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EXAME QUÍMICO DA EXAME QUÍMICO DA URINAURINA

EXAME QUÍMICOEXAME QUÍMICO

Método de pesquisa

das substâncias

químicas da urina pela

utilização de reagentes

específicos.

Suporte plástico Formado de almofadas contendo reagentes ou

sistemas de reagentes para a pesquisa de certas substâncias químicas ou provenientes de estruturas celulares.

O produto da reação é uma cor, de intensidade proporcional à quantidade da substância química ou estrutura celular presente na amostra (Reação cromática)eação cromática).

TIRA DE URINA

As cores As cores resultantes são resultantes são interpretadas interpretadas

comparando-se comparando-se com a tabela com a tabela

cromática cromática fornecida pelo fornecida pelo

fabricante.fabricante.

Essas tiras são um meio simples e rápido Essas tiras são um meio simples e rápido de realizar dez ou mais análises de realizar dez ou mais análises bioquímicas clinicamente importantes: bioquímicas clinicamente importantes: pH, pH, proteínas, glicose, cetonas, sangue, proteínas, glicose, cetonas, sangue, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, leucócitos e densidade.leucócitos e densidade.

Os dois principais tipos de tiras reativas Os dois principais tipos de tiras reativas são fabricados com os nomes comerciais são fabricados com os nomes comerciais de Multistix e Chemstrip.de Multistix e Chemstrip.

ARMAZENAMENTO

Recomenda-se que o frasco contendo a tira de urina seja armazenado conforme as informações de cada fabricante. De uma maneira geral é recomendado mantê-lo fora do alcance de iluminação direta, bem fechado e com proteção contra a umidade.

CONTROLE DE QUALIDADE

Recomenda-se que o laboratório clínico avalie o desempenho da tira reagente antes de efetuar a compra e do primeiro uso.

Recomenda-se ao laboratório clínico, o claro entendimento das reações falso positiva ou falso negativa, quanto a sua manifestação e ao tipo recurso para minimizar o aparecimento ou para solucionar esta limitação.

Utilizar sempre que possível, controles Utilizar sempre que possível, controles para avaliação da reatividade da tirapara avaliação da reatividade da tira..

RESUMO DOS TESTES COM TIRAS REATIVAS

Guardá-las com dessecante em um Guardá-las com dessecante em um recipiente opaco e bem fechado.recipiente opaco e bem fechado.

Guardá-las em lugar fresco mas não Guardá-las em lugar fresco mas não refrigerado.refrigerado.

Não as expor a vapores voláteis.Não as expor a vapores voláteis. Não usar depois do período de validade.Não usar depois do período de validade. Usar no período de seis meses depois de Usar no período de seis meses depois de

abertas.abertas.

Não usar as tiras reativas que tiverem Não usar as tiras reativas que tiverem perdido a cor.perdido a cor.

Utilizar sempre que possível um controle Utilizar sempre que possível um controle positivo e negativo conhecido.positivo e negativo conhecido.

Abrir o frasco apenas para a retirada da tira reagente e fechá-lo imediatamente.

Retirar a quantidade necessária de tira reagente de uma só vez e utilizá-la o mais breve possível após a retirada do frasco.

Não tocar a almofada reagente com instrumento de metal e caso necessário, empregar uma pinça de plástico.

As dimensões da área de cada almofada não devem ser alteradas, pois comprometerá a reação química que nela ocorre, a sua interpretação e consequentemente o resultado da amostra do paciente.

TÉCNICA

Misturar bem a amostra. Mergulhar as tiras completamente mas

por breve tempo na amostra. Retirar o excesso de urina enquanto a tira

vai sendo retirada da amostra e usar um papel absorvente.

Comparar as cores da reação com a tabela do fabricante com boa iluminação e no momento determinado.

Realizar testes comprobatórios quando indicados.

Estar atento para a presença de substâncias interferentes.

Conhecer os princípios e o significado do teste.

Estabelecer as inter-relações entre os achados bioquímicos e entre os resultados dos exames físicos e microscópicos.

