critÉrios e procedimentos para decretaÇÃo e caracterizaÇÃo de situaÇÃo de emergÊncia ou de...

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CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA DECRETAÇÃO E

CARACTERIZAÇÃO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA OU DE ESTADO

DE CALAMIDADE PÚBLICA

OBJETIVOS Estabelecer que o decreto de declaração de situação de

emergência ou estado de calamidade pública deve obrigatoriamente determinar o seu tempo de duração ao estritamente necessário para permitir o restabelecimento da situação de normalidade, bem como especificar as áreas realmente afetadas pelo desastre que motivou esta declaração.

Informar às autoridades administrativas competentes as consequências para o estado e município da decretação dos estado de calamidade pública e de situação de emergência.

CONSIDERAÇÕES INICIAISCONSIDERAÇÕES INICIAIS

OBJETIVOS

Estabelecer para cada caso de decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública as medidas realmente necessárias ao restabelecimentos da normalidade.

Regulamentar no âmbito do SINDEC, os procedimentos e a tramitação da documentação relacionada com a declaração, a homologação e o reconhecimento de situação de emergência e de estado de calamidade pública

CONSIDERAÇÕES INICIAISCONSIDERAÇÕES INICIAIS

OBSERVAÇÕES:

A decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública não é e não deve ser feita com o objetivo único de recorrer aos cofres do Estado ou da União, para solicitar recursos financeiros.

a decretação significa a garantia plena da ocorrência de uma situação anormal, em uma área do município, que determinou a necessidade de o Prefeito declarar situação de emergência ou estado de calamidade pública, para ter efeito “na alteração dos processos do governo e da ordem jurídica, no território considerado, durante o menor prazo possível, para restabelecer a situação de normalidade”.

CONSIDERAÇÕES INICIAISCONSIDERAÇÕES INICIAIS

DESASTRE: resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema (vulnerável), causando danos humanos, materiais e/ou ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais.

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA: reconhecimento (legal) pelo poder público de situação anormal, provocada por desastre, causando danos superáveis (suportáveis) pela comunidade afetada.

ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA: reconhecimento (legal) pelo poder público de situação anormal, provocada por desastres, causando sérios danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade e à vida de seus integrantes.

CONCEITUAÇÕESCONCEITUAÇÕES

DANO: Medida que define a intenção ou severidade da lesão resultante de um acidente ou evento adverso (perdas humanas, material ou ambiental, física ou funcional).

PREJUIZO: Medida de perda relacionada com o valor econômico, social e patrimonial, de um determinado bem, em circunstância de desastre.

VULNERABILIDADE: Condição intrínseca ao corpo ou sistema receptor que, em integração com a magnitude do evento ou acidente, caracteriza os efeitos adversos, medidos em termos de intensidade dos danos.

AMEAÇA: Evento provocador de desastre, quando ainda potencial. .

CONCEITUAÇÕESCONCEITUAÇÕES

DECLARAÇÃO (...de situação de emergência ou de estado de calamidade pública): documento oficial baixado por autoridade administrativa competente, observando os critérios e procedimentos estabelecidos pelo CONDEC, para decretar, registrar e divulgar um ato legal, relativo a uma situação anormal provocada por desastre, desde que se caracterizem condições que o justifiquem.

O decreto de declaração de situação de emergência ou de estado de calamidade pública é da competência dos prefeitos municipais e do governador do distrito federal.

CONCEITUAÇÕESCONCEITUAÇÕES

HOMOLOGAÇÃO (...de situação de emergência ou de estado de calamidade pública):documento oficial de aprovação e confirmação, baixado por autoridades administrativas competentes, observando os critérios e os procedimentos estabelecidos pelo CONDEC, o qual é necessário para que determinado ato público produza os efeitos jurídicos que lhes são próprios, do nível governamental representado pela autoridade homologante.

O decreto de homologação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública, dispensável no caso específico do distrito federal, é da competência dos governadores estaduais.

