dr manuel louro profissional rvc formador mediador efa formador como se articulam
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Manuel Louro – DRELVT – Equipa Manuel Louro – DRELVT – Equipa Multidisciplinar Novas Multidisciplinar Novas Oportunidades.Oportunidades.
emnop@drelvt.min-edu.pt
23 de Janeiro de 2009 23 de Janeiro de 2009
Alcobaça Alcobaça
Como se articulam?
•Profissional de Profissional de RVC/FormadorRVC/Formador Mediador EFA/FormadorMediador EFA/Formador
Técnico de Diagnóstico e Encaminhamento
Processo, Relação/Interacção do adulto com os CNO
• interacções dentro das equipas
Alterar
Processo de diagnóstico e encaminhamento
Tem também de o ser com os Profissionais de RVC e com os formadores
Partilhado com o adulto
Solução encontrada
Processo de RVCC
Percurso de Formação alternativo
Prosseguimento de estudos de nível superior
SOLUÇÃO PARTILHADA SOLUÇÃO PARTILHADA
ARTICULAÇÃO DE TODO UM PROCESSOARTICULAÇÃO DE TODO UM PROCESSO..
A QUALIDADE e EQUIDADE do PROCESSO dependem da orientação e do profissionalismo das equipas.
… Equipa técnica •Formação adequada às funções, •estável, •que partilha informação e responsabilidades…
Necessita de recorrer a um conjunto de estratégias paracontornarem a complexidade, as tensões, e as dificuldades
que marcam todo o Proc.º de RVCC
Necessita de recorrer a um conjunto de estratégias paracontornarem a complexidade, as tensões, e as dificuldades
que marcam todo o Proc.º de RVCC
• definindo canais claros de comunicação interna (in Carta de Qualidade).
ARTICULAÇÃO
Apesar dos seus Apesar dos seus esforços de esforços de
melhoria melhoria
Equipa
Caso…
Casos…
Sobreavaliação de competências
Subavaliação de competências
Perfeição
Articulação entre o Prof. de RVC e os Articulação entre o Prof. de RVC e os formadores é fundamental nas formadores é fundamental nas
diversas fases do processo.diversas fases do processo.
O profissional de RVC assume várias posturas:
•Animador
•Educador
•Acompanhador
O acompanhamento é fundamental em todas as fases do processo.
Torna-se um aliado do adulto ao garantir um acompanhamento
personalizado.
O profissional de RVC tenta
compreender para onde é que o
adulto quer ir …tipo de ajuda…
A validação de competências em Proc.º RVC
Descodificação e sugestão face ao referencial de Competências-Chave
Reformulação/concepção de situações-problema
Realização de formação complementar
Formadores no Proc.º
de RVCC assumem
funções essencialmente
ligadas à avaliação de
competências
distanciando-se da
tradicional função -
transmissão de saberes.
O adulto é confrontado com O adulto é confrontado com situações-problema em que situações-problema em que
tem de mobilizar tem de mobilizar um conjunto de recursos um conjunto de recursos face ao desafio colocadoface ao desafio colocado
Os saberes transmitidos Os saberes transmitidos são os recursos que permitem são os recursos que permitem
ao adulto ao adulto desenvolver determinada desenvolver determinada
Competência.Competência.
leva a uma reflexão permanente a nível individual e em equipa sobre as técnicas e os instrumentos a utilizar
Avaliar competências tendo por base Avaliar competências tendo por base O percurso de vida do adultoO percurso de vida do adulto
para diagnosticar e avaliar competênciaspara diagnosticar e avaliar competências
e sobre a pertinência e adequação e sobre a pertinência e adequação
do referencial de Competências-Chave.do referencial de Competências-Chave.
Os instrumentos tem Os instrumentos tem de fazer de fazer
sentido para o adulto.sentido para o adulto.
Necessidade de:
• Orientar o adulto em processo de RVCC para uma tomada de consciência dos seus saberes e competências…
•Confrontar o adulto com situações-problema para que este evidencie competências…
•Promover o reconhecimento nas áreas de competência-chave…
•Orientar e apoiar os profissionais de RVC na operacionalização de situações-problema…
Como proceder … Que atitude tomar..Como proceder … Que atitude tomar..
Necessidade de:
• Comparar os saberes e competências que inferiu, através da experiência de vida do adulto e das situações vividas durante o processo, com o referencial de Competências-Chave
•Analisar e discutir em equipa as competências evidenciadas pelo adulto para cada área de competência-chave do referencial, propondo ao adulto, caso seja necessário, um plano de formação complementar
•Fazer um balanço sobre o processo de reconhecimento do adulto no júri de validação e de incentivar o adulto a prosseguir o seu percurso formativo e a concretizar os seus projectos de vida…
Como proceder … Que atitude tomar..Como proceder … Que atitude tomar..
Para desempenhar o papel de profissional de RVC e de formador,
para além do estipulado na legislação, há a considerar um elemento
extremamente importante – a atitude.
É necessário consolidar/manter a cultura organizacional dos
Centros, a estabilidade das equipas e sobretudo conseguir dar mais
visibilidade, valorização, pertinência de intervenção e
reconhecimento social a todos os que se esforçam para alcançar os
objectos propostos.