Observar a ordem de apresentação da almofada da tira reagente; nem sempre corresponde a ordem de leitura da reação.

O tempo necessário para que a reação ocorra e possa ser interpretada .

Sempre que possível o laboratório clínico deve optar pelo processo de leitura da reação através de um equipamento.

INTERPRETAÇÃO DA REAÇÃO

Constituinte Fundamento

químico

Causas de resultados

falso positivo

Causas de resultados

falso negativo

Bilirrubina Diazotização (reação de combinação com sal

diazônico em pH ácido). Oxidação (cloreto férrico e ácido tricloacético).

Metabólitos fortemente coloridos (pigmentos) Algumas drogas

Exposição da urina à luz. Ácido ascórbico e nitrito elevados.

Cetona Reação com Nitroprussiato de sódio.

Levodopa, ftaleína, corantes e fenilcetonas.

Volatização da acetona e degradação do ác.acetoacético por bactérias.

Densidade Alteração da cor de um indicador

na presença de alta concentração

de vários íons.

Níveis aumentados de proteína

Urina fortemente alcalina

Glicose Glicose-Glicose-oxidaseoxidase (específico para a (específico para a glicose);reação glicose);reação enzimática. enzimática. Sensibilidade na Sensibilidade na tira é entre 50 a tira é entre 50 a 100 mg/dl.100 mg/dl. Redução do Redução do cobre (Benedict)cobre (Benedict) - Clinitest ;método - Clinitest ;método inespecífico.inespecífico.

Substâncias oxidantes

Cetona em excessoDensidade urinária elevadaÁcido ascórbico, aspirina, e levodopa em excesso Temperatura ambiente sem conservantes.

Leucócito Reação enzimática que utiliza as esterases presentes nos granulócitos para originar uma cor.

Contaminação vaginal da urina Drogas ou alimentos que coram a

Urina Detergentes

Cefalexina

Gentamicina

Tetraciclina Glicose urinária elevada Proteína urinária elevada

Nitrito Conversão do nitrato em nitrito por bactéria, com a formação de um sal diazônico. (Reação de Griess).

Pigmentos na urina. Amostras que não estejam recém-colhidas.

Ácido ascórbico em excesso. Falta de nitrato na alimentação. Inibição do metabolismo bacteriano por antibióticos.

Proteína Fenômeno do erro protêico de indicador. Indicadores mudam de cor devido à presença ou ausência de proteínas, embora o pH permaneça constante.

Urina fortemente alcalina. Fenazopiridina

Polivinilpirrolidina

Clorexidina. Tira reativa em Tira reativa em contato com a contato com a urina por muito urina por muito tempo.tempo.

Grande Grande concentração de concentração de sais.sais.

Sangue Ação catalizadora da

pseudoperoxidase dos eritrócitos e da Hemoglobina, com oxidação do

cromogênio.

Substâncias oxidantes. Peroxidade microbiana. Contaminação menstrual da urina.

Formol. Nitrito e proteínas em excesso. Densidade urinária elevada e pH inferior a 5. Níveis elevados ácido ascórbico.

Urobilinogênio • Reação com a formação de umDiazocomposto (Reação de Ehrlich); não é confiável para a detecção de porfobilinogênio.

• Fenazopiridina• Urina quente

• Nitrito em excesso.• Urina muito pigmentada.• Formol.• Amostras colhidas ao acaso ou expostas à luz.

pHpH Sistema de Sistema de duplo duplo indicadorindicador (azul (azul de bromotimol e de bromotimol e azul de metila azul de metila que variam de que variam de 6,0 a 7,6 e 4,4 a 6,0 a 7,6 e 4,4 a 6,2 6,2 respectivamentrespectivamente).e).

Invasão do Invasão do conteúdo da conteúdo da área.área.

AUTOMAÇÃOAUTOMAÇÃO

Os instrumentos existentes no mercado Os instrumentos existentes no mercado são: Clinitek e Atlas, Chemstrip Urine são: Clinitek e Atlas, Chemstrip Urine Analyser e Rapimat II.Analyser e Rapimat II.

