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Direito e Deveres Individuais e Coletivos

Art. 5º

Professor Luis Alberto

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de

qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos

estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do

direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à

propriedade, nos termos seguintes:

Garante a inviolabilidade dos direitos a:

CF – Brasileiro/ Estrangeiro residente no Brasil

STF - DOUTRINA

* Com exceções PJ

V ida

I gualdade

P ropriedade

L iberdade

S egurança (jurídica)

* naquilo que for

compatível com a

sua natureza.

* Com exceções

FCC - DEFENSOR PÚBLICO –MA

1) Segundo expressa dicção da Constituição brasileira, posta no

Título dos Direitos e Garantias Fundamentais, são destinatários

dos direitos individuais

a) os brasileiros, os estrangeiros, desde que em solo brasileiro, e

os apátridas.

b) quaisquer pessoas, sem qualquer distinção ou discriminação.

3

2

c) os brasileiros e os estrangeiros residentes no Brasil.

d) os brasileiros e os estrangeiros, desde que sob asilo político no

Brasil.

e) somente os brasileiros natos ou naturalizados.

3

2

CESPE - TC-DF - Auditor de Controle Externo

2) Embora a CF estabeleça como destinatários dos direitos e

garantias fundamentais tanto os brasileiros quanto os

estrangeiros residentes no país, a doutrina e o STF entendem

que os estrangeiros não residentes (como os que estiverem em

trânsito no país) também fazem jus a todos os direitos, garantias

e ações constitucionais previstos no art. 5º da Carta da

República.

2

2

Ano: 2016 Banca: TRT 2R (SP) Órgão: TRT - 2ª REGIÃO

3) O artigo 5° da Constituição Federal trata do principio da

igualdade de todos perante a Lei, trazendo garantias aos

brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil, exceto:

a) Liberdade

b) Propriedade

c) Dignidade da pessoa humana

d) Inviolabilidade do direito à vida

e) Garantia da integridade física e moral dos indivíduos.

3

Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: ANS

Prova: Ativ. Tec. de Suporte – Direito

4) Podem ser titulares de direitos fundamentais, a pessoa jurídica

naquilo que for compatível com a sua natureza, os estrangeiros

residentes, os em trânsito no território nacional e os brasileiros

sem restrição, incluindo o menor de idade e o portador de

deficiência mental.

1

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT

5) Há direitos fundamentais cuja titularidade é reservada

aos estrangeiros.

1

2

Defina “pessoa” e disserte sobre oinício da vida dela?

2

Pessoa

Personalidade jurídica ou civil

Direitos da personalidade

Ser dotado de personalidade

ASPECTO CIVILISTA

PERSONALIDADE JURIDICA OU CIVIL

DIREITOS DA PERSONALIDADE

ASPECTO EXTRAPATRIMONIAL

TEORIACONCEPCIONISTA

COMEÇA DESDE A CONCEPÇÃO

ASPECTO PATRIMONIAL

TEORIA NATALISTA

COMEÇA COM O NASCIMENTO COM VIDA

(1ª CORRENTE)

2

2ª CORRENTE: NIDAÇÃO

2

O que é nidação?

A nidação nada mais é do que a fixação do óvulo fecundado no

útero. Após a fecundação do óvulo nas trompas de Falópio ocorre

uma movimentação até o endométrio. Lá chegando o futuro

embrião deve fixar-se nesta espécie de parede do útero, de forma

a permitir uma gravidez em perfeitas condições.

A movimentação toda até o útero pode levar de 4 a 15 dias.

Somente depois da fixação do óvulo fecundado no endométrio, ou

seja, da nidação, é que a mulher começa a produzir o HCG, ou

hormônio coriônico gonadotrófico.

Fonte: http://www.saudemedicina.com/nidacao/

2

Banca: MPDFT Órgão: MPDFT

Prova: Promotor de Justiça

6) Embora em fase de afirmação, a jurisprudência do Supremo

Tribunal Federal identifica a proteção constitucional da vida

humana a partir, pelo menos, da nidação do embrião no

endométrio materno.

1

2

Fundamento científico: início da formação do córtex cerebral, que

desempenha um papel central em funções complexas do cérebro como na

memória, atenção, consciência, linguagem, percepção e pensamento.

3ª CORRENTE: APÓS 3 (TRÊS) MESES DE GESTAÇÃO

O córtex cerebral corresponde à camada mais externa

do cérebro dos vertebrados, sendo rico em neurônios e o local

do processamento neuronal mais sofisticado e distinto. Sendo

assim, antes dos três meses, não há qualquer potencialidade de

vida fora do útero materno

3ª CORRENTE: APÓS 3 (TRÊS) MESES DE GESTAÇÃO

Referências

Nolte, J. The Human Brain: An Introduction to its Functional Anatomy.

Mosby; 6th edition, July 2008.

Standring, S. Gray's Anatomy: The Anatomical Basis of Clinical Practice.

Churchill Livingstone; 40th edition, November 2008.

2

“A interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação

provocada pela própria gestante (art. 124) ou com o seu

consentimento (art. 126) não é crime. É preciso conferir

interpretação conforme a Constituição aos arts. 124 a 126 do

Código Penal – que tipificam o crime de aborto – para excluir do

seu âmbito de incidência a interrupção voluntária da gestação

efetivada no primeiro trimestre. A criminalização, nessa hipótese,

viola diversos direitos fundamentais da mulher, bem como o

princípio da proporcionalidade. STF. 1ª Turma. HC 124306/RJ, rel.

orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso,

julgado em 29/11/2016 (Info 849).”

Fonte: dizerodireito

2

LEI Nº 9.434/97. Art. 3º A retirada post mortem de tecidos, órgãos

ou partes do corpo humano destinados a transplante ou

tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de MORTE

ENCEFÁLICA, constatada e registrada por dois médicos não

participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a

utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por

resolução do Conselho Federal de Medicina.

2

ABORTO

2

Quais as exceções em que

o aborto não é crime?

Código Penal (STF)

Interrupção da gravidez:

Aborto

“necessário”

ou

“terapêutico”(Art. 128, I)

Se não há

outro meio de

salvar a vida

da gestante.

Aborto

“humanitário”,

“sentimental”,

“ético” ou

“piedoso” (Art. 128, II)

No caso de

gravidez

resultante de

estupro

do Feto

Anencéfalo(ADPF 54/DF)

(I)

no primeiro

trimestre da

gestação

(1ª turma, HC

124306/RJ;

29/11/2016)

(II)É o caso da

Alemanha,

Bélgica, França e

Uruguai.

2

FUNDAMENTOS UTILIZADO PELO STF

✓ Exclusão da ilicitude

I) FETO ANENCÉFALO

✓ Interpretação conforme à Constituição, com

redução do alcance normativo dos dispositivos

legais submetidos à sua apreciação.

2

FUNDAMENTOS UTILIZADO PELO STF

II) INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ NO PRIMEIRO

TRIMESTRE DA GESTAÇÃO

Re

qu

isitos p

ara

que

o t

ipo p

enal seja

co

mpatí

vel com

a

CF

/88

. (M

inis

tro

B

arr

oso)

Proteção de bem jurídicorelevante;

O comportamento incriminadonão pode constituir o exercício deum direito fundamental;

Proporcionalidade da açãopraticada e a reação estatal.

Não

preenche

2

Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: Assistente Social

7) Para os efeitos dos crimes contra a vida, considera - se morta a

pessoa no momento em que:

a) cessar sua atividade respiratória sem auxílio externo.

b) perder sua consciência de forma irreversível.

c) cessar sua atividade encefálica.

d) perder sua capacidade psicomotora.

e) cessar sua capacidade cardiopulmonar sem auxílio externo.

3

2

Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: EBSERH

8) Segundo o entendimento jurídico doutrinário brasileiro, o aborto

pode ser definido como a interrupção da gravidez a partir do

momento em que se dá a nidação, isto é, a ligação de

implantação do embrião no útero da mãe. Por sua vez, o aborto é

tratado nos artigos 124 a 129 do Código Penal, que regulam a

legalidade de sua prática. De acordo com a lei e o ordenamento

jurídico do Brasil, pode-se afirmar que:

5

2

a) O aborto, ao contrário do estupro, é permitido no País, desde

que não seja praticado em público, quando será considerado

como atentado grave ao pudor.

b) O aborto configura-se como crime, sendo considerado ilegal

em todas as hipóteses possíveis e previstas na legislação, sem

exceções.

c) O aborto poderá ser praticado, no Brasil, apenas quando em

decorrência de estupro.

