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DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR

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DIREITO ADMINISTRATIVO

2

AULA 2/4

Ato Administrativo,

Responsabilidade Civil do Estado

E

Bens Públicos

ATO

ADMINISTRATIVO

3

4

Requisitos( Art. 2º da Lei

4.717/65):

Elementos constitutivos

do Ato Administrativo.

Requisitos

1.Competência

2.Motivo

3.Finalidade

4.Objeto

5.Forma5

6

Atributos do ato

administrativo:

1. Autoexecutoriedade

2. Discricionariedade

3. Coercibilidade

(imperatividade)

4. Exigibilidade

5. Presunção de legitimidade

6. Presunção de veracidade

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Classificação do Ato adm.:

Qtº. ao Destinatário: Geral ou Individual

Qtº. ao Alcance: Externo ou Interno

Qtº. ao Objeto: de império, de gestão ou de expediente

Qtº. ao Regramento: Discricionário ou Vinculado

Qtº. à Formação: Simples, Composto ou Complexo.

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Qual é a Classificação do Ato adm. que se faz segundo um de seus requisitos?

A) Geral ou Individual

B) Externo ou Interno

C) De império, de gestão ou de expediente

D) Discricionário ou Vinculado

E) Simples, Composto ou Complexo.

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Extinção do ato

administrativo

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Anulação e revogação

Súmula do STF nº 473: AAdministração pode anular seuspróprios atos quando eivados devícios que os tornam ilegais,porque deles não se originamdireitos; ou revogá-los porconveniência ou oportunidade,respeitados os direitos adquiridose ressalvada em todos os casos, aapreciação judicial.

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Espécies Anulação Revogação

Competência

- Adm. Pública

- Poder Judiciário

- Adm. Pública

Motivo

- Ilegalidade - conveniência e

oportunidade.

Finalidade - Ordem jurídica - Realidade jurídica

Objeto - Ato Inválido - Ato válido

Forma - Ato ou Dec.

Jud.

Ato Administrativo

Efeitos Ex tunc -

retroage

Ex nunc - não

retroage

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Cassação

A cassação se dá quando os

efeitos do ato são retirados em

razão do descumprimento de

condições por seu beneficiário.

13

Caducidade

A caducidade (ou decaimento)

ocorre pela vigência de legislação

posterior incompatível com a

permanência dos efeitos do ato

administrativo.

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Responsabilidade Civil do

Estado

Evolução histórica:

a) Teoria da Irresponsabilidade

b) Teoria da Culpa Civil/Adm(Responsabilidade civil subjetiva)(Pressupostos: Ação ou omissãodo agente; dano; nexo causal; eculpa)

15

Responsabilidade Civil do

Estado

CASO BLANCO – 1873 – FRANÇA

(PRENÚNCIO DAS TEORIAS

PUBLICISTAS)

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Responsabilidade Civil do

Estado

Evolução histórica:

c) Teoria do risco administrativo(responsabilidade civil objetiva)

(CF de 1946 não recepciona o antigoCódigo Civil)

Obs.: não se faz necessário provara culpa do agente. Regra no DireitoBrasileiro: Artigo 37, § 6º da CF.

17

Responsabilidade Civil do

Estado

Evolução histórica:

d) Teoria do Risco integral(Responsabilidade civil objetiva).

Obs.: Não se aplica ao direito brasileiro.Nesse caso o Estado se tornaria umsegurador universal.

A doutrina discute a regra contida no Art.21, inc. XXIII, alínea “d” da CF :

“a responsabilidade civil por danosnucleares independe da existência deculpa.”

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Responsabilidade Civil do

Estado

a. Danos causados por atos legislativos;

b. Danos causados por erros judiciais (Art.

5º LXXV, da CF - o Estado indenizará o

condenado por erro judiciário, assim

como o que ficar preso além do tempo

fixado na sentença)

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BENS

PÚBLICOS

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Bens Públicos

Código Civil Art. 98:

São públicos os bens do domínio nacional

pertencentes às pessoas jurídicas de

direito público interno; todos os outros

são particulares, seja qual for a pessoa a

que pertencerem.

21

Quanto à destinação

Art. 99 do C.Cv.

1. Bens de uso comum do povo;

2. Bens de uso especial;

3. Bens dominicais.

22

Bens de uso comum do

povo

São aqueles destinados à

utilização geral pelos indivíduos,

que podem ser utilizados por

todos em igualdade de condições,

independentemente de

consentimento individualizado por

parte do Poder Público. Ex.: ruas,

praças, mares, etc.

23

São todos aqueles que visam

à execução dos serviços

administrativos e dos serviços

públicos em geral. São todos

aqueles utilizados pela

Administração pública para

prestação dos serviços

públicos. Ex.: hospitais,

museus, escolas, cemitérios e

mercados, etc., todos públicos.

Bens de uso

especial

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São os que constituem o

patrimônio das pessoas

jurídicas de direito público,

como objeto de direito pessoal

ou real de cada uma dessas

entidades. São aqueles que por

não terem uma destinação

definida podem ser utilizados

para fazer renda.

Bens dominicais

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Peculiaridades dos

bens públicos.

1.Inalienabilidade

2.Impenhorabilidade

3.Imprescritibilidade

4.Não-onerosidade

5.Imunidade tributária

6.Intangibilidade

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Utilização especial de bens

públicos por particulares – todos

podem eventualmente ser

utilizados de forma especial por

particulares, mediante :

1. Autorização de uso

2. Permissão de uso

3. Concessão de uso

4. Concessão de direito real de uso

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autorização de uso – serve para

auxiliar interesses particulares em

eventos ocasionais ou temporários

(ex.: uso de uma rua para uma

quermesse).

· É ato unilateral, discricionário, de

título precário, podendo ser

revogado a qualquer tempo;

· Independe de licitação e de lei

autorizadora;

· Pode ser em caráter gratuito ou

oneroso;

· Por tempo determinado ou

indeterminado.

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permissão de uso – é semelhante à

autorização, mas é dada no

interesse público, tem grau menor

de precariedade, depende, em

regra, de licitação e cria para o

permissionário um dever de

utilização, sob pena de revogação

(ex.: permissão de instalação de

uma banca de jornal na via pública).

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concessão de uso – é contrato entre a

Administração e um particular,

tendo por objeto uma utilidade

pública de certa permanência (ex.:

instalação de restaurante num

zoológico municipal). Exige, em

regra, autorização legislativa e

licitação.

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concessão de direito real de uso –

aplica-se apenas a bens dominicais. É

instituto de direito privado, de natureza

contratual. Consiste na aquisição, pelo

particular, de direito resolúvel do uso de

um terreno público, de modo gratuito ou

remunerado, para fins de interesse social

de certo vulto, como urbanização ou

cultivo. Exige autorização legislativa e

licitação.

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