CONCEITUAÇÕESCONCEITUAÇÕES

RECONHECIMENTO (...de situação de emergência ou de estado de calamidade pública): documento oficial, baixado por autoridade administrativa competente, que admite como certo, reconhece e proclama a legitimidade de atos oficiais de declaração e de homologação, que tenham cumprido os critérios e procedimentos estabelecidos pelo CONDEC, para que o mesmo produza os efeitos jurídicos que lhe são próprios, em nível governamental representado por aquela autoridade.

A portaria de reconhecimento de situação de emergência ou de estado de calamidade pública é da competência da autoridade administrativa do governo federal a qual estiver subordinada o órgão central do SINDEC.

CONCEITUAÇÕESCONCEITUAÇÕES

CLASSIFICAÇÃO DE DESASTRESCLASSIFICAÇÃO DE DESASTRES

INTENSIDADE

NÍVEL I

NÍVEL II

NÍVEL III

NÍVEL IVEVOLUÇÃO

SÚBITOS

GRADUAIS

SOMAÇÃO DE EFEITOS PARCIAIS

CLASSIFICAÇÃO DE DESASTRESCLASSIFICAÇÃO DE DESASTRES

NATURAIS

HUMANOS

MISTOS

ORIGEM

DESASTRES DE NÍVEL I

Os danos causados são pouco importantes; os prejuízos consequentes são poucos vultosos; os danos causados e prejuízos são mais facilmente suportáveis e superáveis pela comunidade

afetada; a situação de normalidade é restabelecida com relativa facilidade.

Os desastres de nível I não são causadores de situação anormal, caracterizada como situação de emergência ou estado de calamidade pública

DESASTRES DE NÍVEL I I

Os danos causados são de alguma importância; os prejuízos consequentes, embora pouco vultosos, são significativos; os danos causados e os prejuízos são suportáveis e superáveis por comunidades bem preparadas, informadas,

participativa e facilmente mobilizáveis; a situação de normalidade pode ser restabelecida com recursos existentes e disponíveis no território do

município afetado;

Normalmente os desastres de nível II não são causadores de situação anormal, caracterizada como situação de

emergência ou estado de calamidade pública

A caracterização de situação de emergência em desastre de nível II baseia-se em critérios agravantes, relacionados com:

. o nível de preparação e de eficiência da defesa civil local; o grau de vulnerabilidade do cenário do desastre e da comunidade local; o padrão evolutivo de desastre

DESASTRES DE NÍVEL III

Os danos causados são importantes; os prejuízos consequentes são vultosos; os danos causados e os prejuízos, embora importantes e vultosos, são superáveis e suportáveis por comunidades bem preparadas,

informadas, participativas e facilmente mobilizáveis, atuando em interação com uma defesa civil local competente; a situação de normalidade pode ser restabelecida, desde que os recursos mobilizados no território do município afetado sejam

reforçados e suplementados com o apoio de meios estaduais e federais, já disponíveis nos escalões mais elevados do SINDEC.

Normalmente os desastres de nível III são causadores de situação anormal, caracterizada como situação de emergência..

Nível de preparação e de eficiência da defesa civil local; grau de vulnerabilidade do cenário do desastre e da comunidade local;

ocorrência de desastres secundários.

A caracterização de ECP em desastres do nível III, depende de fatores agravantes relacionados com o (a):

DESASTRES DE NÍVEL IV Os danos causados são muito importantes; os prejuízos consequentes são muitos vultosos; Nos desastres de muito grande porte, os danos são tão importantes e os prejuízos tão vultosos que exigem ajuda substancial de

fora da área atingida, para serem superados pela defesa civil local, mesmo que apoiada por comunidades bem preparadas, informadas, participativas e fortemente mobilizadas.

Nessas condições o reestabelecimento da situação de normalidade depende da mobilização e da ação coordenada e interativa do SINDEC, nos três níveis de governo e, em alguns casos, da ajuda internacional.

Os desastres de nível IV são causadores de situação anormal, caracterizado como estado de calamidade pública.

Em casos excepcionais, altamente improváveis no cenário brasileiro a intensidade do desastre pode justificar a decretação de estado de defesa, conforme previsto no Artigo 136 da Constituição Federal

.

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES NO BRASIL

SINDESB

Para que o SINDESB atue eficientemente, é Para que o SINDESB atue eficientemente, é indispensável que as informações:indispensável que as informações:

sejam corretas, objetivas e confiáveis;correspondam às necessidades do planejamento;permitam a otimização do processo decisório.

