diferenciar o ensino para acomodar o currículo a aprendizagens diferenciadas

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j o a q u i m . c o l o a @ g m a i l . c o mJoaquim Colôa

Partilha sobre Diferenciação PedagógicaEscola Secundária Gago Coutinho Alverca do Ribatejo15 de Março de 2017

Diferenciar o Ensino para Acomodar o Currículo a

Aprendizagens Diferenciadas

Argumentos Organizacionais

INSTITUCIONALa nível macro do sistema

EXTERNAa nível meso da estrutura

INTERNAa nível micro da estrutura Contextos – conteúdos –

processos - produtos

PERFIL DE COMPETÊNCIAS

( Santos, 2009 )

( Santos, 2009 )

( Santos, 2009 )

Há Desafios

Há Desafios

Há Desafios

Há Desafios

Há Desafios

NÃO TENHO NÃO SEI

Modelos de instrumentos com ou sem cruzinhas

para vos dar

O que se “tira” e/ou o que se

“coloca”

Materiais prontos a usar com cada um dos vossos alunos

Um formulário para fazer adequações

Peço Desculpa

Argumentos Pedagógicos

Alunos com diferentes condições biopsicológicas e/ou culturais podem reagir de forma diferente perante determinados conteúdos e/ou forma de os apresentar e/ou contextos

A dificuldade em apreender conceitos mais abstratos pode não impedir a compreensão de conceitos chave.

O interesse pelos materiais pode afetar o comportamento durante a tarefa.

Há outras formas de comunicar para além da oral e do domínio da língua.

As tarefas e os materiais podem ser substituídas por outras do mesmo tipo (expandir – compactar)

Os tempos de realização das tarefas podem ser diferentes.

Argumentos Pedagógicos

Acomodações nos ambientes de ensino e de aprendizagem.

Técnicas / didáticas, metodologias e estratégias de ensino e de aprendizagem

Materiais de apoio para o ensino e a aprendizagem requeridos por alguns alunos para que participem nas atividades de aprendizagem, acedam ao currículo e denotem sucesso nas aprendizagens .

Elaboração de Programas para a Aprendizagem.

Promover avaliação continua e formativa, avaliação para a aprendizagem.

Diferenciação Pedagógica

Permitir a realização de tarefas noutros tempos e/ou noutros contextos

Guiões de estudo

Esquemas organizadores – leitura e escrita orientada

Usar modelos de demonstração e ser claro nas espectativas relativamente à resposta

Usar imagens que reforcem a informação relacionada com determinado conceito

Expandir ou compactar conceitos e tarefas

Utilizar materiais complementares

Diferenciação Pedagógica

Fornecer listas de palavras sobre determinado conceito e/ou orientadoras de determinada tarefa

Encorajar e deixar assumir riscos

Destacar elementos (gráficos – fala)

Apoio individualizado

O que os alunos têm que aprender?

Dimensão Conteúdos

Como aprendem os alunos?

Dimensão Processos

Dimensão Produtos

Como têm os alunos que demonstrar o que aprenderam?

O clima de sala de aula, os contextos de aprendizagem (o contexto e o ambiente no qual os alunos aprendem e demonstram o que aprenderam).

Dimensão Contextos

Argumentos Pedagógicos

ação dos docentes…

características dos alunos…

CONTEÚDOS

PROCESSOS

PRODUTOSESTILOS DE

APRENDIZAGEM

INTERESSES

COMPETÊNCIAS

comunicação

interacçãoORGA

NIZA

ÇÃO

DAS

APRE

NDIZ

AGEN

SCONTEXTOS DE APRENDIZAGEM

Dimensão Apresentação

Envolvem alterações físicas, das condições do ambiente ou do cenário educativo.

Resolvem problemas de acessibilidade, gestão de comportamentos e organização de espaços e materiais.