5

2

d) Com as crescentes demandas de direitos para mulheres, o

aborto não será considerado como crime quando praticado pela

própria pessoa, mas apenas quando praticado por terceiros.

e) O aborto é permitido, no Brasil, quando decorrente de

estupro, quando coloca a vida da gestante em risco, ou quando

se trata de feto anencéfalo, sendo praticado por médico.

5

2

ESAF - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA – TRT - 9ª

REGIÃO

9) O art. 5º, caput, da Constituição assegura aos brasileiros e

estrangeiros residentes no País a inviolabilidade, entre outros, do

direito à vida, à liberdade e à segurança. Quanto aos estrangeiros

residentes fora do País, encontram-se eles:

a) protegidos apenas pelas leis de seus países, nada podendo

reclamar quanto a eventuais violações aqui ocorridas;

b) protegidos somente na hipótese de haver acordo bilateral neste

sentido;

4

2

c) protegidos somente se provarem que em seu país a

Constituição garante a inviolabilidade de tais direitos;

d) protegidos porque, nas relações internacionais, o Brasil deve

observar o princípio da prevalência dos direitos humanos;

e) sem qualquer proteção.

4

2

FCC - MPE-RS - Agente Administrativo

10) Dentre os direitos e garantias fundamentais existentes na

Constituição Federal, encontra-se o direito à vida, sendo certo

que este direito significa, considerado em sentido mais amplo, o

direito a condições materiais e espirituais mínimas necessárias a

uma existência condigna à natureza humana.

1

3

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: Agente de

Polícia

11) Em casos de profunda degradação da dignidade humana em

determinado Estado, o princípio fundamental internacional da

prevalência dos direitos humanos sobrepõe-se à própria

soberania do Estado.

2

I – Homens e mulheres são iguais em direitos e

obrigações, nos termos desta Constituição.

2

Isonomia Formal Isonomia Material

▪ Igualdade de todos perante

a lei

▪ Discriminação positiva

(medidas de compensação).

▪Rejeição a desequiparação

injustificada (Luis Roberto

Barroso).

▪O Poder público deve se

abster de discriminar ▪Decorre do princípio da

razoabilidade/proporcionalidade.

▪Redistribuição de riquezas e

Poder ao atendimento dos

diretos sociais (Luis Roberto

Barroso).

▪ Liberalismo clássico

2

NECESSIDADE ADEQUAÇÃO MEDIDA CERTA OU

PROPORCIONALID

ADE EM SENTIDO

ESTRITO

PROPORCIONALIDADE / RAZOABILIDADE

Os meios

adotados sejam

apropriados à

consecução dos

objetivos

pretendidos

Medida restritiva

indispensável à

conservação do

próprio ou de outro

direito fundamental.

Não pode ser

substituída por outra

igualmente eficaz.

Pondera-se a carga de

restrição em função dos

resultados.

2

Igualdade por reconhecimento

▪As pessoas devem ser respeitadas conforme as suas

diferenças;

▪Promover a igualdade dessas pessoas diferentes

▪A igualdade é trabalhada no reconhecimento da identidade da

pessoa.

2

Prestações

negativas realizam

a igualdade:

Formal

Prestações

positivas realizam

a igualdade:

Material

Ações afirmativas

realizam a política

do:

Reconhecimento

2

Vincula o legislador Vincula o aplicador da lei

Igualdade na lei Igualdade perante a lei

Atinge a elaboração da lei

A lei deve respeitar o

princípio da igualdade

Evita a criação de lei

inconstitucional

Atinge a atuação do poder público

Característica do princípio

republicano.

Evita a prática de atos ilegais e

inconstitucionais

AÇÕES AFIRMATIVAS

INCREMENTO DE POLÍTICAS

COMPENSATÓRIAS

META:

ALIVIAR E REMEDIAR

DISCRIMINAÇÃO E DESVANTAGENS

RESULTANTES DO PASSADO

AÇÕES AFIRMATIVAS(caráter temporário)

Objetivos de igualdade de

oportunidade e tratamento

houverem sido alcançados

Normas desiguais ouseparadas cessam

Súmulas e Jurisprudências

Importantes

2

Proibição de tratamento diferenciado entre a licença-

maternidade e a licença-adotante

Os prazos da licença-adotante não podem ser inferiores ao

prazo da licença-gestante, o mesmo valendo para as respectivas

prorrogações. Em relação à licença-adotante, não é possível fixar

prazos diversos em função da idade da criança adotada.

STF. Plenário. RE 778889/PE, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado

em 10/3/2016 (repercussão geral) (Info 817).

2

Súmula Vinculante 37

Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,

aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento

de isonomia.

Precedente Representativo

"A questão central a ser discutida nestes autos refere-se à possibilidade de o

Poder Judiciário ou a Administração Pública aumentar vencimentos ou

estender vantagens a servidores públicos civis e militares, regidos pelo regime

estatutário, com fundamento no princípio da isonomia, independentemente de

lei.

2

Súmula 683 STF

O limite de idade para a inscrição em concurso público só se

legitima em face do Art. 7º XXX, da Constituição, quando possa

ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser

preenchido.

Art. 7º XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de

funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade,

cor ou estado civil;

Constitucionalidade do sistema de cotas raciais em

concursos públicos

É constitucional a reserva de 20%

das vagas oferecidas nos

concursos públicos para

provimento de cargos efetivos e

empregos públicos no âmbito da

administração pública direta e

indireta.

Reserva de vagas oferecidas nos

concursos públicos

É legítima a utilização, além da

autodeclaração, de critérios

subsidiários de heteroidentificação,

desde que respeitada a dignidade

da pessoa humana e garantidos o

contraditório e a ampla defesa.

Autodeclaração, de critérios

subsidiários de heteroidentificação

STF. Plenário. ADC 41/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 8/6/2017 (Info 868).

1

Você sabe o que é cláusula debarreira em concurso público?O STF, aceita?

2

Claúsula de Barreira

Objetivos Gerais Abstratos

Estabelece critérios:

Restringir os candidatos

convocados para as fases

seguintes do concurso

público, sendo um

instrumento necessário para

selecionar os melhores

candidatos diante de um

grande número de pessoas

que busca ocupar os cargos

públicos.STF. Plenário. RE 635739/AL, Rel.

Min. Gilmar Mendes, julgado em

19/02/2014.

2

Crité

rio

s e

limin

ató

rio

sdo

exam

e p

sic

oté

cn

ico

(ST

F;

ST

J)

Lei em sentido material queexpressamente o autorize;

Previsão no edital do certame;

Grau mínimo de objetividade ede publicidade dos critérios quenortearão a avaliaçãopsicotécnica;

Possibilidade de recurso.

S.Vinculante 44: Sópor lei se podesujeitar a examepsicotécnico ahabilitação decandidato a cargopúblico.

Ano: 2017 Banca: CESPEÓrgão: Prefeitura de Fortaleza – CE

Prova: Procurador do Município

De acordo com a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o

item subsecutivo, relativos a servidores públicos.

Havendo previsão no edital que regulamenta o concurso, é

legítima a exigência de exame psicotécnico para a habilitação de

candidato a cargo público.

22

2

Banca: CESPE Órgão: SEGESP-AL

Prova: Técnico Forense

13) A igualdade perante a lei, a periodicidade dos

mandatos políticos e a responsabilidade dos

mandatários são características do princípio

republicano.

1

2

FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário

14) Tendo em vista os direitos individuais e coletivos, considere

as assertivas abaixo:

I. O princípio da igualdade veda que a lei estabeleça

tratamento diferenciado entre pessoas que guardem

distinções de grupo, de sexo, de profissão, de condição

econômica ou de idade, entre outras.

2

2

II. Não se pode cogitar de ofensa ao princípio da igualdade

quando as discriminações são previstas no próprio texto

constitucional.

III. O princípio constitucional da isonomia não autoriza o Poder

Judiciário a estender vantagens concedidas a um grupo

determinado de indivíduos a outros grupos não

contemplados pela lei.

11

2

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) II.

d) II e III.

e) III.

4

4

Banca: FGV Órgão: PGM – Niterói Prova: Procurador do

Município, 3ª Categoria (P3)

15) A respeito do direito fundamental à igualdade, assinale a

afirmativa correta.

a) É incompatível com as denominadas “ações afirmativas”, que

oferecem tratamento diferenciado a grupos específicos e

terminam por gerar uma discriminação reversa.

4

b) Só admite ser dispensado tratamento diferenciado a certos

grupos ou pessoas nas hipóteses expressamente previstas na

ordem constitucional.

c) É incompatível com a política de cotas, baseada em critérios

raciais, para ingresso no ensino superior.

d) É compatível com a existência de limite de idade para a

inscrição em concurso público, sempre que justificado pela

natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

e) É incompatível com a previsão de critérios diferentes para a

promoção de militares dos sexos masculino e feminino.

