drogas aromaticas

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Drogas aromáticas

Disciplina de FARMACOGNOSIA II

Prof.Espec.Alessandro retirado

Aula da Profa. Nilce Nazareno da Fonte(UFPR)

Não confundir as atividades Não confundir as atividades farmacológicas da droga vegetal com farmacológicas da droga vegetal com as atividades farmacológicas do óleo as atividades farmacológicas do óleo

essencial extraído da mesma.essencial extraído da mesma.

Drogas aromáticasDrogas aromáticas = drogas que possuem, entre seus compostos, óleos essenciais.

uma coisa é a planta / droga;

outra coisa é o óleo essencial,

e outra coisa, o(s) componente(s) do óleo essencial

Preparação dos chás e extratos aquosos Preparação dos chás e extratos aquosos à base de drogas aromáticas:à base de drogas aromáticas:

SEMPRE POR INFUSÃO, SEMPRE POR INFUSÃO, NUNCA POR DECOCÇÃONUNCA POR DECOCÇÃO

se o objetivo é a ação farmacológica dos óleos essenciais:

CAMOMILACAMOMILA - capítulos florais de Matricaria chamomilla L. (Matricaria recutita L.) ASTERACEAE / COMPOSITAE

CAMOMILA

0,2 a 1,8 % de óleo essencial. Não deve conter menos que 0,4

% (uso farmacêutico).

Óleo essencial: (-)--bisabolol e camazuleno (formado a partir

de um precursor natural durante a hidrodestilação), óxido de (-)-

-bisabolol A e B, sesquiterpenos, furfural, flavonóides etc. As

proporções de cada componente dependem do quimiotipo da

planta.

Outros compostos: flavonóides (apigenina e quercetina),

cumarinas (umbeliferona e herniarina), mucilagem

(galacturônica), resinas e outros.

CAMOMILA: principais componentes do óleo essencial

matricina

camazuleno

HO

O

C

O

Antiinflamatória, antiespasmódica, eupéptica, ansiolítica, antibacteriana, antifúngica

Usada no tratamento de: transtornos digestivos, afecções cutâneas, congestionamentos e inflamações oculares, ansiedade.

Formas farmacêuticas: infuso, tintura, extrato, cremes, pomadas e loções.

Outros usos: alimento, aromatizante, cosmético.

CAMOMILA: ações farmacológicas e usos

Lactonas sesquiterpênicas podem provocar reações

alérgicas em indivíduos hipersensíveis: dermatite de contato

(casos excepcionais - somente 5 casos relatados).

Doses excessivas podem interferir em terapias de

anticoagulação (cumarinas; warfarina) e apresentar efeito

emético.

A toxicidade aguda do óleo é baixa .

Recomenda-se moderação no uso durante a gravidez e a

lactação.

CAMOMILA: efeitos colaterais e toxicidade

CANELAS CANELAS

Canela do CeilãoCanela do Ceilão – cascas descorticadas dos ramos da Cinamomum zeylanicum Blume, LAURACEAE (Sri Lanka)

Canela da ChinaCanela da China – cascas de Cinamomum cassia Blume (C. aromaticum Nees, LAURACEAE (sudoeste da China)

Canela do Ceilão

• 1,6 a 2,9% mucilagem

• 60 a 75% de aldeído cinâmico

• 4 a 10% fenóis (eugenol)

Canela da China

• 10% mucilagem

• 75 a 90% de aldeído cinâmico

• não possui eugenol

CANELAS

CHO

aldeído cinâmico

eugenol

HO

OCH3

Antiespasmódica, carminativa, antimicrobiana,

antidiarreica (taninos), emenagoga

Usada no tratamento de: dispepsias, flatulência,

anorexia, astenia, cólicas, diarréia.

Importante conservante.

Aromatizante natural.

Pode provocar alergias em indivíduos hipersensíveis.

Contra-indicado durante a gravidez.

CANELAS: ações farmacológicas e usos

MELISSAMELISSA (erva-cidreira)(erva-cidreira) - folhas e sumidades floridas de Melissa officinalis L., LAMIACEAE / LABIATAE

Planta melífera (planta das abelhas).

Apresenta aroma semelhante ao do limão.

Originária da região mediterrânea.

Baixa concentração de óleo essencial.

Descrição botânica:

flores brancas

folhas opostas, ovadas e cordiformes, bordas dentadas

e rugosas

caule quadrangular, ramificado e ligeiramente piloso

MELISSA

H

O

citronelal 30-40%

O

neral(citral b)

O

geranial(citral a)

(10-30%)

MELISSA: principais componentes do óleo essencial

Sedativo, espasmolítico, antiviral, antibacteriano,

antifúngico, carminativo, antitireoidiano, hipotensor

Usada no tratamento de: ansiedade, insônia, transtornos

digestivos, flatulência, meteorismo. Recentemente, no

tratamento de herpes simples (pomadas).

Usada na culinária, na indústria de bebidas, indústria de

repelentes (citronela), cosméticos.

Contra-indicada na gravidez, na lactação e em casos de

hipotireoidismo.

MELISSA: ações farmacológicas e usos

LíPIALíPIA - folhas de Lippia alba (Mill.) N.E.Br., VERBENACEAE

Freqüentemente confundida com a Melissa.

Nativa da América do Sul (Chile e Argentina).

Possui flores arroxeadas azuladas

Possui baixa concentração de óleo essencial.

