dr. lucas galvão 15-04-14

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Teoria da Norma Jurídica

SÃO PAULO, 15.04.2014!!

LUCAS GALVÃO DE BRITTO!DOUTORANDO PUC-SP

CONTROLE

(1)Aula (2)Exercício (3)Prova

CONTROLE EXPERIMENTO

(1)Aula (2)Exercício (3)Prova

(1)Exercício (2)Aula (3)Prova

CONTROLE EXPERIMENTO

(1)Aula (2)Exercício (3)Prova

(1)Exercício (2)Aula (3)Prova

Onde está a norma?1 2 3 4 5

Estrutura1 2 3 4 5

Sanção1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

HomogeneidadeHeterogeneidade

Classificações1 2 3 4 5

Onde está a norma?1 2 3 4 5

Plutão!é um planeta?

Caro Sr. Tyson, !Eu acho que Plutão é um planeta. Por que você acha que Plutão n ã o é m a i s u m planeta? Eu não gosto de sua resposta! Você terá que tomar todos os livros e mudá-los. !P L U T Ã O É U M PLANETA!!!!!!! !

Seu amigo, Emerson York

!(Eu sinto falta de meu amigo)

Plutão!é um planeta?

Plutão!é um planeta?

Plutão!é um planeta?

“Plutão não é um planeta.”

“Plutão é um planeta.”

(1) Um planeta é um corpo celestial que:(a) está em órbita ao redor do Sol, (b) tem massa suficiente para que sua auto-gravidade relacionada com as forças de corpo rígido permitam que ele assuma uma forma em  equilíbrio hidrostático (forma arredondada) e, (c) tem limpa a sua  vizinhança ao longo de sua órbita. !(2) Um "planeta anão" é um corpo celestial que:(a) está em órbita ao redor do Sol, (b) tem massa suficiente para sua auto-gravidade relacionada com as forças de corpo rígido de modo que ele assuma uma f o r m a e m e q u i l í b r i o h i d ro s t á t i c o (aproximadamente arredondada.), (c) não tem limpa a sua  vizinhança ao longo de sua órbita.

conceito' verdade'

conceito' verdade'pré

conceito' verdade'préjuízocategoria

conceito'préjuízocategoria

verdade'

conceito'préjuízocategoria

categoria" juízo"… …

verdade'

ANTONIONI, Michelangelo. Blow-up. Itália. 1966

Quantas!normas há!aqui?

Quantas!normas há!aqui?

Quantas!normas há!aqui?

juízocategoria

juízocategoria

norma

juízocategoria

norma

juízocategoria

norma

juízocategorianorma

juízocategorianorma

juízocategorianormanorma

juízocategorianorma norma

juízocategorianorma norma

epistemologia!jurídica

ciência!do direito

teoria (geral)!do direito

Caro Sr. Tyson, !Eu acho que Plutão é um planeta. Por que você acha que Plutão n ã o é m a i s u m planeta? Eu não gosto de sua resposta! Você terá que tomar todos os livros e mudá-los. !P L U T Ã O É U M PLANETA!!!!!!! !

Seu amigo, Emerson York

Estrutura1 2 3 4 5

Heinrich Rickert Ciencia Cultural y Ciencia Natural. Madrid, Ediciones Castilla: 1965. p.63

Se considerarmos com atenção um ser ou suceder qualquer, dado imediatamente, podemos nos dar conta com facilidade de que não encontramos nele nenhum limite estrito e absoluto, de modo que

por toda parte falamos apenas de trânsitos paulatinos. Isto obedece ao caráter intuitivo próprio de toda a realidade dada. A natureza não

dá saltos. Tudo flui. [...] toda forma extensa no espaço, ou que

tem um tempo, tem um caráter contínuo.

Heinrich Rickert Ciencia Cultural y Ciencia Natural. Madrid, Ediciones Castilla: 1965. p.63

“O contínuo se deixa dominar pelo conceito tão logo seja homogêneo, e o heterogêneo se submente

ao conceito tão logo possamos fazer cortes

neles, isto é, quando transformamos de contínuo

em descontínuo”

D{H → C}

D{H → C}

Hans Kelsen Teoria Pura do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2009, p.80.

Proposições jurídicas são juízos hipotéticos [condicionais] que

enunciam ou traduzem que, de conformidade com o sentido de

uma ordem jurídica […]

As normas jurídicas, por seu lado, não são juízos, isto é,

enunciados sobre um objeto dado ao conhecimento. Elas são antes,

de acordo com o seu sentido, mandamentos e, como tais,

comandos, imperativos.

