dia 1 de abril 2009 - apresentação

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A cartografia A cartografia Militar emMilitar em

PORTUGALPORTUGAL

(1950(1950--1975)1975)

Ciência e Tecnologia de Defesa no 3.º Quartel do Séc. XX

•Resumo histórico do IGeoE

•Evolução das instalações

•Produção cartográfica

•Desafio da actualização cartográfica

•Cartografia como ciência e arte

•O presente e as perspectivas futuras

A cartografia MilitarA cartografia Militar

MissãoO Instituto Geográfico do Exército tem como missão prover com informação geográfica o Exército, os outros ramos das Forças Armadas e a comunidade civil, assegurando a execução de actividades relacionadas com a ciência geográfica, a técnica cartográfica e a promoção e o desenvolvimento de acções de investigação científica e tecnológica, no domínio do apoio geográfico e da geomática.

Montar uma estrutura capaz de:“... resolver, em bases sólidas, o importante

problema da cartografia militar, a fim de ser levantada no mais curto prazo de tempo possível a carta militar do País,...”, conforme consta no Decreto 21 904, de 24 de Novembro de 1932.

DESAFIO…

Este diploma atribui a estes serviços a execução da Carta Topográfica Militar 1:25 000 e da Carta Itinerária Militar 1:250 000.

Antes da Criação dos SCE:

O primeiro ensaio cartográfico partiu dos levantamentos da carta dos arredores de Lisboa escala 1:20 000 (1890-1925).

Foi criada a estampa da carta de Lisboa escala 1:25 000 em 1928 a título experimental com a designação de Carta Topográfica Militar de Portugal.

As curvas de nível de espessura variável favorecem a impressão tridimensional do relevo.

19351935 É publicada a 1ª folha da Carta Militar de Portugal na escala 1:25 000

19321932 Pelo Decreto-Lei 21 904, de 24 de Novembro de 1932 24 de Novembro de 1932 é criado e aprovado o regulamento dos Serviços Cartográficos do Exército

Resumo Histórico

1937 - Iniciam-se os processos fotogramétricos em substituição dos métodos clássicos

1934 - 1955 Executa-se a cobertura do Continente na escala 1:25 000 (excepto a carta das Berlengas)

1959 – Os Serviços Cartográficos do Exército passam para Serviço Cartográfico do Exército com nova organização

1964 - Início da publicação da Carta 1: 50 000

1965 - 1968 2ª edição da carta Militar Portugal 1:250 000

1977 - Entrada em funcionamento do sistema de cartografia automática

1979 - É publicada a 1ª folha da carta na escala 1:25 000 obtida por via automática (435 - Vendas Novas)

19861986 - O Sistema de Cartografia Automático é completamente implementado (integração em toda a cadeia de produção)

19921992 - O Sistema de Posicionamento Global (GPS) passa a ser exclusivo no apoiotopográfico

19931993 - Criado o Instituto Geográfico do Exército (IGeoE)

20052005 - Certificado o Sistema Integrado de Qualidade, Ambiente,Higiene e Segurança no Trabalho do IGeoE

Dos SCE ao IGeoE

Instalações

Primeiras instalações:

Av. António Serpa ao Campo Pequeno - 1932

Estrada de Benfica (zona de Sete Rios) - 1939

Av. Duque de Loulé - 1946

Rua da Escola Politécnica (com anexo no Príncipe Real) - 1959

Av. Dr. Alfredo Bensaúde –

Olivais - 1975

2009

Actuais instalações

Séries Cartográficas Produzidas pelo IGeoE

CARTA ITINERCARTA ITINERÁÁRIA 1:500000RIA 1:500000

M888 6331:25 000 CONTINENTE

M889 351:25 000 AÇORES

P821 151:25 000 MADEIRA

M586 81:250 000 CONTINENTE

M782(NATO) 1751:50 000 CONTINENTE

1501(NATO) 111:250 000 CONTINENTE

SÉRIES ESCALA Nº DE FOLHAS

Séries Produzidas pelo IGeoE

Série M888N.º de folhas editadas 1:25 000

0

10

20

30

40

50

60

70

1925 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000

N.º

de fo

lhas

edi

tada

s

Ed.1 Ed.2 Ed.3 Ed.4 Ed.5 Ed.6

A produção cartográfica da Carta Militar de Portugal 1:25 000 (1950-1975): alguns aspectos

- Em 1953 foi atingido o pico de produção (correspondente a 68 folhas);

No período de 1956 a 1964 registaram-se os números mais baixos de folhas publicadas (média inferior duas cartas por ano) ;

- De 1959 a 1961 a produção foi inexistente;

( Mudança de instalações, reformulação dos Serviços, eclosão Guerra Colonial 1961-1974)

- Em 1965 ficou concluída a cobertura de Portugal continental.

