÇao 4,4, e 4.5)
Estas alterações refletiram uma mU,dança In'tclal no
estado de equi I (brio da populaçao microblana do solo, que
tende a retornar a uma establ I Idade após 60'a 90 dias. Os
efe'ltos relatados quando analisados de forma conjunta com os
dados da respl~ação, Indicam uma possrvel sucessão ecológica
na população mlcroblana, como r~sultadri da provável alteração
dos sub s t r a tos o r 9 â n-I 'c os-' d I s P o n (v·e I '5- P a r a a a t I v I da d e
mlcroblana, Estes efeitos foram verificados tanto no
tratamento com PN quanto em sua aus~ncla, contudo não pode ser
observado, nas condições exprlmentals, uma curva
caracterrstica de solubl I Izaçao de fosfato organlco
(tratamento LODO, Figura 08) ou mineral (tratamento LODO + PN,
Figura 09), como as observadas em RIBAS JR, (1987),
Este fato poderia se~ analisado, numa tentativa de
expllcaçao, <1e duas maneiras até certo ponto especulatlvas,
mas que estariam de acordo com a literatura, quais sejam:
n(veis iniciais de fosfat6 soldvel e ~felto da rizosfera,
- 98 -
Os nrvels Iniciais de fosfato sol.dvel, foram nos
tratamentos LODO e LODO + PN 34 e 49 ppm respectlyamente, que
poderiam estar I.n-fluencla·ndo a sioJ,ubLllz.a.ção de, fÓsfo.ro
mineral e organlco, notadamente no tratamento LODO + PN de
acordo com ALEXANDER, (1980); KATZNELSON e BOSE, (1959).
A P e s a r d.a p r e s e n ç a d e f u n 9 o s e b a c t é r I a s
s o I u b I I I z a d o r as, não o c O' r' r eu· a . s o I u b I I I z~a ç ã o d Q f o s f a to
natural adltlonrido, o que podê ser considerado tamb~~ um dado
coerente, uma vez que a metodologia utl I Izada determina o
ndmero potencial de organismos solubl I Izadores. (Ver secção
4.5).
O efeito da rizo.sfera pode s~r considerado também
uma expllc.ação bastant'e provável, para. as diferenças
encontradas na cinética d:a'. solublllz:açã'o, entre o presente
trabalho e o ~esenvolvldo por RrBAS JR. (1987). Apesar de
que existem trabalhos na literatura em que a solubl I Ização ~In
vltro" pode ser obtida sem efeito r'lzosférlco (CHAUAN,1981>'
Este efeito nos parece de maior Importancla,
nrvels de solubl I Ização obtidos por RIBAS JR.
uma vez que, os
(1987), foram
multo mais elevados que o presente trabalho, e ainda RIBAS JR.
(1987) observou que, apesar dos altos rndlces de f6sforo
sOldvel, nao existia uma clara correlação entre o ndmero de
organismos solubl I Izadores e o fÓsforo soldvel. Neste ponto da
dlscuisao, pOder-se-Ia sugerir que novos experimentos sejam
desenvolvidos
da Indução
- 99 -
n a ~t e n ta t I va d e I n v e s ti 9 a ç ã o da p o Ss I b I I j d.a d e
pela rlzosfera de solubi I Ização de fosfato
mineral, pela p'o'p'u'laç'ao mlcroblana, tendo o lodo, ou outra
matéria organlca metabol Izável como substrato.
., 100 -
4.7 EFEITOS 00 ~OM~OSTa
05 efeitos do com~osto na p~pulaç~o mlc~o~lana do
solo foram
respiração
pouco evidentes exceto no que se refere a
e numa alteração da relação· bactérias/fungos,
resultado de uma dlmlnulçtlo da popUlação fdnglca até a quarta
amo6tragem.
E 6 te 6 e f e I to 6 P o de m r e 6 u I ta r d a u t I I I 2 a ç a o d e um
composto bastante establ I Izado como de fato era o composto do
atual experimento.
Nota-se uma Ilgel ra tendência a 6olublllzação do
fosfato natural até a t.erce.lr·a amostragem. Est.a solublllzaçao,
pequena quando comparada com o trabalho de RIBAS JUNIOR
(1980), poderia seguir linhas de expl.lcaçOes semelhantes as da
secÇao 4.5.4 para o lodo de esgoto.
Os nrvels Iniciais de fósforos, por serem mais
elevados, principalmente naqueles tratamentos com
suplementaçao de fosfato, Inibem a formaçao de curvas mais
pronunciadas. A Ilmltaçao da solublllzaçao de P, pela própria
quantidade de P dlsponrvet foi relatada pau lOW e WEBlEY,
(1959); BARÔIYA, (1974); ·GAUR 8,1 alll, (1973); MAOAN, (1974);
ZYKINA, (1980).