D{H → C}

Lourival Vilanova Causalidade e Relação no Direito. São Paulo: RT, 2002, p. 102

D{F→S'RS"}

D{F→S'RS"}functor

D{F→S'RS"}

Sa → O ← SpR

Sa → O ← Sp

Sa → O ← Sp

DIREITO SUBJETIVO

DEVER JURÍDICO

SUJEITO ATIVO

SUJEITO PASSIVO

OBJETO

Dm

D{F→S'RS"}O V P

{

Dm

D{F→S'RS"}{

Dm

D{F→S'RS"}{functor

functor

Dm

D{F→S'RS"}{functor

functor

interproposicional

intraproposicional

Dm

D{F→S'RS"}

Sanção1 2 3 4 5

Hans Kelsen Causalidade e Relação no Direito. São Paulo: RT, 2002, p. 49

Uma outra característica comum às ordens sociais a

que chamamos Direito é que elas são ordens coativas, no

sentido de que reagem contra as situações

consideradas indesejáveis, por serem socialmente

perniciosas

Lourival Vilanova Causalidade e Relação no Direito. São Paulo: RT, 2002, p. 49

Dm

D{[F→S’RS”].[-c→S’RS”’]}D

m

Dm

D{[F→S’RS”].[-c→S’RS”’]}D

m

descumprimento

Dm

D{[F→S’RS”].[-c→S’RS”’]}D

m

descumprimento

Estado-juiz

Dm

D{[F→S’RS”].[-c→S’RS”’]}D

m

Dm

D{[F→S’RS”].[-c→S’RS”’]}D

m

Dm

D{[F→S’RS”].[-c→S’RS”’]}D

m

.!⋁!≢

conjuntor

disjuntor includente

disjuntor excludente

Lourival Vilanova As Estruturas Lógicas e o Sistema de Direito Positivo. São Paulo: Noeses, 2002, p. 297

O argumento em questão vem justamente demonstrar

que a Lógica não é suficientemente potente para

ir à concreção material da experiência jurídica. Da

experiência integral, isola, como temático, o formal, o

sintático das estruturas proposicionais das normas.

Tão-só.!

1 2 3 4 5

HomogeneidadeHeterogeneidade

Heinrich Rickert Ciencia Cultural y Ciencia Natural. Madrid, Ediciones Castilla: 1965. p.63

“O contínuo se deixa dominar pelo conceito tão logo seja homogêneo, e o heterogêneo se submente

ao conceito tão logo possamos fazer cortes

neles, isto é, quando transformamos de contínuo

em descontínuo”

Hans Kelsen Causalidade e Relação no Direito. São Paulo: RT, 2002, p. 49

Uma “ordem” e um sistema de normas cuja unidade é constituída pelo fato de

todas elas terem o mesmo fundamento de validade. E o

fundamento de validade de uma ordem normativa é – como veremos –

uma norma fundamental da qual se retira a validade de todas as normas

pertencentes a essa ordem. Uma norma singular é uma norma jurídica

enquanto pertence a uma determinada ordem jurídica, e pertence a uma

determinada ordem jurídica quando a sua validade se funda na norma

fundamental dessa ordem

H. L. Hart O Conceito de Direito. Lisboa: Calouste Goulbekian, 1994.

Norma de reconhecimento

Paulo de Barros Carvalho Direito Tributário Linguagem e Método. São Paulo: Noeses, 2012. p.129.

[…] quando se proclama o cânone da “homogeneidade sintática” das regras do

direito, o campo de referência estará circunscrito às normas em sentido estrito,

vale dizer, aquelas que oferecem a mensagem jurídica com sentido completo

(se ocorrer o fato F, instalar-se-á a relação deôntica R entre os sujeitos S’ e S”),

mesmo que essa completude seja momentânea e relativa, querendo

significar, apenas, que a unidade dispõe do mínimo indispensável para transmitir uma comunicação de dever-ser. E mais,

sua elaboração é preparada com as significações dos meros enunciados do ordenamento, o que implica reconhecer

que será tecida com o material semântico das normas jurídicas em sentido amplo.

Gregorio Robles O Direito como Texto, p.13.

A concepção homogênea se caracterizou por reduzir a teoria do

sistema jurídico a uma teoria da norma. Uma vez encontrada a

configuração desta, o sistema era entendido como um agregado plural

de normas, todas elas com características similares. A esta

concepção corresponde, paradigmaticamente, a idéia de

norma jurídica da primeira edição da Teoria Pura do Direito, segundo a

qual toda norma seria um juízo de dois membros, cujos elementos são o fato ocorrido e a sanção, conectados

através de um nexo de dever.

H. L. Hart O Conceito de Direito. Lisboa: Calouste Goulbekian, 1994. p. 89-90

A teoria do direito como ordens coercivas encontra à partida a objeção de que há variedades

de leis em todos os sistemas que, em três aspectos

principais, não se enquadram naquela descrição. Em primeiro

lugar, mesmo uma lei criminal, a que mais se lhe aproxima,

tem muitas vezes um âmbito de aplicação diferente do de ordens dadas aos outros.

H. L. Hart Causalidade e Relação no Direito. São Paulo: RT, 2002, p. 49

Em segundo lugar, há outras variedades de direito,

nomeadamente as que conferem poderes jurídicos

para julgar ou legislar (poderes públicos) ou para

constituir ou alterar as relações jurídicas (poderes

privados), as quais não podem, sem absurdo,

conceber-se como ordens baseadas em ameaças.

H. L. Hart Causalidade e Relação no Direito. São Paulo: RT, 2002, p. 49

Em terceiro lugar, há regras jurídicas que diferem de ordens no seu modo de origem, porque nada de

análogo a uma prescrição explícita lhes dá existência.!

Classificações1 2 3 4 5

N

CA

G

C

I

A

Paulo de Barros Carvalho Direito Tributário Linguagem e Método. São Paulo: Noeses, 2012.

[…] poderemos classificar as nor- mas em quatro espécies: (i) abstrata e

geral; (ii) concreta e geral; (iii) abstrata e individual; e

(iv) concreta e individual. Bem, passemos a

examinar uma a uma.

21

3 4

G

C

I

A

Gregorio Robles O Direito como texto. p.14

O momento atual exige uma concepção da teoria das

normas que esteja de acordo com sua heterogeneidade,

tanto funcional quanto lingüística.

Normas indiretas da ação

(ou ônticas)

Normas diretas da ação

Procedimentais Potestativas

Deônticas

De conduta propriamente

dita

De decisão

De execução

Obrigado!lucas@barroscarvalho.com.br

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