Trabalhos de campo

Reconhecimento

70 equipas em trabalhos de campoDécadas de 50 e 60

Completagem digital(a partir de 2007)

6 equipas em trabalhos de campo

Trabalhos de campo

1.ª Edição, 1937

4.ª Edição, 2004

Série M888

2.ª Edição, 2001

1.ª Edição, 1983

Série M889

1.ª Edição, 1975

2.ª Edição, 2003

Série P821

Série M782

16

47

137 4 2

159

1621

1 112 11

5 18 6 8

1111

4

14

2

12

5

7

3

14

1

914

1

14

1

10

2

17

41

31

5

510

16 20

1960

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

Nº de folhas / ano produzidas pelo SCE / IGeoE referentes à escala 1:50 000.

Ed.1 Ed.2 Ed.3 Ed.4

Série M782

16

47

137 4 2

159

1621

1960

1961

1962

1963

1964

1965

1966

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

Nº de folhas / ano produzidas pelo SCE / IGeoE referentes à escala 1:50 000.(1950-1975)

8

6

89 9

10

34

1

4

1

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

N.º de reimpressões da Carta Militar de Portugal 1:50 000

Série M782

1.ª Edição, 1964

3.ª Edição, 1996

Série M782

Produção Escala 1:250 000

1 1

5

1

7

7

2

1

3

3

3

12

3

1

3

4

6

4

7

1

8 8

1960

1963

1966

1969

1972

1975

1978

1981

1984

1987

1990

1993

1996

1999

2002

2005

2008

Nº de folhas / ano produzidas pelo SCE / IGeoE referentes à escala 1:250 000.

M1501 (Air) Ed.3

M1501 (Air) Ed.2

M1501 (Air) Ed.1

M1501 (Ground)Ed.2

M1501 (Ground)Ed.1

M586 Ed.5

M586 Ed.4

M586 Ed.3

M586 Ed.2

M586 1501

5.ª Edição, 20082.ª Edição, 1967

Série M586

Série 1501

Composta por 11 folhas produzida na escala 1/250 000

Especificações NATO

Existe nas versões "AIR" (por possuir informaçãoaeronáutica) e “GROUND”.

4

22

74

14

28 2618

32

1218

23

128

1956

1957

1958

1959

1960

1961

1962

1963

1964

1965

1966

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

N.º folhas/ ano produzidas pelo SCE referentes aos antigos territórios ultramarinos. (1956-1974)

Nota: Existem ainda registos não datados de 137 folhas, mas possivelmente relativas ao período considerado.

Angola – 204 folhas

Cabo Verde – 62 folhas

Guiné Bissau – 47 folhas

Moçambique – 115 folhas

N.º folhas produzidas pelo SCE no período 1956-1974 referentes aos antigos territórios Ultramarinos

Produção SCE no período 1956-1974 referentes aos antigos territórios Ultramarinos

Angola 1:100 000, 1967

Angola 1:250 000, 1962

Cabo Verde 1:25 000, 1975

Guiné Bissau 1:50 000, 1971

Moçambique 1:100 000, 1968

Moçambique 1:250 000, 1962

1925

1928

1936

1939

1942

1945

1948

1951

1954

1957

1960

1963

1966

1969

1972

1975

1978

1981

1984

1987

1990

1993

1996

1999

2002

2005

2008

Nº de folhas / ano produzidas pelo SCE / IGeoE - total

1:25 000 1:50 000 1:250 000 PALOP

9

39

18

84

73

29

68

58

7

78

1827

73

19

3

5658

52

AO-MZ-GW-CV

Produção Total

44 4048

6860

27

71

27

77

2

18

78

39

5242

5761

67

47 4535 35

1950

1952

1954

1956

1958

1960

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

Nº de folhas / ano produzidas pelo SCE / IGeoE - total (1950-1975)

Produção Total 1950-1975

Produção CartográficaMapas Itinerários

1 : 250 000 1 : 500 000

Cartografia 1: 25 000 publicada

2006-2008

Publicação das folhas da série

1:50 000

2006 a 2009

Período de 4 anos

32% território

O estudo da cartografia de características comuns de várias épocas permite efectuar, entre outros exemplos:

Análises evolutivas nos processos de urbanização e na configuração das áreas litorais ou dos leitos dos rios.