O instrumento mais sofisticado para a O instrumento mais sofisticado para a análise automatizada é o Yellow IRIS.análise automatizada é o Yellow IRIS.

DensidadeDensidade

Não é recomendável substituir a osmometria ou a refractometria pelas tiras no exame de líquidos biológicos vitais.

Padronização do Exame de Padronização do Exame de Urina Rotina Análise FísicaUrina Rotina Análise Física

Densidade : 1,010 a 1,030Densidade : 1,010 a 1,030

pHpH

Os pulmões e rins são os principais reguladores do equilíbrio ácido-básico do organismo.

A regulação se dá pela formação de hidrogênio na forma de íons amônio, de fosfato de hidrogênio e de ácidos orgânicos fracos e pela reabsorção de bicarbonato do filtrado dos túbulos contorcidos.

Valores normais variam de 5,0 a 6,0 (primeira urina da manhã) e de 4,5 a 8,0 (colhidas ao acaso).

Não existem valores normais para pH urinário, seu valor deve ser considerado em conjunto com outras informações do paciente ( valor do equilíbrio ácido-básico do sangue, função renal do paciente, presença de infecção no trato urinário, ingestão de alimentos e tempo após a coleta.

SIGNIFICADO CLÍNICOSIGNIFICADO CLÍNICO

Ajuda a detectar possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória e a tratar problemas urinários (onde seja necessário manter determinado pH).

Acidose respiratória ou metabólica: urina ácida.

Alcalose respiratória ou metabólica: urina alcalina

Distúrbio resultante da incapacidade renal de produzir ou reabsorver ácidos ou bases.

Precipitação de cristais e formação de cálculos.

Tratamento das infecções do trato urinário (algumas bactérias não se multiplicam em meio ácido).

Determinação de amostras não satisfatórias (pH 9,0 – colher nova amostra).

pH : 4,6 a 8,0 unidades de pHpH : 4,6 a 8,0 unidades de pH

Padronização do Exame de Padronização do Exame de Urina Rotina Análise QuímicaUrina Rotina Análise Química

PROTEÍNASPROTEÍNAS Mais indicativa de doenças renais. A urina normal contém quantidade muito

pequena de proteínas, em média menos de 10 mg/dl ou 150 mg por 24 horas ( proteínas de baixo peso molecular – albumina, e proteínas produzidas no trato urogenital).

Grande parte da albumina filtrada é reabsorvida pelos túbulos, portanto mesmo que ela esteja em grande concentração no plasma, sua quantidade na urina é normal.

Encontram-se também pequenas quantidades de microglobulinas séricas e tubulares, a proteína de Tamm-Horsfall (produzida pelos túbulos), e as proteínas provenientes de secreções prostáticas, seminais e vaginais.

SIGNIFICADO CLÍNICOSIGNIFICADO CLÍNICO Lesão da membrana glomerular.

Aumento dos níveis séricos de proteínas de baixo peso molecular (albumina e globulina), devido à lesão da membrana glomerular que filtram seletivamente. Essas lesões podem ser devido ao contato com substâncias anormais – lúpus eritematoso, glomerulonefrite estreptocócica, agentes tóxicos, amiloidose.

Distúrbios que afetam a reabsorção tubular das proteínas filtradas. É grande a presença de albumina, mas estão presentes outras proteínas de baixo peso molecular.

Pré-eclâmpsia. Nefropatia diabética.

Mieloma múltiplo.É um distúrbio proliferativo dos plasmócitos produtores de imunoglobulina, o soro então contém níveis muito elevados de imunoglobulinas monoclonais de cadeias leves proteína de Bence Jones. Essa proteína ultrapassa a capacidade de reabsorção tubular, sendo excretada na urina.Pode-se fazer a pesquisa:

- Filtrar ou centrifugar a urina- Filtrar ou centrifugar a urina

- Em um tubo de ensaio, colocar 4 mL da urina - Em um tubo de ensaio, colocar 4 mL da urina límpida, 1 mL do tampão de acetato e misturar. límpida, 1 mL do tampão de acetato e misturar. O pH final deverá se de 4,8 a 5.O pH final deverá se de 4,8 a 5.