1

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ

Prova: Conhecimentos Básicos para o Cargo 17

16) Ações afirmativas são mecanismos que visam

viabilizar uma isonomia material em detrimento de uma

isonomia formal por meio do incremento de

oportunidades para determinados segmentos.

2

QUESTÕES INTERESSANTES

Jurisprudência do STF

4

1

Princípio da Congeneridade

"Em decisão unânime, o Plenário do STF julgou procedente, em

parte, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3324) ... O

Plenário acompanhou o voto do relator, Ministro Marco Aurélio,

que decidiu dar ao artigo 1º da Lei 9.536/1997 interpretação

conforme a Constituição Federal, de modo a autorizar a

transferência obrigatória desde que a instituição de destino seja

congênere à de origem, ou seja, de pública para pública ou de

privada para privada.“

1

Banca: CESPE Órgão: DPE-DF

Prova: Defensor Público (Adaptada)

17) Servidores públicos transferidos de ofício e que estejam

matriculados em instituição de ensino superior têm direito a

matrícula em instituição de ensino superior do local de destino,

desde que observado o requisito da congeneridade em relação à

instituição de origem. Entretanto, conforme entendimento

dominante do STF, se não houver curso correspondente em

estabelecimento congênere no local da nova residência ou em

suas imediações, ao servidor não será assegurado o direito à

matrícula em instituição não congênere.

2

INTRODUÇÃO AO

PRINCÍPIO DA

LEGALIDADE

4

2

PROCESSO LEGISLATIVO

REGRAS PROCEDIMENTAIS

PREVISTAS CONSTITUCIONAL

MENTE

FINALIDADE

Produzir atos

normativos

primários

Extraem seu fundamento de validade

diretamente do texto constitucional.

BLOCO DE

CONSTITUCIONALIDA

DE (ADI 514/PI)

NORMAS

SUPRALEGAIS

Normas Legais ou Atos

normativos primários

NORMAS

INFRALEGAIS

Normas do art. 59 ao 69 da CF/88;

Leis (U,E,DF,M)

Tratados Internacionais;

Decretos autônomos;

Regimentos dos tribunais;

Resoluções do CNJ e CNMP;

Regimentos das Casas Legislativas

Decretos Regulamentares

Instruções Normativas

Portarias etcRegulamentam ou dão executoriedade

`as normas legais

Normas Constitucionais Originárias

Normas Constitucionais Derivadas (EC )

Tratados Internacionais sobre Direitos

Humanos (art. 5º § 3º CF)

Princípios Positivados e Não Positivados

Ex: TIDH NÃO

aprovados

conforme art. 5º

§ 3º CF

NATUREZA JURÍDICA DOS TRATADOS

INTERNACIONAIS NO BRASILSTATUS

1) Tratados Int. que não tratem de D. Humanos Lei Ordinária

2) Tratados Int. de D. Humanos aprovados por

procedimento comum

Norma

Supralegal

3) Tratados Int. sobre D. Tributário (art. 98; CTN) N. Supralegal

4) Tratados Int. sobre matéria processual Civil

(art. 13 CPC/2015)N. Supralegal

5) T.I.D.H conforme art. 5º § 3º. E.Constitucional

Regras do Processo

Legislativo (art. 59 CF/88)

I - emendas à Constituição;II - leis complementares;III - leis ordinárias;IV - leis delegadas;V - medidas provisórias;VI - decretos legislativos;VII – resoluções;

Regras do Processo

Legislativo (art. 59 CF/88)

VIII - Regimentos dos tribunaisIX - Resoluções do CNJ e CNMP;X - Regimentos das Casas LegislativasXI - Decretos Autônomos

ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS

2

CF/88, art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

I - emendas à Constituição;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias;

IV - leis delegadas;

V - medidas provisórias;

VI - decretos legislativos;

VII – resoluções.

Art. 59 Parágrafo único. Lei

complementar disporá sobre:

1) a elaboração,

2) redação,

3) alteração e;

4) consolidação das leis

2

Esquema básico de

composição de uma lei

(LC Nº 95/1998)

1) Livros;

2) Títulos;

3) Capítulos;

4) Seções;

5) Subseções

6) Artigos.

Ano: 2016 Banca: INSTITUTO CIDADES Órgão: CONFERE

Prova: Assistente Administrativo VII

18) A sistematização das leis mais complexas deve obedecer a

uma hierarquia de subdivisões. Nesse sentido, assinale a

alternativa que representa o esquema básico de composição de

uma lei, na sequência correta:

a) Livros, Títulos, Capítulos, Seções, Subseções e Artigos.

b) Livros, Títulos, Capítulos, Seções, Artigos e Subseções.

c) Livros, Títulos, Capítulos, Artigos, Seções e Subseções.

d) Livros, Títulos, Artigos, Capítulos, Seções e Subseções.

1

Quais são os elementos que

caracterizam um ato normativo?

(STF - ADI 2.321-MC)

4

ELEM

ENTO

S D

O A

TO

NO

RM

ATI

VO

Abstração

Generalidade

Autonomia

Impessoalidade

A noção de ato normativo, para efeito de controle concentrado de

constitucionalidade, pressupõe, além da autonomia jurídica da

deliberação estatal, a constatação de seu coeficiente de generalidade

abstrata, bem assim de sua impessoalidade. Esses elementos –

abstração, generalidade, autonomia e impessoalidade – qualificam-se

como requisitos essenciais que conferem, ao ato estatal, a necessária

aptidão para atuar, no plano do direito positivo, como norma revestida

de eficácia subordinante de comportamentos estatais ou de condutas

individuais.“

(STF - ADI 2.321-MC, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 25-10-

2000, Plenário, DJ de 10-6-2005.) No mesmo sentido: ADI 3.345, rel.

min. Celso de Mello, julgamento em 25-8-2005, Plenário, DJE de 20-8-

2010.4

2

Lei em sentido formal Lei em sentido material

Respeito as regras do

processo legislativo (art. 59

ao 69 da CF/88)

a) Ter caráter geral:

número indeterminado,

desconhecido, de indivíduos.

b) Ter caráter abstrato:

a lei tende a se repetir

sucessivas vezes.

Atos Normativos

Ato do Poder Público Lei

✓ Deve ter generalidade e

abstração;

✓ Atos administrativos de

efeitos concretos não se

enquadram.

✓ Deve ter generalidade e

abstração;

✓ Pode ter conteúdo de ato

administrativo.

3

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: DPE-MT Prova: Advogado

19) Na medida em que o Supremo Tribunal Federal, consoante o

Art. 102, I, a, da Constituição da República, é competente para

processar e julgar, originariamente, “a ação direta de

inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou

estadual”, é correto afirmar que o ato normativo a que se refere o

comando constitucional

a) deve ter, necessariamente, natureza infraconstitucional.

3

b) mesmo que tenha natureza regulamentar, portanto,

infralegal, sempre poderá ser objeto de impugnação.

c) abrange a lei de efeitos concretos.

d) deve ter, necessariamente, os atributos da generalidade e da

abstração.

e) deve ter sido, necessariamente, editado pelo Poder

Legislativo.

1

FUNIVERSA - PC-DF - Agente de Polícia

20) É correto afirmar que, quando o Poder Legislativo

aprova uma lei que conceda pensão vitalícia a um

anistiado político, materialmente está exercendo uma

função administrativa.

2

Princípio da Legalidade Princípio da Reserva Legal

* Lei, nessa conformação, significa norma jurídica, em

sentido amplo, independente de sua forma.

(Curso de Direito Constitucional – Gilmar Mendes (2015, pg 853)

Não faz referência a um tipo

de norma específica, do

ponto de vista estrutural, mas

ao ordenamento jurídico em

sentido material.

Necessidade de a

regulamentação de

determinadas matérias ser

feita necessariamente por lei

formal.

2

Leitura Obrigatória

Quando a Constituição, em seu art. 5º, II, prescreve que "ninguém será

obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei", por

"lei" pode-se entender o conjunto do ordenamento jurídico (em sentido

material), cujo fundamento de validade formal e material encontra-se

precisamente na própria Constituição. Traduzindo em outros termos, a

Constituição diz que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma

coisa que não esteja previamente estabelecida na própria Constituição e nas

normas jurídicas dela derivadas, cujo conteúdo seja inovador no ordenamento

(Rechtsgesetze). O princípio da legalidade, dessa forma, converte-se em

princípio da constitucionalidade (Canotilho), subordinando toda a atividade

estatal e privada à força normativa da Constituição.