(Marty Beech, 2010)

Dimensão Apresentação

Reduzir o volume de informações

Considerar a complexidade de gráficos, diagramas, tabelas, ilustrações, etc.

substituir por descrição escrita

Complementar com informação escrita

Substituir por itens reais

Remover

Reduzir a quantidade de informação

Dimensão Resposta

Discussões de grupo trabalhos a pares

Atividades de projeto que permitam espaço para diversos estilos de aprendizagem

Portefólios

Respostas por exclusão de

opções

Respostas Múltiplas

Só conceitos chave

Respostas curtas

Apresentação oral

Usar as tecnologias

Tempo extra para completar a tarefa

Analise de tarefas

Preenchimento de lacunas

Dimensão Gestão de Comportamentos

Definem modelos e estratégias de gestão dos comportamentos devidamente monitorizados que permitam focar a atenção do aluno, reduzir fontes de distração e o reforço de comportamentos mais adequados tanto para o ensino como para a aprendizagem.

(Marty Beech, 2010)

Argumentos Neurológicos

Responsáveis por dar sentido às aprendizagens, aportando argumentos para o envolvimento e motivação dos alunos.

Redes Neuronais Dimensão Afetiva

Para Quê

Os desafios colocados ao interesse dos alunos ativa as redes afetivas incentivando-os a à participação e tornando-os mais motivados.

Mobilização do Interesse

• Com o máximo de autonomia possível, fornecendo opções do nível de desafio, tipo das ferramentas utilizadas, cor, design e layout de gráficos bem como da sequência ou sincronismo de tarefas.

• Envolver os alunos, sempre que possível, na criação de seu próprio plano de trabalho (objetivos acadêmicos e comportamentais).

• Variar as atividades e fontes de informação para que possam ser personalizada e contextualizada tendo em conta a diversidade das suas experiências de vida.

• Atividades pensadas para os alunos reais e não ideais.• Fornecer tarefas que permitem a participação ativa, a exploração e a Experimentação.

• Fomentar a participação individual, a avaliação e a autorreflexão.

Mobilização da Motivação e Persistência

• Clarificação de modelos ensino e requisitos para a formulação da resposta.

• Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação.

• Proporcionar oportunidades para colaboração, tutoria e apoio de níveis diversificados com responsabilização pelas aprendizagens.

• Variar o grau de liberdade relativamente a desempenhos aceitáveis.• Clarificar os alunos sobre o quando e o como pedir ajuda aos pares e/ou professores.

• Construção de comunidades virtuais de alunos envolvidos em temáticas de interesse comum.

• Diferenciar o grau de dificuldade ou complexidade dentro do qual as atividades de nucleares podem ser concluídas.

Mobilização da Autorregulação

• Uso de lembretes, listas de verificação e guiões com temáticas e objetivos que se centrem na autorregulação,.

• Utilização de modelos diferenciados , etapas e feedback para o gestão da frustração, fornecendo apoio emocional externo e desenvolver controles internos e competências de resiliência.

• Fornecer dispositivos de gravação, esquemas ou gráficos para ajudar os alunos a aprenderem a recolher informação, até diretamente relacionados com os seus comportamentos.

• Atividades de projeto no qual os alunos obtenham feedback do desenvolvimento gradual dos seus sucessos de modo a apoiarem a compreensão dos seus progressos.

Argumentos Neurológicos

As formas como agrupamos factos e categorizamos o que vemos, ouvimos e lemos. Estilos e formas de reconhecimento da informação.

Apresentar informações e conteúdo em diferentes maneiras, aciona as redes de reconhecimento.

Redes Neuronais Dimensão Reconhecimento

O Quê

Mobilização da Perceção• Usar equivalentes de texto sob a forma de legendas sistemas de reconhecimento de voz para a língua falada.

• Fornecer diagramas visuais, gráficos, notações de som, etc..

• Fornecer transcrições escritas de vídeos ou material auditivo.

• Variar a apresentação de informações em formato flexível, incluindo: o tamanho do texto, imagens, gráficos, tabelas ou outro conteúdo visual.

• O contraste entre fundo e texto ou imagem

• A cor utilizada para informações ou ênfase

• O volume ou enfase de discurso ou som.

• A velocidade ou sincronismo de vídeo, animação, som, simulações, explicação etc.

• A fonte usada para materiais impressos

Mobilização de Diversidades de Linguagem

• Treinar o recurso a determinado vocabulário e símbolos, de forma a promover a conexão de experiência e conhecimento prévio dos alunos .

