desafios enfrentados pelos editores da área de humanidades no periodismo científico e nas redes...

Apresentamos experiências concernentes a História, Ciências, Saúde – Manguinhos, periódico editado desde 1994 pela Casa de Oswaldo Cruz, unidade da Fundação Oswaldo Cruz voltada para a divulgação de trabalhos científicos originais sobre história da medicina, da saúde pública e das ciências da vida. Tendo como pano de fundo o quadro de dificuldades enfrentado pelos periódicos da área de humanas, discutimos a trajetória de HCS-Manguinhos até seu ingresso no Portal SciELO, as implicações que isso teve no tocante a rotinas editoriais, potencial de veiculação e adoção de políticas para a internacionalização o periódico. Comentamos correntes de pensamento ‘niveladoras’ que se manifestam com veemência entre os editores da área de humanas, contrárias às tendências hierarquizantes em curso no periodismo científico, assim como posições nacionalistas no tocante à internacionalização. Relatamos as dificuldades que enfrentamos no esforço para internacionalizar HCS-Manguinhos e analisamos os resultados alcançados após o ingresso nas redes sociais, em junho de 2013, fazendo uso de métricas diferentes daquelas já há mais tempo instituídas para aferir o impacto de publicações científicas. We present the experiences of História, Ciências, Saúde – Manguinhos, a journal edited since 1994 by the Casa de Oswaldo Cruz, a department of the Oswaldo Cruz Foundation aimed at publishing original scientific research on the history of medicine, public health and life sciences. Taking as a basis the framework of difficulties facing humanities journals, we discuss the trajectory of HCS-Manguinhos up to its inclusion in the SciELO Index, the implications of this path on the journal’s editorial routine, broadcasting potential and the adoption of policies to expand the journal to an international readership. We will comment on “leveling” schools of thought that are expressed with vehemence among editors in the humanities and that are contrary to the hierarchical trends currently playing out in scientific journalism as they broaden their international bases. We discuss the difficulties we have faced in taking HCS-Manguinhos to the international level and we analyze the results obtained after the journal was introduced onto social networks in June 2013, making use of metrics other than those that have been traditionally used to gauge the impact of scientific publications.