distúrbios da escrita

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Distúrbio da escrita

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CLEIDE MARA PEREIRA

NORMA

THAIS TOMAZ TORRES

SEMINÁRIO

DISTÚRBIOS DA ESCRITA

ESCOLA MUNICIPAL WOLFANGO FERREIRA

“Ninguém educa ninguém, como tampouco

ninguém educa a si mesmo: os homens se

educam em comunhão, mediatizados pelo

mundo. (...) A leitura do mundo precede a

leitura da palavra e a leitura desta implica a

continuidade da leitura daquele. “

Paulo

Freire

Através de experiências e estudos

científicos constatou-se que o sucesso da

criança na aprendizagem da leitura e da escrita

depende de seu desenvolvimento e

amadurecimento:

FISIOLÓGICO;

EMOCIONAL;

NEUROLÓGICO;

INTELECTUAL E SOCIAL;

CAUSAS DOS DISTÚRBIOS DA ESCRITA

Orgânicas – cardiopatias, encefalopatias, deficiências sensoriais,motoras e intelectuais, disfunção cerebral e outras enfermidades delonga duração ou permanentes (Anemia Falciforme);

Pscicológicas – desajustes emocionais;

Pedagógicas – métodos inadequados de ensino, falta de estimulação,ausência de pré-requisitos e habilidades, relacionamento professor-aluno;

Sócio- culturais – falta de estimulação, desnutrição, privação culturaldo meio, marginalização;

Dislexia;

À ESCOLA CABE ...

À ESCOLA cabe

desenvolver a

linguagem oral que o

aluno traz, através da

ATIVIDADE

PEDAGÓGICA, que

deve garantir a

aprendizagem da

Leitura e da ESCRITA.

AO EDUCADOR CABE ...

A responsabilidade de, através se

situações concretas envolvendo objetos e

o próprio corpo do aluno, com atividades

motoras, preparar a criança ou o adulto

antes de expô-los a atividades gráficas.

Sugestão de atividades:

Jogos em sala de aula

Jogos corporativos

A FALA, A LEITURA E A ESCRITA

Segundo Poppovic, “ a fala, a leitura e a escrita não podemser consideradas como funções autônomas e isoladas, massim como manifestações de um mesmo sistema, que é osistema funcional da linguagem.”

O ser humano apresenta

basicamente 3 sistemas

verbais:

AUDITIVO - PALAVRA FALADA

VISUAL – PALAVRA LIDA

ESCRITO

COMO SE PROCESSA ...

O sistema verbal AUDITIVO é o primeiro a

ser adquirido porque é o mais fácil e o que

exige menos maturidade

psiconeurológica.

LINGUAGEM INTERNA – Johnson e

Myklebust – para que a palavra tenha

significado ela precisa representar uma

determinada unidade de experiência.

COMO SE PROCESSA...

Facetas da linguagem a serem adquiridas -

RECEPÇÃO e EXPRESSÃO

A RECEPÇÃO antecede a

EXPRESSÃO,ou seja, a COMPREENSÃO

antecede a EXPRESSÃO no que diz

respeito à palavra falada;

A aquisição do significado (através da

OBSERVAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO dos

objetos que nos rodeiam) para a

compreensão da palavra falada. Na

ausência do objeto, será capaz de evocar a

sua imagem na memória.

Uma criança ou adulto com distúrbio de

linguagem interna terá dificuldade para adquirir o

significado das palavras e para transformar a

experiência em símbolos verbais, como é o caso da

criança ou adulto com AFASIA GLOBAL.

AFASIA

A afasia é um distúrbio da linguagem queafeta a produção ou a compreensão dafala e da habilidade de ler ou escrever.

Pode resultar o de uma lesão no cérebro,(resultado de um acidente vascularcerebral);

Traumatismo craniano;

Tumores cerebrais;

ou, ainda de Infecções (ex: Meningite).

PRÉ REQUISITOS PARA A AQUISIÇÃO DA

LEITURA E DA ESCRITA

PRONTIDÃO PARA APRENDER ter um nívelsuficiente para iniciar o processo da funçãosimbólica (a leitura) e sua transposição gráfica (aescrita).

PERCEPÇÃO através dos órgãos dos sentidos quea criança estabelece o contato com o mundo;

ESQUEMA CORPORAL conhecimento do própriocorpo

LATERALIDADE preferência neurológica por

um lado do corpo.

ORIENTAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL

COORDENAÇÃO VISO MOTORA integração

entre os movimentos do corpo (gloaais

específicos) e a visão;

RITMO – noção de duração e sucessão –

percepção dos sons no tempo.

ANÁLISE E SÍNTESE VISUAL E AUDITIVA

– habilidade em visualizar o todo, dividi-lo em

partes e juntá-las para voltar ao todo.

HABILIDADES VISUAIS;

HABILIDADES AUDITIVAS

MEMÓRIA CINÉSTESICA capacidade da

criança em reter os movimentos motores

necessários à realização gráfica.

LINGUAGEM ORAL ;

ÁREAS CEREBRAIS

O PROCESSO DA ESCRITA

AUDIÇÃO - Palavra falada – CARRO

Significado –

VISÃO - Palavra Escrita - CARRO

DISTÚRBIOS DA ESCRITA

Encontramos basicamente 3 tipos: Disgrafias, as

Disortográficas e os Erros de formulação e

sintaxe;

DISGRAFIA

é a dificuldade em passar para a escrita o

estímulo visual da palavra impressa. Caracteriza-

se pelo lento traçado das letras, que em geral são

ilegíveis.

O DISGRÁFICO NÃO É ...

deficiente visual nem motor;

Não tem comprometimento intelectual ou

neurológico.

NÃO consegue idealizar no PLANO MOTOR

o que captou no PLANO VISUAL:

Podem ser incapazes de segurar um lápis oude traçar uma linha;

Podem ser capazes de fazer desenhos simplesmas não de copiar figuras ou palavras maiscomplexas;

Podem conseguir reproduzir legivelmente umapalavra, mas distorcem a sequência dosmovimentos quando escrevem;

DISORTOGRAFIA

Caracteriza-se pela incapacidade de

transcrever corretamente a linguagem oral,

havendo trocas ortográficas e confusão de

letras. Essa dificuldade não implica a

diminuição da qualidade do traçado das

letras.

ERROS DE FORMULAÇÃO E SINTAXE

Encontra-se bem detalhado nos trabalhos

desenvolvidos por Doris J. Johnson e Helmer

Myklebust.

Trata-se de casos em que o indivíduo

consegue ler com fluência e apresenta uma

linguagem oral perfeita, compreendendo e

copiando palavras, mas não consegue

escrever cartas e nem dar respostas a

perguntas escritas em provas,

HIPÓTESES DA ESCRITA INFANTIL

SEGUNDO EMÍLIA FERREIRO

PRÉ-SILÁBICA – Nível 1 e Nível 2

HIPÓTESE SILÁBICA

HIPÓTESE SILÁBICO-ALFABÉTICA

HIPÓTESE ALFABÉTICA

COMO DEVO PROCEDER?

1. A memória visual deve ser estimuladaconstantemente;

2. Uso de fichas de apoio onde constem as letras doalfabeto, as famílias silábicas e os números, paraque ela possa utilizá-los enquanto faz seu trabalhoescrito.

3. Desenvolvimento de trabalhos manuais queestimulem a memória visual e a coordenaçãomotora;

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

JOSÉ, Elisabete da Assunção; COELHO,

Maria Teresa; Problemas de Aprendizagem.

Série Educação. 13ª edição. São Paulo.

Editora Ática, 1991.

OBRIGADA!!!!!

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