- 101 -
5.CONCLUSOES
I.
dados de fÓsforo sOldvel, nas curvas descritas pelo
tratamento TESTEMUNHA e PN.
I I. G& parâmetros referentes a pci~ulaçanmlcrobiana do ~
solo (respiração do solo, fungos totais, 'bactérias
totais, bactérias totais, bactérias e fungos
solublllzador·es), das· curvas obtidas para a
TESTEMUNHA e o tratámento co~ PN se mantiveram
equivalentes.
I I I . o .Iodo d~uesgo~o afetou a· P?pulaçâomicrobiana no
so ro, pr·' nc:1 pa I me.nte nos p·r I me I ros 30 dias, neste
perrodo ocorreu uma ~Ievação da biomassa, resp I ração
do solo e relação bactérias/fungos, e apÓs este
perrodo, manteve uma tendência de retorno as
condições Iniciais.
I V. Não foram observados diferenças no sentido da
solublllzação, tanto d~ f6sforo orgânico como
m I n e r a I, c o mou.s o d o I od o d e e s 9 o to" I n v I t r o", nos
tratamentos LODO e LODO + PN, respectivamente,
podendo o fato ser explicado pelos nrvelslnlclals de
v .
- 102 -
f6sforo solóvel e/ou efeito da Induçao rizosférlca da
solublllzação.
o uso do composto de lixo apresentou pequenas
nos - p a r a me t r os: biomassa, resp I ração, varlaçOes
população de b-a c t é r I a s e- b a c t é r I as s o I u b I I I z a d o r as,
p o r é m a f e t a n d o. a p opu I a ç ã o d e f u n g os, f u n 9 o s
5 o I u b I I I z a d o r e s e r e I a ç ã o e n t r e ti a c -fé r I a si f u n'9 o 5,
conforme esperado para us~ de matéria orgânica
estab I I I zada.
VI. O tratamento com composto de II x-o urbano -+ PN
apresenta um pico de solubll Ização aos 16 dias,
Indicando s'o I u b I I I z a ç ã o d o f o s·f a to mineral. O
tratamento sem frrsfat~ natural não apresentou n&nhuma
modificação cinética dos teores de f6sforo sol6vel.
- 103 -
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Figura 46 - A CINÉTICA DA RELAÇÃO BACTÉRIAS/FUNGO'S NOS TRATAMENTOS TESTE~mNHAS
E COMPOSTO
I L._-+-___+I ___ -l-___ .-L ___ +. ___ -l-___ -+l ___ ~-- ~:. ~ .t-- I I I i I L ~-----;.!---~ l-----+----t=ti I 11 .•. ----:.,·----+I---1---t-----i----........ i _i.--------·-r-
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15
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Figura 47 - A CINÉTICA DA POPULAçÃo DE FUNGOS SOLUBILIZADORES NOS TRATAMENTOS
TESTEMUNHA E LODO
'fi I! . I
w-.~I--~ __ -~--~I--~--~--~I~~I~--~--I~1 ___ i~' __ ~I __ ~I I i I I I ! I 1
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Figura 48 - A CIN~TICA DA POPULAÇÃO· DE FUNGOS SOLUBILIZADORES NOS TRATAMENTOS
TESTEMUNHA ·PN + LODO
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1\ 1, .. ·// I T-"'--- I ---r--~- 1 i ---=J
i 1.}:r .. ···~1, --=.f::-s:/lf~·' -- 1_~It-' _-+-1 -===--:==t--...L
F' -=-~:""'----=-l=-'I ==----+-____ ~,=-~I =---_+-1.
1 ---l.I· 3 ~-.--~--- ~ ~ . rrf-- i i!1 I t=· +:
I I· !
I 1 i I i . ! ' i iJ +l----+'----t-
I ---+: ---4---+---+--.:...-+---.4---'---1-1-..-.:..-· -I-I---~-~ c! Ei}
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Flg. t.. DIAGRAMA DO. CICLO DO FOSFORO NO SOLO
PLANTAI
PLANTAS
r-------l p' p. , .