Lípia:

O

citral(30-35%) limoneno

(10-18%)

CH2OH

citronelol(10-20%)

Digestiva, anti-depressiva, sedativa

Usada no tratamentos de: digestão lenta, insônia, angústia.

Lípia: ações farmacológicas e usos

CAPIM-LIMÃOCAPIM-LIMÃO - folhas de Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf, POACEAE / GRAMINEAE

O

citral / geranial e neral (75-85%)

O

citronelal

CH2OH

geraniol

CH2

CH2

mirceno

Capim-limão

Conhecido popularmente como erva-cidreira.

Utilizado para falsificar essência de melissa.

Analgésico, sedativo, antiespasmódico

Usado no tratamento de: nervosismo e ansiedade, insônia

(aumenta o tempo de sono).

Também utilizado na perfumaria e saboaria.

Capim-limão: ações farmacológicas e usos

HORTELÃ (menta) – folhas de Mentha sp. LAMIACEAE / LABIATAE

Taxonomia muito difícil: muitos híbridos, poliplóides, diversas

variações morfológicas.

Mentha x piperita L. e Mentha arvensis L. são as espécies de

maior interesse econômico na obtenção de óleos essenciais.

A composição do óleo essencial varia em função de múltiplos

fatores.

Por cromatografia gasosa são revelados cerca de 30 a 40

constituintes. Os fatores ambientais influenciam sobremaneira

a composição dos óleos essenciais.

A qualidade comercial da essência depende das proporções

relativas de seus constituintes.

Hortelã

OH

mentolO

mentona

O

O

acetato de mentila

O

mentofurano

Hortelã: principais componentes do óleo essencial

Espasmolítica, estomáquica, carminativa, analgésica das mucosas, colerético, colagogo.

Usada no tratamento de: transtornos digestivos

acompanhados de dor ou de origem hepática, flatulência.

A reconhecida ação descongestionante nasal é subjetiva e

se deve à sensação de frescor provocada pela estimulação

dos termorreceptores da cavidade nasal.

Popularmente utilizado como antiparasitário, em amebíase e

giardíase (pó da folhas secas).

Aromatizante em Farmácia e em indústrias de alimentos e

de cosméticos.

Hortelã: ações farmacológicas e usos

EUCALIPTOEUCALIPTO – folhas de Eucalyptus globulus Labill., MYRTACEAE

O

1,8-cineol(eucaliptol)

a-pineno

O

carvona

Eucalipto: principais componentes do óleo essencial

O conteúdo em cineol aumenta com a idade da folha.

Expectorante, fluidificante e anti-séptico.

Usado no tratamento de: afecções respiratórias como asma, bronquite, faringite, gripes e resfriados.

Independente da via de administração, o óleo essencial é eliminado principalmente pela via pulmonar.

Utilizado na forma de xaropes, pomadas, pastilhas, gotas nasais, preparados para inalação.

Contra-indicado durante a gravidez, lactação e para menores de 2 anos.

Usado para produção de mel (planta melífera).

Aromatizante na indústria farmacêutica, de alimentos e outras.

Eucalipto: ações farmacológicas e usos

ERVA-DOCEERVA-DOCE - frutos secos de Pimpinella anisum L., APIACEAE / UMBELLIFERAE

CH3

OCH3

anetol

HO

CH2

chavicol

Erva-doce

Originária do Egito e Mediterrâneo oriental. Espanha e Egito são os principais produtores.

Expectorante, antiespasmódica, carminativa,

galactagoga, emenagogo.

Usada no tratamento de: secreção brônquica, coqueluche,

cólica flatulenta, transtornos digestivos.

Extremamente utilizada como aromatizante.

Pode causar reações alérgicas em indivíduos

hipersensíveis.

É contra-indicada durante a gravidez.

Erva-doce: ações farmacológicas e usos

FUNCHOFUNCHO - frutos secos de Foeniculum vulgare Mill., APIACEAE / UMBELLIFERAE

CH3

OCH3

anetol

Funcho: principais componentes do óleo essencial

Originária da Europa meridional e central, zona mediterrânea e Ásia menor. Hoje é cosmopolita.

miristicina

Os frutos apresentam praticamente os mesmos usos que a

erva-doce.

A essência de funcho é uma das drogas mais usadas pela

indústria farmacêutica como corretivo de sabor.

As raízes são usadas popularmente como diuréticas.

As folhas frescas e jovens são excelentes para condimentar

alimentos, especialmente peixes, e as raízes e as bases das

folhas maiores podem ser comidas como hortaliça.

O uso excessivo pode provocar efeitos convulsivantes e/ou

alucinatórios.

Funcho: ações farmacológicas e usos

CRAVO-DA-ÍNDIACRAVO-DA-ÍNDIA - botões florais dessecados de Syzigium aromaticum (L.) Merr. y Perry, MYRTACEAE

HO

OCH3

CH2

eugenol

Cravo-da-índia: principais componentes do óleo essencial

Anti-séptico, bactericida, fungicida, parasiticida,

antimicótico, anestésico local, antiinflamatório, inibidor da

agregação plaquetária, carminativo.

Usado no tratamento de: problemas odontológicos e

bucais, transtornos digestivos, flatulência, pequenas feridas.

Aromatizante natural.

65% da produção mundial - produção de cigarros.

Contra-indicado em pacientes que fazer terapia

anticoagulante.

Cravo-da-índia: ações farmacológicas e usos

Chega por hoje?

Então... Até a próxima aula!

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