- Levar a um banho-maria a 56 - Levar a um banho-maria a 56 °C e deixar 15 °C e deixar 15 minutos. Qualquer precipitação indica presença minutos. Qualquer precipitação indica presença da proteína de Bence-Jones. da proteína de Bence-Jones.

- Caso haja turvação ou precipitação, esquentar - Caso haja turvação ou precipitação, esquentar o tubo em banho de água fervente por 3 o tubo em banho de água fervente por 3 minutos e observar qualquer diminuição da minutos e observar qualquer diminuição da turvação ou precipitação. A proteína de Bence-turvação ou precipitação. A proteína de Bence-Jones redissolver-se-á a 100 °C.Jones redissolver-se-á a 100 °C.

- Um aumento da turvação ou precipitação ao - Um aumento da turvação ou precipitação ao ferver indicará a presença de albumina e ferver indicará a presença de albumina e globulina que irá mascarar o resultado. globulina que irá mascarar o resultado. Portanto, filtrar o conteúdo do tubo Portanto, filtrar o conteúdo do tubo imediatamente após retirá-lo do banho fervente imediatamente após retirá-lo do banho fervente e observar o filtrado. Caso seja claro e se torne e observar o filtrado. Caso seja claro e se torne turvo, à medida que se esfria, e volte a ficar turvo, à medida que se esfria, e volte a ficar claro quando retorna à temperatura ambiente, a claro quando retorna à temperatura ambiente, a prova é positiva para a proteína de Bence- prova é positiva para a proteína de Bence- Jones.Jones. As proteínas coagulam quando expostas ao calor. A proteína de Bence Jones, coagula em temperaturas de 40 °C e 60 °C (opaca), dissolvendo-se quando a temperatura atinge 100 °C (transparente).

Nem todos os pacientes portadores de mieloma múltiplo produzem quantidades detectáveis dessa proteína na urina. Deve-se realizar a imunoeletroforese no soro e na urina.

Nefropatia diabética.A ocorrência de nefropatia, com redução da filtração glomerular, é comum em pessoas com diabetes melito. Há uma constante excreção de albumina em pequenas quantidades.O início das complicações renais pode ser detectado precocemente através da microalbuminúria, e a evolução da doença pode ser retardada.

Não pode ser detectada pela tira reativa. É considerada importante uma excreção de 20 a 200 μg/min ou de 30 a 300 mg/24 horas.

A detecção é feita com métodos imunológicos.

Proteinúria ortostática ou postural.Ocorre quando a pessoa fica em pé por muito tempo e desaparece quando ela se deita. Acredita-se que isso seja devido à grande pressão sobre a veia renal quando a pessoa fica na posição vertical. Quando suspeita, pede-se ao paciente que colha uma amostra imediatamente após se levantar pela manhã e outra amostra depois de ficar de pé por várias horas.

A leitura é registrada como negativo, traços, 1+,2+,3+,4+ ou um valor semiquantitativo (depende do fabricante).

VR: Ausente ou negativo

Padronização do Exame de Padronização do Exame de Urina Rotina Análise QuímicaUrina Rotina Análise Química

GLICOSEGLICOSE

Detecção e controle do diabetes melito.

Análise química realizada com maior frequência.

SIGNIFICADO CLÍNICOSIGNIFICADO CLÍNICO

Quase toda a glicose filtrada pelos glomérulos é reabsorvida no túbulo contorcido proximal.Se os níveis sanguíneos de glicose se elevam demais, os túbulos deixam de transportá-la e ela aparece na urina.Limiar renal: 160 a 180 mg/dL.

Diabetes melito.Diabetes melito. Reabsorção tubular deficiente.Reabsorção tubular deficiente.

Lesões do sistema nervoso central. Distúrbios da tireóide. Gravidez com possível diabetes melito.

