ebd adolescentes - 4ºtrimestre 2016 - lição 02

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TEXTO BÍBLICO• Rm 5:12-21

• 12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.

• 13 Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei.

• 14 Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir.

• 15 Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.

• 16 O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação.

• 17 Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.

• 18 Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida.

• 19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.

• 20 Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça,

• 21 a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.

DESTAQUES• Rm 5:15

• Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.

LEITURA DEVOCIONAL

• Seg:.............................................................................2 Tm 1:8,9• Ter:.................................................................................Rm 11:6• Qua:................................................................................Sl 86:15• Qui:................................................................................Êx 33:19• Sex:.................................................................................Rm 6:26• Sab:...............................................................................Rm 4:4,5• Dom:.............................................................................Ef 2:8-10

OBJETIVOS

• EXPLICAR a graça de Deus revelada em Jesus.• ANALISAR a graça no Antigo e em o Novo

Testamento.• DEMONSTRAR o conceito e graça na epístola

aos Romanos.

O QUE É GRAÇA?• Cada crente deve ser agradecido a Deus. A salvação é pela

graça, tanto no planejar quanto no executar. Deus que fez o plano, também o executa.

DEFINIÇÕES DE GRAÇA• A palavra grega “charis” aparece na Bíblia (Novo

Testamento) mais de cento e cinqüenta vezes e é geralmente traduzida como “graça” em nossa Bíblia. Não é fácil pegar uma palavra que aparece tantas vezes e com tanta diversidade de aplicações e desenvolver uma doutrina uniforme e constante.

• Além disso, toda a verdade sobre o assunto nunca poderá ser condensada em uma só frase.

• Graça é um dos atributos divinos ou perfeições de Deus em Sua natureza, que é exercida na salvação de pecadores.

• Alexandre Whyte: “Graça e amor são essencialmente o mesmo, sendo que graça é o amor se manifestando e operando em certas condições, e adaptando-se a certas circunstâncias.

• O amor não tem limite nem lei como tem a graça. • O amor pode existir entre iguais, ou pode ir até aos que estão

acima de nós, ou descer aos que estão abaixo de nós. • Mas a graça, por sua natureza, só conhece uma direção. Ela

desce aos que estão abaixo; é amor de verdade, mas amor às criaturas, portanto humilhando-se.

• O amor de um rei por seus iguais ou pelos outros do palácio real é amor.

• Mas seu amor aos súditos é graça. • É por este motivo que o amor de Deus é chamado de graça”. • Esta citação merece ser relida várias vezes.

• Em análise destas definições e descrições do que é graça, encontramos que a palavra é aplicada a três coisas nas Escrituras.

• A primeira: a atitude de Deus ou Sua disposição de amor e favor ao pecador, é graça. A Bíblia diz que Noé achou graça aos olhos de Deus. A atitude de Deus para com ele era uma disposição de favor e amor, e sendo Noé pecador, esta disposição foi graça.

• A segunda: quando Deus faz algo de bem pelo pecador, isto é graça. “Pela graça sois salvos”.

• A terceira: É que os efeitos ou frutos da graça dada ao crente são também chamados de graça.

• As graças ou virtudes do salvo são produtos da graça de Deus operando nele.

• A disposição dos macedônios de ofertarem com liberalidade é chamado de “graça”, (2 Coríntios 8:1); e o dinheiro dado aos santos pobres de Jerusalém é também chamado de graça, (2 Coríntios 8:19).

• A vida transformada do povo que Barnabé viu em Antioquia é chamada de graça de Deus. Atos 11:23.

• E tudo é pela graça, o favor imerecido de Deus. • Deus é o arquiteto e também o construtor da casa feita de

pedras vivas. • Cristo disse: “Eu edificarei a minha igreja”. • Se pudermos mudar a figura de linguagem; Deus prepara a

mesa e nos dá o apetite para dela comermos do pão da vida. • O Espírito Santo enche a casa do Pai convidando-os a entrar. • Esta coerção não é externa, de modo a não interferir no livre

arbítrio do homem, mas uma compulsão interna pela qual o pecador se torna disposto.

A GRAÇA NO ANTIGO E EM O NOVO TESTAMENTO

• Em todas as épocas as pessoas sempre foram e serão salvas por graça, e não por obras ou pelo cumprimento de mandamentos ou leis.

• A diferença entre hoje e a época do Antigo Testamento é que a graça não tinha sido oficialmente manifestada: "A  lei  foi dada  por  Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo" (Jo 1:17).

• Se graça e verdade vieram por Jesus é porque a revelação ainda tinha pontos obscuros para os profetas do Antigo Testamento.

• No Antigo Testamento os judeus aprenderam que deviam guardar a lei para serem salvos, porém salvação ali significava viver para sempre com saúde, ter prosperidade, muitos filhos etc.

• Eles não faziam idéia do céu como fazemos hoje, porque suas promessas eram terrenas.

• Eles também não podia entender exatamente como Deus trataria com eles em graça, porque isso era uma revelação que seria dada a Paulo séculos mais tarde.

• Paulo fala da dispensação da graça que foi a ele revelada:

• "Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada" Efs 3:2

• Os profetas do AT profetizaram dessa graça, mas eles mesmos não entendiam isso: 1Pe 1:9-13 

• "Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.

• Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos  quais  foi  revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho;  para  as  quais  coisas  os  anjos  desejam  bem atentar.  

• Portanto,  cingindo  os  lombos  do  vosso  entendimento,  sede sóbrios, e esperai  inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo"

• Portanto, os santos do AT foram salvos por graça mesmo sem entender exatamente como isso era possível, já que a graça viria manifestada em Cristo.

• Fica claro perceber isso quando pensamos que Deus presente no mundo deveria trazer juízo, e não trouxe.

• 2Co_5:19  “...Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pós em nós a palavra da reconciliação...".

A GRAÇA DE DEUS APRESENTADA EM ROMANOS

• À medida que avançamos no estudo da Epístola de Paulo aos Romanos, duas afirmações doutrinárias tornam-se evidentes.

• Primeira, o homem é salvo mediante a graça de Deus, sem as obras da lei (Rm 3.24; 4.16; 5.2, 15 e 18).

• Segunda, a graça não autoriza o crente a pecar, para que seja manifestada com mais profusão. Pelo contrário, libera o homem do poder do pecado (Rm 5.20).

A CONTESTAÇÃO DA DOUTRINA DA GRAÇA• Havia duas correntes antibíblicas no período apostólico que

procuravam contestar a doutrina da graça: o legalismo e o antinomismo.

1. Legalismo. • Segundo este, só se adquire

a salvação e a excelência moral mediante a lei mosaica. Este sistema, defendido por certos judeus cristãos em Roma, ensinava que a justificação era decorrente das obras da lei.

• Paulo os exorta: ”Nenhuma carne  será  justificada  diante dele  pelas  obras  da  lei” (Rm 3.20).

2. Antinomismo.

• O termo significa “contrário à lei”.

• Os antinomianos acreditavam que podiam viver no pecado e, ainda assim, estarem livres da condenação eterna.

• Segundo os adeptos dessa teoria, uma vez que o homem foi justificado pela fé em Cristo, nenhuma obrigação moral é necessária agora.

• O apóstolo os persuade: • “...Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não

useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne...” (Gálatas 5:13)

• OS RELACIONAMENTOS DA GRAÇA• 1. Graça e justificação (Rm 3.24; 5.18). A graça de Deus garante

gratuitamente a justificação em Cristo Jesus. Através da morte expiatória de Cristo, a graça manifestou-se aos homens, garantindo-lhes a justificação e a vida eterna.

• 2. Graça e redenção (Tt 2.11,14; Ef 1.7). Segundo as Escrituras: “A graça  de  Deus  se  há  manifestado,  trazendo  salvação  a  todos  os homens”. Cristo trouxe-nos completa redenção: comprou a todos com o seu sangue (Ap 5.9); redimiu-nos da maldição da lei e de nossos pecados (Cl 1.14); e, por meio do Espírito, selou-nos para o dia da redenção, segundo as riquezas da graça.

• 3. Graça e purificação (Tt 2. 11-14b). A graça salvadora não apenas ensina os homens a renunciarem a vil concupiscência, a impiedade e as mazelas morais da sociedade rebelada contra Deus, mas também capacita o crente a viver sóbria, justa e piamente, no presente século.

• Vejamos o que se deve esperar de alguém cheio da graça de Deus.

• a) Evitar  a  impiedade. A impiedade é uma categoria de pecado que se opõe à piedade (Jd v4). Logo, inclui tudo o que a pessoa faz sem considerar a Deus a as suas leis morais (Rm1.18). O ímpio não reconhece nem admite sua dependência de Deus. Os pecados de impiedade incluem: a blasfêmia contra Deus(Sl 10.13); a malícia (Sl 34.21); a violência (Sl 140.4) e as iniquidades (Pv 5.22). O cristão deve rejeitar a impiedade, pois os que negligenciam a piedade serão condenados (Jd vv. 14,16).

• b) Evitar as paixões mundanas. Ser ímpio constitui não apenas uma maneira de pensar, mas um estilo de vida específico. Os ímpios são materialistas e sensuais (2 Pe 2.12-14) e buscam as coisas que conduzem aos apetites carnais. Em lugar do Reino e da justiça de Deus, procuram tudo o que satisfaça seus desejos pecaminosos desregrados.

• c) Viver vida sensata. A palavra sensato, no original (sophronco), quer dizer “de mente sã”, “mente sóbria” ou “temperante”. Este termo se refere à prudência e ao autocontrole proveniente de uma reflexão criteriosa.

• d) Viver justa e piedosamente. A graça de Deus possibilita ao crente uma vida justa e piedosa diante de Deus e dos homens. O termo “piedoso” refere-se ao cristão que é reverente a Deus e pratica o bem em todos os seus relacionamentos. Uma pessoa piedosa tem como centro a vontade de Deus em todos os seus caminhos (Pv 3. 5,6; 1 Co 10.31).

CONCLUSÃO• Nesta lição, aprendamos que a graça de Deus é imensurável.

Ela inspira e cultiva. Santifica e transforma. Tudo isso vai muito além do que a lei confere, tornando a salvação da alma um empreendimento divino, embora, mediante a fé, seja necessária uma resposta positiva do homem (Ef 2.8-10).

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