Recomendações sobre a Confiabilidade do SINDESB

Por isso, as informações sobre desastres e as instruções para o preenchimento dos formulário e sua tramitação estão

padronizadas, na forma do NOPRED e do AVADAN. Essas informações devem ser processadas por equipes qualificadas.

Os formulários devem ser preenchidos por pessoal habilitado, todas as vezes que ocorrer desastre, mesmo que não seja causador de situação de emergência ou de estado de calamidade pública, e encaminhados aos órgãos de coordenação do SINDEC, em nível estadual e federal.São definidos dois formulários padronizados para a captação e registro de informações sobre desastres:

Formulários Padronizados de Informações sobre Desastres

Formulário de Notificação Preliminar de Desastre - NOPRED;Formulário de Avaliação de Danos - AVADAN.

Notificação Preliminar

de Desastre

NOPRED

OBJETIVO

Alertar o SINDEC, informando a magnitude (área afetada) e a

intensidade do desastre (danos humanos e materiais e

prejuízos sociais)

CARACTERÍSTICAS

Prazo Máximo: 12 HorasInformações: Dados

estimados sobre as causas e efeitos do desastre

AVALIAÇÃO DE DANOSAVALIAÇÃO DE DANOSdificuldades + comunsdificuldades + comuns

QUEM ?

COMO ?

O QUE ?

Equipe

FORMULÁRIOS• Metodologia

Fontes de Informação

QUEM ? EQUIPE

seleção do pessoal

multidisciplinar

disponibilidade p/ viagens

exclusividade

preparação conjunta

AVALIAÇÃO DE DANOSAVALIAÇÃO DE DANOSdificuldades + comunsdificuldades + comuns

AVALIAÇÃO DE DANOSAVALIAÇÃO DE DANOSdificuldades + comunsdificuldades + comuns

como ? METODOLOGIA

metodologia : como proceder,maneira de agir, apontando erros evitáveis, em vista de um resultado determinado.

• trabalho ordenado

• coerente com determinada linha de ação

* preencher AVADAN de desastres anteriores

* recupera série histórica

AVALIAÇÃO DE DANOSAVALIAÇÃO DE DANOSdificuldades + comunsdificuldades + comuns

FONTES DE INFORMAÇÃO

Órgãos governamentais M , E , F

Órgãos não - governamentais

credibilidade

interlocutores

acesso

AVALIAÇÃO DE DANOS - AVADAN

SISTEMA NACIONAL DE DEFESA CIVIL-SINDEC

1. Tipificação Código DenominaçãoCODAR

2- Data de Ocorrência

dia mês ano horário

3 - LocalizaçãoUF Município

4 - Área Afetada Não existe/ Urbana Rural Urbana eTipo de Ocupação Não afetada Rural

residencialcomercialindustrialagrícolapecuáriaextrativismo vegetalreserva florestal ou APAmineraçãoturismo e outras

AVALIAÇÃO DE DANOS - AVADAN

SISTEMA NACIONAL DE DEFESA CIVIL-SINDEC

Campo 1, 2 e 3 = é fundamental para identificar o desastre. Esse conjunto de dados é único para cada desastre. É o “CFP ” do desastre, não existirá outro desastre com esses 3 campos iguais. Quantas vezes fizer a avaliação de danos para o mesmo desastre, estes 3 campos não se alteram.

como:Consultar o CODAR/ distribuir em disquete os formulários NOPRED e AVADAN e o CODAR, ressaltando os desastres + comuns p/cada município

Campo 4 - Ter em arquivo vários mapas do município e se possível das áreas de riscos, em escalas adequadas para representar o desastre.

Desastres pontuais, representar em detalhe ou croqui que permita qualquer pessoa identificar o local ( área circunvizinha, pontos de referência)

Delimitar a área para que as implicações jurídicas fiquem restritas à área do desastre !

NÃO ANEXAR MAPA DO ESTADO COM O MUNICÍPIO ASSINALADO !

Quem?