3

(Curso de Direito Constitucional – Gilmar Mendes (2015, pg 853)

2

PONTO INÉDITO DO CONCURSO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

2

2

2

Norma Incriminadora Norma NÃO Incriminadora

CF/88, art. 5º XXXIX – Não há

crime sem lei anterior que o defina,

nem pena sem prévia cominação

legal.

Somente pelo Princípio da Reserva

Legal (lei ordinária ou lei

complementar)

Princípio da legalidade

Ex: MP 417/08

2

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos

Deputados Prova: Analista Legislativo

21) O princípio da reserva legal aplica-se, de forma

absoluta, às normas penais incriminadoras, excluindo-

se de sua incidência as normas penais não

incriminadoras.

1

23

Princípio da Legalidade

Estrutura de Regras

Estrutura de Princípios

Emite comandos normativosdirecionados à atividadeestatal com:

3

Norma Regra Norma Princípio

Art. 150. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos

Municípios: III - cobrar tributos: c) antes de decorridos noventa dias da

data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou,

observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº

42, de 19.12.2003)

✓ Prescrição detalhada e fechada

da conduta

✓ Estrita vinculação dos Poderes

Públicos.

Exemplo: P. da anterioridade

tributária (art. 150, III, c, CF/88)

✓ Estrutura normativa aberta

✓ Deixa certas margens de livre

deliberação aos Poderes do

Estado.

Exemplo: Princípio da moralidade;

art. 37, CF/88.

1

O que é princípio dalegalidade comunitária?

RESPOSTA

Princípio da legalidade comunitária (Canotilho),

engloba as normas jurídicas de direito internacional

aplicáveis na ordem jurídica interna.

3

IMPORTANTE

3

LEI REGULAMENTO

Origem e supremacia

diferenciado

Inova o ordenamento jurídico

Origem e supremacia

diferenciada

Não o altera, mas tão

somente desenvolve,

concretiza ou torna específico

o que já está disposto na lei.

Ano: 2015 Banca: CESGRANRIO Órgão: LIQUIGÁS

Prova: Profissional Júnior – Administração (adaptada)

22) A Constituição Federal, em várias normas, estabelece, como

garantia, que o direito fundamental para ter plena realização no

mundo jurídico deve sofrer definição legal.

Nesse caso, deve-se obediência ao princípio da(o)

a) Legalidade estrita

b) escolha legal

c) reserva legal

d) Legalidade qualificada

e) legalidade

3

2

Princípio da Reserva

Legal Absoluta

Princípio da Reserva

Legal Relativa

A Constituição define o tema e

impõe que determinada lei o

regulamente, subtraindo-a da

regulamentação por

outras fontes normativas.

Ex: o art. 14,§ 9º da CF/88

A lei define as bases, os

fundamentos ou o regime

jurídico geral da matéria

+

Regulamentação por outra

fonte normativa de caráter

infralegal

2

Princípio da Reserva Legal

Simples

Princípio da Reserva Legal

Qualificada

Restrição constitucional em lei

Ex: art. 5º, VII

Fórmulas: na forma da lei; nos

termos da lei;

salvo nas hipóteses previstas

em lei; assim definida em lei; no

prazo da lei.

Restrição Constitucional em lei

+

Preocupação com o conteúdo

da lei.

Ex: art. 5º , XII

2

CESPE/ UNB TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE ES ÁREA:

ADMINISTRATIVA

23) O princípio da legalidade não se confunde com o da

reserva legal: o primeiro pressupõe a submissão e o

respeito à lei; o segundo se traduz pela necessidade de

a regulamentação de determinadas matérias ser feita

necessariamente por lei formal.

1

2

24- (Banca: FGV ; Órgão: TJ-AM) A liberdade de

atividade profissional encontra-se sob reserva legal

qualificada, consoante Art. 5°, inciso XIII, da

Constituição Federal de 1988, sendo assim, as

eventuais restrições criadas pelo legislador devem

estar vinculadas ao fim estampado no texto

constitucional, qual seja, as qualificações profissionais

estritamente necessárias ao exercício da profissão.

1

2

25-(CESPE/AGU) Segundo a doutrina, a aplicação do

princípio da reserva legal absoluta é constatada quando

a CF remete à lei formal apenas a fixação dos

parâmetros de atuação para o órgão administrativo,

permitindo que este promova a correspondente

complementação por ato infralegal.

2

2

Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: Procurador

Federal

27) Segundo o princípio da reserva legal, todas as pessoas,

órgãos e entidades sujeitam-se às diversas espécies legislativas

descritas na CF.

28) Como decorrência do princípio da legalidade, a organização e

o funcionamento da administração federal somente podem ser

disciplinados por lei.

2

2

1

O que é princípio da reserva deparlamento (Parlamentsvorbehalt)?

1

RESPOSTA

Representa a exclusividade de tratamento de determinadas

matérias pelo Congresso Nacional (arts. 68, § 1º, 48 e 49).

Exige-se que certos temas, dada a sua relevância, sejam

objeto de deliberação democrática, num ambiente de publicidade

e discussão próprio das Casas legislativas. Busca-se assegurar,

com isso, a legitimidade democrática para a regulação normativa

de assuntos que sensibilizem a comunidade.

(Curso de Direito Constitucional – Gilmar Mendes (2015, pg 857)

2

QUESTÕES INTERESSANTES

Jurisprudência do STF

4

1

Concurso Público

Idade LimiteDiploma ou

habilitação legal

Atividade jurídica

na magistratura

No momento da

inscrição

(Informativo 791,

STF)

Exigido na data da

Posse (Súmula

266,STJ)

3 anos a partir da

inscrição definitiva

(Informativo

821,STF)

1

Regulamentação para o acesso de

estrangeiros a cargos públicos

Estrangeiro. Acesso ao cargo de professor da rede de ensino do

Estado de Roraima. Ausência de norma regulamentadora. (...)

Por não ser a norma regulamentadora de que trata o art. 37, I, da

Constituição do Brasil matéria reservada à competência privativa

da União, deve ser de iniciativa dos Estados-membros.

[STF - AI 590.663 AgR, rel. min. Eros Grau, j. 15-12-2009, 2ª

T, DJE de 12-2-2010.] Vide: RE 544.655 AgR, rel. min. Eros

Grau, j. 9-9-2008, 2ª T, DJE de 10-10-2008.

1

CF/88, art. 37. A administração pública direta e indireta

de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de

legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

e, também, ao seguinte:

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos

brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei,

assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

3

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR

Prova: Analista de Controle - Jurídica

Com base na Constituição Federal de 1988 e na jurisprudência

do STF, assinale a opção correta a respeito do concurso público.

a) É incabível o controle judicial do resultado alcançado por

avaliação psicológica em etapa eliminatória de concurso público,

seja por conta da alta carga do exame, seja por força da

presunção de legalidade dos atos administrativos ou, ainda, pela

vedação à ingerência judicial no mérito administrativo.

3

b) As etapas por que passa o concurso público devem ser

exaustivamente detalhadas por lei em sentido formal e

material.

c) A competência legislativa para a regulamentação do

acesso dos estrangeiros aos cargos públicos é dos estados-

membros da Federação, e não da União.

3

d) A demonstração do preenchimento da habilitação legal para

ingresso em determinado cargo, aí incluídos o diploma em área

de formação e o registro no órgão profissional competente, deve

ser feita pelo candidato no momento de sua inscrição no

concurso público.

e) É no momento da posse que o candidato deve comprovar o

cumprimento do requisito de idade mínima para o cargo, se

houver.

2

II – Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma

coisa senão em virtude de lei;

CRITÉRIO DE

DIFERENCIAÇÃOLEGALIDADE PRIVADA LEGALIDADE PÚBLICA

DESTINATÁRIO PARTICULARES AGENTES PÚBLICOS

FUNDAMENTOAUTONOMIA DA

VONTADE SUBORDINAÇÃO

SIGNIFICADOPODEM FAZER TUDO

QUE A LEI NÃO PROÍBE

SÓ PODEM FAZER O QUE A

LEI AUTORIZA

2

CRITÉRIO DE

DIFERENCIAÇÃOLEGALIDADE PRIVADA LEGALIDADE PÚBLICA

SILÊNCIO

LEGISLATIVO EQUIVALE A PERMISSÃO EQUIVALE A PROIBIÇÃO

SENTIDO DA NORMA

ESPECÍFICA

NORMAS PERMISSIVAS

EXCEPCIONAM

PROIBIÇÕES GERAIS OU

REFORÇAM LIBERDADES

NORMAS PROIBITIVAS

EXCEPCIONAM

PERMISSÕES GERAIS

OU REFORÇAM

VEDAÇÕES

NORMA GERAL

IMPLÍCITAPERMISSIVA PROIBITIVA

TABELA DO PROF. ALEXANDRE MAZZA

O que é legalidade objetiva?

