cultura e tecnologia quem manda em quem?

Cultura e Tecnologia:quem manda em quem?

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Somos uma Tecno-espécie.

Quando resolvemos ser humanos optamos pelo uso de tecnologias, de forma cada vez mais

intensa.

Somos humanamente tecnológicos e

tecnologicamente humanos.

Não temos uma cultura, mas uma tecno-cultura.

As tecnologias criam condições para a

criação da cultura.

A cultura cria, de fato, as tecnologias, porém

não têm controle sobre seu uso e

consequências.

Toda tecnologia, seja ela qual for, tem um

elemento de autonomia de uso.

Ela é desenvolvida com um propósito pelo

inventor, mas ganha autonomia ao ser usada

pelo usuário.

Nossa tecno-cultura é formada por hábitos

que são criados, a partir do fim de determinadas barreiras tecnológicas.

Quando barreiras tecnológicas são

quebradas a cultura ganha novas

possibilidades.

Quando podemos fazer o que não podíamos antes, criamos novos hábitos e, com eles,

novos traços culturais .

A placa-mãe da cultura, portanto, é a tecnologia.

Que ao ser alterada, permite que novos

“softwares” culturais possam ser

desenvolvidos.

Vivemos, assim, em Bolhas Tecno-culturais, que vão sendo alteradas

pela tecnologia.

Os animais vivem em ecologias, nós vivemos

em Tecno-Ecologias.

Há, porém, mudanças que ocorrem na cultura dentro de uma Macro

Bolha Tecnológica.

As macro bolhas tecnológicas são marcadas pelas mudanças das

Tecnologias Cognitivas.

As Tecnologias Cognitivas são a placa-

mãe da placa-mãe cultural.

Tecnologias Cognitivas empoderam o cérebro,

que é o epicentro da espécie.

Mudanças Cognitivas influenciam as relações sociais que são a base

da cultura.

Quando elas se alteram, um novo ciclo humano se abre, pois há uma

infinidade de mudanças possíveis .

Não confunda, entretanto, Evolução

Cognitiva com Revolução Cognitiva.

Evolução Cognitiva é caracterizada pela chegada de novas

Tecnologias Cognitivas Centralizadoras.

Exemplos de Tecnologias Cognitivas Centralizadoras: papel manuscrito e rádio e

televisão.

Tecnologias Cognitivas Centralizadoras

fortalecem o centro.

Tecnologias Cognitivas Centralizadoras serão

responsáveis por longos ciclos de centralização

de poder e renda.

Revolução Cognitiva é caracterizada pela chegada de novas

Tecnologias Cognitivas Descentralizadoras.

Exemplos de Tecnologias Cognitivas

Descentralizadoras: Internet, papel

impresso.

Tecnologias Cognitivas Descentralizadoras

fortalecem as pontas.

As Tecnologias Cognitivas Descentralizadoras não

conseguem ser controladas pelo centro

de poder.

Tecnologias Cognitivas Centralizadoras serão

responsáveis por longos ciclos de

descentralização de poder e renda.

Revoluções Cognitivas empoderam as pontas e enfraquecem o centro.

Revoluções Cognitivas permitem mudanças

profundas na sociedade.

A república e o capitalismo são filhos da

última Revolução Cognitiva (Impressa - a

partir de 1450).

Assim, a sociedade moderna foi

estruturada pelas novas possibilidades que o papel impresso nos

legou.

A nova sociedade será estruturada pelas novas

possibilidades que a Internet e seus

desdobramentos nos possibilita e possibilitará.

CONJUNTURA TECNOLÓGICA

NOVA CONJUNTURA TECNOLÓGICA

NOVASTECNOLOGIASCOGNITIVAS

Revoluções e Evoluções Cognitivas são

influenciadas pela demografia.

Aumento da complexidade

demográfica tende no primeiro momento a

demandar Tecnologias Cognitivas

Centralizadoras.

Tecnologias Cognitivas Centralizadoras

reduzem diversidade e permite lidar de forma

mais fácil com o aumento de

complexidade.

A redução da diversidade, entretanto, inibe a inovação e gera crises cada vez maiores.

As crises da complexidade

demográfica demandam novas Tecnologias

Cognitivas Descentralizadoras.

O objetivo das Tecnologias Cognitivas Descentralizadoras é ajudar a resolver as

crises de complexidade com mais diversidade.

Mais diversidade significa que as pontas

ganham autonomia para inovar.

Revoluções Cognitivas são o fenômeno social

mais explosivo em termos de futuro.

Os efeitos das tecnologias sobre a cultura é o principal estudo que deve ser feito pelos cientistas sociais e estrategistas

do novo século.

Em especial os efeitos das Tecnologias Cognitivas e as

Revoluções Cognitivas na história.

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