COMDEC

DC Regional pode auxiliar

Descrição da Área Afetada

5 - Causas do Desastre-Descrição do evento e suas características

Secretaria Nacional de Defesa Civil - SEDEC Esplanada dos Ministérios, Bloco E , 7º andarBrasília/DF 70067-901

Campo 5 – As causas do desastre são descritas para que se possa deduzir a gravidade do desastre, sem ir ao local. Exemplo: chuva de 213mm durante 24h,sendo que a média mensal é de 430mm e o nível do rio atingiu 3,17m acima da cota de alerta alcançando a cota de 12,30m (6:00h)Estação Ponte Velha.

QUEM ?

CEDEC: Pode identificar os escritórios dos órgãos de previsão,(INMET, SRH, etc. ) e meios p/ se obter os dados necessários.

6- Danos Humanos Número de pessoas

DesalojadasDeslocadas

DesabrigadasDesaparecidasLevemente Feridas

Gravemente Feridas

Enfermas

Mortas

Afetadas

0-14 15 a 64 acima 65 gestantes Total anos anos anos

Campo 6 - Os danos humanos EM FUNÇÃO DO DESASTRE são coletados com o Diretor do Hospital(contatado durante a normalidade) p/ conhecer a demanda de dados. Depois,os dados serão agregados for faixa etária.

Para Administração de Abrigo deve ser estabelecido um Livro de Registro (data de entrada,nome, idade, sexo, família, endereço e tipo de dano sofrido, data de saída/motivo)

SÓ COM BONS REGISTROS NA ÁREA DE SAÚDE E ABRIGOS, NÃO SE DUPLICA Nº AFETADOS.

Para o atendimento deve-se trabalhar com o subgrupo de 0-2 anos.

7 - Danos MateriaisEdificações

residenciais popularesresidenciais - outraspúblicas de saúdepúblicas de ensinoinfra-estrutura públicaobras de arteestradas(km)pavimentação de vias públicas(mil m2)outrascomunitáriasparticulares de saúdeparticulares de ensinoruraisindustriaiscomerciais

Danificadas

quant mil R$

Destruídasquant mil R$

TOTAL mil R$

Campo 7 - Os danos materiais são avaliados pelo valor necessário à reconstrução/ recuperação, valor de mercado.Checar custos c/obras particulares.

QUEM ? CEDEC: Pode divulgar tabela de custos da Secretaria Estadual de Infra-Estrutura como referência de custo/m2 para construção de edificações e outros custos p/obras públicas, quando o município não tiver outra fonte.(CEF, DER, etc)

Pode - se utilizar em outras ( galerias de águas pluviais/obras de contenção etc. especificando-as)

Utilizar critérios, exemplo:

casas populares: recuperar = 30% construir

8-Danos Ambientais

Recursos Naturais

Intensidade do Dano Valor

mil R$ÁguaEsgotos SanitáriosEfluentes IndustriaisResíduos QuímicosOutros

SoloErosãoDeslizamentoContaminaçãoOutros

SD B M A MA

SD B M A MA

8 - Danos Ambientais

Recursos NaturaisIntensidade do Dano

Valor

Mil R$

ArGases TóxicosPartículas SuspensãoRadioatividadeOutrosFloraDesmatamentoQueimadaOutros

FaunaCaça PredatóriaOutros

SD B M A MA

SD B M A MA

SD B M A MA

Campo 8 - Os danos ambientais devem ser coletadas e calculados por pessoal capacitado (IBAMA, COMPESA, ,Eng. Químicos, etc) pois é de difícil avaliação.

QUEM ?

COMDEC + CEDEC (SE NECESSÁRIO)

Valor R$ = necessário p/ reabilitar o ecossistema.

ATENÇÃO: MIL R$

9 - Prejuízos Econômicos

Setores da Economia Quantidade Valor

AgriculturaGrãos/Cereais/leguminosaFruticulturaHorticulturaSilvicultura/ExtrativismoComercialOutras

produção Mil R$

PecuáriaGrande PortePequeno porteAviculturaPisciculturaOutras

cabeças Mil R$

tttttt

unidunidunidmilunid

unid

9 - Prejuízos Econômicos

Setores da Economia Quantidade Valor

IndústriaExtração MineralTransformaçãoConstruçãoOutras

produção Mil R$

Serviços

ComércioInstituição FinanceiraOutros

Prest. serviço Mil R$

tunidunidunid

unidunidunid

Campo 9 - Os prejuízos econômicos devem ser calculados pela produção estimada,durante a normalidade.

produção agrícola/pecuária = EMATER, Sindicato Rural, Cooperativas, Agências BB

produção industrial = Sec.de Indústria e Comércio

serviços = Sec. e Associação Comercial

QUEM ? DC REGIONAL

Pode auxiliar a identificação desses órgãos/entidades nos municípios da sua Regional.