2

Princípio da legalidade

objetiva

Princípio da Legalidade

Estrita

✓ “Só permite a instauração do

processo administrativo com

base na lei.” (GASPARINI,

2005, p. 859)

✓ Visa resguardar o interesse

público (Direito Administrativo

Descomplicado 23ª edição –

2015)

“O agente público deverá agir

em conformidade com a lei,

fazendo estritamente o que

esta determina“

(Idalberto Chiavenato; livro:

Administração Geral e

Publica, pag. 458.

Legalidade Objetiva (leitura obrigatória)

Alguns autores aludem a "principio da legalidade objetiva" como um

postulado característico dos processos administrativos exatamente no intuito

de traduzir a noção de que tais processos não visam somente a evitar ou a

reparar uma lesão a um direito do administrado – direito "subjetivo" (do sujeito)

-. mas têm o escopo, também, de assegurar a manutenção da integridade e da

harmonia do ordenamento jurídico, isto é, do direito "objetivo" (não referido a

pessoas determinadas) - dai o uso da expressão legalidade "objetiva" -,

provocando a expulsão do mundo jurídico de atos ilegais ou ilegítimos, ou

simplesmente inoportunos ou inconvenientes ao interesse público.

Fonte: Direito Administrativo Descomplicado – 23ª edição - 2015

2

Legalidade Objetiva (leitura obrigatória)

Necessita, como motivo ou razão para sua instauração, da lei, pois, dessa

maneira, são asseguradas às duas partes em conflito, o servidor indiciado e a

Administração, a estabilidade institucional, ou seja, a exteriorização desse

princípio se dá no sentido de fazer com que a repressão disciplinar seja

estabelecida da forma mais ordeira e legítima possível (dentro da

normatividade), resguardando os interesses da Administração, sem descuidar

dos direitos individuais, amparados pela ordem jurídica ao servidor. A

predominância da legalidade da justiça na esfera pública deve ser

predeterminada e, desse modo, o processo disciplinar há que se pautar para

assegurar a sua desenvoltura dentro da legalidade objetiva, evitando-se que o

mesmo se enverede no caminho da invalidade.

Fonte: Juris rationis (revista científica da Escola de Direito)

2

Princípio da legalidade

subjetiva

A Administração exerce o

controle subjetivo de legalidade

de um ato que provocado pelo

cidadão que sofra lesão a

direito individual. O cidadão

provoca a Administração

Pública com o objetivo de fazer

valer o princípio/dever de

autotutela.

Fonte: TEC concursos

Postulado característico dos

processos administrativos

exatamente no intuito de

traduzir a noção de que tais

processos visam somente a

evitar ou a reparar uma lesão

a um direito do administrado –

direito "subjetivo" (do sujeito).

Fonte: Direito Administrativo

Descomplicado – 23ª edição -

2015

2

Princípio da legalidade

absoluta

Princípio da legalidade

relativa

O legislador esgota o

tratamento da matéria sem

deixar espaço à atuação

discricionária dos agentes

públicos.

Admite a atuação subjetiva do

agente público dando margem

a discricionariedade e

permitindo a integração da

norma e dando-lhe concretude.

Fonte: TEC concursos

2

III – Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento

desumano ou degradante;

✓Mandado de Criminalização.

✓Crime previsto na Lei nº 9.455/97

✓Ler Art. 5º, inciso XLIII.

LEITURA OBRIGATÓRIA – Mandado de Criminalização

Segundo Cleber Masson, os mandados de criminalização indicam

matérias sobre as quais o legislador ordinário tem a obrigatoriedade de

tratar, protegendo determinados bens ou interesses de forma adequada

e, dentro do possível, integral.

No entanto, há também os mandados de criminalização

implícitos. Ou seja, é pressuposto lógico que o legislador deve

criminalizar condutas que lesem bens e interesses exaustivamente

protegidos pela Constituição, ainda que ela assim não determine de

forma expressa. Podemos citar como exemplo o combate à corrupção.

Mandados de Criminalização Implícitos

Vida Honra etc

Valores de maior

relevância

Importante!!!

Não pode o legislador

descriminalizar o

homicídio, pois estaria

desrespeitando o mandado

implícito de criminalização

e o princípio da

proporcionalidade em sua

nova vertente, ou seja,

proibição da proteção

deficiente da coletividade

(garantismo positivo).

9 anos sem lei específica.

1997

Antes Depois

-A TORTURA ERA PUNIDA

COMO HOMICÍDIO, MAUS-

TRATOS, LESÃO

CORPORAL, ETC.

- Somente o ECA, no seu

artigo 223 punia a tortura à

criança ou adolescente

- Foi criada Lei própria para

tipificar e punir o crime de

tortura.

- Lei 9455/97

- revogou o art. 233/ECA.

Art. 233. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade,

guarda ou vigilância a tortura: (Revogado pela L-009.455-

1997)

Pena - reclusão de um a cinco anos.

Se a CF/88 destaca que a tortura éprescritível e os tratadosinternacionais de forma diferente,como resolver esse impasse?

1

ORTURA

RÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES

ERRORISMO

RIMES HEDIONDOS

ACISMO

ÇÃO DE GRUPOS ARMADOS

INSUSCETÍVEIS

DE GRAÇA,

ANISTIA.

IMPRESCRITÍVEIS

INAFIANÇÁVEIS

Graça – perdão individual concedido pelo Presidente da

República.

Indulto – perdão coletivo concedido Presidente da República.

Anistia – perdão coletivo concedido Congresso Nacional.

1ª CORRENTE 2ª CORRENTE

Se a CF etiquetou a

tortura como delito

prescritível, mesmo

considerado

imprescritível nos

Tratados

Internacionais, deve

prevalecer a nossa

Carta Maior.

(Gilmar Mendes);

No conflito entre a CF e os

Tratados de Direitos

Humanos, não importando do

quórum de ratificação, deve

prevalecer a norma mais

favorável à Dignidade da

Pessoa Humana (Princípio

pro homine) – conforme essa

corrente, deve prevalecer a

imprescritibilidade da tortura.

1

Caracterização de tortura como ato de improbidade

administrativa

A tortura de preso custodiado em delegacia praticada por policial

constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os

princípios da administração pública.

STJ. 1ª Seção. REsp 1.177.910-SE, Rel. Min. Herman Benjamin,

julgado em 26/8/2015 (Info 577).

1

IMPRESCRITIBILIDADE DA PRETENSÃO DE INDENIZAÇÃO

POR DANO MORAL DECORRENTE DE ATOS DE TORTURA.

É imprescritível a pretensão de recebimento de indenização

por dano moral decorrente de atos de tortura ocorridos

durante o regime militar de exceção. Precedentes citados:

AgRg no AG 1.428.635-BA, Segunda Turma, DJe 9/8/2012; e

AgRg no AG 1.392.493-RJ, Segunda Turma, DJe 1/7/2011.

STJ - REsp 1.374.376-CE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado

em 25/6/2013.

O que significa dizer que a Lei deTortura possui "CaráterBIFRONTE"?

2

RESPOSTA

Busca-se a proteção às garantias constitucionais

básicas do cidadão, não apenas em relação aos

agravos realizados por FUNCIONÁRIO PÚBLICO, mas

também no que tange aos abusos praticados por

QUALQUER PESSOA.

2

CESPE - TCE-RO - Agente Administrativo

30) Ao estabelecer que nenhum indivíduo será

submetido a tortura nem a tratamento desumano ou

degradante, o constituinte estabeleceu uma norma

classificada como princípio fundamental da República

Federativa do Brasil.

2

2

Súmula Vinculante 11

Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de

fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física

própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,

justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de

responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da

autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a

que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do

Estado.

2

*Seu emprego pode ser no preso ou em terceiros.

Re

qu

isito

s p

ara

o u

so

da

alg

em

as

(I) a resistência

(II) o fundado receio de fuga

(III) o perigo à integridade físicaprópria ou alheia

Art. 103-A - O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por

provocação, mediante decisão de dois terços dos seus

membros, após reiteradas decisões sobre matéria

constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação

na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos

demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública

direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal,

bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma

estabelecida em lei.

SÚMULA VINCULANTE

VINCULANTE

STF

STJ

TJ

STM

JD

TRF TRT

JT JM

TST

TRE

JEJF

TSE

ADM PÚBLICA

Fed. Est. /DF Mun.