I lEM MINERAlSH--~-'---"'--- ~ __
N IPRIMÁRIOS : OL _______ J
R ,G A .... ~-----, , I ft N, r. I I' C ~N MINERAIS:
O ls€CUMOAftlod , 'L-r ---
I-'
:r-'--- , , T: p. :. AI I V: OCLUSO : E'-------..J L
P INORGANICO LÁBIL
EXTRAIOO
POR RESINA---
OOGANICO LÁBIL
EXTRAIOO
c/NoHCO I
, lABIL
EXTRAIOO
c/"'OH
p r-------p. 'O I • ,
. I ORGAN'CO ,R I 'G
I Ift[SISTtNTt,A I ,N : EXTRAIQO : I , . ,C : c/tlCIO. :0
I
'--------~ ..... _______ .,E
P. ,5 ORGANICO :T
(PROTEGIOO ~A , 'EM AGRfGAOOI V l EXTAAIOO :E 'c/NoOH + :L ~S_0!4!~~T.::_ J
...... '" -...J •
- 128 -
fl9. 2 . CICLAGEM DE FORMAS DE FOSFORO NO SOLO
PLANTAS
RAIZES
ESTAVEl INORGANICA
---.- ........ -'" . . " . . ,
RESTEVA
ORGANICA
CONSUMI~ ," ":'-'.'
LITER
FIGURA 3
PAIS.
Belgica tanada Dinacan.:a Finlan'dia 'Franca Alellanha P. Baixos Noruege Suecia Suiee
Media
COKPARATIVO DE TEORES KAXIKOS PERMJTIDOS DE KEfAIS PESAOOS NO LOOO OE ESGOTO
Cd Zn Cu Hi
te 2e.0 5 •• le. 28 1858 18e 8 3&
3t S"6e 36ee see 28 30.e 1~Q0 2" 20 30e6 1266 260 li 20.8 60.0 1ee 1e 38ee 1566 1ee 15 1008. 3000. 50e
Pb
aee 50. 40e
1200 see
1200 S0e 30.e 368.
3. . 108e 166. 2e8 leee
17 3ee. uee. 19. S00
- 129 -
Cr 'Kh Ko Co As Se Hg
508 588 2. 18 . 25 1. 2. lSe 75 14 5
6 le •• 3188 lee 25 1eee 2. 1" 16 120. 25 see 1. lt 2ee' 566 2e 7
1eee 5t 8 leee 2. 1ee 1.
ltee \50 25
- 130 -
TABELA 1 CARACTERlSTlCAS DOS PRINCIPAIS ADUBOS FOSFATADOS USADOS NO BRASIL
ADUBO %P205 % sol HCi CiNH4 H20 N ta KgO S
SuperfpsFato 3e 3e 29 28 28 Silples 21 18 18 15 • 26 • 8 'Fosfato Honoal. 45 3'1 4:) 36 • 15 • 12 Dialordco ' 52 52 52 se le e • 1 Hi trllfosFato 45 43 44 41 18 • • • Fosfato bicaI. 28 18 18 16 18 12 • e Terlot'ost'ato 4& 4e 40 • e 30 • • Escoria de lhol. 19 16 13 e • 28 16 • 19 15 12 I, I: ·25 e • Insol. Farinha de ossos 3t 25 17 • • 36 e • OlinJa 26 5 1 • • 43 • • Híperfosfalo 27 12 6 • I 4. • • Abade 24 4 1 • • • • Patos de !linas 24 4 1,5 • • • • Alvorada . 33 6 2,5 • • • e lpilnu;. 39 3 2 • • • • Jacupíranga 33 2 • • • • Ar.xa 36 5 2 • • 42 • • Catalao 37· 2,5 e,s • e • • Tapira 37 2,5 2 • • • • Maranhao JI 1 15 • • • • Fospal 32 &,5 6 • • • • I
TABELA 2 COMPOSICAO QUIMICA DO SOLO UTILIZADO.
PARAMETROS
pH (CaC12) Al(m.€/') Ca+Mg(m.€::C:> I( (ppm)
C (i0 Mat.Org.(/.)
VALoR
5,4 o
13,4 44
4,1 7,1
- 131 -
TABELA 3
PARAMETROS
pH (CaC12) AI (m.eiO Ca + Mg (m.ei::> P (ppm) K (ppm) C '(:r.) Cadmio (lJg/g) Chumbo (mg/g) Cobalto (lJg/g) Cromo (Ug/g) MerclJrio (ug/g) Nlquel (Ug/g) Cobre (ug/g) Manganes (Ug/g) Zinco (Ug/g) Mat. Ol'"g. <:r.> N <i::)
COMPOSICAO QUI MICA DO LODO DE ESGOTO COMPOSTO DE LIXO
. LODO DE ESGOTO COMPOSTO DE LIXO
7,,30 4 .. 80 0,,00 0,00
10,,00 10,00 30,,00 30,,00
120,00 120,,00 10,,00 5,,80 1,39 1 .. 39
149,,63 164,,34 6.,70 10,,28
226,,10 103,,26 2,,78 1.,65
43,,40 25" 0·0 275 .. 19 446.,69
ND NO 80.8,,95 957,11
17,,20 10,,00 1.,00 0,,60
- 132 -
- 133 -
Dados de fósforo solúvel verificados nos diversos Tratamentos
e amostragens-.