ATENÇÃO: MIL R$

10 - Prejuízos Sociais

Serviços Sociais Quantidade Valor

Abastecimento de águaRede de DistribuiçãoEstação de Tratamento ETA Manancial

Mil R$

Energia Elétrica

Rede de DistribuiçãoConsumidor s/energia

Mil R$

munidm 3

kmconsumidor

10 - Prejuízos Sociais

Serviços Essenciais Quantidade Valor

Transporte

ViasTerminaisMeios

Mil R$

Comunicações

Rede de ComunicaçãoEstação Retransmissora

Mil R$

km

unid

unid

km

unid

10 - Prejuízos Sociais

Serviços Essenciais Quantidade Valor

Esgoto

Rede Coletora

Estação de Tratamento(ETE)

Mil R$

Gás

GeraçãoDistribuição

Mil R$

m

unid

m 3

m 3

10 - Prejuízos Sociais

Serviços Essenciais Quantidade Valor

Lixo

Coleta

Tratamento

Mil R$

Saúde

Assistência Médica

Prevenção

Mil R$

t

t

P.dia

P.dia

10 - Prejuízos Sociais

Serviços Essenciais Quantidade Valor

Educação

Alunos sem dia aula

Mil R$

Alimentos básicos

Aluno.dap

Estabelecimentos armazenadores

Estabelecimentos comerciais

t

estab.

Campo 10 - Os prejuízos sociais referem-se aos serviços essenciais que deixaram de ser prestados, Igual ao valor p/ recuperação.

QUEM ?

MUNICÍPIO: identificar todas as “pessoas chaves”( o servidor + antigo, responsáveis pelos serviços de água, energia, as diretoras de escolas. É bom ter o nº de escolas e nº de alunos (escolas rurais e urbanas)

necessita de + FONTES = + avaliadores

Valores : MIL REAIS

Geralmente, a DC não recupera os serviços essenciais cobrados dos consumidores (são recuperados pelas Empresas.)

11 - Informações sobre o Município

Ano Atual Ano anterior

População Orçamento PIB(*) Arrecadação

hab Mil R$ Mil R$ Mil R$

PIB= Produto Interno Bruto

FPM= Fundo de Participação dos Municípios

Campo 11 – Não se justifica este campo vazio. Cada Estado tem fontes diferentes.

QUEM ?

CEDEC: Pode disponibilizar um banco de dados com estes 4 indicadores. Eles são válidos por 1 ano!

REGIONAL: possibilitar consultas Internet

Pode-se aprimorar os dados disponíveis do IBGE p/ conhecer melhor o Município ( pop. Rural, pop.urbana, densidade demográfica, etc.)

População : último Censo IBGE

CRITÉRIOS PREPONDERANTES

Intensidade dos Danos

Humanos

Materiais

AmbientaisPImp M/Sig Imp MImpVulto dos Prejuízos

Econômicos

Sociais Necessidade de recursos suplementares

PImp M/Sig Imp MImp

PVul MV/Sig VDisp

MV

NDisp

12 - Avaliação Conclusiva sobre a intensidade do Desastre

Ponderação

12 - Avaliação Conclusiva sobre a intensidade do Desastre

PonderaçãoCRITÉRIOS AGRAVANTES

Importância Desastres Secundários

Despreparo da DC Local

Vulnerabilidade do Cenário

Vulnerabilidade da Comunidade

Padrão Evolutivo do Desastre

Nível intensidade desastre

PImp M/Sig Imp MImp

I IIII III

GPrv GIprv SPrv SIprv

Tendência p/ agravamentoNÃO SIM

CONCLUSÃO

Porte do Desastre ACIDENTEPequeno MédioMédio Grande

Muito Grande

IVSE ECP

Campo 12 – Este campo é o resumo de todos os anteriores. Deve ser considerado o contexto global dos dados e a situação antes do desastre.