ABRANGÊNCIA DA SÚMULA VINCULANTE

OBS: A súmula vinculante NÃO alcança o Poder

Legislativo em sua função típica (legislar e

fiscalizar), porém nas funções atípicas

(administrar e julgar), o referido Poder deverá

obedecer à súmula vinculante (Rcl 2.617, Inf. 386/

STF).

1

2

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PC-AP Prova: Delegado de

Polícia

(Adaptada)

Lei federal que determine o uso de algemas em todos os réus

presos que compareçam a audiências judiciais é inconstitucional,

podendo ser objeto de reclamação constitucional por violar

súmula vinculante editada pelo STF.

22

EMPREGO DE ALGEMAS

(Decreto 8.858/16 e Súmula Vinculante 11)

Diretrizes que

guiam o uso de

algemas

1) Dignidade da pessoa humana;

2) Proibição de tortura, tratamento

desumano, degradante;

3) Regras de Bangkok;

4) Pacto de San José da Costa Rica.

22

EMPREGO DE ALGEMAS

(Decreto 8.858/16 e Súmula Vinculante 11)

Proibição do

uso de algemas

em mulheres

1) Durante o parto;

2) No trajeto da grávida do presídio para o

hospital;

3) Após o parto (durante o período que

estiver hospitalizada).

22

LEI Nº 13.434, DE 12 DE ABRIL DE 2017.

Acrescenta parágrafo único ao art. 292 do Decreto-Lei

no 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de

Processo Penal), para vedar o uso de algemas em

mulheres grávidas durante o parto e em mulheres

durante a fase de puerpério imediato.

22

EMPREGO DE ALGEMAS

(Decreto 8.858/16 e Súmula Vinculante 11)

Sanções

1) Nulidade da prisão;

2) Nulidade do ato processual ao qual

participou o preso;

3) Responsabilidade disciplinar, civil ou

penal do agente ou da autoridade

responsável pela utilização das algemas.

2

CESPE/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL /PCRN

31) Sebastião, réu preso, mas primário, com bons antecedentes e

bom comportamento carcerário, compareceu a sessão plenária do

tribunal do júri devidamente escoltado por plurais policiais que,

por ordem judicial, o mantiveram algemado durante o julgamento.

Nessa situação, e em outras que tais, de acordo com a

jurisprudência do STF, o juiz pode manter o pronunciado com

algemas quando presumir algum ato de fuga ou resistência.

2

2

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da

indenização por dano material, moral ou à imagem;

IV – É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

LEI Nº 13.188, 11-09-2015.

Dispõe sobre o direito de resposta ou retificação

do ofendido em matéria divulgada, publicada ou

transmitida por veículo de comunicação social.

2

ESAF - AUDITOR-FISCAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - INSS

32) Suponha que um rapaz, inconformado com o término de um

longo namoro, queira vingar-se da antiga namorada, criando um

sítio (site) na internet, em que divulga fotografias da moça,

expondo-a ao público de modo vexatório. O rapaz, no sítio que

criou, invoca a liberdade de expressão como fundamento do seu

comportamento. À vista disso, assinale a opção correta.

4

2

a) O comportamento do rapaz é ilegítimo do ponto de vista

constitucional, porquanto a liberdade de comunicação somente

protege a manifestação de idéias e pensamentos expressos por

meio verbal – não protegendo a divulgação de fotografias.

b) Demonstrado que o constituinte de 1988, ao elaborar o texto

constitucional, não tinha em mente a internet como meio de

comunicação, não se pode dizer que a garantia da liberdade de

expressão possa ser invocada em casos de manifestações feitas

em tal meio eletrônico.

4

2

c) A moça retratada poderá pedir indenização pelos danos

materiais que a divulgação das fotografias lhe tenha causado,

mas, por conta da garantia da liberdade de expressão, não

poderá exigir que as fotos sejam retiradas do site.

d) Se a moça tiver sofrido prejuízo econômico com a divulgação

das fotografias, poderá pedir indenização por danos materiais,

que poderá ser cumulada com indenização por danos morais.

4

2

e) Invocando o direito de resposta, será legítimo que a moça crie

também um sítio na internet, em que divulgue segredos íntimos

do antigo namorado, mantendo-o à disposição do público,

enquanto o seu antigo namorado não desativar o sítio que

desenvolveu.

4

3

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo

vedado o anonimato;

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional

ao agravo, além da indenização por dano material,

moral ou à imagem;

2

Liberdade

de Opinião

de consciência de crença

filosófica política religiosa

BRASIL É UM PAÍS LAICO,

LEIGO

OU NÃO CONFESSIONAL.

Lei nº 4.898 de 1965 Art. 3º. Constitui abuso de autoridade

qualquer atentado:

d) à liberdade de consciência e de crença; e) ao livre exercício

do culto religioso;

2

VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo

assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na

forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias;

VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de

assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação

coletiva;

2

FGV - OAB UNIFICADO - Nacional/XIX Exame/2016

José, internado em um hospital público para tratamento de saúde,

solicita a presença de um pastor para lhe conceder assistência

religiosa. O pedido, porém, é negado pela direção do hospital,

sob a alegação de que, por se tratar de instituição pública, a

assistência não seria possível em face da laicidade do Estado.

Inconformado, José consulta um advogado.

2

2

Após a análise da situação, o advogado esclarece, com correto

embasamento constitucional, que

a) a negativa emanada pelo hospital foi correta, tendo em vista

que a Constituição Federal de 1988, ao consagrar a laicidade do

Estado brasileiro, rejeita a expressão religiosa em espaços

públicos.

b) a direção do hospital não tem razão, pois, embora a

Constituição Federal de 1988 reconheça a laicidade do Estado, a

assistência religiosa é um direito garantido pela mesma ordem

constitucional.

2

2

c) a correção ou incorreção da negativa da direção do hospital

depende de sua consonância, ou não, com o regulamento da

própria instituição, já que se está perante direito disponível.

d) a decisão sobre a possibilidade, ou não, de haver assistência

religiosa em entidades públicas de saúde depende

exclusivamente de comando normativo legal, já que a temática

não é de estatura constitucional.

2

2

Art. 210. § 1º - O ensino

religioso, de matrícula

facultativa, constituirá

disciplina dos horários

normais das escolas públicas

de ensino fundamental.

Art. 19. É vedado à União, aos

Estados, ao Distrito Federal e aos

Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou

igrejas, subvencioná-los,

embaraçar-lhes o funcionamento

ou manter com eles ou seus

representantes relações de

dependência ou aliança,

ressalvada, na forma da lei, a

colaboração de interesse público;

ARTIGOS CONSTITUCIONAIS CONEXOS

2

Banca: CESPE Órgão: DPE-RR Prova: Defensor

Público

33) O ensino religioso deve existir obrigatoriamente nas

escolas públicas de ensino fundamental, sem que tal

circunstância caracterize afronta à liberdade de crença.

1

2

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB

Prova: Exame de Ordem Unificado - XIX - Primeira Fase

34) José, internado em um hospital público para tratamento de

saúde, solicita a presença de um pastor para lhe conceder

assistência religiosa. O pedido, porém, é negado pela direção do

hospital, sob a alegação de que, por se tratar de instituição

pública, a assistência não seria possível em face da laicidade do

Estado. Inconformado, José consulta um advogado.

2

2

Após a análise da situação, o advogado esclarece, com correto

embasamento constitucional, que

a) a negativa emanada pelo hospital foi correta, tendo em vista

que a Constituição Federal de 1988, ao consagrar a laicidade do

Estado brasileiro, rejeita a expressão religiosa em espaços

públicos.

b) a direção do hospital não tem razão, pois, embora a

Constituição Federal de 1988 reconheça a laicidade do Estado, a

assistência religiosa é um direito garantido pela mesma ordem

constitucional.

2

2

c) a correção ou incorreção da negativa da direção do hospital

depende de sua consonância, ou não, com o regulamento da

própria instituição, já que se está perante direito disponível.

d) a decisão sobre a possibilidade, ou não, de haver assistência

religiosa em entidades públicas de saúde depende

exclusivamente de comando normativo legal, já que a temática

não é de estatura constitucional.

2

2

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença

religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as

invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e

recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

✓ religião✓ filosofia de vida✓política

Recusar obrigação legal

Recusar prestação alternativa

fixada em lei

2

PRIVAÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS

PERDA SUSPENSÃO

PRAZO

CONEQUÊN

CIAS

Indeterminado

Determinado

ou

indeterminado

Anulação do registro

do título eleitoral

Manutenção do registro

do título eleitoral

ou

Não há título eleitoral

2

Em tempo de paz as Forças Armadas poderão atribuir

serviço alternativo.

Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

§ 1º - às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir

serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados,

alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o

decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou

política, para se eximirem de atividades de caráter

essencialmente militar.