Folha da cidade de Lisboa - Escala 1:25 000

1ª Edição 1928

2ª Edição 1938

3ª Edição 1951

4ª Edição 1971

5ª Edição 1993

Estudar as várias Edições de uma Carta

1928

1938

1951

1971

1993

Evolução da Trafaria

1940, 1.ª ed

1961, 2.ª ed

1991, 3.ª ed

Generalização CartográficaProcessamento da informação cartográfica com vista à sua utilização em escalas menores.

1: 25000 1: 50000

2001

2007

O desafio da actualização cartográfica

ObjectivoActualizar toda a informação geográfica base 1:25 000 num período máximo de 15 anos.

A necessidade de actualizar depende da taxa de desactualização.

FactoresCrescimento de população por concelho

Procura da informação geográfica

Analisando os vários temas de informação geográfica resultam aqueles com predominância de maior ritmo de mutação.

• Rede viária e edificado (sobretudo em redor das cidades)

• Caso excepção: Albufeira da Barragem do Alqueva

Densidade populacional

2001

Crescimento efectivo da população

1991/2001

Procura de cartografia

1 : 250 000

Ciclo de Actualização

PERMANENTE (vias)

Cartografia pode ser definida como a ciência e arte de expressar graficamente, por mapas ou cartas, o nosso conhecimento da superfície terrestre e dos seus vários aspectos.

Cartografia versus Fotografia/Imagem

Fotografia/ImagemApresenta todos os pormenores e acidentes do terreno, tal como eles se encontram, alguns poderão estar confusos ou encobertos.

Ausência de escala uniforme e relevo, e exige maior especialização para a sua utilização.

De obtenção rápida, apresenta informação actualizada.

Porquê utilizar cartografia?

CartaRepresenta os acidentes de terreno que têm interesse para o utilizador e o pormenor aparece representado por sinais convencionais.

Escala uniforme, relevo representado.

Difícil execução, desactualiza-se com facilidade, não exigindo grande especialização para a sua utilização.

O Presente no IGeoE

Carta Digital

Cartografia a partir de SIG

Web services

CARTA DIGITAL

Informação raster (imagem) e/ou informação vectorial que possibilita a navegação e georeferenciação com o auxílio de novas tecnologias.

IGeoEIGeoE--RTARTAFaroLouléVilamouraQuarteiraAlbufeira

Armação de PêraAlvorCarvoeiroPortimãoPraia da Rocha SilvesLagoa

TaviraCastro Marim LagosMonte GordoVila Real de Santo AntónioSagres Vila do Bispo

Olhão Monchique São Brás de AlportelAlcoutimAljezurOdeceixe

25 MapasCartografia - SIG

“SIGEX” na INTRANET do Exército

INFORMAÇÃO DISPONÍVEL:

VECTOR SMART MAP NÍVEL 1 (VMAP1) DE TODO O GLOBO;

MODELO DIGITAL DO TERRENO (DTED1) DE TODO O GLOBO (90 m );

INFORMAÇÃO GEOESPACIAL DAS ZONAS ONDE EXISTAM FNDS;

INFORMAÇÃO DISPONÍVEL:

VECTOR SMART MAP NVECTOR SMART MAP NÍÍVEL 1 (VMAP1) DE TODO O GLOBO; VEL 1 (VMAP1) DE TODO O GLOBO;

MODELO DIGITAL DO TERRENO (DTED1) DE TODO O GLOBO (90 m );MODELO DIGITAL DO TERRENO (DTED1) DE TODO O GLOBO (90 m );

INFORMAINFORMAÇÇÃO GEOESPACIAL DAS ZONAS ONDE EXISTAM FNDS;ÃO GEOESPACIAL DAS ZONAS ONDE EXISTAM FNDS;

Perspectivas futuras•Combinar imagem com outra informação adicional;

•Disponibilizar informação geográfica on-demand, via web;

•Actualizar áreas de acordo com a procura de informação geográfica.

1:25 000

Carta mais detalhada que representa uniformemente todo o território nacional.

Carta base do País

Ciência e Tecnologia de Defesa no 3.º Quartel do Séc. XX

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