TESTE COM TIRAS TESTE COM TIRAS REATIVASREATIVAS

Pode ser registrada como 1+,2+,3+,4+ ou medidas quantitativas que vão de 100 mg/dl a 2 g/dl. A sensibilidade da tira reativa é fixada entre 50 e 100 mg/gl.

VR: Ausente ou negativo.

CETONASCETONAS Três produtos intermediários do

metabolismo das gorduras: acetona, ácido acetoacético e ácido beta-hidroxibutírico.

Geralmente toda a gordura metabolizada é completamente degradada e convertida em dióxido de carbono e água.

Quando o uso de carboidratos como fonte de energia fica comprometida e os estoques de gorduras do organismo precisam ser metabolizados para suprimento de energia, pode-se detectar cetonas na urina.

SIGNIFICADO CLÍNICO

Monitoração do diabetes melito.

A cetonúria demostra deficiência de insulina. Controle da dosagem da insulina.

Desequilíbrio eletrolítico.

O acúmulo excessivo de cetonas no sangue pode levar à uma acidose e coma diabético.

Carência alimentar

Clínicas de tratamento de obesidade. Perda excessiva de carboidratos

(vômitos).

TESTE COM TIRAS REATIVAS

O registro é feito como negativo, pequeno, moderado ou grande, ou como negativo, 1+,2+ ou 3+.

VR: Ausente ou negativo.VR: Ausente ou negativo.

SANGUE

O sangue pode estar presente na urina em forma de hemáceas íntegras (hematúria) ou de hemoglobina, que é um produto da destruição das hemácias (hemoglobinúria).

O exame microscópico do sedimento urinário mostrará a presença de hemácias íntegras, mas não a de hemoglobina livre produzida por distúrbios hemolíticos ou por lise das hemácias no trato urinário.

SIGNIFICADO CLÍNICO

HematúriaTem mais relação com distúrbios de origem renal ou urogenital, e o sangramento seria resultante de traumatismo ou irritação dos órgãos desse sistema. Principais causas de hematúria: cálculos renais, doenças glomerulares, tumores, traumatismo, pielonefrite,exposição a produtos tóxicos ou a drogas e exercício físico intenso.

Hematúria de origem não patológica: menstruação e após exercício físico intenso.

Hemoglobinúria Pode ocorrer como resultado da lise das

hemácias no trato urinário, ou pode ser causada por hemólise intravascular (não serão encontradas hemácias). Em condições normais a hemoglobina e a haptoglobina formam grandes complexos na circulação, impedindo que sejam filtradas. Mas em patologias (anemias hemolíticas, reações transfusionais, queimaduras graves, infecções e exercício físico intenso, a hemoglobina livre ultrapassa a quantidade de haptoglobina havendo hemoglobina em excesso para filtração glomerular.

MioglobinaÉ uma proteína encontrada no tecido muscular.A mioglobinúria aparece devido a pacientes portadores de distúrbios com destruição muscular: traumatismos, coma prolongado, convulsões, doenças musculares e esforço físico intenso.

Para diferenciar hemoglobinúria de mioglobinúria: o soro do paciente com hemoglobinúria fica vermelho ou rosa e com mioglobinúria fica incolor.

TESTE COM TIRAS REATIVAS

Os fabricantes utilizam duas tabelas de cores, correspondentes às reações que ocorrem na hemoglobinúria e hematúria.

O grau de hematúria pode ser calculado pela intensidade das manchas encontradas na tabela.

VR: Ausente ou negativo.VR: Ausente ou negativo.

Padronização do Exame de Urina Padronização do Exame de Urina Rotina - Rotina - Análise QuímicaAnálise Química

SangueSangue

NegativoNegativo

Positivo: + a +++Positivo: + a +++

LEUCÓCITOSLEUCÓCITOS

Indica uma possível infecção do trato urinário.

Não quantificam os leucócitos. Detectam a presença de leucócitos

lisados que não apareciam no exame microscópico.