2

CESPE - TRE-RJ - Analista Judiciário - Área Administrativa

35) A escusa de consciência permite a todo indivíduo, por

motivos de crenças religiosas, filosóficas ou políticas, eximir-se

de cumprir alguma obrigação imposta a todos, por exemplo, o

serviço militar obrigatório; entretanto, o indivíduo será privado,

definitivamente, de seus direitos políticos, quando a sua

oposição se manifestar, inclusive, a respeito do cumprimento de

uma obrigação alternativa.

1

2

FCC - TRE-CE - Técnico Judiciário - Área Administrativa

36) O ordenamento constitucional brasileiro garante a liberdade

de religião, mas NÃO permite

a) a prestação de assistência religiosa nas entidades públicas

de internação coletiva.

b) a celebração de cultos religiosos em locais públicos, salvo se

obtida autorização da autoridade administrativa competente.

3

2

c) alegação de convicção religiosa como escusa para o não

cumprimento de obrigação legal a todos imposta e de prestação

alternativa.

d) o ensino religioso em escolas públicas.

e) em nenhuma hipótese a destinação de recursos públicos a

escolas mantidas por igrejas.

3

2

IX – É livre a expressão da atividade intelectual, artística,

científica e de comunicação, independente de censura ou

licença;

Da

s a

tivid

ades:

o Intelectual

o Artística

o Científica

o Comunicação

Liberdade Ampla:

Oral, escrito, mímico, por meio

de desenhos, pinturas,

fotografias, jornais, revistas,

livros, rádio, TV, cinema, internet,

etc.LIB

ER

DA

DE

2

“É inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente

a obras biográficas literárias ou audiovisuais, sendo por igual

desnecessária a autorização de pessoas retratadas como

coadjuvantes ou de familiares, em caso de pessoas falecidas ou

ausentes”.

STF. Plenário. ADI 4815/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em

10/6/2015 (Info 789).

Biografias: desnecessidade de autorização prévia

do biografado

2

Abuso da liberdade de expressão e violação à honra do

indivíduo retratado

• a reparação dos danos morais e materiais que sofreu;

• a retificação das informações veiculadas;

• o direito de resposta, de ressalva e de nova edição com

correção;

• e até mesmo, em último caso, a responsabilização penal do

autor da obra.

2

Classificação indicativa dos programas de rádio e TV

É inconstitucional a expressão “em horário diverso do

autorizado” contida no art. 254 do ECA.

"Art. 254. Transmitir, através de rádio ou televisão, espetáculo

em horário diverso do autorizado ou sem aviso de sua

classificação:

Pena - multa de vinte a cem salários de referência; duplicada

em caso de reincidência a autoridade judiciária poderá

determinar a suspensão da programação da emissora por até

dois dias."

2

O Estado não pode determinar que os programas somente

possam ser exibidos em determinados horários.

Isso seria uma imposição, o que é vedado pelo texto

constitucional por configurar censura. O Poder Público pode

apenas recomendar os horários adequados. A classificação

dos programas é indicativa (e não obrigatória).

STF. Plenário. ADI 2404/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em

31/8/2016 (Info 837).

2

PROGRAMAS DE RÁDIO E TV

Imposição

“...em horário diverso do autorizado..”

Art. 254 do ECA

Poder Público pode apenas recomendar os horários

adequados

2

CESPE/UNB ANALISTA ADMINISTRATIVO STF

37) É cabível o estabelecimento de restrições ao direito de

liberdade de manifestação do pensamento para evitar lesão a

um outro preceito fundamental.

38- (MPE-MA) Apenas em hipóteses absolutamente

excepcionais são admissíveis restrições prévias ao exercício da

liberdade de expressão em favor da tutela de direitos ou outros

bens jurídicos contrapostos, e tão somente por meio de decisões

judiciais (reserva de jurisdição);

11

1

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ

Prova: Conhecimentos Básicos para o Cargo 15

39) A dimensão substancial da liberdade de expressão

guarda relação íntima com o pluralismo político na medida em

que abarca, antes, a formação da própria opinião como

pressuposto para sua posterior manifestação.

1

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: Advogado

40) O STF firmou o entendimento de que é permitida a

publicação da biografia de uma pessoa, sem a prévia autorização

do biografado, sendo possível posterior direito de resposta em

caso de violação à honra do indivíduo retratado e de abuso da

liberdade de expressão.

2

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a

imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo

dano material ou moral decorrente de sua violação;

• intimidade

• vida privada

• honra

• imagem

EM CASO

DE

VIOLAÇÃO

Indenização pelos danos:

• material – prejuízo financeiro

• moral – lesão ao direito da

personalidade

2

Uso de imagem de pessoa pública com fins exclusivamente

econômicos e publicitários

Ainda que se trate de pessoa pública, o uso não autorizado da

sua imagem, com fins exclusivamente econômicos e publicitários,

gera danos morais. Assim, a obrigação de indenizar, tratando-se

de direito à imagem, decorre do próprio uso indevido desse

direito, não sendo necessário provar a existência de prejuízo.

Trata-se de dano in re ipsa. STJ. 3ª Turma. REsp 1.102.756-SP,

Rel. Min. Nancy Andrigui, julgado em 20/11/2012)

2

Publicação não autorizada da imagem da pessoa com fins

econômicos ou empresariais

Súmula 403-STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização

pela publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins

econômicos ou empresariais.

2

PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

”A privacidade se funda no princípio da exclusividade, o qual

tem como característica a solidão ("desejo de estar só"), o

segredo ("exigência de sigilo") e a autonomia ("liberdade de

decidir sobre si mesmo emanador de informações"). Ademais,

descarta a possibilidade de o sigilo encontrar fundamento no

inciso XII porquanto "dados, no inciso XII, quer significar,

restritivamente, dados informáticos". (apud Paulo Quezado e

Rogério Lima, Sigilo Bancário, pág.31)

3

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: Câmara Municipal de Caruaru

– PE

Prova: Técnico Legislativo

41) P. é um ativista político atuando sem vínculos partidários,

buscando fiscalizar as atividades dos órgãos públicos, municipais,

estaduais e federais, notadamente as vinculadas aos gastos

públicos. Para isso, utiliza diversos sítios da Internet que

divulgam estudos sobre orçamentos públicos e a forma de

gastos. Além disso, acompanha, pelo Diário Oficial, os convênios

realizados pelos entes públicos entre si e com organismos

privados.

3

A partir de conhecimentos retirados de suas pesquisas, passa a

divulgar irregularidades que entendia ocorrer por meio da

divulgação de panfletos e de requerimentos a diversas

autoridades, inclusive ao Ministério Público, sem apresentar

qualquer identificação.

A atividade de P., sem identificação, nos termos da Constituição

Federal,

a) decorre da livre expressão.

3

b) é inerente à manifestação de pensamento.

c) é exceção ao direito fundamental, por ser vedado o

anonimato.

d) decorre da opinião sem limites.

e) é inerente ao regime democrático.

2

FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO SEGURANÇA TRT 1ª REGIÃO

42) A inviolabilidade do sigilo de dados complementa a previsão

ao direito à intimidade e à vida privada, sendo ambas as

previsões regidas pelo princípio da

a) igualdade

b) eficiência

c) impessoalidade

d) exclusividade

e) reserva legal

4

2

(CESPE/AGENTE DE INTELIGÊNCIA/ABIN)

Uma famosa atriz estrangeira, em viagem de férias pelo Brasil, foi

fotografada juntamente com o seu namorado brasileiro, por

jornalistas que pretendiam publicar as fotos em revistas de grande

circulação. Considerando a situação hipotética apresentada,

julgue os itens a seguir, relativos aos direitos e garantias

fundamentais.

2

43) Conforme a CF, a referida atriz não poderia

reivindicar, em seu favor, todos os direitos e

garantias fundamentais previstos no texto

constitucional.

1

2

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo

penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de

flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o

dia, por determinação judicial;

Escritório ou Consultório profissional

BarracaTrailer*

Motor-Home*

2

FGV - OAB UNIFICADO - Nacional/VI Exame

A Constituição assegura, entre os direitos e garantias individuais,

a inviolabilidade do domicílio, afirmando que “a casa é asilo

inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o

consentimento do morador” (art. 5º, XI, CRFB).

A esse respeito, assinale a alternativa correta.

1

2

a) O conceito de “casa” é abrangente e inclui quarto de hotel.

b) O conceito de casa é abrangente, mas não inclui escritório de

advocacia.

c) A prisão em flagrante durante o dia é um limite a essa garantia,

mas apenas quando houver mandado judicial.

d) A prisão em quarto de hotel obedecendo a mandado judicial

pode se dar no período noturno.