QUADRO 04
rOSFORO SOLUVEL PPM
OIAS 0 4 S 16 30 60 90 120
TESTEMUNH 11,00 10,00 i0r~0 10,00 1O,OO 11,00 12,O0 LODO 34,00 33,00 26,00 24,00 28,OO 25,00 28,00 27,O0 COMPOSTO 30,0O 2O,O0. 2O,O0 19,O0 17,00 20,O0 19,O0 PN 30,00 35,O0 31,00 34,O0 29,O0 34,O0 PN+LODO 49,O0 45,O0 42,00 4O,O0 43,O0 44,00 PN+COMP 46,O0 49,00 51,00 41,00 44,00 44,O0
Dados de fósforo total, verificados nos'dive~os
tratamentos.
QUADRO 05
FOSFORO TOTAL PPM
TE5T 500 LODO 600 COMPOSTO' 500 PN 600 PN+lODO 800 PN~COMP 890.
- 134 -
- 135 -
Dados da relaçao P soluvel / P total x 100 verificados :-- ~'-"
nos diversos tratamentos e amostragens~
QUADRO 06
RELACAO P SOL/ P TOT X 100
DIAS 0 4 B 16 30 60 90 120
TEST 0,22 0,20 0,20 0,20 0,20 . 0,22 0,24 LODO 0,57 0,55 0,43 0,40 0,47 0,42 0,47 0,45 . COMPOSTO 0,6') 0,40 0,40 0,38 0,34 0,40 0,38 PN 0,50 0,58' 0',52 0,57 0,48 0,57 PN,LODO 0,61 0,46 0,53 0,50 0,54 0,55 PN+COMP 0,58 0,61 0,64 0,51 0,55 0,55
.Dados da respiração do solo, verificados nos diversos
tratamentos e amostragens.
QUADRO 07
RESPIRACAO DO SOLO Mg C / 100 9 -1 solo
DIAS 0 4 8 16 30 60 90 120
TEST 34,56 17,25 14,19 2,58 12,24 10,35 8,24 9,66 LOnO 37,24 47,67 42,43 3O,3O 29,86 18,55 8,52 16,49 COMPOSTO 21 ,~8 19,83 13,20 4,55 16,71 12,51 8,67 10,54 PN 27,07 18,83 12,35' 9,24 18,07 13,88 8,38 11,77 PN+LODO 42,54 46,17 46,54 33,03 26,82 32,71 14,39 17,58 PN+COMP 26,93 2O,10 13,20 31,52 16,20 14,90 10,53 6,O3
- 136 -
Dados de biomassa microbiana, verificados nos diversoa
tratamentos e amostragens.
DIAS 0
TEST. 6,23 LODO 14,95 COMPOSTO 11,14 P/I 7 Q4
I r/J,
P/I + LODO 4,10 PN t COM? 12,43
QUADRO 08
BIOMASSA MICROBIHNA Mg, C / 100 i3 -1 solo
4 8 16
23,55 8,40 3,24 26,10 28,44 15,76 21,M 15,71, 14,44 10,50 19,50 15,19 0,32 11,11 8,96
21,17 21,13 11, 19
30 60 90 120
11,58 15,13 10,03 10,00 3,54 2,81 16,58 S,79
16.24 1~,53 6,36 15,69 2,0'1 4,45 5,98 14,14
7,90 24,29 7,76 9,97 13,39 10,Se 8,96
- 137 -
- 138 -
Dados do 109arítimo. do nQ de fungos, verificados nos diversos
tratamentos e amostragens.