QUEM ?

CEDEC: Pode identificar todos os escritórios do IBAMA, e os municípios atendidos. Interação permanente. Identificar as áreas de Parques e APA.

ATENÇÃO: coerência com os campos anteriores

Necessidade de recursos suplementares = a referência é a capacidade municipal de atendimento do desastre.(1º nível de responsabilidade legal)

Campo 13 – Neste campo registra-se a data de preenchimento do Formulário. Pode-se ter + de 1 AVADAN. Demais campos legíveis para facilitar o contato e checagem dos dados se for o caso.

QUEM ?

CEDEC: Pode-se ter o registro de todas as COMDEC (nome, endereço e disponibilizá-los na Internet)

ATENÇÃO: os avaliadores podem ser voluntários (professor,assistente social, engenheiro, médico) mas quem encaminha é a DC ou Prefeito.

Declarar a situação de emergência ou estado de calamidade pública, de acordo com os critérios estabelecidos pelo CONDEC e, quando for o caso, aplicar a lei orgânica do município

antes da decretação de situação de anormalidade, o Prefeito Municipal deverá comunicar a ocorrência do evento adversos ou desastre ao órgão estadual de defesa civil e a secretaria de defesa civil, em Brasília - DF, através do formulário de notificação preliminar de desastre - NOPRED.

o decreto de declaração de situação de emergência ou de estado de calamidade pública deve ser encaminhado ao órgão estadual de defesa civil, obrigatoriamente acompanhado do formulário de avaliação de danos - AVADAN,e de mapa ou croqui indicando as áreas atingidas..

COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES DAS COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES DAS PREFEITURAS MUNICIPAISPREFEITURAS MUNICIPAIS

Homologar a situação de emergência ou estado de calamidade pública, se e quando necessário, de acordo com os critérios estabelecidos pelo CONDEC.

COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES DO COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES DO GOVERNO DO ESTADOGOVERNO DO ESTADO

Reconhecer, através de portaria, a situação de emergência, ou estado de calamidade pública, observados os critérios estabelecidos pelo CONDEC, à vista do decreto de declaração do governador do distrito federal ou do prefeito municipal, homologado este pelo governador do estado.

A portaria de reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública determinará seu estado de duração e especificará a(s) área(s) a ser(em) abrangida(s) pela medida.

COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES DOS COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES DOS REPRESENTANTES DO GOVERNO FEDERALREPRESENTANTES DO GOVERNO FEDERAL

1 - Antes da Decretação

NOPRED (formulário de notificação pré-liminar de desastre) Obs.: o formulário NOPRED deve ser preenchido num prazo máximo de 12 (doze) horas após a ocorrência do desastre.

PROCEDIMENTOS PARA DECRETAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA DECRETAÇÃO DE SE e ECPSE e ECP

2 - Decreto de declaração

O decreto de declaração de situação de emergência ou de estado de calamidade pública deve ser encaminhado ao Órgão Estadual de Defesa Civil acompanhado, obrigatoriamente, dos seguintes anexos:

Formulário de Avaliação de danos; Mapa ou Croqui da(s) área(s) afetada(s) pelo desastre. O formulário AVADAN deve ser preenchido, num prazo

máximo de 120 (cento e vinte) horas (5 dias), após a ocorrência do desastre, por equipe habilitada.

Obs.: Em função do ciclo evolutivo do desastre, o prazo de vigência do decreto varia entre 30, 60 e 90 dias, o qual poderá ser prorrogado até completar 180 dias.