1

REQUISITOS PARA ENTRAR NA CASA

A QUALQUER HORA DETERMINAÇÃO JUDICIAL

Regra: consentimento dos moradores Somente durante o dia*

Exceções:

✓Flagrante delito*

✓Desastre

✓Prestação de socorro

* Apesar de não ser pacífico, o

flagrante delito como exceção para

penetrar no domicílio só será válido se

este ocorrer no seu interior.

CLÁUSULA DE RESERVA

JURISDICIONAL

Exceção: hipóteses em que a

execução da diligência durante o dia

mostrar-se, de plano, absolutamente

despida de qualquer efetividade.

2

CPP Art. 245. As buscas domiciliares serão executadas de

dia, salvo se o morador consentir que se realizem à noite,

e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e

lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente,

intimando-o, em seguida, a abrir a porta.

(Inviolabilidade de domicílio e flagrante delito)

STJ. 6ª Turma. REsp 1574681-RS, Rel. Min. Rogério SchiettiCruz, julgado em 20/4/2017 (Info 606).

Mera intuição de que está havendo tráfico de drogas na casa não

autoriza o ingresso sem mandado judicial ou consentimento do morador

O ingresso regular da polícia no domicílio, sem autorização judicial, em

caso de flagrante delito, para que seja válido, necessita que haja

fundadas razões (justa causa) que sinalizem a ocorrência de crime no

interior da residência. A mera intuição acerca de eventual traficância

praticada pelo agente, embora pudesse autorizar abordagem policial,

em via pública, para averiguação, não configura, por si só, justa causa

a autorizar o ingresso em seu domicílio, sem o seu consentimento e

sem determinação judicial.

STF. Plenário. RE 603616/RO, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4 e 5/11/2015 (repercussão geral) (Info 806).

A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é

lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em

fundadas razões, devidamente justificadas “a posteriori”, que

indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito,

sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente

ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.

2

(CESPE/Unb – ANALISTA ADMNISTRATIVO – TRE – ES)

44) Se um indivíduo, depois de assaltar um estabelecimento

comercial, for perseguido por policiais militares e, na tentativa de

fuga, entrar em casa de família para se esconder, os policiais

estão autorizados a entrar na residência e efetuar a prisão,

independentemente do consentimento dos moradores.

1

2

(CESPE/UNB – AGENTE – PMDF)

45) Uma guarnição da PMDF, em perseguição a um homicida que

acabara de cometer o delito, constatou que este adentrara na

própria residência. Nessa situação, os policiais não podem entrar

na residência para efetuar a prisão do autor sem o devido

mandado judicial ou sem que o acesso à casa lhes seja

franqueado por quem de direito, sob pena de incorrerem em crime

de abuso de autoridade, ante a inviolabilidade do domicílio.

1

(CESPE/DELEGADO DE POLICIA FEDERAL/DPF)

46) Sinval, agente de polícia, tomou conhecimento, por meio de

um informante, que João, traficante, detinha no interior de sua

residência, em depósito, grande quantidade de cocaína para ser

comercializada no município. Sem mandado de busca e

permissão dos moradores, Sinval adentrou na residência e

apreendeu dez quilos de cocaína, acondicionada em pequenos

sacos, efetuando a prisão em flagrante de João. Nessa situação,

a apreensão da droga e a prisão de João foram lícitas, uma vez

que a diligência prescindia de mandado judicial.

1

(CESPE/AGENTE DE POLICIA FEDERAL/DPF)

47) Considere a seguinte situação: Suzana é Agente de Polícia

Federal e comanda uma equipe organizada para investigar e,

eventualmente prender, em flagrante, Antonio, um importante

servidor público federal, suspeito de exigir propina. Com base em

escuta autorizada judicialmente, e com a colaboração de Sandro,

empresário vítima das exigências ilegais de Antonio, a equipe

acompanha o empresário a uma reunião marcada por Antonio na

casa deste, no período da noite. Logo após a chegada de Sandro,

1

Antonio anuncia que, se aquele não lhe pagar a quantia de R$

5.000,00, será impedido de participar de licitações na

Administração Pública Federal pelo prazo de dois anos. Nesse

momento, em que se consumou o crime de concussão, a equipe

invadiu a casa de Antonio e o prendeu em estado de flagrância,

embora fosse noite. É correto afirmar que, na situação

apresentada, a equipe agiu corretamente.

CESPE/ANALISTA JUD./ÁREA JUD./TRT 17ª REGIÃO

48) Caso um escritório de advocacia seja invadido, durante a

noite, por policiais, para nele se instalar escutas ambientais,

ordenadas pela justiça, já que o advogado que ali trabalha estaria

envolvido em organização criminosa, a prova obtida será ilícita, já

que a referida diligência não foi feita durante o dia.

2

(PC / DF - 2015) É ilegal, por violação ao domicílio, a

prova obtida por meio de escuta ambiental e exploração

de local, em escritório de advocacia, realizada no

período noturno, mesmo com ordem judicial.

2

Lei nº 13.301/2016 prevê o ingresso

forçado em imóveis para eliminar

criadouros do mosquito Aedes

aegyptie*

2

* Mosquito transmissor do Vírus da Dengue,

do Vírus Chikungunya e do Zika Vírus.

2

Proteção da saúde pública

Liberdade individual dos

moradores

Quais são os direitos em conflito?

2

CF/88, art. 5º , XI

+

CP, art. 150

Lei nº 13.301/2016

IMPASSE

2

Hip

óte

ses

de

ingr

ess

o

forç

ado

"IMÓVEL ABANDONADO"

“RECUSA”

"AUSÊNCIA DO MORADOR"

2

Lei n. 13.301/16

§ 1º Entre as medidas que podem ser determinadas e

executadas para a contenção das doenças causadas pelos vírus

de que trata o art. 1º, destacam-se:

III - o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, no

caso de situação de abandono ou de ausência de pessoa que

possa permitir o acesso de agente público, regularmente

designado e identificado, quando se mostre essencial para a

contenção das doenças.

2

IMÓVEL ABANDONADO AUSÊNCIA DO MORADOR

Constatação de ausência prolongada de sua

utilização.

1) Características físicas do imóvel (exs:

janelas quebradas, telhas faltando);

2) Sinais de inexistência de conservação (ex:

mato que cresceu dentro da propriedade);

3) Relato de moradores da área ou por

outros indícios que evidenciem a sua não

utilização.

O agente público* deve ter visitado

duas vezes o imóvel, em dias e

períodos alternados, dentro do

intervalo de dez dias.

*Deverá deixar no local uma

notificação a fim de que o morador

saiba que uma equipe de combate ao

mosquito esteve lá e que irá retornar

no outro dia.

O ingresso do agente público, sem oconsentimento do morador, geraresponsabilidade pelo crime deviolação de domicílio (CP, art. 150)?

2

1ª CORRENTE

(doutrina tradicional)

2ª CORRENTE

(doutrina mais moderna)

Estrito cumprimento de dever

legal (art. 23 do CP)

Teoria da imputação

objetiva.

* O agente não criou risco

proibido.

Autorização para ingresso forçadopode ser utilizada para combate deoutras doenças?

2

Lei n. 13.301/16

Art. 4º A medida prevista no inciso IV do § 1º do art. 1º aplica-se

sempre que se verificar a existência de outras doenças com

potencial de proliferação ou de disseminação ou agravos que

representem grave risco ou ameaça à saúde pública,

condicionada à declaração de Emergência em Saúde Pública de

Importância Nacional - ESPIN.

2

MENSAGEM DO PROFESSOR

Às vezes, o que precisamos está tão próximo... Passamos,

olhamos, mas não enxergamos. Não basta apenas olhar. É

preciso saber olhar com os olhos, enxergar com a alma e apreciar

com o coração. O primeiro passo para existir é imaginar. O

segundo é nunca se esquecer de que querer fazer é poder fazer,

basta acreditar.

Pedro Bial

2

GABARITO

1) C

2) ERRADO

3) C

4) A

5) A

6) A

7) C

8) E

9) D

10) CERTO

11) C

12) B

13) CERTO

14) D

15) D

16) CERTO

17) A

18) A

19) C

20) CERTO

21) CERTO

22) C

23) A

24) CERTO

25) ERRADO

26) CERTO

27) ERRADO

28) ERRADO

29) E

30) ERRADO

31) ERRADO

32) D

33) CERTO

34) B

35) CERTO

36) C

37) C

38) C

39) C

40) C

41) C

42) D

43) CERTO

44) CERTO

45) CERTO

46) CERTO

47) CERTO

48) ERRADO

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