SIGNIFICADO CLÍNICOSIGNIFICADO CLÍNICO

Infecção do trato urinário.Infecção do trato urinário. Seleção de amostras para cultura.Seleção de amostras para cultura.

Padronização do Exame de Padronização do Exame de Urina Rotina - Análise QuímicaUrina Rotina - Análise Química

A tabela de cores contém quatro áreas que representam: negativo, traços, 1+,2+ ou semiquantitativos.

VR: Ausente ou negativo.

BILIRRUBINABILIRRUBINA

PRODUÇÃO

É um produto da degradação da hemoglobina.

A hemoglobina liberada é decomposta em ferro, proteína e protoporfirina. O ferro e a proteína são reutilizados pelo organismo e a protoporfirina é convertida em bilirrubina.

SIGNIFICADO CLÍNICOSIGNIFICADO CLÍNICO

A cirrose e a hepatite produzem lesão A cirrose e a hepatite produzem lesão hepática produzindo bilirrubinúria.hepática produzindo bilirrubinúria.

Outras doenças hepáticas.Outras doenças hepáticas. Obstrução biliar.Obstrução biliar.

TESTE COM TIRAS REATIVAS

Os resultados qualitativos são registrados como negativo, pequeno, moderado, grande, ou como negativo, 1+,2+,3+.As reações coloridas das tiras reativas são influenciadas por outros pigmentos presentes na urina.

UROBILINOGÊNIOUROBILINOGÊNIO

O urobilinogênio é um pigmento biliar resultante da degradação da hemoglobina.

NorNormalmente se encontra pequena quantidade na urina ( menos de 1 mg/dl ou uma unidade de Ehrlich.

SIGNIFICADO CLÍNICOSIGNIFICADO CLÍNICO

Grandes quantidades são observadas nas hepatopatias e nos distúrbios hemolíticos.

A ausência na urina e nas fezes também tem significado diagnóstico: obstrução do ducto biliar, que impede a passagem normal de bilirrubina para o intestino.

TESTE COM TIRAS TESTE COM TIRAS REATIVASREATIVAS

Para semiquantificar, modificou-se o Para semiquantificar, modificou-se o método original, que consistia em método original, que consistia em acrescentar reagente de Ehrlich à urina e acrescentar reagente de Ehrlich à urina e observá-la contra fundo branco para observá-la contra fundo branco para detectar coloração vermelha, passando-se detectar coloração vermelha, passando-se a analisar diluições de urina em série. a analisar diluições de urina em série.

VR: Negativo ou ausente.

NITRITONITRITO

Detecta infecções do trato urinário. Não substitui a cultura de urina como

prova de diagnóstico e controle das infecções bacterianas, mas detecta casos em que a necessidade de cultura pode não ser evidente.

SIGNIFICADO CLÍNICOSIGNIFICADO CLÍNICO

Cistite. Pielonefrite. Avaliação da terapia com antibióticos. Monitoração de pacientes com alto risco

de infecção do trato urinário. Seleção de amostras para cultura de

urina.

Qualquer tonalidade é considerada significativa.

VR: NegativoVR: Negativo

Padronização do Exame de Padronização do Exame de Urina Rotina Análise QuímicaUrina Rotina Análise Química

NitritoNitrito

NegativoNegativo

PositivoPositivo

DENSIDADEDENSIDADE

Não é recomendável substituir a osmometria ou a refractometria pelas tiras no exame de líquidos biológicos vitais.

SIGNIFICADO CLÍNICO

Estado de hidratação do pacienteEstado de hidratação do paciente Incapacidade de concentração pelos Incapacidade de concentração pelos

túbulos renais.túbulos renais. Determinação da inadequação da amostra Determinação da inadequação da amostra

por baixa concentração.por baixa concentração.

TESTE COM TIRAS REATIVAS

VR: 1.010 a 1.035

Ácido AscórbicoÁcido Ascórbico

Ácido AscórbicoÁcido Ascórbico

NegativoNegativo

Positivo: + a +++Positivo: + a +++

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