PROCEDIMENTOS PARA DECRETAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA DECRETAÇÃO DE SE e ECPSE e ECP

3 - Solicitação de reconhecimento pelo Governo Federal

A solicitação do reconhecimento de situação de emergência ou de estado de calamidade pública pelo Governo Federal é feita, mediante Ofício do Coordenador Estadual de Defesa Civil (ou correspondente), acompanhado obrigatoriamente dos seguintes documentos:

Decreto(s) de Declaração do(s) Prefeito(s) Municipal(ais); Decreto de homologação do Governador; Cópia da publicação do Decreto do Governador no Diário

Oficial do Estado; Formulário(s) de Avaliação de Danos: AVADAN;

PROCEDIMENTOS PARA DECRETAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA DECRETAÇÃO DE SE e ECPSE e ECP

Mapa(s) ou Croqui(s) da(s) área(s) afetada(s) pelo desastre;Parecer do Órgão de Coordenação do SINDEC, em nível estadual, sobre a intensidade do desastre e sobre a coerência dos atos, em relação aos critérios estabelecidos pelo CONDEC;Toda documentação deve ser encaminhada ao Órgão Central do SINDEC, no mais curto prazo possível, para permitir que o reconhecimento pelo Governo Federal ocorra em tempo hábil.

Solicitação de reconhecimento pelo Governo Federal - (Continuação)

ECP/SE - ROTEIRO PARA TRAMITAÇÃOECP/SE - ROTEIRO PARA TRAMITAÇÃO

GOVERNO MUNICIPAL

COMDEC AVADAN

CEDEC

DECRETAÇÃO SE/ECP

VISTORIA TÉCNICA CONSTATAÇÃO

GOVERNO ESTADUAL HOMOLOGAÇÃO

GOVERNO FEDERAL RECONHECIMENTO

Sugestões e Modelos de DecretosModelos de Decretos

1- Prevenção: Obras de infra-estrutura: Galeria de águas pluviais, canalização de córregos, etc. Obras de contenção de erosão: Muro de contenção, gabião, terraplanagem etc. Obras de proteção contra inundações: Dique, quebra-mar, dragagem, etc. Construção de casas: Para relocar famílias de baixa-renda morando em áreas de risco

de desastre.

Ações mais comuns de Defesa Civil

2- Preparação:

Capacitação: Cursos técnicos, treinamento, simulados, etc.

3- Resposta aos Desastres:

Assistência: Cestas de alimentos, materiais de construção, medicamentos, abastecimento d’água, etc.

Ações mais comuns de Defesa Civil

4- Reconstrução:

Recuperação: Casas, prédios públicos e comunitários e obras de infra-estrutura.

Reconstrução: Casas, prédios públicos e comunitários e obras de infra-estrutura.

Ações mais comuns de Defesa Civil

1 - Ofício encaminhado o pleito

2 - Plano de trabalho

3 - Projeto Básico

4 - Documentos do prefeito ( termo de posse, CI, CPF, e 4 - Documentos do prefeito ( termo de posse, CI, CPF, e

endereço residencial cópia autenticada)endereço residencial cópia autenticada)

5 - Cadastro Nac. Pessoa Jrídiica - CNPJ5 - Cadastro Nac. Pessoa Jrídiica - CNPJ

6 - Balanço contábil detalhado/00 (>50.000h).6 - Balanço contábil detalhado/00 (>50.000h).

Documentação necessária para celebração de convênio

7 - Lei orçamentária atual

8 - Orçamento programa ATUAL - completo

9 - Suplemento do orçamento ( se precisar)

10 - comprovante de abertura de conta específica (BB , 10 - comprovante de abertura de conta específica (BB ,

CE, Banco Ofícial)CE, Banco Ofícial)

11 - Certidão negativa de débito - CND (INSS)11 - Certidão negativa de débito - CND (INSS)

12 - Declaração da LDO nº 9.995 - Art. 3512 - Declaração da LDO nº 9.995 - Art. 35

13 - Declaração do nº de pessoas beneficiadas.13 - Declaração do nº de pessoas beneficiadas.

Documentação necessária para celebração de convênio

1 - Municípios: - Até 25.000 hab. = 5/10% - Maior de 25.000 hab. = 10/20% (N,NE,CO) - Demais = 20/40% 2 - Estados: - 10/20% (N,NE,CO). - 20/40%: demais 3 - Não há dispensa de Contrapartida: - Nem Estado de Calamidade Pública - Nem no Programa Comunidade Solidária

Valores de Contrapartida

LARANJAL DO JARI

AMAPÁ - BRASIL

14 / 04 / 2000

Estudo de Caso Real

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