• Destacar termos complexos, as expressões, palavras, símbolos ou equações complexas são compostas por outras mais simples.

• Esclarecer sintaxe desconhecida (na língua ou nas fórmulas de matemática) ou estruturas subjacentes, em diagramas, gráficos, ilustrações, exposições ou narrativas).

• Suporte à decodificação do texto, noções matemáticas e símbolos.

• Destaque os conceitos-chave presentes numa forma de representação simbólica (texto ou uma equação matemática) recorrendo a uma formas alternativas de apresentação (por exemplo, uma ilustração, dança/movimento, diagrama, tabela, modelo, vídeo, quadrinhos, fotografia, animação, ….)

Mobilização da Compreensão

• Ativar o conhecimento prévio (por exemplo, usando a imagem, o conceito de ancoragem e/ou conceitos relacionados e que estão presentes nas rotinas dos alunos, usando esquemas organizadores e mapas conceituais), recorrendo a exemplos e objetos concretos.

• Realçar e relacionar padrões, recursos críticos, grandes temáticas.

• Realçar elementos chaves em texto, gráficos, diagramas, Fórmulas.

• Listagens, organizadoras, notas, lembretes eletrônicos e estratégias de rechamada da informação.

• Oportunidades explícita para revisão atempada e prática.

Argumentos Neurológicos

São redes neuronais que permitem a planificação e execução de tarefas. Como organizamos e expressamos as nossas ideias. Escrever um texto ou resolver um problema de matemática são tarefas estratégicas.

Diferenciando as formas como os alunos podem expressaro conhecimento, ativa este tipo de redes neuronais.

Redes Neuronais Dimensão Estratégia

O Como

Mobilização de Competências de Ação

• Permitir alternativas no requisitos relativos ao tempo relacionado com a execução de tarefas e manipulação de materiais e instruções.

• Fornecer alternativas para seleções ou indicação (por exemplo, a marcação com caneta, lápis, TIC).

• Fornecer alternativas para interagir com materiais (por exemplo, pela mão - interruptor, joystick, teclado adaptado - e voz).

• Usar os comandos de teclado para a ação do rato.

• Considere diversas opções, teclados alternativos e personalizadas, ecrãs táteis, etc.

Mobilização de Competências Expressivas• Apresentação em diversos suportes, tais como texto, desenho, ilustração, quadrinhos, banda desenhada, cinema, música, artes visuais, escultura ou vídeo.

• Recorrer a corretores ortográficos, verificadores .

de gramática, software de predição, software de voz para texto, ditado e gravação.

• Fornecer calculadoras, suportes quadriculados.

• Uso de frase chave para começo de respostas, preenchimento de lacunas, gráficos de mapeamento de conceitos, imagens para legendar, relação entre itens.

• Fornecer material didático para concretização: cusiniére, calculador multibásico, etc.

• Usar aplicativos de web (por exemplo, wikis, apresentação de animação).

Mobilização de Competências de Autoavaliação

• Facilitar modelos e exemplos que permitam estimar o esforço e a dificuldade do processo de do produto, fixando e clarificando metas.

• Facilitar aos alunos guiões e listagens de verificação para a clarificação de metas e de etapas das tarefas.

• Instruções de uso que incorporem o "parar e pensar" antes de agir.

• Usar listas de verificação e modelos de planificação de configuração e definição de prioridades, de projeto, sequências e tempos das diversas etapas.

• Metas de longo prazo, alcançáveis e objetivos a curto prazo.

Interdependência com outras

medidas educativas

ADEQUAÇÕES CURRICULARES

INDIVIDUAIS

TECNOLOGIAS DE APOIO

ADEQUAÇÕES NO PROCESSO DE

AVALIAÇÃO

APOIO PEDAGÓGICO

PERSONALIZADO

Adequações Curriculares Enquanto Medida Educativa

j o a q u i m . c o l o a @ g m a i l . c o mJoaquim Colôa

Apresentação disponível em:http://www.joaquimcoloadias.comunidades.nethttp://www.slideshare.net/jcoloa

Bem Hajam

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