QUADRO 09
FUNGOS lOG N
DIAS 0 4 B 16 3~ 60 90 120
TEST 2,75 3,40 3,90 3,96 3,51 l' l'1 .rUe. 3,03 3,13 LODO 5r 20 5,14 3,8B 3,79 4,30 4,47 4,27 4,15 CO,~POSTO 2,80 3,22 3,66 3,19 3,16 3,67 3,20 3,31 p' " 2,90 3,26 3,53 3,57 3,10 3,41 3,68 PN+LOOO . 5,59 4,80 3,57 3,85 3,78 3,81 4,53 4,25 PN+COMP 2,60 1,06 2,63 3,07 3,32 3,31 3,47 3,76
-139 -
Dados do 10garí timo do nQ de. fungos so1ubi1izadores ., . ~
verificados'nos diversos tratamentos e amostragens~
QUADRO 10
FUNGOS SOLOSILIZADORES LOS N
DIAS 0 4 8 16 30 60 90 120
TEST' 2,74 3,32 3,62 3,50 3,30 3,07 2,95 2,99 LODO 5,17 4,93 3,79 3,72 4,07 3,18 4,17 4,13 C0i1POSTO 2,60 3,01 3,01 3,13 3,10 3,67 2,99 3,06 PN ., 1':
~,I.. .... 1 3,20 3,52 3,17 2,76 3,21 3,67 PN+LODO r:" ct')
..... ·,Jü 5,66 3,48 3,48 4,70 3,68 4,46 4,22 PNtCOM? 2,54 '1 Oe' C., vJ 2,50 2;88 .3,10 3,06 3,19 3,74
- 140 -
Dados da porcentagem de fungos solubilizadores
na população de fungos, verificados nos diversos tratamentos
e amostragens.
GUADRO 11
PORCENTAGEM DE FUNGOS SOLUBILIZADCRES
DIAS 0 4 8 16 30 60 90 120
TEST 94,17 83,90 65,60 34,60 62,50 27,98 . 83,72 72,35 LODO 93,65 69,09 83,33 84,00 59,49 5,04 78,67 94,74 COMPOSTO 64,O0 62,12 22,53 87,10 86,27 100,00 61,90 56,79 PN 56,25 85,94 99,25 39,33 46,00 63,11 98,58 PNtLODO 99,35 ... " ... .,
I'-r/c. 8@,00 42,86 . 83,33 .73,08 76,12 94r 34 PN+COMP 87 r 50 73,36 63,83 6O,29 56,10 53,85 96,94
Dados do logar1timo do nQ de bactérias verificados nos
div~rsos tratamentos e amonstragens ..
QUADRO 12
BACTERIAS LOG N
DIAS 0 4 a 16 30 60 90 120
TEST 5,66 5,54 5,73 5,84 5,75 6,33 . 5,51 5,76 LODO 6,20 6,O6 6,06 1O,55 7,36 6,71 . 6,14 6,53 COMPOSTO 5,43· 5,10 4,92 5,27 4,97 .. ..") ,;,,;<- 4,74 5,11 PN 5,57 5,63 5,13 5,74 4,43 5,04 5,56 PN+lODO 6,98 9,43 6,48' 6,68 7,O1 6,41 6,39 6,53 PN+COMP 5,40 5,O6 4,96 .. ") ..
.J,"-tJ 5,20 4,97 4,80 5,13
- 141 -
- 142 -
Dados ~o1ogaritimodo nd de bact~rias . so1ubi1izadoras
verificados nos diversos tratamentos ~ ~m~~tFagens._
QUADRO 13
BACTERIAS SOLUBILIZADORAS LOG N
DIAS 0 4 8 16 30 60 90 120
1'EST 5,58 4,80 5,(1 5,76 5,56 4,97, 5,06 " !' .l,"O
LODO 5,60 5,85 5,78 10,54 7,19 6,19 6,11 ó,16 COMPOSTO 5,09 4,36' 4,73 5,04 4,69 5,19 4,30 4,86 , PN 5,37 4,75' 4,49 .. r"l
.J, . ..Ic. 4,51 4,60 5,29 PN+LODO 6,94 8,6J 6,30· 6,52 6,35 , 5,88 6,39 6,37 PN.+COM? 5,08 4,85 4.66 '" .,.,
J,c.c.. 4,85 4,44 4,56 5,09
- 143 -
Dados da porcentagem de pactérias solubi1izadoras na
população de bactérias, verificados nos diversos tratamentos
e amostragens.
QUADRO 14
PORCENTAGEM DE 8ACTERIAS SOLU3ILIZAOORAS
TESTEMHtlA 04,96 18,27 85,70 84,47 64,97 4,47 35,93 50,24 LODO 25,00 60,87 52,~0 98,49 68,02 30}83 93,74 42,86 COMFOSTO 46,27 iBr 27 63,99 58,67 51,51 47,33 36,36 56,86 PN 63,44 13,18 23,40 60,74 34.21 36,27 53,54 PNtLODO 91,10 14,05 65,57 ~9,46 32,93 29,87 98,34 68,24 PNtCOM? 48;39 64,11 49,99 92,59 43,75 29,73 45,10 91, 18
DIAS 0 4 S 16 3a 60 90 120
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