Carta de Qualidade dos CNO;Normativos em vigor;
Cavaco, Cármen (2007) RVCC…
Construção de percursos formativos que conferem uma dupla certificação (habilitação escolar e certificação profissional) ou apenas uma certificação escolar ou profissional, de nível básico e de nível secundário de educação.
Implementação de uma lógica modular de formação, estruturada a partir dos referenciais de formação que integram o Catálogo Nacional de Qualificações,
diferenciação de percursos formativos e a sua contextualização no meio social, económico e profissional dos formandos.
MODELO de FORMAÇÃO - PRESSUPOSTOS
Formações
•Encaminhamento realizado por um Centro Novas Oportunidades,
após o diagnóstico e triagem ou como resultado de um processo de
RVCC;
• Com a realização de um momento prévio de diagnóstico dos
formandos realizado pela entidade formadora.
Construção de percursos formativos tipificados em função das
habilitações escolares já detidas pelos formandos, garantido o
reconhecimento de aprendizagens formais.
Desenvolvimento de formação centrada em formação centrada em
processos reflexivos e de aquisição de processos reflexivos e de aquisição de
saberes e competências que facilitem e saberes e competências que facilitem e
promovam as aprendizagenspromovam as aprendizagens, através do módulo
“Aprender com Autonomia” para os cursos de nível básico e da Área
de “Portefólio Reflexivo de Aprendizagens”, no caso dos cursos de
nível secundário.
Construção de percursos flexíveis de formação quando definidos a partir de processos de RVCC
previamente realizados num Centro Novas Oportunidades.
Equipa pedagógica:Mediador e grupo de formadores.Esta equipa integra ainda o “Tutor” no momento de FP e o representante da entidade promotora/formadora que assegura a articulação com a equipa.
Mediador Figura central na concretização
dos pressupostos
conceptuais dos cursos EFA
AAAA
PRAPRA
Intervenção no processo de recrutamento e selecção dos adultos
Percursos tipificados, de nível básico e secundário, o mediador colabora com o representante da entidade promotora/formadora na constituição
dos grupos de formação.
Para isso, dinamiza o momento de diagnóstico através do qual, com o apoio dos formadores considerados necessários, analisa e define
o perfil dos adultos com vista a uma inserção adequada nos grupos de formação.
No caso dos percursos de nível secundário, isto implica a análise das habilitações escolares dos candidatos e sua correspondência aos
percursos tipificados, a par com o diagnóstico sobre as competências numa Língua Estrangeira, com a participação de um formador desse
domínio específico.
articulação
Contribuição na organização e gestão técnico-pedagógica dos cursos
Tem também algum contributo na organização e gestão técnico-pedagógica dos cursos, na medida em que assessoria o
representante da entidade formadora em tarefas que tenham implicações directas no bom funcionamento da formação.
Acompanhamento e a orientação pessoal, social e pedagógica dos adultos
Esta tarefa é, na realidade, a que maior dedicação implica por parte do mediador, sendo muitas vezes preponderante para o sucesso das
aprendizagens.
Coordenação das metodologias de trabalho da equipa pedagógica
Uma das funções preponderantes deste elemento é fazer cumprir os percursos formativos, no respeito pelo desenho curricular dos mesmos, atendendo às características do grupo de formação e de cada adulto em
particular.
promove a articulação entre as Áreas de Competências-Chave e entre as componentes da formação, dinamiza sessões de trabalho em equipa
pedagógica vocacionadas para as tarefas de planeamento de actividades integradoras, de momentos de avaliação e métodos para
a sua consecução, de acordo com os níveis de qualificação que os cursos conferirem
O mediador garante processos específicos de O mediador garante processos específicos de aprendizagem, como por exemplo na construção do aprendizagem, como por exemplo na construção do
Portefólio Reflexivo de AprendizagensPortefólio Reflexivo de Aprendizagens, no nível secundário., no nível secundário.
Daí que não deve exercer mais de três mediações… ou ser Daí que não deve exercer mais de três mediações… ou ser formador noutra área….formador noutra área….
Os formadores
Para além de terem a responsabilidade de desenvolver a formação na área/componente para a qual estão habilitados, aos formadores dos cursos EFA é pedido que desenvolvam as suas funções no sentido
de:
Participar no momento de diagnóstico dos adultos candidatos a
percursos tipificados, em articulação com o mediador pessoal e social.
Elaborar, em conjugação com os demais elementos da equipa técnico-pedagógica, o plano de formação que se revelar mais
adequado às necessidades de formação identificadas no diagnóstico prévio ou, sempre que aplicável, no processo de
RVCC
Todos os elementos da equipa pedagógica têm como responsabilidade a participação activa em momentos
especificamente destinados a um conjunto de tarefas comuns a todos eles.
- Reuniões iniciais: pode ser necessária a realização de mais do que uma, num curto período de tempo, na medida em que o intuito principal é o de preparar todo o percurso formativo
Reuniões periódicas: estes momentos de trabalho em equipa realizar-se-ão de acordo com a periodicidade definida
Reuniões “finais”: entendidas como ocorrendo em final de ciclos, nomeadamente aquando da validação de um conjunto de UC/UFCD, estas
reuniões são determinantes na evolução do percurso formativo,
Mais informação:
www.novasoportunidades.gov.pt
www.iefp.pt
www.anq.gov.pt
www.drelvt.min-edu.pt (percursos qualificantes - novas oportunidades)
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